Cotidiano

Esta manhã, os dois canteiros de Hortência da Praça da Liberdade, passaram por uma poda bem generosa. É que este ano as plantas não floriram e este tipo de poda ajuda a planta a crescer mais rápido e consequentemente nascer belas flores.

O jardineiro Djalma Francisco, trabalha na praça há 5, distribuiu mudas da planta para quem quisesse levar. “Ela é bem fácil de pegar, se você plantar um talinho desses, nasce uma planta enorme e ela pode dar belas flores” explica Francisco.

A funcionária pública Jussara de Campos Silva, levou várias mudas para plantar em casa. Ela tem um quintal grande e pretende plantar as Hortências em seu jardim. “ É uma flor linda e fácil de cuidar, ela só cresce muito, mas é só tomar cuidado e podar sempre” contou Jussara, que fazia caminhada na Praça, enquanto acontecia a limpeza do canteiro.

O busto do Senador Júlio Bueno Brandão agora pode ser visto por inteiro. Antes ele estava assim.

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O busto do Senador Júlio Bueno Brandão

Por Daniella Lages

Um dos bustos da Praça da Liberdade, homenageia um importante político do estado de Minas Gerais. Mas, você sabe quem foi o Senador Júlio Bueno Brandão, cujo busto está localizado em frente ao prédio do IPSENG?

Nascido a 11 de julho de 1858, em Ouro Fino, Bueno era filho de comerciante, fez o curso primário em sua cidade Natal, onde começou a trabalhar cedo, no comércio junto a seu pai, como balconista. Autodidata, estudou sozinho e prestou exame de qualificação e começou a advogar na comarca de Ouro Fino. Sem ter, sequer, feito faculdade, com apenas o curso primário, foi juiz de Direito de Camanducaia e Juiz municipal de Ouro Fino. Também exerceu cargo de delegado.

Entrou para política como vereador em Ouro Fino. Foi nomeado pelo presidente do Estado de Minas Gerais, Bias Forte, em 1891, presidente do Conselho de Intendência de Ouro Fino. Em 1892 foi eleito presidente da Câmara Municipal da cidade.

A importância para o Estado e a cidade

Como chefe do executivo municipal teve a oportunidade de recuperar a economia do município, em crise desde o esgotamento das minas auríferas; reorganizou a administração local; fundou associação jornalística e literária além do jornal Gazeta de Ouro Fino; criou escola primária municipal; fundou a Escola Prática de Agricultura; construiu estradas municipais; cuidou da urbanização da cidade; ampliou a rede de abastecimento de água e melhorou o serviço de telefonia.
Elegeu-se senador do estado em 1897 e neste cargo, empenhou-se na reforma da lei eleitoral, buscando democratizar o sistema. Em 1930 foi o único senador a votar contra o estado de sítio em Minas Gerais.

A Praça da Liberdade ainda conta com os bustos de Azevedo Junior, Bernardo Guimarães, Crispim Jacoques Bias Fortes e Dom Pedro II.


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Por Daniella Lages

Esta tarde, o trânsito ficou complicado na região centro sul, devido a uma obra realizada na rua Gonçalves Dias, esquina com a Avenida Bias Fortes.

Caminhões da prefeitura trabalhavam retirando terra, no local em que funcionava o antigo hospital São Tarcisio, para criação de um anexo, onde funcionará o novo Museu de Arte Popular.

O encarregado de obras Vanderson Lima, informa que para que os caminhões façam o trafego na região, é preciso ter uma licença da BHtrans. “Temos uma licença para estacionar em local proibido e para realizar a remoção da terra, no período de 9h as 11h30 e depois das 14h as 16h30”, conta Lima.

No momento da matéria, presenciamos a ação do Guarda Municipal Flávio Henrique que fazia rota na região, quando percebeu o congestionamento e foi atrás do problema: “Pedimos para que seja apresentado o documento que libere estacionar em local proibido” relata o guarda.

A obra começou em fevereiro e a data prevista para término seria entre outubro e novembro, mas devido algumas alterações no projeto, essa data não será cumprida.

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Por Débora Gomes e João Marcelo Siqueira

A Praça Diogo de Vasconcelos, um dos locais mais frequentados da região da Savassi em Belo Horizonte, ficará ainda mais charmosa. Está prevista para este ano uma revitalização da Praça e de ruas próximas a ela. As ruas Alagoas, Tomé de Souza, Paraíba e Fernandes Tourino, incluindo trechos das Avenidas Getúlio Vargas e Cristóvão Colombo e das ruas Pernambuco e Antônio de Albuquerque estão na área de interferência do projeto.

O projeto de requalificar a região prevê alargamento de calçadas e melhoria da acessibilidade. Está prevista também a implantação de novos projetos paisagísticos e de iluminação pública, aumentando assim a beleza e a segurança da região.

O investimento, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Políticas Urbanas, será de R$ 14 milhões e pouco mais da metade desse valor, que pagará será o Shopping Pátio Savassi em função de uma futura ampliação do estabelecimento.

Para o comerciante Roberto Pereira a revitalização é muito boa para o comércio e para quem mora na região. “Essas mudanças vão fazer muito bem para a região. Vai ficar mais bonito, mais seguro e consequentemente, mais pessoas virão freqüentar” conta Pereira que é dono de um restaurante na Rua Tomé de Souza, próximo à Praça.

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O que o projeto contempla:

–         requalificação urbano, nos moldes do Programa Centro Vivo;

–         alargamento de calçadas,

–         acessibilidade;

–         implantação de projeto paisagístico;

–         melhoria das condições da circulação de pedestres;

–         novo projeto de iluminação pública.


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Por Daniella Lages
Fotos Ana Paula Sandim

Parece que o novo Código de Posturas da cidade que proíbe o exercício dos “flanelinhas” nas ruas não passou do papel. Apesar da lei, que será regulamentada nas próximas semanas, eles continuarão atuando, salvos por um colete e um crachá de identificação. Na manhã de hoje, o contramão flagrou um cenário diferente desse exigido pela lei.

No quarteirão da Rua Bernardo Guimarães, entre as Ruas da Bahia e Avenida João Pinheiro, a terra ainda é dos “tomadores de conta”. A flanelinha Sônia Maria Gomes, atua a mais de dez anos nessa região. Apesar de garantir ser cadastrada, ela trabalha sem o colete, segundo ela, porque “está sujo”, e sem o crachá de identificação da prefeitura, porque hoje esqueceu o mesmo. Ela conta que já conhece a equipe de fiscalização da prefeitura e por isso não tem medo de ser pega em flagrante. “São sempre dois fiscais que passam por aqui, mas se hoje vierem estou perdida sem o meu crachá” relata a profissional, porém, sem demonstrar muita preocupação.

Maria Aparecida Souza, 48, trabalha na região e conta que frequentemente é abordada por um ou dois flanelinhas ao mesmo tempo. “Se você não paga num dia, no outro eles te cobram o do dia e o atrasado, e muitos cobram com tom de ameaça” relata Souza que é bancária e estaciona sempre em via pública, “eu acabo pagando por receio, pois estou aqui todos os dias e a maioria já me conhece de vista” explica.

Para se cadastrar, a prefeitura exige uma certidão de bons antecedentes criminais e cumprir algumas restrições, como por exemplo, não receber dinheiro que não seja por doação. Infelizmente, estas restrições que estão longe de serem respeitadas.

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Sônia Maria Souza trabalhando sem as exigências do Código de Posturas

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No mesmo quarteirão, carro estacionado em vaga para deficientes físicos

Texto e fotos Daniella Lages