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O hábito de fumar pode ficar mais difícil em Belo Horizonte, seguindo o exemplo das cidades de Nova York(EUA) e Tókio(Japão), dois projetos de lei estão em tramitação na Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte que proíbe o tabagismo em Praças e Parques da cidade, PL 2073/12, além de restringir o espaço em fumódromos (Lei Estadual nº 18.552), que proíbe o uso de produtos relacionados ao fumo, derivados de tabaco ou não, em locais públicos, totalmente ou parcialmente fechados, acreditam também ter o mesmo poder de atuação em Praças e Parques.
Caso esses projetos sejam aprovados, aqueles que estiverem em parques, praças ou outro local público voltados para descontração da população, deverão sair destes locais e procurar uma rua ou avenida mais afastada para fumar. A proibição em parques e praças tem, ainda, o intuito de impedir o estímulo a novos fumantes ou ex-fumantes. Em caso de descumprimento, as punições deverão ser regulamentadas pelo Poder Executivo, cumpridas pela Guarda Municipal, Secretaria de Meio Ambiente e Fundação Municipal de Parques e Jardins, além do pagamento de multa no valor de R$ 100 e em caso de reincidência, este valor é acrescido de R$ 50.

Ouça as opiniões de pedestres na Praça da Liberdade e na Savassi.

Por Anelisa Ribeiro
Foto e podcast  Bruno Coelho

A temperatura máxima na região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) atingiu os 32°. De acordo com Instituto Clima Tempo de Meteorologia, hoje foi o dia mais quente da semana, os próximos dias a temperatura deve atingir os 30° e só irá diminuir no sábado, 3 de março.
Em dias de calor como este, as sombras das árvores da Praça da Liberdade servem de abrigo. A aposentada Rita de Cássia, 62, foge do sol em um dos bancos da praça enquanto espera o neto sair da escola. “Com esse calor minha pernas incham e doem”, reclama, “prefiro o frio”, ressalta.

Alimiro Rocha à esquerda.
O aposentado Alimiro Rocha, 57, é da mesma opinião. “Prefiro o frio, pois temos como nos esconder, mas no calor não tem o que fazer. Só tomando água e chupando um picolé pra amenizar o calor”, afirma.

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Já o sorveteiro Elmo Vidal vê no calor a oportunidade de aumentar as vendas. Estabelecido na Praça da Liberdade, Vidal tem o lucro dobrado durante o verão. “Eu chego a vender 150 picolés por dia”, informa.

Texto e fotos por Bruno Maia.

A comemoração do Dia de Reis, conhecida também como Folia de Reis, de origem portuguesa, chegou ao Brasil durante a criação do processo cultural do país e hoje faz parte da tradição folclórica brasileira, presente em vários estados do país, principalmente em Minas Gerais. Constitui a resistência dos povos em defesa de sua cultura e de seus costumes. Alusiva à festa de reis, foi montada a exposição de fotos, na qual são retratadas diversas festas em Belo Horizonte e na região metropolitana.. O endereço da exposição é na rua Claudio Manuel, 339, bairro Funcionários.

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O jornalista Élcio Paraíso, 35, é o autor das fotos que estão expostas. Ele conta que “já fiz outra mostra, outro trabalho relacionado a carro, mas nessa exposição, fiz questão de abordar a Folia de Reis, por ser uma data festiva, quando exposição começou em 6 de Janeiro.”

“Folia de Reis” teria chegado ao Brasil pelos portugueses no período da colonização, uma vez que essa manifestação cultural era realizada com a doação e recebimento de presentes com cantos e danças nas residências. A Folia de Reis surgiu no Brasil no século XVI, por volta de 1534, através dos Jesuítas, como crença divina para catequizar os índios e, posteriormente, os negros escravos.

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A Folia de Reis passou a ser apresentada como manifestação cultural de diversas etnias e povos, com variação regional, seja quanto ao estilo, ao ritmo e ao som, entretanto, mantendo a mesma crença e devoção ao Menino Jesus, a São José, à Virgem Maria e aos Reis Magos.

A exposição irá até o mês de abril. A entrada é franca.

Por Anelisa Ribeiro
Fotos Anelisa Ribeiro e Bárbara de Andrade

Neste domingo de carnaval, o rei do romantismo, Wando, que morreu no dia 8 de fevereiro, será lembrado no melhor estilo “dor de cotovelo”. A homenagem dita o tom da festa “Eu não presto, mas eu te amo”, na A  Obra Bar dançante.

Os DJs confirmados têm codinomes condizentes ao evento: Capitão Ingrato, Hambúrguer Leviano, Pistoleiro do Amor e o Lobo Solitário irão embalar o público com sucessos de Wando e outras pérolas da música romântica e da música brega. “Resolvemos homenagear o cantor, pois ele faz muito sucesso é o mais pedido na festa”, justifica Ivan Bregalda, diretor geral d’A Obra Bar Dançante. A festa reserva, ainda, uma surpresa para as mulheres que toparem homenagear o cantor. “Acho que dá pra saber o que é”, diz Ivan Bregalda, fazendo mistério.

A festa

“Eu não presto, mas eu te amo” é uma festa tradicional criada por Pedro Ribeiro, dj residente dA Obra. E acontece uma vez ao mês, aos domingos ou vésperas de feriados para relembrar os clássicos nacionais e internacionais do brega.

E para entrar no clima da festa, reveja o vídeo “Povo-canta Wando” na Praça Sete, feito pela equipe do Contramão:

Texto: Natália Alvarenga

Foto: Divulgação

A exposição “Jardim Negro” exibe xilogravuras e imagens das obras do artista Maurício Humberto, 48, na Galeria de Arte do BDMG Cultural. O artista plástico recolhe madeiras descartadas e as utiliza para compor suas obras com a ajuda do tempo. Ao todo, 20 peças estão expostas na galeria. “Eu procuro uma madeira que seja detalhada, deixo ao relento, o tempo que interfere nas figuras, apenas dou alguns toques para definir mais as imagens”, explica.


Algumas das obras foram produzidas, exclusivamente, para a esta exposição como parte do Programa Mostras BDMG, realizado em 2010. Outras obras do artista podem ser vistas no livro “Inflamável”, que retratam imagens em xilogravura, lançado em 2010, pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Imagens dessas obras editado no livro podem ser vistas na galeria.

A exposição pode ser vista até o dia 29 de fevereiro, de 10h às 18h, na Galeria de Arte do BDMG Cultural, Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Bairro de Lourdes.

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Por Anelisa Ribeiro

Fotos Anelisa Ribeiro e Bárbara de Andrade

A concentração de foliões para o Carnaval de Belo Horizonte começou, às 18h, quarta-feira, 15, na Praça da Liberdade. A folia realizada por um grupo de amigos e encabeçada pela organizadora Nara Torres e o bloco Chama o Síndico começa na Praça e segue com cortejo até o viaduto Santa Tereza. “Esse é o primeiro ano que a gente sai com o bloco. Esperamos que possamos continuar com a festa nos próximos anos”, declara Nara Torres.

Bloco Chama o Síndico se prepara para sair as ruas
Bloco Chama o Síndico se prepara para sair as ruas

De acordo com organizadora para a realização do evento de hoje, foi preciso seguir os tramites burocráticos legais. O nome do bloco faz referência a um dos homenageados, o cantor Tim Maia, que, também, irá resgatar as músicas de Jorge Ben Jor.

Depredação

O pré-carnaval promovido no domingo, 12, instaurou uma polêmica depois das notícias sobre depredação dos jardins e do patrimônio da Praça da Liberdade. O Iepha ainda não repassou o laudo de danos causados após o evento de domingo, promovido pela SleepWalkers, que trouxe o show do grupo carioca Monobloco.

Por Felipe Bueno.

Fotos: Felipe Bueno.