cidade

0 882

Em 2011 o Indie Festival chega à sua 11ª edição e segue com a proposta de disponibilizar, para o grande público, filmes que, normalmente, não entram em circuito comercial. O festival começou no dia 2 de setembro e termina no dia 8. Os filmes selecionados foram divididos nas seguintes categorias: Mostra Mundial, Indie Brasil e Música do Underground. Além disso, o festival apresenta duas retrospectivas – uma do cineasta húngaro Béla Tarr e outra da francesa Claire Denin – e uma homenagem especial ao também francês Pierre Coulibeuf.

A 11ª edição conta com três locais de exibição: o Teatro Oi Futuro, no Mangabeiras, o Sesc Palladium, no centro, e o Cine Humberto Mauro, localizado dentro do Palácio das Artes. A maioria dos filmes tem classificação indicativa para a faixa de 14 anos. No entanto, existem algumas exceções e alguns filmes tem classificação 16 ou 18 anos. Os ingressos são gratuitos e distribuídos, nos locais, meia hora antes do início das sessões. Vale lembrar àqueles que querem conferir a mostra que a sala do Cine Palladium é a mais movimentada e a que tem menor número de assentos, logo, vale à pena chegar um pouco mais cedo para garantir lugares.

Para mais informações, o site do festival é www.indiefestival.com.br e o telefone de contato é (31) 8677-9355. O festival ainda tem um perfil no twitter, @indiefestival, com informações atualizadas.

Por Eduarda Gonzalez e Vinícius Calijorne

Vídeo: Eduarda Gonzalez, Henrique Muzzi, Vanessa Gomes e Vinícius Calijorne

Foto: Divulgação

5 mil param o trânsito pela Educação no estado

Por volta das 17h10, cerca de 5 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, sairam em passeata da Praça da Assembléia em direção à Praça da Liberdade, passando pelas principais ruas de acesso ao centro.  Os professores da Rede Pública Estadual de várias regiões de Minas , em greve há quase três meses, receberam o apoio de estudantes do ensino público e privado. Mas algumas pessoas têm outras opiniões, embora reconheçam o direito dos professores a melhores salários.

“Tem que parar tudo senão não passa na Globo”. Esta foi a justificativa de um dos participantes para a maior das manifestações nestes 87 dias de greve dos professores. O manifestante distribuía panfletos para os pedestres e motoristas, explicando os motivos dos transtornos no já complicado trânsito de 18h na capital.

”O congestionamento causado no trânsito, está causando muitos transtornos, devido à manifestação. O governador já era para ter resolvido essa situação”.

taxista Antônio Sérgio Jacinto, 52.

“É um absurdo, porque a gente não tem nada a ver com isso. A gente tem que ter liberdade também. Se os professores não conseguem conversar com os governantes, imagina o que acontece com os trabalhadores. Os professores são pessoas instruídas que têm toda a condição de dialogar, eles estão complicando ao invés de ganhar o apoio dos pais. Os professores estão certos em reivindicar mas não prejudicando os alunos desta forma.”

farmacêutica bioquímica Rosilene, 49.

“O que o governo paga aos professores é um absurdo, sou totalmente a favor mesmo que esteja me prejudicando no trânsito.”

estudante Eduardo, 26.

“A manifestação é válida por parte dos professores, já que eles querem chamar a atenção, reivindicando seus direitos, porém, de outro lado, a população é que está sendo prejudicada, assim como os professores, outras pessoas também precisam de trabalhar” .

Adriano dos Santos Coelho, 33.

No mês de agosto o tema da Casa UNA de Cultura é “O riso”, e mesmo com o mês acabando os eventos artísticos e culturais não param.

A exposição “Riso em cena”, de Daniel Protzner, continua em cartaz até o dia 31 de agosto, de segunda a sexta das 14h às 22h e aos sábados de 10h às 13h. Para saber mais sobre o artista e a exposição confira a matéria no site do “Contramão”:

https://contramao.una.br/?p=6029

E, para fechar o mês, no dia 31 o professor da PUC-MG, da Fundação Dom Cabral e programador Cultural da Casa UNA, Guaracy Araújo vai ministrar a palestra “O riso contra o poder”. “A idéia é fazer uma palestra bem divertida e engraçada”, adianta Araújo. A palestra tem limite de 50 vagas e a entrada é franca.

Para mais informações sobre a programação do mês na Casa UNA de Cultura acesse: https://www.casauna.com.br/

Por: Bárbara de Andrade

Foto:Jéssica Moreira

0 973

Belo Horizonte começa a ter um serviço de táxi diferenciado, que seguirá as novas regras estabelecidas pela BHTrans. Os passageiros terão um serviço mais confortável pelos mesmos valores das tarifas cobradas nos táxis comuns. O táxi especial pretende melhorar a qualidade do atendimento aos clientes.

“A opção pelo serviço de táxi especial, específico para pessoas com mobilidade reduzida, auxilia na locomoção de pessoas portadoras de necessidades especiais. No vidro traseiro, deverá ser afixado o selo de identificação de acessibilidade” informa a assessora de imprensa da BHTrans, Gabriela Fiuza.

O novo modelo de transporte será feito por carros pretos, modelo sedan, com fabricação inferior a três anos. As características principais dos veículos serão vidro elétrico nas quatro portas, porta-malas com capacidade mínima de 400 litros, ar condicionado, bom estado de conservação, rádio AM/FM e CD player, blue tooth e entrada para USB.

Além dos itens de conforto, o carro terá equipamentos de segurança que são de grande importância, como air-bag duplo e freio ABS.

dsc_36531


Cláudio César de Oliveira, 43, taxista há 18 anos afirma que “o atendimento ao usuário será melhor, terá um número maior de veículos atendendo às necessidades da população.”

O taxista lembra ainda que haverá melhorias no sistema das cooperativas e na prestação de serviço, facilitando a ida e vinda das pessoas.

A tarifa cobrada atualmente é de R$ 3,40, bandeira 1 R$ 2,10 e bandeira 2 R$ 2,52. “Os carros serão diferenciados por um adesivo colocado nos veículos novos e serão na cor preta, os modelos preferenciais serão Fusion, Honda Civic e Toyota Corolla”, conclui o taxista.

Por Anelisa Ribeiro

Foto Felipe Bueno

A capital mineira sedia de 22 de agosto a 4 de setembro a terceira edição da Belo Horizonte Restaurant Week. Neste ano, o evento conta com a participação de 51 restaurantes que oferecem aos apreciadores da boa comida e ambiente aconchegante, pratos exclusivos a preços promocionais.

Os cardápios especiais com entrada, prato principal e sobremesa serão oferecidos a R$29,90 no almoço e a R$39,90, no jantar. As bebidas, serviço e couvert não são inclusos dentro do valor promocional. “A ida durante o festival me proporciona conhecer mais do cardápio da casa e me fez ter mais vontade de voltar lá”, afirma a publicitária Carol Miyuki, 26 anos.

O evento, em sua última edição, chegou a registrar um aumento de até 60% no movimento dos restaurantes credenciados e contou com a participação de cerca de 35 mil pessoas. A estimativa para este ano é que cerca de 60 mil clientes participem da promoção nos próximos dias. O festival tem como objetivo divulgar os estabelecimentos. De acordo com o gerente da Fabricca Spagueteria, José Carlos de Oliveira, informa que o crescimento durante os dias de festival é notável. O evento traz o público pra rua, com um preço acessível e com isso a casa ganha visibilidade. Estamos com várias reservas até o final de semana, avalia.

A ampliação dessa edição leva em consideração a entrada de restaurantes de peso como Benvindo, Flores, Rokkon e Provincia di Salerno, além de novos restaurantes e outros que já são considerados tradicionais da capital como Fabrica, Cantina Piacenza, que entram no festival através de convite. “Estamos contentes de já fazer parte desse evento que entro para o calendário gastronômico nacional”, ressalta o sócio proprietário do restaurante Bangkok, Geovani Doria, que entrou na lista de convidados com apenas 5 meses de funcionamento.

É aconselhável fazer reserva, pois as filas em algumas casas costumam ser grandes, dependendo do dia e do horário.

Prato Principal Almoço Restaurante Benvindo
Prato Principal Almoço Restaurante Benvindo Foto: Arquivo Belo Horizonte Restaurante Week

O festival

O projeto Restaurant Week surgiu, há 19 anos, em Nova Iorque, com a proposta de oferecer aos consumidores a oportunidade de comer bem nos restaurantes mais elegantes da cidade, durante o período do evento.

A idéia deu certo e espalhou-se por mais de 100 cidades do mundo, chegando ao Brasil, em 2007, quando São Paulo teve uma boa resposta do público em sua primeira edição. Hoje, a capital paulista conta com duas edições anuais.

No momento de pagar a conta, o freguês será convidado a incluir R$ 1 a mais por pessoa, pois ao final da Restaurant Week, a quantia arrecadada será destinada ao Hospital da Baleia.

Saiba mais em: www.restaurantweek.com.br.

Por Natália Alvarenga

Fotos Natália Alvarenga e  Jéssica Barroso

1 806

Na abertura da Mostra “30 anos sem Glauber Rocha – Um Leão de Muitas Cabeças”, nesta manhã, os alunos do curso de Moda fizeram uma intervenção no pátio do ICA que resgata a estética da fome que marca a concepção de cinema praticada por Glauber Rocha.

Um grupo de alunos trajando roupas inspiradas no cangaço leram trechos dos texto de Glauber Rocha. “O objetivo da apresentação foi traduzir a independência do cinema nacional com relação à Hollywood, com a identificação do povo brasileiro”, o consultor de moda, professor e jornalista, Aldo Clécius Neris da Silva, 32. “O figurino da apresentação foi totalmente criado pelos alunos de moda”, informa.

dsc_3336

De acordo com Aldo Clécius, a apresentação foi inspirada numa concepção artística que compõe o universo de Glauber Rocha. “A inspiração principal foi a estética da fome que expõe a pobreza, o primitivismo, que os estrangeiros consideram como exótico, diferente e bonito”, explica. “O brasileiro enxerga a miséria e as mazelas do povo no cinema nacional, por ser um cinema artesanal, com dificuldades na criação”, avalia Aldo Clécius.

Na concepção de Glauber Rocha, o cinema deve ser feito com o material que se tem em mãos, seja de grande valor ou não, a questão é ser criativo, original. O importante é a história que se conta, fugindo das regras e dos padrões criados pelos estrangeiros.

Por Anelisa Ribeiro

Fotos Anelisa Ribeiro e Bárbara de Andrade