Contramão HUB

Por Matheus Rodrigues – Start – Parceiros Contramão HUB

Harry Potter com certeza é uma franquia que possui uma enorme legião de adoradores, e não é uma surpresa quando um vídeo ou curta de fãs é produzido, e desde o ano passado os fãs estavam no aguardo de Voldemort: A origem do Herdeiro. Desde o fim da série de filmes foi lançada uma peça de teatro com o filho de Harry, e um filme no mesmo universo, Animais Fantásticos e Onde Habitam, e no dia 13 de janeiro deste ano chegou ao Youtube o fanfilme tão aguardado quanto as produções oficiais.

Em menos de um dia o vídeo ficou no #1 lugar entre os Vídeos em Alta e ultrapassou 2 milhões de visualizações. O longa metragem de 52 minutos foi realizado de forma independente pela italiana Tryangle Films, e mesmo com pequenas falhas no roteiro, os fãs de Harry Potter tem elogiado bastante o filme considerado o baixo orçamento de uma produção não hollywoodiana.

O enredo da trama tem o intuito de revelar um pouco do passado de Tom Riddle, ainda como um jovem estudante em Hogwarts, e como ele tornou-se o maior bruxo das trevas a ser conhecido na história. Assista ao filme em HD, e com a opção de legendas em PT-BR:

O que você achou do filme de fãs? Muitos Potterheads, adoradores de Harry Potter, gostariam de ver a J. K. Rowling envolvida e um grande orçamento de estúdios investidos nessa produção, você pensa que isso seria uma boa ideia também? Aproveite a área de comentários abaixo e deixe sua opinião.

 

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Por Rebeca Araújo –  Poligrafias – Parceiros Contramão HUB

Desde que tenho consciência de quem sou, desejo entregar uma bula a quem me conhece. Sim! Dessas que vêm em remédio e informam contra-indicações, sintomas e modo de uso. É que eu sou a instabilidade em pessoa, e acabo funcionando de formas variadas dependendo do organismo. Penso que com instrução, as pessoas lidariam melhor comigo -ou eu lidaria melhor com elas. De toda forma, ultimamente tenho pensado em entregar uma bula pra você também, que acha ser bom o suficiente pra jogar comigo. Entregar a você que, de tão convencido, seria capaz de jogar minha bula fora, mesmo sem capacidade alguma de lidar comigo sem ajuda.

Convenhamos: Você sabe que este texto é seu e ponto. Não é preciso endereçar.

Mas sou eu quem quer entender a que ponto chegamos. Porque, de inicio, deixei claro meus termos -ou pensei ter deixado! Disse que não sei lidar com a saudade. Esse era o pior sintoma que eu poderia apresentar e o mais difícil de lidar. Não que eu seja desesperada pela presença, só sinto que a falta é vazia e estar só, não agrega nada. Sendo assim, pra não deixar a relação tóxica, você só precisava não brincar de fazer falta. Eu odeio esse joguinho de quem corre atrás de quem, então reagi com total repulsa.

Pedi insistentemente que ignorasse minhas instáveis variações de humor e você pareceu concordar, entender e respeitar. Inclusive, aprendi a aceitar pacientemente sua bipolaridade teatral, prometendo relevar todas as besteiras que saíssem da sua boca, sem raciocínio, mas foi insuficiente. Você continuou agindo como se eu fosse novidade e, a cada crise, você fugiu como se não houvesse tratamento específico.

Tô confusa agora, principalmente pelos inúmeros questionamentos da sua parte. Quando cobro demais, ou sinto sua impulsividade agressiva demais, quando me importo demais e analiso demais. Não havia concordância nisso? Se você tivesse uma bula como guia, as consequências entre nós não surtiram tanto efeito. Provavelmente teríamos salvação, se você tivesse entendido minha função. Mas seu ego é tão imponente, que nem percebe o prazo de validade terminando. A minha paciência que tá acabando. Então, não aja de forma desesperada quando o prazo vencer e eu não puder ser usada mais por você.

Tudo é uma questão de interesse mesmo. Minha finalidade foi atrativa pros seus medos. Eu era tão frágil no início e você parecia tão forte e evoluído, que até pra mim, a bula pareceu descartável. Foi aí que você se tornou capaz de fingir. E logo pra cima de mim, que tenho um super poder de constatação de promessas vazias no histórico.

Que sou um problema nível tarja preta, eu sei. Só que você parecia o cara certo pra mudar minha composição. Não que eu fosse me tornar outra pessoa, ou que agiria de forma massiva a partir de então. Mas eu pretendia me tornar alguém mais leve, alguém que mais pessoas gostariam de ter no armário sabe? Só pelo simples fato de você lidar comigo, ao que parecia, tão bem.

Errei feio ao não ter te dado uma bula. É isso que tô adiando encarar.

O mais triste é perceber que pra você, a falta dela não significa nada. Você tá tão preocupado em ser bom o tempo todo, que me faz parecer ruim por exigir o mínimo. Nada está bom. Nós não estamos bem. Você não entendeu meu modo de ser e tá desperdiçando o tempo tentando. Não vai funcionar.

Era pra sermos companheiros. Era pra quando um precisar, o outro ser capaz de amenizar a dor que tentasse chegar. Entretanto, somos um e um, competindo por quem está mais certo, em quem há mais marcas, quem é mais difícil de lidar. Hoje, sua alergia a mim é tão forte, que não sou capaz mais de remediar.

No fim, talvez você não me conheça tão bem quanto eu conheço você. No fim, se o ultimo fio de esperança continuar, talvez sua bula chegue pelos correios semana que vem.

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Por: Larissa Ohana – Parceira Contramão HUB

Existem momentos em que vida e o universo nos fazem despertar, de todas as formas possíveis, para o fato de que é preciso voar. Assim mesmo, muitas vezes grosseiramente, para que possamos desvencilhar-nos de atitudes, pessoas e lugares que nos impedem de evoluir. Não que seja necessário se afastar para sempre, mas apenas para alcançar um espaço possível de olhar para dentro, para fora, e para tudo, a fim de perceber suas vontades mais íntimas. Seus desejos totalmente individuais e extraordinários.

Por isso, é preciso agir. Avaliar as relações através de um olhar mais afastado, entendendo qual o seu papel no mundo. Se precisar sair de casa, saia. Se sentir que deve mudar tudo, mude. Seja o emprego, o relacionamento, suas próprias condutas ou até a plantinha de lugar. Dá medo demais, sabemos, causa uma angústia que evitamos olhar, uma ansiedade crônica, ou até uma doença latente, mas a cura para tudo isso é fazer o que o sentimento pede. As coisas se acalmam de uma forma inimaginável, as dores físicas e psicológicas que pareciam gritar ali, cessam (aos poucos) e, isso tudo, torna essa fase louca, uma fase totalmente gratificante.

Não duvide, você é capaz, até de muito mais do que apenas mudar, mas de conquistar tantas coisas quanto queira.

São processos contínuos e que vão tomando cada vez maiores proporções dentro de cada um. Indica direções, na maior parte das vezes, que nem mesmo se havia pensado, porém é caminhando para essas novas aberturas que é possível alcançar novos rumos e claro, realizar os famosos sonhos.

Há situações que por mais que façamos toda força do mundo, aquilo se torna insustentável, não de uma maneira negativa, ou talvez seja, mas porque pura e simplesmente não existe mais a sensação de se estar agregando algo, nem para si e nem aos outros. Lembrar-se de que tudo deve ter um propósito ou uma intenção, é relevante. Afinal, entender que situações onde não se soma, fazem com que se perca o sentido, na questão evolutiva, evitando também grandes chances de amadurecimento.

O ponto principal é perceber a função dos obstáculos, que podem ser apenas obstáculos ou podem ser vistos como degraus, ou até mesmo trampolins. Logo, são enormes as chances de que sejamos lançados à lugares incrivelmente maravilhosos, que não eram enxergados porque a janela estava fechada, ou alta demais.

É possível, inclusive, que durante essa caminhada, pessoas das quais esperamos apoio e incentivo, não ajam dessa maneira. Isso acontece porque todos percebemos os fatos e oportunidades de maneiras distintas e em tempos descompassados, demonstrando que elas provavelmente vejam a janela ainda fechada. Então, basta se desapegar das indicações alheias, sem ignorar as sugestões, que são bem vindas, mas levar em conta que é assim, cada um sente e age como se identifica.

Entenda, precisamos nos tornar profundamente independentes. Tomar as próprias decisões e escolhas, sem esperar que algo venha de fora, seja sentimentalmente, financeiramente, ou qualquer outra forma possível. Para poder finalmente agir de acordo conosco, sem porém, e claro, se lá na frente tudo parecer ter sido um erro, terá sido um “erro” não por falta de entrega, ou por falta de tentativa, mas sim um erro que apenas levou à mais um aprendizado e assim o ciclo recomeça.

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Por Débora Gomes – . as cores dela . – Parceira Contramão HUB

 

[do livro de cartas]

Bisa me ensinou, Salvador, que a gente não deve ter medo. nem fugir do que é nosso por destino. e é por isso que eu continuo aqui. porque se a gente não for dessa coisa de estar pra sempre no caminho um do outro, eu não sei o que a gente é. e é por isso que eu te peço, de todo coração: não tenha medo, querido… de sonhar, de voar mais longe, de retratar o mundo, de sentir o amor. porque toda vez que você teme a vida, Salvador, é como se caísse um mundo de nuvens carregadas de chuvas e trovoadas em cima do meu coração. e tudo nubla aqui dentro. e eu perco a vontade, perco a alegria, perco a coragem, perco a esperança…

{e que pode a vida se tornar, com tantas coisas perdidas assim?}

lembro Guimarães Rosa dizendo em um daqueles contos que tanto gosto, que o que a vida quer da gente é coragem. acho que é bem isso mesmo, sabe? e é por isso que juntei minhas economias e chego aí antes que o verão acabe. não quero que a vida me lembre como alguém sem viço, sem brilho nos olhos, sem força, sem determinação, guardando apenas todo um amor que não deu certo, só porque a gente não teve coragem de amar.

certo, Salvador, é que se continuares com medo, ainda assim lhe perdoarei. porque aprendi a não lhe guardar rancor e a não lhe culpar por um sentimento que precisa dos nossos olhos pra amadurecer. tenho paciência. e me espere chegar antes do pôr do sol.

 
“o meu amor sozinho
é assim como um jardim sem flor
só queria poder ir dizer a ele
como é triste se sentir saudade”
 
e
com um vento fresco desse quase outono,
Alice

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Por Valentina Razzah – Polígrafias – Parceiros Contramão HUB

Não venha jogar pra mim as dúvidas que são suas. Os empecilhos que você cria dia após dia. As justificativas que você arruma pra se eximir da responsabilidade.

Não me venha com seus “Por que logo eu? Por que desse jeito? Nem nos conhecemos, como vamos saber se é ou não é?”, quando conhecer e ter identidade com alguém são coisas que já começam relativas por si só, e nem sempre o tempo se encarrega de fazer o trabalho.

Sabe por que esperar não vai nos dar uma resposta? Porque a verdade é que a gente só sabe se é ou se não é se arriscar e viver. Não tem como saber previamente, por causa de características que a pessoa tem ou do que quer que seja. Estamos falando de seres humanos e não de enciclopédias. De incertezas da vida e não de logaritmo.

Isso tudo é só uma desculpa pra falta de coragem.

Porque se a pessoa mexe com você e te tira do lugar você fica vulnerável. Tudo em você logo grita que não vai dar certo, vem na forma de intuição, indício ou chame como quiser. Vem na forma de se apegar até naquela unha encravada pra justificar que é melhor fugir mesmo, “é claro que não vai dar certo, olha esse signo inconstante, olha esse texto que ela postou, não sei se é o momento”.

Vem na forma dos discursos de tal outra pessoa dá mais certo, tal situação é mais “segura”, é melhor esperar, é melhor se esquivar, é melhor… Só pra fugir mesmo.

Mas nada disso é razão. É tudo menos razão. Não tem como racionalizar o amor, porque o amor não tem razão alguma. Toda pretensa racionalidade é só covardia mesmo. Não dá pra prever e criar essa lógica. Isso é que é ilógico, aliás, tentar criar lógica pro que tem sua lógica própria.

As pessoas e a vida não são essa matemática certa e ninguém tem bola de cristal. Aqui, nenhum vidente tem razão. Amor é só se atirar na coragem mesmo, acreditar que a gente merece, acreditar que é possível. Amor precisa de uma boa dose de fé, é verdade, e é difícil demais quando você já perdeu toda a fé que tinha. Mas como vamos fazer, se não dá pra ser de outro jeito?

Amor não é planta de construção civil. Amor é jogar a porra toda pro alto e viver. Amor não é esperar pra ver o que acontece, comendo pelas beiradas, na ilusão da segurança. Amor é deixar a chuva encharcar sua alma toda, e deixar o sol te invadir depois, onde você nem esperava. É deixar seus demônios verem a luz de novo. Amor é respirar fundo, não é fazer conta. Amor é levitar, não é planilha do Excel.

Então, só vive. Vem, vive isso comigo, agora, enquanto tá queimando mesmo, enquanto estamos no olho do furacão. Sem represar porra nenhuma, sem fingir pra nós mesmos que não tá acontecendo. Sem me pedir meus motivos, sem ter que justificar respostas. Amor não tem explicação, caralho!

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Por Matheus Rodrigues – Start – Parceiros Contramão HUB

Uma das franquias mais amadas e bem sucedidas da Capcom é Resident Evil, ou Biohazerd, e em 2015 o lançamento de Resident Evil 2 Remake foi anunciado. Depois de Resident Evil e Resident Evil 0 terem sido lançados com um visual modernizado, mas ao mesmo tempo, se mantendo fiel a obra original, os fãs aguardavam que o mesmo fosse feito com o segundo jogo da franquia. Resident Evil 2 se passava na cidade de Raccon City e apresenta dois novos personagens, Leon S. Kennedy, um policial novato na cidade e Claire Redfield, irmã do protagonista do primeiro jogo.

Durante a E3 do ano passado, Hiroyuki Kobaiashi, diretor de Resident Evil: Reveleations 2, disse que “o lançamento do jogo está próximo” se referindo ao RE 2 Remake, mas não pode comentar mais nada, entretanto isso foi o suficiente para manter os fãs ansiosos pelas novidades. E parece que a Capcom está dando mais pistas sobre o tão aguardado jogo.

Nos perfis oficiais do Twitter e Facebook da Capcom, as imagens foram alteradas para a logo da franquia que é bem semelhante ao estilo clássico do PS1. Os fãs logo notaram que a logo era a mesma de Resident Evil 2 em frente a mansão de Resident Evil 7: Biohazard.

Redes sociais da Capcom
Redes sociais de RE-Capcom

Vale a pena apontar que em sete dias será o aniversário de 20 anos do lançamento do Residentl Evil 2 original na América do Norte. Será que a Capcom pretende presentear os fãs com uma grande novidade nessa data comemorativa? Teremos de aguardar para descobrir.

Aproveite a sessão de comentários logo abaixo e diga o que você pensa dessas pistas da Capcom e se você também está ansioso pelo lançamento de Resident Evil 2 Remake.