Após a lua sangrenta, astronomia amadora é tema de debate

Após a lua sangrenta, astronomia amadora é tema de debate

Nesta semana, o eclipse total da lua pôde ser observado a olho nu por milhares de pessoas. O fenômeno deixou vermelho o satélite natural  devido ao alinhamento entre a Terra, a Lua e o Sol. O estudo amador dos astros e estrelas é o tema do debate Café com Conhecimento – Astronomia amadora, no Espaço Conhecimento UFMG, neste sábado, 19, conduzido por Cristovão Jacques

 O engenheiro civil e químico, Cristovão Jacques juntamente com o advogado Eduardo Pimentel e ao psicanalista João Ribeiro de Barros, desenvolveram em 2013 o observatório Sonear, que descobriram o primeiro “cometa brasileiro” batizado de C/2014 A4 Sonear. Jacques explica as diferenças entre os amantes da observação celeste. “Existem vários tipos de astrônomos amadores: os que gostam de contemplar o céu, os que gostam de construir instrumentos e os que se dedicam à pesquisa, como é o meu caso”, explica o engenheiro.

Para os iniciantes, Cristovão Jacques ressalta a importância dos grupos de discussões. “Para os que querem começar, eu sugiro que procurem um clube de astronomia amadora, até para que a pessoa não faça um grande investimento comprando equipamentos por empolgação, e depois fique perdida”, ressalta o engenheiro.

 A escassez de  incentivo e investimento do governo para a astronomia faz com que os curiosos abandonem os estudos. “A falta de investimento governamental no setor e um comum despreparo por parte dos professores para lidarem com o tema, acabam deixando o ensino de astronomia, a divulgação para o grande público, e até a pesquisa muito imbricados às ações dos astrônomos amadores”, explica Jacques.

Programação:

Café com Conhecimento – Astronomia amadora

Data:  19 de abril, 11h

Local: Espaço do Conhecimento UFMG – Circuito Cultural Praça da Liberdade

Entrada Franca

Por: Gabriel Amorim

Foto: Divulgação

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