A banca de jornal como um novo modelo de negócios

A banca de jornal como um novo modelo de negócios

Nos últimos anos, as vendas de jornais e revistas impressos caíram significativamente, o que tem feito com que bancas de jornais busquem um novo modelo de negócios, ou seja, alternativas inovadoras para se sobressaírem no mercado.

“O mercado está realmente em decadência, mas não no último ano. Isso foi uma coisa que foi ocorrendo com o tempo; de uns quinze anos para cá, as vendas foram diminuindo cada vez mais. Creio que muita gente ainda lê jornal, mas a juventude é que mais está antenada às novas tecnologias e está preocupada com seus smartphones e tablets”, afirmou Valentin Santos, 60, proprietário da banca de jornal localizada na Rua Gonçalves Dias, próximo ao Museu Memorial da Vale.

“A modernização é uma coisa que acontece, não tem como evitar, e quem tem que se adaptar ao mercado somos nós proprietários de bancas de jornal”, argumenta Valentin.

A queda na venda dos jornais impressos e revistas vem ocorrendo devido a fatores como o acesso mais facilitado das pessoas à internet e ao poder de compra de produtos tecnológicos, entre eles computadores, notebooks, tablets e smartphones.

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“Trabalho em banca de jornal tem quinze anos. Quando comecei nesse mercado, as vendas eram realmente expressivas. Hoje em dia, tanto o jornal quanto a revista impressos tiveram suas vendas bastante reduzidas. Não sei te dizer por qual fator, mas ultimamente tem melhorado as vendas”, ressalta João Paulo, 33 anos. Para o proprietário da banca, localizada na Av. João Pinheiro, próximo ao restaurante Xodó, tudo influencia nas vendas. “Por exemplo, o valor das assinaturas, o acesso à internet, e hoje em dia podemos vender outras coisas, como bombonière, créditos para celular, salgadinhos, cigarro, entre outras coisas, e isso é mais do que justo, pois vários lugares vendem jornais e revistas que não são bancas de jornal”, desabafa João Paulo.

Por: Raphael Duarte

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