5 mil param o trânsito pela Educação no estado
Por volta das 17h10, cerca de 5 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, sairam em passeata da Praça da Assembléia em direção à Praça da Liberdade, passando pelas principais ruas de acesso ao centro. Os professores da Rede Pública Estadual de várias regiões de Minas , em greve há quase três meses, receberam o apoio de estudantes do ensino público e privado. Mas algumas pessoas têm outras opiniões, embora reconheçam o direito dos professores a melhores salários.
“Tem que parar tudo senão não passa na Globo”. Esta foi a justificativa de um dos participantes para a maior das manifestações nestes 87 dias de greve dos professores. O manifestante distribuía panfletos para os pedestres e motoristas, explicando os motivos dos transtornos no já complicado trânsito de 18h na capital.
”O congestionamento causado no trânsito, está causando muitos transtornos, devido à manifestação. O governador já era para ter resolvido essa situação”.
taxista Antônio Sérgio Jacinto, 52.
“É um absurdo, porque a gente não tem nada a ver com isso. A gente tem que ter liberdade também. Se os professores não conseguem conversar com os governantes, imagina o que acontece com os trabalhadores. Os professores são pessoas instruídas que têm toda a condição de dialogar, eles estão complicando ao invés de ganhar o apoio dos pais. Os professores estão certos em reivindicar mas não prejudicando os alunos desta forma.”
farmacêutica bioquímica Rosilene, 49.
“O que o governo paga aos professores é um absurdo, sou totalmente a favor mesmo que esteja me prejudicando no trânsito.”
estudante Eduardo, 26.
“A manifestação é válida por parte dos professores, já que eles querem chamar a atenção, reivindicando seus direitos, porém, de outro lado, a população é que está sendo prejudicada, assim como os professores, outras pessoas também precisam de trabalhar” .
Adriano dos Santos Coelho, 33.