Cotidiano

Com a volta às aulas, a demanda por livros didáticos cresce espontaneamente. Alunos das mais variadas idades, procuram os materiais que serão usados no novo período escolar, já que em cada evolução no ensino, livros mais avançados devem ser obtidos.

Essa é a grande preocupação dos pais desses alunos na hora da compra dos novos livros. Ao invés de procurar esses materiais usados, as pessoas procuram em livrarias especializadas, pagando até mais do que o dobro por livros que podem ser encontrados facilmente em diversos sebos localizados na cidade.

De acordo com o livreiro Pedro Paulo, da Livraria e Sebo Três Irmãos, sua loja vende muitos livros usados, apesar da difícil concorrência com as livrarias da Galeria do Ouvidor, que são especializadas em vendas de materiais didáticos novos.

Outro empecilho para quem trabalha em sebos é o fato dos professores adotarem os materiais editados em até dois anos de uso para diminuir a safra de livros usados, fazendo com que os alunos comprem apenas os novos.

Ronaldo Lima, formado em Jornalismo na década de 70, hoje livreiro da Livraria Shazan, não trabalha com material didático por achar que tudo funciona como uma espécie de “máfia de livros”, onde as empresas produzem em grande quantidade, facilitando o encontro dos livros novos e diminuindo a safra dos materiais usados.

Na opinião de Ronaldo Lima, o acesso à internet e o uso do xerox, fazem com que a venda de livros diminua bastante. “Os alunos conseguem achar o material na Internet sem precisar comprar. Ao invés de procurar o livro usado, algumas pessoas preferem fazer cópias xerocadas do material, o que pode sair até mais caro do que um livro usado”, conclui.

Confira entrevista completa com Pedro Paulo:

 

 

Texto: Arthur Henrique Costa

Reportagem: Andressa Silva

Foto: Débora Gomes

Com água, sabão, estopa, pano úmido e spray removedor, José Cláudio da Silva, 52, limpava a pichação de uma cabine telefônica na Rua da Bahia, altura do n° 1499. O funcionário de uma empresa de publicidade é responsável pela manutenção em toda a região da Savassi, e afirma que encontra sérios problemas com as cabines ao visitá-las, uma vez por semana “Fiz quatorze cabines hoje e todas estavam maltratadas, algumas o telefone estava estragado, pichada ou cheia de lixo” declara José Cláudio.

Silva garante que das regiões de sua responsabilidade que os orelhões ficam mais danificados são nas avenidas centrais de Belo Horizonte “A última vez que estive na Av. Olegário Maciel todos os telefones públicos estavam em manutenção, a população fica indignada, chuta as cabines, arranca os fios do telefone,picha. Eram oito telefones que não funcionavam, acredito que seja falta de manutenção da Telemar”, conta. Ainda de acordo com Silva, no caso do problema ser no aparelho telefônico a empresa do qual é empregado entra em contato com a operadora do telefone público, que é a responsável pela manutenção deles.

O zelador afirma que são cem painéis distribuídos em toda Savassi e centro e arrisca traçar os problemas mais comuns de acordo com a região “As cabines que ficam no entorno das avenidas Getúlio Vargas, Cristovão Colombo, Rua da Bahia e João Pinheiro, creio que a falta de conservação seja por conta do grande número de adolescentes, enquanto no quarteirão fechado da Antônio de Albuquerque com Alagoas o grande número de ambulantes contribui para o acumulo lixo nas cabines” relata o Zelador.

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Por Iara Fonseca e Danielle Pinheiro

Filhos da Terra é o nome da exposição de arte produzida por Tales Sabará que será inaugurada hoje, 01 de setembro às 19 horas, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Em seu trabalho, o artista retrata homens e mulheres negros de sua cidade natal Congonhas/MG, por meio de uma série de 10 desenhos de grafite sobre o papel.

Os desenhos que em algumas partes parecem incompletos causam certa incerteza em quem vê, o tom amarelado e o formato quadriculado dão a impressão de que foram feitos em folhas de cadernos antigos. No site “Das Artes”, Tales faz uma pequena descrição da exposição e relata seu objetivo ao fazer desenhos inacabados das figuras negras “procuro dizer que a sociedade e os políticos ainda têm muito a fazer por essa parcela da população brasileira”.

Tales através desta exposição trata de um assunto sério da nossa sociedade, o negro e seu espaço. Indiretamente o artista quer atentar para a desigualdade social e injustiças que acometem as pessoas de raça negra, em função do preconceito que separa as classes do nosso país em uma pirâmide social.

A exposição estará aberta para visitação no período de 02/09 a 30/09, de segunda a sexta-feira, no horário de 08 às 20 horas e nos sábados de 08 as 13 horas, na Rua da Bahia, número 1889, segundo piso. Entrada franca.

Por Andressa Silva e Iara Fonseca

Edição Danielle Pinheiro

Quem passa pela Rua da Bahia, precisa ter cuidado ao atravessar. O motivo, nem é o trânsito ou a falta de sinalização, mas os bueiros destampados, mais uma vez, em vários pontos da rua. No início do ano, a situação era a mesma. (veja matéria Bueiros Destampados na Rua da Bahia).

O motoboy José Araújo dos Santos, 45, passava pelo local e se assustou com o “buraco”. “Se a gente vier de noite, ou se alguém for atravessar e não se preocupar em olhar pro chão, pode acontecer um acidente”, disse.

Em contato com a Prefeitura pelo telefone 156, o atendente informou que o órgão responsável pela manutenção das ruas, a Gerência Regional de Limpeza Urbana, faz a vigilância das ruas periodicamente, “mas às vezes é tanta coisa que não dá para resolver tudo de uma só vez”, e acrescentou que, assim como todos os serviços da prefeitura, é preciso solicitar a vistoria por telefone, para só então, no caso dos bueiros, ter início o processo de reposição ou recolocação das peças, o que pode demorar alguns dias.

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Por Débora Gomes

O programa Tudo de Bom da apresentadora e jornalista Bianca Lages, foi às ruas da savassi para um dia de gravação. A proposta foi de que os telespectadores fizessem perguntas sobre temas, como filtro solar e troca de presentes. Segundo estagiária Juliana Siqueira, 8º período de jornalismo, essas perguntas serão respondidas por especialistas convidados a participar da gravação do programa em estúdio.

O programa além do tradicional “Receita do Dia” apresenta outros quadros como “Moda”, “Estilos”, “Decoração” e o quadro “Bate Papo”, que estava sendo gravado. Essa programação é transmitida diariamente para mais de 400 cidades do estado.

Por: Andressa Silva
João Marcelo Siqueira

Foto: João Marcelo Siqueira