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A empresa Gaz Games afirma, através de seu diretor de criação, Ronaldo Gazel que a primeira parte do game da websérie ApocalipZe deve ser lançada dentro de 30 dias. O planejamento da empresa é lançar o game em duas etapas. “A primeira versão em 30 dias, e em mais 40 dias a gente vai lançar o restante do jogo. Esta é uma maneira de viabilizar a produção”, declara Gazel.

Para Ronaldo Gazel produzir o game do ApocalipZe é uma experiência extremamente ousada. “Estamos aprendendo muito, porque a gente está buscando uma qualidade de jogos internacionais”, declara o diretor.

Segundo o diretor de criação, o jogo está repleto de ação e vários inimigos par o jogador enfrentar. “A gente tem que criar a inteligência artificial destes inimigos, cada um tem um tipo de inteligência especial. Mas, além da ação tem, também, a parte que a pessoa tem que usar raciocínio para poder abrir ou fechar determinadas portas, acionar alavancas”, explica. “A gente está nesta fase agora, fechando o tutorial, que é onde o cara [o jogador] pega todas as manhas do jogo”, informa Gazel.

Contato entre o diretor do ApocalipZe e a produção do game

O diretor de criação conta que conheceu o diretor da websérie, Guto Aeraphe, por meio de um amigo em comum e quando recebeu a proposta para produzir o game imediatamente topou. “É aquela questão a minha visão empresarial é um pouco arrojada. Às vezes, eu topo algumas coisas que são meio arriscadas financeiramente, porque na verdade é um projeto que não tem investidores bancando, é uma coisa meio que na cara e na coragem, mas o projeto era tão irresistível”, declara Ronaldo Gazel.

Ainda segundo Gazel, o diretor Guto Aeraphe acompanha semanalmente o desenvolvimento do game, levando até a empresa materiais e dando palpites em relação à modelagem e aos desafios do jogo. “A gente tem um tipo de liberdade muito especial para fazer este jogo e foi muito legal. Por exemplo, pegar um personagem real, que já existia, como o Marcos, o protagonista da websérie e transformá-lo em um personagem real. Então, é muito bom ver a reação das pessoas se vendo virtual”, explica o diretor de criação.

Ronaldo Gazel explica que o jogo vai ter uma mistura de primeira e terceira pessoa. “O jogo não é difícil de controlar. Aparecem os ombros um pouco pra cima, você vê um pouco o jogador se mexer, na hora, por exemplo, que ele vai engatilhar uma arma automaticamente vai mudar para a primeira pessoa. Como se estivesse atirando mesmo na mira”, explica.

Para o diretor o maior desafio do game foi fazer com que ele tenha emoção. “Fazer que ele tenha emoção e desperte vários tipos de sensação e emoções diferentes”, conclui Gazel.

Por: Bárbara de Andrade

Ilustração: Diego Gurgel (4° período – Publicidade e Propaganda)

Após uma vida dedicada ao cinema, o cineasta José Américo Ribeiro faleceu em 20 de abril, na sala que levava o nome de seu melhor amigo e também cineasta, José Tavares de Barros.

José Américo é mestre em cinema pela The Ohio State University, doutor em cinema pela Escola de Comunicação e Artes da USP, professor Titular do Departamento de Fotografia, Cinema e Teatro da Escola de Belas-Artes da UFMG. É autor de “O cinema em Belo Horizonte – do cineclubismo à produção cinematográfica na década de 60”, umas das obras mais completas sobre o cinema mineiro, fruto de sua tese de doutorado, que é referência para estudantes e professores até hoje.

Veja no vídeo a homenagem feita por amigos e admiradores do cineasta:

Ficha técnica:

Entrevistas:

Natália Alvarenga
Sávio Leite

Imagens:

Duda Gonzalez
Átila Lemos
Juliana Antunes
Pedro Vasseur

Som:

Emanuel Fernandes

Edição:

Dayanne Naêssa
Duda Gonzalez
Eduardo Teixeira

O diretor da websérie ApocalipZe, Guto Aeraphe, que teve uma primeira experiência em webséries quando dirigiu Heróis, revela que sempre quis trabalhar com ficção cientifica. “É algo que me fascina”. Se pegarmos ficções cientificas antigas, percebemos que muito daquilo que não se imaginava, que era considerada viagem do autor, hoje já é realidade. “Eu fico vendo o seriado Star Trek, as pessoas se comunicando com vídeo, com os comunicadores e tudo mais, e hoje a gente tem toda essa tecnologia que está ai”, destaca o cineasta.

Segundo Aeraphe‏, Heróis foi baseado em fatos reais, narra a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, e  ApocalipZe em fatores possíveis. “Várias coisas que a gente colocou no ApocalipZe, podem acontecer. Para mim foi fascinante, foi uma realização de um sonho de criança trabalhar com isso”, conta.

A websérie tem como premissa um ataque terrorista desconhecido, que deixa poucos sobreviventes. E esta ideia é muito presente nos dias de hoje, tanto na mídia como na cabeça das pessoas. O fim do mundo “marcado para dezembro de 2012” é um assunto polêmico, que vem ganhando proporção e novas teorias. “É engraçado, se for pensar bem nisso, desde que a humanidade começou a registrar nossas histórias, seja das formas mais rudimentares até as mais famosas (bíblicas), que na cultura existe esta ideia de fim do mundo, da catástrofe, isso chama atenção e de certa forma une as pessoas”, declara GutoAeraphe‏.

Feedback

De acordo com o cineasta, além de receber constantes comentários do “público comum”, ele ainda é procurado por  pessoas com vontade de realizar projetos como esse e que acabam se espelhando neles. “Eu recebi nestes últimos dois dias, cinco ou seis propostas de webséries, completamente diferentes, são bacanas, até algumas com grande potencial, outras nem tanto, mas as pessoas estão com vontade de fazer, estão com vontade de experimentar”, conta Aeraphe.

Ainda de acordo com Aeraphe, a maior dificuldade enfrentada foi fazer uma série com um total de quase 50 minutos com uma verba que era destinada a 15. “Mas, talvez trabalhar com os efeitos tenha sido um grande desafio, porque é muito diferente, tanto para equipe técnica como para os atores, lidar com objetos que não estão em cena e que vão ser inseridos depois, interagir com isso é muito complicado”, relata.

Por: Bárbara de Andrade

Ilustração: Diego Gurgel (4° período – Publicidade e Propaganda)

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A websérie ApocalipZe, do cineasta mineiro Guto Aeraphe retrata um Brasil vítima de um ataque terrorista, que deixa poucos sobreviventes e dúvidas no ar. O cineasta conta que existe a possibilidade de uma segunda temporada da trama, que recém estreou. “Nós já estamos buscando parceiros, e o que é melhor, sem depender da lei de incentivo a cultura, com investimento direto”, explica. “Mas, ainda é muito cedo, porque temos que esperar o retorno todo, os cinco capítulos e tudo mais e ver a repercussão disso tudo. E, então, termos números para poder chegar e negociar com os futuros investidores”, destaca Aeraphe.

Segundo o diretor de ApocalipZe os efeitos visuais ou especiais tem certa diferença. “Só pode acontecer no filme se tiver uma função dramática. A partir do ponto que não tem nenhuma função dramática, que está lá por uma mera explosão, para só impressionar o público, na minha opinião, perde a função”, opina. “Então, se um personagem recebe um tiro, se uma ponte explode, ou aparece explodida, se um helicóptero cai, eles têm uma função dramática ali, eles têm uma função de gerar no expectador ao menos uma curiosidade do que vai acontecer”, explica o diretor.

ApocalipZe conta com cinco capítulos de aproximadamente oito minutos cada. Guto Aeraphe afirma que já é um padrão das webséries. “Os webseriados têm que ter um tempo reduzido, porque as pessoas vão assistir de dispositivos móveis. Então, vão fazer isso em horários alternativos, um horário de café, uma fugidinha do trabalho, uma fila de banco”, explica.

Ainda segundo Aeraphe, no caso da websérie ApocalipZe, a questão central da websérie é o inusitado, o inesperado, algo nunca antes imaginado: um ataque terrorista no Brasil. “Os efeitos dentro de ApocalipZe tem esta função dramática, do espanto das pessoas de veem algo que elas nunca imaginavam dentro do país”, afirma. “Elas veem isso sempre fora, na Europa, nos Estados Unidos, sempre tem um ataque terrorista e, no Brasil a gente acha isso distante. Então, a gente resolveu colocar esta cena, deste ataque para poder ‘criar este pânico’”, conclui o cineasta.

Por: Bárbara de Andrade

Ilustração: Diego Gurgel (4° período – Publicidade e Propaganda)

O Foursquare é um aplicativo em que o usuário fala onde está, compartilha lugares com seus amigos e vê onde os outros estão. Ele era muito popular no exterior, em 2009, quando foi criado, e tem arrebanhado usuários brasileiros, devido ao ao aumento das vendas de celulares smartphones com acesso a internet 3G. O aplicativo além de mostrar aos seus amigos onde você está, é uma maneira de localizá-los e, assim, facilitar os encontros. A localização do usuário é feita através de check-in que é quando o aplicativo utiliza o GPS para localizar o local em que o usuário está, e compartilha essa informação com seus seguidores

A consultora de moda, Ana Paula Amaral, declara que o Foursquare deixa registrado apenas o último lugar que a pessoa foi, não todos. “Sempre logada no Facebook, registro os lugares que gosto de frequentar, locais que acho bacana ou curioso. Por exemplo, você pode cadastrar seu cartão de credito na rede e conseguir descontos e promoções ao dar um check-in. Aqui em BH, sei que o Pátio Savassi oferece uma vaga para o prefeito do Foursquare”, informa. Essa “postagem” pode também aparecer no Facebook e no Twitter. Os usuários podem, ainda, fotografar e avaliar os lugares em que estão, dando dicas ou informações. Por exemplo, um bar ou restaurante em que a comida é boa ou tem um ótimo atendimento, ou até mesmo o contrário. Esses comentários podem ser lidos por outros usuários do aplicativo.

O Foursquare, também, é um jogo entre pessoas de uma mesma cidade, porque alguns check-ins geram uma pontuação, os pontos se acumulam e as ações geram troféus, que são os badges. Há, também, os mayors (prefeitos) de determinados locais, que recebem esse título devido ao grande número de check-ins realizados em um mesmo local. Esses recursos tem sido utilizados pela publicidade em ações de promoção de determinados estabelecimentos onde os frequentadores podem receber descontos ou até mesmo um brinde devido ao check-in realizado naquele local.

“O Foursquare, hoje, é usado para chamar as pessoas para lojas ou restaurantes para que efetuem check-ins nesses locais para ganhar brindes e tem dado resultados”, afirma o publicitário, Ernani Hoffman.  É o caso do estudante Guilherme Mattos de Albuquerque, 21, que usa o aplicativo atraído pelas promoções. “As vantagens são a interação social que ele promove de forma portátil. O aplicativo, também, promove alguns descontos, alguns brindes tal como ‘drink grátis em tal lugar’ ou ‘20% de desconto em tal loja’, assim, basta fazer o check-in no aparelho e mostrar a tela ao atendente. É uma forma de incentivo ao uso do aparelho, e realmente funciona”, explica Guilherme Albuquerque.

O publicitário Ernani Hoffman

Confira o vídeo com o publicitário Ernani Hoffman sobre o Foursquare na Publicidade:

Por: Meyre Ellen Carvalho

Vídeo: Meyre Ellen Carvalho

Edição/vídeo: Duda Gonzalez

Depois de uma pausa de quatro anos para se dedicarem à carreira solo, Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato voltam com o Kid Abelha na turnê Glitter de Principiante que tenta resgatar o brilho e vigor do início da carreira. O registro da turnê 2012, será feito nos dias 27 e 28 de abril, no Citibank Hall, no Rio de Janeiro.

O recesso de quatro anos causou a insatisfação dos fãs que, a todo o momento, pediam pela volta do Kid Abelha. O retorno se deu em setembro de 2010 numa apresentação do Brazilian Day, em Tóquio (Japão), a banda, também, percorreu o Brasil com o show Glitter de Principiante.

Sucessos

Há 30 anos, a banda não para de emplacar sucessos nas rádios. Sua primeira apresentação foi no palco do Circo Voador, em 1982, é uma das bandas longevas. Apelidada de “Fábrica de Hits”, o Kid Abelha coleciona 16 álbuns e suas suas músicas continuam atravessando gerações. “O tempo passou e as músicas do Kid Abelha continuaram a ser tocadas nas FMs, quando a moda do rock mais pesado passou. Paula também evoluiu como cantora. E eles têm um número recorde de hits”, avalia o jornalista, pesquisador de música e produtor musical, Rodrigo Faour.

As letras provocativas de Garotos, Como Eu Quero e Pintura Íntima marcaram uma maneira nova de compor, de acordo com George Israel, músico da banda. “É uma visão feminina, ácida e provocativa do sexo e do amor”, explica. As músicas são compostas em sua maioria numa parceria entre Paula Toller, a responsável pela letra, e por George Israel, que faz a melodia. “Eles já fizeram tanta coisa interessante que se quisessem apenas reciclar este repertório antigo, continuariam relevantes. Basta reouvir seu LP/CD de 1991, Tudo é permitido, um primor de repertório”, avalia Rodrigo Faour.

O sucesso em Belo Horizonte

A cantora Fernanda Abreu, no programa Por detrás da fama, do canal Multishow, declarou: “Todo mundo sabe cantar pelo menos cinco músicas do Kid Abelha”. O CONTRAMÃO foi a campo confirmar isso e saber dos belo-horizontinos  qual sua música favorita do Kid Abelha.

A estudante de Jornalismo, Perla Ester, gosta de todo o CD Pega vida. “Sinto uma sensação de liberdade quando escuto. O tema das músicas me faz pensar em juventude, liberdade de espírito, de ser você mesmo. Jovem que se apaixona, que não desiste de sua paixão (música Eu não desisto de você). Que está tentando ser ele mesmo e dar certo na vida (música Eu Tô Tentando), explica. “E gosto da banda por que amo a voz da Paulinha, é calma e doce”, explica a estudante.

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“O Kid Abelha foi uma banda que marcou muito a minha adolescência, minha juventude. Eu cantava todas as músicas que estavam nas paradas e até hoje, quando escuto na rádio ou em uma festa, são músicas que lembram uma época muito bacana da minha vida”. Piedra Magnani, coordenadora do curso de Jornalismo da UNA.

“Na Rua, Na chuva, Na Fazenda é a que mais gosto porque ela lembra minha infância. É uma música que quando era pequeno eu ouvia muito nas rádios, meus tios tinham discos e estava sempre ouvindo”, afirma o estudante de Jornalismo, Laércio Vagner de Almeida. O, também, estudante de Jornalismo, Bruno Maia, tem uma explicação interessante para a música Maio ser a sua preferida: “Porque é o mês do meu aniversário!”.

Segundo a Relações Públicas e Publicitária, Amanda Couto, o Kid Abelha faz parte das reuniões familiares. “Meu tio gosta muito e nas reuniões familiares sempre tem as músicas tocando ao fundo”, afirma. A música preferida dela é  Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda.

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Na praça da Liberdade: o engenheiro Welbert César da Veiga toca violão e afirma que a música Como eu quero e Te amo pra sempre são suas músicas preferidas. “Foi balada na época e não perde o perfil de antigamente”.

A estudante de Jornalismo, Jéssica Matias, tem um motivo especial por gostar da música Como Eu Quero. “A letra marcou muito o meu relacionamento e tem tudo a ver com minha personalidade. E é muito romântica”. Já o estudante de psicologia, Marcos Paulo Moreira, gosta da Música Pintura Íntima. “Ela me lembra momentos bons, com amigos, no Karaokê”, declara.

Leia a entrevista exclusiva com o instrumentista e compositor do Kid Abelha, George Israel, na edição 19 do jornal CONTRAMÃO.

Por Felipe Bueno e Bárbara de Andrade

Fotos reportagem: Bárbara de Andrade

Foto principal: Marcio Scatrut T4F