Authors Posts by editores contramao

editores contramao

1345 POSTS 5 COMMENTS

0 437

Devise é uma banda de rock independente de Belo Horizonte, formada por Luís Couto (vocal), Bruno Vieira (guitarra), Daniel Mascarenhas (bateria) e Bruno Bontempo (baixo), que há nove anos vem encarando o mercado da cena autoral mineira, trazendo composições originais com influências desde o Britpop até o Rock Mineiro.

Com dois discos lançados ao longo da carreira, a banda deu início em junho deste ano a gravação do terceiro, que promete ao público uma Devise mais madura, sem medo de arriscar novos elementos, porém sem perder a identidade.

Em comemoração ao dia do Rock, o Jornal Contramão, traz hoje uma entrevista exclusiva com o vocalista Luís Couto, contando o que podemos esperar do terceiro álbum de trabalho da Devise, que já teve três músicas lançadas, entre elas “Além do Próprio Espelho”, “Tempo Aberto” e “De Quanto em Quanto Tempo”, mostrando que o novo disco promete muitos sucessos. 

1) Como surgiu a ideia do lançamento desse novo álbum?

A ideia desse disco vem desde do final de 2018, já vínhamos trabalhando em algumas músicas e começamos a estruturar o álbum a partir dali. Lançamos uma música no final daquele ano, que foi “Além do Próprio Espelho”, e lançaríamos mais alguns singles até vir o álbum cheio em 2020. Ficaríamos um ano trabalhando as músicas e o álbum no ano passado. Porém veio a pandemia e achamos que o clima do disco não tinha nada a ver com aquele momento que vivíamos, também não iríamos poder sair para tocar essas músicas, por isso, resolvemos adiar o lançamento. 

Tudo isso acabou sendo algo que fez bem para o álbum e para a banda, essa espera, porque em 2020 acabamos lançando um single novo, “Espera”, que ficou essa temática de pandemia, lockdown, também lançamos várias versões acústicas e isso movimentou bastante a banda e trouxe novas pessoas para escutarem o nosso som. 

Nesse meio tempo novas composições surgiram, entraram músicas novas, saíram algumas, mas a base do disco em si é muito forte, assim em termo de identidade esse novo disco marca um novo momento da banda e tudo mais. 

2) Quando começaram as gravações do novo disco e onde ele está sendo gravado?

Começamos a gravar mesmo no começo de junho de 2021, mas a gente já estava trabalhando forte nele desde março, pois ficamos um ano sem se encontrar, por questão de proteção, trabalhando à distância, tanto que as versões que lançamos durante a pandemia foram gravadas com cada um em sua casa. Retornamos no primeiro trimestre, passamos a nos encontrar para fechar as músicas, as composições, alguns arranjos, e em junho fomos para o estúdio, o Pacific Studio, do Cris Simoes, que é quem está produzindo o disco.

3) Como tem sido o processo de produção desse novo disco em um cenário de pandemia?

O processo é um pouco diferente do normal, é estranho gravar um disco com máscara, mas entendemos como isso tudo é necessário. Nós quatro estamos respeitando as medidas de isolamento e muito preocupados com a situação, então optamos por só tirar a máscara em momentos específicos, por exemplo, na hora de gravar voz. Achamos que seria pior, mais chato com todas essas questões, nem pelo uso da máscara, mas a situação em si, porém acabou sendo um alívio, ficamos preocupados com a tensão disso atrapalhar mas está tudo fluindo muito bem.

Como estamos respeitando ao máximo essas medidas de isolamento, nos sentimos de certo modo, seguros. O Cris, produtor, fica em uma sala diferente, nós conversamos pelos fones, tem tv e câmera, nos comunicamos dessa forma e só vamos na sala dele para escutar. É um processo diferente do que a gente sempre fez, mas é um retrato do momento que vivemos.

Por incrível que pareça, apesar de tudo, é o disco que a gente está gravando em condições mais difíceis, mas que está fluindo mais legal, estamos mais tranquilos, seguros, respeitando o espaço de cada um, com muita alegria. Quando eu vejo o Mike, o D2 ou o Bontempo gravando eu fico muito feliz de ver o que eles estão fazendo lá e acho que é assim com todo mundo, está sendo um escape super importante e também e um momento bacana para a banda.

4) O que o público pode esperar do novo disco? Quais foram as principais influências?

É um trabalho muito especial e diferente dos outros dois, nós temos um pouco disso, mantemos nossa identidade, mas buscamos sempre trazer novos elementos a cada álbum. Acho que o público pode esperar algo mais ousado. Ele tem momentos mais para cima e outros mais introspectivos, penso que é um álbum bem coeso, e apesar de momentos diferentes, as músicas conversam muito bem entre si. 

É um disco que a gente está curtindo fazer, e isso vai para o som, estamos felizes fazendo aquilo que amamos, tocando, estando juntos. 

Em relação às referências, temos uma muito forte ali da galera de Manchester, do início dos anos 90, Primal Scream, Stone Roses, Charlatans, Happy Mondays, Madchester, Oasis, todas essas bandas que são uma referência para nós. Muito rock mineiro também, nesse sentido somos muito bairristas, então dá para sentir um Skank, naquela fase do Cosmotron, Carrossel, algumas referências de música brasileira, como Lô Borges, rock nacional presente de certa forma com Charlie Brown e Legião. Inclusive tem referências de reggae, dub, uns elementos bem diferentes que nunca usamos e tem nos influenciado bastante.

5) Quem está por trás das composições das novas faixas e como foi esse processo de composição?

Geralmente eu escrevo, levo a música para a banda e trabalhamos juntos os arranjos, a maioria das músicas saem dessa maneira, mas tem também outros momentos que os meninos chegam com alguma ideia, um riff de guitarra, de baixo e aí eu acho que dá para transformar aquilo em uma música e trabalho em cima. 

Nesse disco, especialmente, tem parceiros de fora, tem dois amigos, Pedro Dias e o Fernando Pádua, que escreveram comigo, De Quanto em Quanto Tempo, o João Ferreira, da Daparte, tem uma letra que escrevemos em parceria. Outra coisa legal é que pela primeira vez, tem uma letra do Mike (guitarrista), foi feita em parceria, mas grande parte é dele, até então ninguém da banda tinha escrito uma letra além de mim, e foi bem legal.

6) Como você define a evolução da Devise do começo até hoje?

Esses dias eu estava lembrando da gente entrando no estúdio para gravar o primeiro disco, e o quanto nós éramos mais inseguros e ingênuos em algumas questões, que para um primeiro disco são até importante, ter essa ingenuidade, e acredito que a grande evolução da Devise está aí, hoje em dia nós somos extremamente seguros do que queremos ser, do que queremos fazer, não temos mais medo de experimentar novas coisas, de trazer novos elementos e colocar no som, se não ficar bom a gente tira. Nos permitimos mais, mas sempre mantendo uma identidade muito clara, isso é muito importante, evoluir mas ter algo forte que as pessoas lembrem do nosso som, por mais que elas vejam que é diferente de certa forma, elas sabem que é a Devise.

7) Quais são as expectativas para o lançamento do novo álbum?

A expectativa é enorme, mas como a gente ainda está nas gravações, estamos focados nisso, queremos aproveitar ao máximo esse momento, curtindo muito o processo. Nós já temos uma programação de datas e tudo mais, é provável que as pessoas comecem a conhecer o disco no início de agosto, que a gente solte ali algumas músicas inéditas e até o fim do ano todo ele lançado.

8) Como tem sido a distância dos palcos?

A distância do palco é algo muito difícil, porque nós somos uma banda muito de show, de tocar, e a gente até entende a importância de estar ali presente na internet, mas o nosso rolê sempre foi estar junto tocando, e quando você não está fazendo show, obviamente, isso diminui, por mais que a gente esteja no estúdio, é diferente, então tem sido bem difícil, mas entendemos como necessário para o momento. 

Não dá para fazer show, eu acho que nem conseguiria fazer, se alguém falasse “ah pode tocar”, eu não tocaria, não me sentiria bem, não é o momento, isso é muito maior que a nossa saudade dos palcos. É difícil, é ruim, é uma das coisas que mais amamos fazer nessa vida, mas é necessário para proteger todo mundo.

9) Uma boa lembrança dos palcos depois de tantos anos de estrada?

Os shows na Obra são o que nós mais lembramos, por mais que já tenhamos passado por palcos, festivais grandes, ali na Obra é quando estamos em casa, é quando as pessoas mais próximas de nós gostam de ir nos ver tocar, a galera da Obra nos recebe muito bem, essa lembrança é muito forte e é algo que sempre está rondando a gente. Mas também tem muitos outros momentos legais, encontro com ídolos, bandas amigas, a gente na estrada, sempre dávamos um jeito na logística de ir juntos, porque apreciávamos muito esse momento, 8, 9 horas na estrada trocando ideia, são grandes lembranças.

10) Sabendo que hoje é o dia do rock, para você, vocalista da Devise, o que o rock representa em sua vida? 

Rock dá sentido para muita coisa da minha vida, eu não seria essa pessoa que eu sou hoje se não fosse o rock, e eu acho que significa, principalmente, liberdade de ser o que você quiser ser, de poder ser o que você quiser ser, de olhar para o outro e também deixar ele ser o que ele quiser ser sabe, penso que tem a ver com transgressão. Vemos os caretas dentro do rock e para mim não faz o menor sentido, porque o rock não tem nada a ver com caretice, preconceito, o rock não é isso. Resumindo, o rock me formou pessoalmente entendendo isso dessa forma, e é uma coisa muito importante para mim. 

 

 

0 474

Por Daniela Reis 

Amanhã, dia 10, é comemorado o Dia Mundial da Pizza. E para comemorar a data, o Contramão convidou a professora do curso de Gastronomia da Una, Carol Haddad, para compartilhar conosco uma receita especial de massa e três opções de recheios deliciosos.

Vale a pena fazer em casa e agradar os familiares! Ahhh tem receita de recheio vegetariana também, viu?

RECEITA:

MASSA DE PIZZA

Rendimento: 04 unidades grandes (06 pedaços cada)

Ingredientes:

  • 01 kg de farinha de trigo (preferencialmente 00)
  • 90 g de fermento biológico fresco
  • 400 ml de água morna
  • 24 g de açúcar
  • 10 g de sal
  • Quanto baste de farinha de trigo ou fubá para abrir a massa

Modo de preparo:

Misture água morna (NÃO pode ser quente!), fermento, açúcar e óleo.

Junte, aos poucos, todos os ingredientes líquidos à farinha e ao sal. Sove bem a massa até que fique lisa.  Deixe descansar por 01 hora coberta com um pano limpo e úmido. Sove novamente e deixe descansar por mais 01 hora.

Abra os pedaços de massa em uma bancada levemente coberta por farinha de trigo ou fubá. Espalhe o molho (tradicionalmente, de tomates) e disponha o recheio. Asse em forno pré aquecido a 250 Cº por cerca de 05 minutos e sirva imediatamente.

 

MOLHO DE TOMATES (SUGO)

Rendimento: cerca de 01 litro

Ingredientes:

  • 06 tomates (Italiano, Andrea ou San Manzano) bem maduros e em cubos grandes – com pele e sementes
  • 01 lata de tomates pelados ou ½ “garrafa” de passata de tomates
  • 04 dentes de alho picados grosseiramente
  • 01 cebola picada grosseiramente
  • Folhas de manjericão fresco a gosto
  • 01 colher (sopa) de manteiga
  • Quanto baste de água (se necessário)
  • Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo:

Refogue a cebola e o alho em manteiga. Bata-os no liquidificador junto com os tomates, folhas de manjericão e o tomate pelado ou passata.  Se necessário, coloque um pouco de água para ajudar a bater. Coloque a mistura na panela e leve ao fogo baixo para que os tomates cozinhem e os sabores apurem. Tempere com sal e pimenta do reino.

 

PIZZA DE RAGU DE LINGUIÇA ARTESANAL COM VINHO TINTO, BURRATA, MUÇARELA E MANJERICÃO

Rendimento: 01 pizza grande (06 pedaços)

Ingredientes:

Ragu:

  • 250 g de linguiça toscana sem tripa
  • 100 g de linguiça calabresa em cubos pequenos
  • 01 colher (sopa) de manteiga com sal
  • 50 ml de vinho tinto seco
  • 50 ml de conhaque
  • 04 dentes de alho picados em cubos pequenos
  • 500 ml de molho de tomates
  • ½ colher (sopa)de açúcar
  • 01 cebola picada em cubos pequenos
  • Água (se necessário)
  • Sal a gosto
  • Pimenta do reino a gosto

Montagem:

  • 01 disco de massa de pizza
  • Ragu de linguiça
  • 01 burrata de búfala
  • 250 g de muçarela ralada em ralo grosso
  • Folhas de manjericão a gosto

Modo de preparo:

Ragu: coloque a manteiga em uma panela média e de fundo grosso. Leve ao fogo. Quando derreter, coloque a linguiça calabresa e mexa para que refogue sem queimar. Acrescente o alho e mexa para que ele também refogue. Junte a cebola e a linguiça toscana. Coloque o vinho e o conhaque. Deixe que ferva para evaporar o álcool.  Acrescente o molho de tomates e mexa. Deixe cozinhar para que o ragu fique cremoso e os sabores apurem. Se necessário, coloque um pouco de água. Tempere com sal, pimenta do reino e açúcar. Reserve.

Montagem: espalhe o ragu sobre a massa de pizza deixando as bordas livres. Polvilhe a muçarela e leve ao forno pré aquecido a 250 Cº. Depois que a pizza estiver assada, coloque a burrata no centro e maçarique-a. Finalize com as folhas de manjericão espalhadas ao redor.

 

PIZZA DE ABOBRINHA GRELHADA, PALMITO E TOMATE SECO

Rendimento: 01 pizza grande (06 pedaços)

Ingredientes:

  • 01 disco de massa de pizza
  • 01 abobrinha italiana média em rodelas bem finas
  • Quanto baste de azeite
  • Suco e raspas de 01 limão
  • Sal a gosto
  • Pimenta do reino a gosto
  • 150 g de palmito em rodelas com aproximadamente 02 cm de espessura
  • 100 g de tomates secos em fatias com cerca de 01 cm cada
  • 500 ml de molho de tomates
  • 100 g de muçarela ralada (ralo grosso)
  • 100 g de parmesão ralado (ralo fino)

Modo de preparo:

Tempere as rodelas de abobrinha com suco de limão, sal e pimenta do reino. Reserve. Em uma frigideira pequena e de fundo grosso, disponha azeite suficiente para cobrir levemente o fundo dela. Leve ao fogo baixo e disponha as rodelas de abobrinha aos poucos, para que dourem levemente dos dois lados. Retire, escorra e reserve.

Espalhe o molho de tomates no disco de pizza deixando as bordas livres. Espalhe a muçarela e, sobre ela, as rodelas de abobrinha. Coloque o palmito e o tomate seco e, por cima de tudo, polvilhe o parmesão. Leve ao forno pré aquecido a 250 Cº. Quando o parmesão derreter e começar a dourar, retire a pizza do forno e finalize com as raspas de limão.

PIZZA DE DOCE DE LEITE COM PAÇOCA

Rendimento: 01 pizza grande (06 pedaços)

Ingredientes:

  • 01 disco de massa de pizza
  • 400-500 g de doce de leite
  • 06 paçoquinhas esfareladas grosseiramente

Modo de preparo:

Espalhe o doce de leite sobre a massa e leve ao forno pré aquecido a 250 Cº até que a massa doure e cozinhe. Retire e finalize com a paçoquinha esfarelada.

OBS.: para amolecer um pouco o doce de leite (e deixa-lo mais fácil de espalhar sobre a massa), retire-o da lata e leve ao micro-ondas por cerca de 01 minuto.

E aí gostou? Quando fizer a receita em casa, tire fotos, compartilhe e marque o @jornalcontramao

 

 

 

0 4427
Glee (FOX) Season 2, 2010-2011 Shown: Naya Rivera

Por Daniela Reis

A atriz e cantora Naya Rivera foi encontrada morta no dia 13 de julho de 2020. Ela estava desaparecida desde o dia 08 daquele mês, após pular de um barco no lago Piru, na Califórnia. O filho dela, a época com 4 anos, foi encontrado sozinho na embarcação com boas condições de saúde. Na época, o menino disse as autoridades que viu quando a mãe afundou na água.

As autoridades criaram uma força tarefa para as buscas de Naya, foram cinco dias de trabalhos incessantes acompanhados pela família da atriz. De acordo com as investigações, ela teria ajudado o filho a subir no barco antes de desaparecer. Durante as investigações, a polícia local já acreditava que Naya teria sido vítima de afogamento acidental, fato confirmado após a autópsia do corpo.

A trajetória de Naya Rivera 

A atriz americana nasceu em janeiro de 1987 na Califórnia e começou a atuar ainda bebê. Seu primeiro trabalho de destaque foi aos 4 anos na comédia da CBS “The Royal Family”.

Ela também fez participações especiais em vários programas, incluindo “Um Maluco no Pedaço”, “Baywatch” e “CSI: Miami”.

O auge da carreira foi na série “Glee”, quando Naya interpretou Santana Lopez, uma líder de torcida, e apareceu em mais de cem episódios. O musical de sucesso foi transmitido de 2009 a 2015, mas Naya saiu da produção em 2014.

Ela também era modelo e tinha uma carreira como cantora. Naya lançou o single “Sorry” com participação de Big Sean em 2013.

Outras tragédia que marcaram o elenco de Glee

No dia 30 de janeiro de 2018, Mark Salling, que deu vida ao personagem Noah Puckermann, foi encontrado morto. O ator cometeu suicídio aos 35 anos, após se declarar culpado pela posse de imagens de pornografia infantil. Mark foi preso em 2015 e em 2017 ele conseguiu um acordo de até sete anos de prisão, mas poderia ficar sob a supervisão da justiça durante toda a vida. O corpo foi encontrado em um rio e a causa foi enforcamento.

Ator da série Glee Mark Salling

No dia 13 de julho de 2013, Cory Monteith, de 31 anos, foi encontrado morto em um quarto do hotel Pacific Rim, em Vancouver, no Canadá. Alguns dias depois, a polícia confirmou que a causa da morte foi uma overdose, após o ator misturar álcool e heroína. Em Glee, Cory Monteith interpretou Finn Hudson. Na série, o personagem também morreu e ganhou um episódio em sua homenagem.

Ator de Glee Cory Monteith

 

0 509

Por Keven Souza 

O mercado de trabalho vive uma constante evolução em relação a qualificação dos profissionais, e tem exigido indivíduos cada vez mais comprometidos e capazes de operar em diferentes âmbitos ocupacionais. No Centro Universitário Una, as agências, os projetos de extensão e a Fábrica, que é o coletivo dos laboratórios de Economia Criativa, fazem parte dos núcleos que  desenvolvem habilidades consistentes aos alunos e proporcionam experiências profissionais reais e diversificadas.

E o Contramão traz hoje uma agência que faz parte da Fábrica e que se configurou como o núcleo do curso de Relações Públicas, mas que abrange diversos cursos acadêmicos com o objetivo de conceder aos alunos destaque no mercado de trabalho, mediante a participação na produção de eventos, para capacitá-los profissionais de diversas formações e habilidades.

A Una 360 é uma agência multidisciplinar, situada na Cidade Universitária Una, no campus Liberdade e atua no mercado desde 2014. Os serviços fornecidos no setor de produção, aprimoram a experiência dos estudantes ao conhecerem a estrutura dos grandes eventos em etapas de organização, logística, cobertura fotográfica e jornalística e até mesmo o resultado final.

Alunos em cobertura jornalística

Atualmente, a 360 é gerida pela líder interina Larissa Santiago, que está cobrindo provisoriamente a licença maternidade de Débora Lisboa Quirino (líder efetiva), com o suporte de treze extensionistas de diferentes cursos da área de comunicação e de outros como Arquitetura, Design Gráfico, Cinema e Direito. 

Segundo Larissa Santiago, líder interina e coordenadora da agência LUNA, a Una 360 desenvolve profissionais para o futuro, que além das habilidades técnicas, possuem uma visão humanística nas relações e produções, e entendem a importância de suas ações nas reflexões culturais. Em que, os extensionistas são uma equipe unilateral que trabalha em conjunto nos projetos, e a diversidade de contextos sociais, fortalecem a equipe que é vibrante, múltipla, expansiva e colaborativa. 

Na Una 360 o foco é treinar e revelar novos talentos mediante as produções realizadas, sendo um meio de exposição no que diz a respeito aos extensionistas saírem da agência, na maioria dos casos contratados, em que ambos têm a oportunidade de crescerem profissionalmente e serem reconhecidos no mercado de trabalho em virtude de sua participação no núcleo.

Para o estudante Patrick Bryan Ferreira do Nascimento, que foi um dos extensionistas de jornalismo no ano de 2019, sua participação foi inesquecível e trouxe muitas propostas de trabalho. “Trabalhei para a Rede Minas, por indicação de um colega que trabalhava com a gente nos eventos, e hoje estou indo para uma nova proposta, já formado, pela experiência que tive na Una”, afirma. 

Segundo ele, suas funções eram deliberadas a partir de sua formação, e desenvolveu habilidades fundamentais como profissional e que sua atuação como assessor de imprensa e social media na Una 360, trouxe a oportunidade de cobrir eventos e entrevistar famosos como a Ivete Sangalo, Fernanda Gentil, Iza, Seu Jorge, Melim e outros, nos mais de duzentos eventos produzidos ao longo de sua participação. 

“Sempre fui interessado no entretenimento desde criança e de repente, tão cedo, você estar na produção de um mega show, na sala de imprensa com artistas que você sempre ouviu e admirou é muito emocionante”, explica Patrick. 

À frente de tantos outros projetos focados na produção de eventos, a Una 360 viabiliza contribuir com a experiência e o network dos alunos, e amparar na prática os conhecimentos aprendidos em sala de aula com assertividade. 

As oportunidades são únicas, capazes de ofertar o contato com o mundo exterior, que ao convergir com o amadurecimento profissional, acarreta no estímulo dos sonhos dos alunos de prestarem serviços à grandes festivais. Por essa razão, promover eventos corporativos ou de entretenimento na agência, é construir experiências enriquecedoras, inesquecíveis e divertidas, que auxiliam os estudantes a iniciarem as carreiras. 

Isabella Rosa Tavares, que está no décimo período do curso de Direito, afirma que, o que a levou ser extensionista da Una 360, e possuir jornada a mais de três anos na equipe, foi a possibilidade de trabalhar com eventos dentro de sua área, focada em otimizar seu tempo aos estudos e agregar conhecimento acadêmico.

Para ela, a agência motivou o seu sonho de produzir eventos, porque durante as festividades lidava com pessoas e grupos distintos, e se permitiu descobrir que é ótima em trabalhar com o público. E, que hoje ama participar dos eventos e o sentimento que permanece a cada produção é o de dever cumprido.

“Me sinto realizada e preparada para encarar o que vier pela frente, porque foi exatamente essa junção de teoria e prática que abriu não só o leque do conhecimento, mas também me tornei uma pessoa muito melhor do que a Isabella que ingressou no início da graduação”, desabafa Isabella.

Parceria e serviços 

Devido ao cenário imposto pela pandemia de Coronavírus, o setor de eventos é um dos mais afetados e as produções externas permanecem estagnadas para a realização de festividades. Entretanto, os principais serviços prestados pela Una 360 dão oportunidades aos extensionistas de participarem ativamente de ações como planejamento de espaços e plantas arquitetônicas, atendimento em postos médicos, assessoramento digital, cobertura fotográfica e produção de filmagem, coletivas de imprensa, acompanhamento e interface com fornecedores contratados, processos de marketing, apoio logístico, gestão de contratos e uma infinidade de outras tarefas que fazem parte da realização de um grande evento. 

Neste momento, a agência tem se adaptado para executar exclusivamente projetos de caráter online, que viabilizam a prestação de serviços seguindo as normas de segurança contra a Covid-19, e atividades como a gestão de redes sociais, cenografia, websérie, produção de conteúdo, cobertura fotográfica e audiovisual, têm sido as principais tarefas realizadas atualmente. 

Em Belo Horizonte, a Una 360 cresceu no mercado diante da sua trajetória, e reúne em média mais de duzentos eventos anuais com parcerias entre produtores de pequeno a grande porte, como o Planeta Brasil, Sarará, Prazeres da Mesa, Bloco Pirraça, Tardezinha e tantos outros renomados do setor de produção. Além de realizar eventos institucionais do Centro Universitário, como o GastroUna (gastronomia) e o UnaTrends (moda). 

Para a estudante Thalia Aparecida da Costa, que está no sexto período do curso de Relações Públicas, é através dos serviços realizados ao longo de sua participação na 360, que alcançou uma maior agilidade na resolução dos problemas que surgem durante os eventos, sua postura firme foi trabalhada diante das situações que lidava com o público diretamente. E afirma que atualmente a habilidade que mais tem desenvolvido é a sua criatividade na criação de conteúdos.

Segundo ela, ter a possibilidade de se conectar com a profissão, ainda na faculdade, é uma maneira de abranger o seu conhecimento e entendimento da área, além de auxiliar no networking para o mercado de trabalho.

Um dos eventos realizados pela agência foi o Festival internacional de jazz, que antes da pandemia de Covid-19, trazia para Belo Horizonte artistas nacionais e internacionais, privilegiando o jazz clássico de New Orleans, anualmente na Praça do Papa com apresentações gratuitas. 

Na época, a atuação da Una 360 ocorreu desde os anos de 2016 a 2020 (última edição realizada por causa da pandemia), sendo contratados para enviar convites, confirmar presenças, apoiar no desenvolvimento da planta arquitetônica e montagem do evento, identificar os convidados na portaria do evento, apoiar na logística do traslado dos convidados, fiscalizar e apoiar durante o coquetel, quick massage, fotografia e filmagem do evento. 

I Love Jazz – Foto: Marcos Vieira
I Love Jazz – Foto: Marcos Vieira

Vércia Oliveira, que é Gerente de Eventos do Grupo Diários Associados de Minas Gerais e a responsável pela contratação da Una 360 neste festival, afirma que a parceira é uma mão de via dupla, que além se ter o custo-benefício em relação a mão-de-obra para o organizador, é ofertado diretamente a oportunidade ávida dos alunos vivenciarem momentos reais com ação proveitosa para proporcionar o crescimento imprescindível para torná-los profissionais mais completos. 

Para ela, as inúmeras parcerias com a agência são sempre muito enriquecedoras e ao longo dos anos muitas produções aconteceram e em todas elas o comprometimento da equipe foi excepcional para serem reconhecidos no setor de eventos.

“Eu espero, em todas as produções, ter passado um pouco de nós pra eles, pois sempre deixaram muito deles conosco.  Somos muito gratos às parcerias realizadas com a Una 360!” diz Vércia. 

0 638
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Por Thiago Guimarães Valu

Não é difícil ao andar pelas ruas, vez ou outra, a gente se deparar com pessoas muito jovens, acima do peso. Eu mesmo, durante parte da minha infância, toda adolescência e grande parte da vida adulta, estive nessa situação. Hoje, não posso me declarar como uma pessoa de biótipo exemplar, mas sou alguém que pratica exercícios físicos e segue uma boa alimentação.

Vivemos em um tempo, onde a comida é de rápido preparo, farta e nada nutritiva. São inúmeras as opções dos chamados fast foods, onde o universo de gorduras trans e açúcares, são quase ilimitados. Mas vamos tentar ir um pouco mais além, do que a visão nos sugere. Onde realmente começam os problemas, para uma juventude obesa?

Um tempo de mudanças

A puberdade é um período de muitas mudanças, os hormônios estão agindo para a transformação de crianças em jovens adultos, e isso agrega uma série de processos no organismo. Agora muitas vezes, é proveniente de algo mesmo antes do período da adolescência, sendo assim ela é multi fatorial, desde questões genéticas e estresse na gestação, até questões de mudanças alimentares e do meio ambiente de uma forma geral. Tudo isso, acaba por propiciar o aumento de peso.

Reconhecendo o problema

Algo importante para se resolver qualquer situação, é de forma primária, entender e enxergar que é necessária uma ajuda. Muitos pais, infelizmente não estão prontos para conduzir um jovem com esse tipo de problema, então como podemos cobrar que ele encontre os meios para sair dessa realidade? É preciso que os hábitos alimentares saudáveis, além de serem ensinados desde “o berço”, tenham uma extensão ao longo da vida. Talvez uma criança que não teve acesso ou educação sobre a importância de alimentos saudáveis, pode vir a tomar ciência disso em seu aprendizado escolar ou em campanhas fortes do governo na televisão, coisas que são historicamente defasadas em nosso país.

Quebrando o ciclo

De acordo com a Dra. Maria Flávia Gatti, médica endocrinologista em Belo Horizonte, umas das formas de se mudar esse caminho, passa pelas mudanças mental e corporal.

“Este aumento da obesidade na adolescência, é decorrente da mudança dos hábitos aliados ao consumo de alimentos processados além do sedentarismo. Infelizmente além da pandemia atual do COVID-19, nos encontramos também em meio a uma situação de pandemia da obesidade. Situações que já seriam mais difíceis em tempos comuns de serem contornadas, se agravam ainda mais em meio a esse cenário” afirma a médica.

É importante ressaltar, que a tendência de um adolescente obeso se tornar um adulto obeso, é grande. E o com isso, na fase adulta, aumenta-se o risco de desenvolver doenças como, diabetes, hipertensão  e cardiovascular.

O que pode mudar esse quadro?

De fato é preciso que desde os primeiros anos de vida, os bons hábitos alimentares sejam incluídos na vida da criança. Como vimos acima também nessa mesma reportagem, na palavra da Dra. Maria Flávia Gatti, fatores emocionais desde a gestação de uma criança, podem comprometer o seu comportamento alimentar no futuro. Novamente ela fala conosco a respeito de um possível caminho melhor para o futuro.

“É preciso uma atenção especial para as classes sociais mais baixas, a escola pode exercer um papel muito importante nesse sentido de conscientização alimentar. Através de campanhas e da própria merenda sempre nutritiva e saudável oferecida para os alunos. O estímulo a atividade física, também é parte fundamental para a mudança, as crianças estão muito sedentárias ao passar dos anos. E é claro, é preciso que o acesso ao alimento saudável,  seja melhor para toda  população.” Afirma a Dra. Maria Flávia Gatti.

É neste caminho  e com várias ações ainda que isoladas, é que podemos nos próximos anos, mudar hoje a realidade preocupante com relação a obesidade entre os adolescentes. Se faz preciso, de uma vez por todas, que isso seja tratado como aquilo que verdadeiramente o é, uma doença.

 

Edição: Daniela Reis

Revisão: Bianca Morais e Keven Souza

0 661

Por Bianca Morais 

Com a proposta de sempre buscar inserir o aluno no mercado de trabalho,o Una Trendsetters é um projeto do curso de Moda do Centro Universitário Una e é uma grande vitrine para estudantes apresentarem suas coleções como trabalho de conclusão de curso.

Criado em 2010, inspirado pelo formato de outras escolas de moda do país, o então professor Aldo Clécius e o coordenador Júlio Pessoa. O projeto nasceu com o principal objetivo de apresentar os formandos de Moda da Una para o mercado de trabalho. Os alunos, assistidos pelos professores em todo o processo de produção, escolhiam um tema, trabalhavam em cima dele e depois materializavam aquilo em produtos de moda, toda a coleção era desenvolvida, desde roupas até acessórios, e exibidos em um grande desfile para importantes nomes do meio, de influenciadores na área da moda, a empresários e jornalistas.

Como a grande maioria dos eventos da instituição, o Una Trendsetters apresenta uma proposta multidisciplinar, que permite aos estudantes de outros cursos colaborarem com a sua participação. Cinema registrando as edições através de vídeos, a Estética ajuda no preparo dos modelos que irão desfilar no dia, a Gastronomia fica a cargo do coquetel de entrada,o Jornalismo faz a cobertura,  Publicidade e Propaganda e Relações Públicas ajudam na divulgação e a Arquitetura pensa no espaço, todos trabalham em união para conceber e realizar a parte executiva. 

O evento é destinado aos alunos concluintes do semestre de cada edição, na maioria das vezes todos eles eram agraciados com a participação, no entanto, quando a turma tinha um alto número de pessoas, eles eram submetidos a uma banca de avaliação e, em seguida, os melhores selecionados para participarem como forma de premiação.

Sempre de maneira muito profissional, o Una Trendsetters mostrava a qualidade dos trabalhos produzidos por aqueles estudantes, os apresentando a grandes nomes e marcas da moda mineira. Desde sua primeira edição, ele evoluiu tanto que passou a contar com apoio de voluntários, aprendizes de outras escolas de nível técnico, parcerias com o SENAC, entre outros, o que fez ele ser lembrado por todos.

“O Una Trendsetters ganhou essa vida própria, essa autonomia ao longo dos anos por ter se mostrado um evento do ponto de vista interno, capaz de trazer oportunidade para o aluno de experimentar algumas atividades profissionais, em suas respectivas áreas, um celeiro de chances e de aprendizados para eles”, comenta a professora e co-criadora Renata Canabrava.

A evolução do Una Trendsetters

Marca: Madô – A Estética de Erté – Por Amanda Barbosa

Sua primeira edição aconteceu na Casa Una, com clima de aconchego, o prédio histórico foi o palco daquele evento que ao longo dos anos se revelaria gigante. O Una Trendsetters já passou pelo Iate Tênis Clube, Ilustríssimo, CentoeQuatro e se tornou tão gigante que não tinha outro espaço para ocupar a não ser o Mineirão. Para aquela cerimônia que começou de forma tímida dentro do campus, migrar algumas de suas edições para o Salão Panorâmico do maior estádio de futebol da capital, foi uma grande conquista.

Marcante e grandioso, são as palavras usadas pela professora Renata, que viu o projeto crescer com os anos, para descrever aquele momento.

“Ele ganhou atenção institucional, reforço e recebeu aporte, desde a seleção de equipamentos, a gente conseguiu melhorar a qualidade da iluminação, do som, das locações onde ele vinha sendo realizado, ampliar o público presente no evento, e com isso,  envolver mais áreas do conhecimento na concepção e outras características ao longo de sua realização”, completa ela.

Dentro do mercado da moda, o Una Trendsetters passou a ganhar projeção e ser notado, se tornou algo esperado pelos jurados e as pessoas que o avaliavam. A cada ano eles eram surpreendidos por uma apresentação repleta de surpresas e performances pouco convencionais. 

“Tentamos trazer um olhar diferente para esse evento, fazer as coisas não apenas do modo tradicional, o desfile não era só como a gente tinha concebido em mente, mas ele sempre vinha meio performático, com elementos surpreendentes e isso chamava muito a atenção do público”, relembra Renata Canabrava.

“O Una Trendsetters é um marco na história do curso de Moda da Una, pessoas dentro e fora da área aguardam por ele, conseguimos nos colocar em um lugar, onde somos responsáveis por proporcionar a experiência e emoção de estar presente em um desfile com toda a pompa e estrutura que um grande desfile de marcas reconhecidas oferecem, mas agora acessível a toda a comunidade” acrescenta Letícia Dias.

O curso de Moda 

Fruto de muito trabalho, o curso de Moda da Una, foi o primeiro bacharelado a conquistar a nota 5 do MEC no estado, resultado construído de forma coletiva pelos alunos, professores, colaboradores, coordenação e direção. Essa nota teve um sentido muito além do mercadológico, mas foi o reconhecimento acadêmico da qualidade que todos os profissionais envolvidos investiram para que o curso formasse tantos talentos. 

Referência em Minas Gerais na qualidade de ensino, acolhimento, inclusão, diversidade e na estrutura oferecida para a realização das atividades práticas acadêmicas, extracurriculares e desenvolvimento pessoal, o curso tem três laboratórios com equipamentos novos, de alta qualidade e performance e abertos para utilização dos estudantes. 

Desde 2004 o curso de Moda tem o seu próprio Laboratório de Moda, Têxtil e Fotografia. Ele começou dentro do Núcleo Laboratorial da Una, situado no Campus Liberdade, com a necessidade de mais espaço foi remanejado para o ICBEU, e em 2018 transferido para o Campus João Pinheiro 2, onde está até hoje.

Atualmente nomeado Numo, Núcleo de Moda, faz parte da Fábrica, coletivo dos laboratórioa de Economia Criativa.

“A missão do Numo é acolher os nossos alunos e complementar o processo de formação acadêmica com práticas relacionadas a todo o universo que envolve a Moda. O objetivo é oferecer um espaço colaborativo para práticas, brainstorm, conexões, network e que os nossos estudantes sintam-se à vontade para pertencer e compartilhar”, explica Letícia, líder do laboratório.

O Numo trabalha ativamente nas edições do Una Trendsetters, e enquanto nas passarelas apenas podem subir os formandos, o laboratório dá a oportunidade a todos os aprendizes do curso de moda, independente da experiência, a emergirem no processo de produção do evento, como na criação e confecção de bolsas para o PressKit , destinado a Imprensa Brasileira, influencers e empresários, e nos backstage, envolvendo-os nas etapas necessárias para que o desfile da marca aconteça. 

Abrindo portas para o mercado

Marca: OSZ Eduardo Oldzelweski

Todos os alunos que já passaram pelas passarelas do Una Trendsetters se mostraram profissionais de grande excelência para o mercado, é ali que eles dão seus primeiros passos, que idealizam, concebem e executam todo o desfile, é onde o mercado vai enxergá-los pela primeira vez, o projeto gera conexões e é uma verdadeira vitrine de talentos. Muitos são os formandos que saíram do desfile com convites para trabalhar em empresas, desfilar em semanas de Moda renomadas no exterior.

Trabalhos de vários estudantes saíram do papel e se tornaram profissionais, um exemplo deles é o da aluna Maria Cepellos. A garota apaixonada pela moda, costurava e sempre teve a vontade de se envolver mais em todo o processo, da criação até a produção, por isso, ingressou na faculdade de moda da Una. 

Modelo desfila look da Maria Cepellos

No segundo semestre de 2019, a jovem participou do UnaTrend, com sua coleção de tema “Grafitte”, o desfile foi um sucesso, mas o que ela jamais poderia imaginar era o que estava por vir. Primeira ela recebeu um convite para se apresentar no Vancouver Fashion Week, a maior semana de moda do Canadá e segunda maior da América do Norte. 

No ano passado, veio o convite para se apresentar em Nova Iorque, na Curate, e fazer parte do showroom como a primeira brasileira no evento. Em 2021, o convite para participar do New York Fashion Week em 09/2021 ou 02/22.

“Una Trendsetters está em meu currículo, participar dele foi sensacional, me abriu portas e possibilidades que eu jamais imaginei que aconteceria, embora desejasse. A quem está começando o curso agora eu digo, se dediquem, aproveitem ao máximo o conhecimento desses grandes mestres que aí estão porque as oportunidades virão”, diz a designer de moda.

Vitrine de talentos

Rene Benjamin sempre sonhou com o Una Trendsetters. Antes de desfilar com sua coleção, o rapaz foi voluntário durante três anos consecutivos como camareiro e para ele aquele dia marcou sua vida.

Rene comemora o sucesso da sua coleção nas passarela

“ O Una Trendsetters representa muito pra mim, foi como o dia do meu casamento , eu lembro que eu vivi para aquele momento, meu pai conseguiu ir, minha prima-irmã, algumas das minhas melhores amigas, todas as professoras e colegas estavam ali, formei do lado de pessoas maravilhosas, e com aquele gosto de dever cumprido, foi emocionante”, compartilha Rene. 

ANUM foi a marca de roupas criada por ele, voltada para o público masculino NightWear/Urbano.“Criei o conceito de urbano rural e fui construindo as bases para a minha marca em cima da minha história. Nasci no interior de Minas e depois fui para grandes centros urbanos, a minha marca é urban/streetwear, mas com temas de folclore regional. O símbolo da minha logo é o Anú, um pássaro muito comum no interior onde cresci admirando-o ele. Na minha coleção e na minha marca eu abordei temas como o Folclore e o Cyberpunk”, explica o designer que é apenas um dos exemplos de como o UnaTrend permite ao estudante explorar toda sua criatividade.

“O Una Trendsetters me deu muita bagagem como criador, também como camareiro, fotógrafo e etc. O Network de pessoas é muito bom, e gostaria que depois que essa pandemia acabasse pudessemos nos reunir em BH e dar continuidade a isso”, completa o jovem. 

Vanessa Araújo passou pelo Una Trendsetters e deixou seu estilo romântico registrado no evento. Voltada para noivas da classe C, com o nome de Afetiva Dress, a designer desenvolveu uma marca onde as noivas pudessem contar sua história através da roupa com um preço acessível e boa qualidade no acabamento.  

Modelo desfila com vestido criado por Vanessa

Com o tema “Deusa nos contos”, faz um paralelo entre as deusas da Grécia Antiga e as princesas dos contos clássicos, sua coleção veio com bordados artesanais em flores, silhuetas em A, tecidos fluidos e com releituras do véu clássico da noiva. 

“No desfile foi um turbilhão de emoções. Quem vê todo o glamour não imagina como nos bastidores tem todo um trabalho árduo mas prazeroso. O UnaTrend é muito bem organizado, cada um na sua função ajudando uns aos outros. O desfile foi muito importante para nós alunos formandos, tivemos a oportunidade de mostrar nosso trabalho para pessoas importantes e influencers locais”. 

Segundo Vanessa, a chance que teve de realizar um desfile logo no início de sua carreira foi incrível, afinal, os novos designers geralmente demoram um tempo para serem vistos no mercado da moda, e para se fazer um desfile, deve haver um investimento que quem está começando no mercado, ainda não tem condições.

“Com o UnaTrend, tivemos essa oportunidade oferecida pela Una, hoje seguimos na luta de realizar nossos sonhos e colocar nossa criatividade para agregar na moda mineira”, diz ela.

Samile Fernandes é dona da marca que recebe seu nome, e teve a coleção inspirada em suas memórias afetivas. O tema escolhido pela designer foi “De Açucena para o mundo: Memórias Afetivas do Café”, onde falou sobre as memórias que carrega consigo de seu pai Nelito e seu avô Sebastião.

“O elemento que os dois tinham em comum era o cultivo do café para consumo próprio e o gosto que ambos carregaram por toda a vida pelo produto, o que virou matéria prima para a coleção. Além dos dois serem de Açucena, uma cidade no leste de Minas , outro símbolo que usei foi a flor de Açucena, que além de linda, retrata nobreza e simboliza a dor da perda de um grande amor, no meu caso os dois falecidos”, conta Samile.

Sua coleção retrata a casa de pau a pique, local onde o avô morou por toda a vida e criou os filhos, as memórias que eles deixaram, as raízes que simbolizavam seu sentimento foram retratadas em bordados e pedrarias. Pai e avô usavam muito blazer, por isso, ela decidiu usar a alfaiataria como norte, e no dia do desfile usou o blazer do casamento de seu pai. 

“Abrir o desfile foi desafiador, emocionante e uma grande responsabilidade. Marcou a minha vida, porque ali eu tive a oportunidade de falar de dois heróis, de mostrar a importância deles na minha formação como pessoa e profissional. Eu tinha propriedade para citar o quanto tem pessoas que nos inspiram, nos dão força de seguir, nos dão o ar e na coleção, eu quis que ficasse claro o quão precioso foi trazer a memória deles para todos, o meu sentimento foi passado para cada peça”, conclui.

O UnaTrend traz ao Centro Universitário Una um reforço de imagem e reputação muito grande, é mais uma vez a instituição colocando a cara no mercado, mostrando ao mundo o que os alunos da faculdade são capazes, de produzir, criar, educando da maneira certa os estudantes e os transformando em profissionais de excelência que levam o nome Una ao redor do mundo.

 

Edição: Daniela Reis