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A Agência Nacional do Cinema, leva o projeto ”Um dia com a ANCINE” para a capital Mineira, nesta sexta-feira,1, das 9h30 às 17h, no Auditório ICBEU – Rua da Bahia, 1723, Lourdes. O projeto tem a parceria da Associação Curta Minas (ABD-MG) e da Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPITV). A oficina é uma ação de transparência institucional da ANCINE e faz parte de uma série de eventos promovidos pela mesma. A oficina tem como objetivo capacitar os agentes do mercado e tirar dúvidas sobre o funcionamento de áreas-chave da agência, como as ferramentas já disponíveis no Portal ANCINE.

Entre os temas em pauta, estarão também a emissão do Certificado de Produto Brasileiro (CPB), o registro de agentes econômicos e o trâmite para a realização de um projeto audiovisual utilizando-se de recursos de fomento e do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). O evento será aberto com uma palestra, que ficará a cargo da diretora Rosana Alcântara e o seminário será conduzido pelo Especialista em Regulação da Atividade Cinematográfica e Audiovisual, Layo Barros. A iniciativa é voltada para novos profissionais do setor e teve sua primeira edição, em São Paulo, no último dia 10 de junho.

De acordo com Marco Aurélio, presidente da Associação Curta Minas e promotor do evento na cidade, o número de inscritos em Minas bateu recorde.
“Geralmente os eventos da ANCINE são para 60 à 120 pessoas e eles fecharam este com 150 vagas”, ressalta Marco Aurélio.

Até a última sexta-feira, os organizadores receberam cerca de 200 inscrições para participar do seminário, contando que depois das inscrições no site terem sido encerradas, ainda receberam algumas de última hora através do e-mail.

Para o presidente da Associação Curta Minas, o recorde de inscrições provém da falta de eventos deste porte no estado. “Minas Gerais possui grande demanda de público interessados nestes assuntos e sofre com essa falta principalmente pelo fato de sua capital (Belo Horizonte) sempre ficar de fora das programações” destaca Marco Aurélio

Mais informações no e-mail: [email protected]

Por: Yuran Khan e Bárbara Carvalhaes

Na próxima quarta-feira, 23, o jornalista, compositor e escritor Ademir Assunção irá apresentar o show Viralatas de Córdoba junto de sua banda Fracasso da Raça. A apresentação será no Sesc Palladium, às 19:30, com entrada gratuita.

Em entrevista para o Jornal Contramão, o letrista explica que o nome “Viralatas de Córdoba” surgiu em uma de suas viagens, neste caso, quando foi para Córdoba, na Argentina. Segundo ele, havia muitos viralatas (cachorros) vivendo nas ruas da cidade e ele acabou gostou deles e com isso resolveu colocar este nome no CD.  Para Ademir, este nome representa bem o tom do trabalho e, afirma que gosta da liberdade dos viralatas, que se sentem bem fuçando a poeira das ruas.

Ao perguntar qual o conceito trabalhado neste show, Assunção destaca: “O show é uma fusão de poesia com blues, rock’n’roll e baladas. Quando a poesia sai do espaço silencioso do livro e passa para a fala, ganha outras possibilidades de linguagem: o tom da voz, a emissão mais forte ou mais aveludada, as pausas. Em diálogo com instrumentos musicais, como o baixo, a bateria e a guitarra, no meu caso, ganham mais recursos ainda. Acho bom para a poesia tomar esse choque elétrico na carne. E acho bom para o público tomar esse choque de palavras na testa.”

Livro A Voz Ventríloquo, Ademir Assunção

Em 2013, Ademir Assunção ganhou o prêmio Jabuti com o livro de poesias “A voz do Ventríloquo” e se diz feliz em ter recebido o prêmio, mesmo que já tenha declarado em entrevistas que nunca havia
ganhado prêmios com poesia e que não corre atrás deles. Para escrever, Assunção gosta da ideia de Tom Waits sobre o processo criativo: “É como um aquário que pouco a pouco vai se enchendo de peixes.
Peixes azuis, vermelhos, negros, amarelos, de tamanhos, texturas e formatos diferentes. De repente, o aquário está cheio e eles começam a saltar para fora”.

“É mais ou menos assim. De repente, os peixes começam a saltar para fora do aquário”, ressalta Assunção.

Por Bárbara Carvalhaes
Foto e vídeo: Divulgação

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A partir desta sexta-feira,18, a Academia Mineira de Letras receberá a exposição “Dalí – A Divina Comédia” que será agraciada com 100 ilustrações do artista surrealista Salvador Dalí.

A mostra, que teve sua estreia em julho de 2012, no Rio de Janeiro, já percorreu diversas cidades como Curitiba, Recife, São Paulo e Salvador, agora traz a Belo Horizonte a experiência de ver os trabalhos do artista espanhol.

A partir da década de 50, para cada parte do poema “A Divina Comédia”, do escritor Dante Alighieri, o pintor Salvador Dalí criou centenas de aquarelas para retratar as três fases do poema: Inferno, Purgatório e Paraíso. Além de conhecer as obras de Dante com a partir da visão de Dalí, os visitantes poderão saber aprofundar um pouco mais nos traços surrealistas do pintor.

Encomendada pelo governo italiano, a obra de Dalí tinha como objetivo celebrar os 700 anos do nascimento de Dante. Porém, devido a nacionalidade do pintor, os artistas italianos não concordaram com a maneira que Dalí tinha de expressar “A Divina Comédia”, o governo decidiu então encerrar o projeto, mas isso não impediu o artista espanhol de continuar a manifestar seus sentimentos pela obra.

De acordo com a curadora da mostra, Ania Rodrigues, a exposição traz o encontro de dois grandes gênios que revolucionaram a literatura e as artes visuais. Assim como Salvador Dalí, diversos artistas retrataram A Divina Comédia em seus trabalhos, tais como Botticelli, Doré, Bouguereau e Barceló, o que traz aos amantes do poema uma ajuda maior no entendimento da obra de Dante.

Para a estudante de produção de Moda, Mariana Nascimento, 19, Belo Horizonte está abrindo as portas para muitas exposições diferentes. Para ela “Dalí – A Divina Comédia”, seguirá essa mesma premissa. “Minha vontade de visitar a exposição é de ter contato com algo inspirador. Acho que a arte mexe muito com o imaginário, coloca nossa cabeça para funcionar. E como faço produção de moda, acho importante ter um repertório artístico bacana”, finaliza a estudante.

A entrada na exposição é gratuita e permanecerá na Academia Mineira de Letras de quarta a domingo, de 09h às 19h até o dia 17 de agosto.

 Por: Luna Pontone
Foto: Divulgação

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Os serviços oferecidos pelos taxistas vêm sendo fundamentais para a população devido a sua praticidade na hora de chamar um táxi. A BHTrans, uma das empresas responsáveis pela mobilidade e transporte na Capital, preza pelo melhor atendimento envolvendo esse sistema de locomoção. Os avanços tecnológicos e os cursos ofertados pela empresa vêm sendo um dos maiores investimentos feitos em prol dos taxistas e da população.

Para que houvesse uma melhora no atendimento dos taxistas nesta Copa do Mundo, foram oferecidos vários cursos, não obrigatórios, tendo a participação voluntária do condutor. Além disso, foram realizadas campanhas para os operadores do serviço de táxi com a participação da BHTrans, do Serviço Social de Transporte (SEST) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT), que constou um DVD sobre os principais locais de interesse turístico de Belo Horizonte. A BHTrans diz ser a favor de qualquer inovação tecnológica que traga benefício ao sistema. Exemplo disso é a aderência dos taxistas pelos aplicativos de celular: Easy Taxi, Way Taxi e BH Táxi utilizando-os no lugar do rádio táxi. Esses aplicativos facilitam a comunicação entre os usuários e operadores e aperfeiçoa a operação do serviço.

No ano de 1990, Belo Horizonte foi considerado a cidade com o melhor serviço de táxi da América Latina. Já neste ano, no período de Copa, não podemos dizer o mesmo. Foram constatadas diversas falhas no atendimento tanto em BH quanto nas outras cidades sede dos jogos. Tarifas caras, cobranças indevidas, taxistas infratores e carros mal conservados foram um dos pontos destacados pelos turistas. De acordo com a BHTrans, a respeito da busca por um melhor atendimento, eles trabalham para que o serviço de táxi atenda as necessidades dos usuários e operadores e além de orientações que são repassadas eles também utilizam o avanço tecnológico para a regularidade e confiabilidade na prestação do serviço. Desde o dia 1º de junho de 2012, os veículos táxis de permissões outorgadas através da Concorrência Pública 02/2012, por força de Edital, possuem a biometria e atualmente o sistema de táxi é composto por 745 veículos com essa tecnologia.

Biometria nos táxis

 Para a BHTrans, a tecnologia da biometria nos táxis tem objetivo de monitorar, eletronicamente, a operação do serviço e melhorar a sua confiabilidade com a identificação digital do condutor. Vários dispositivos compõem a tecnologia, dentre eles um rádio móvel de comunicação com antena, instalado no carro, onde são feitos os registros e o armazenamento de todas as informações referentes à operação do veículo e aos dados do condutor. Essas informações são coletadas pela BHTRANS, via wireless, quando o taxista comparece com seu veículo na sede da BHTRANS. Isso vem ocorrendo desde o início de novembro de 2013. Segundo o órgão, o uso desta tecnologia é fundamental para que se garanta a qualidade dos serviços ofertados aos usuários do Sistema de Táxi do município de Belo Horizonte.

 Aceitação dos taxistas

Isaías Pereira, taxista há 50 anos, utiliza os aplicativos disponíveis há um ano. Segundo ele, esse novo sistema é espetacular principalmente porque é gratuito. Pereira disse não ter presenciado nenhum problema em relação ao sistema e escuta muitos elogios por parte dos passageiros. Tal aceitação vem pelo fato do passageiro ter condições de saber que o carro está indo para atendê-lo, sendo totalmente ao contrário do rádio táxi. Ao utilizar o sistema de rádio, o passageiro acaba esperando enquanto o atendente acaba retornando a ligação para a própria pessoa que pediu o táxi informando que não conseguiu um, enquanto no aplicativo ele consegue visualizar que a pessoa está indo atender seu chamado.

Isaías Pereira – Taxista

Texto e Foto: Bárbara Carvalhaes

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O Centro de Arte Popular – Cemig abriga até o dia 5 de outubro a exposição Brasil Indígena – Herança e Arte, que mostra através de fotografias e objetos indígenas, os costumes de diversas aldeias indígenas do Brasil. Meios de subsistência, artefatos relacionados a atividades agrícolas de caça e pesca e, alguns utilizados em rituais mágicos e lúdicos.

O antropólogo e documentarista Pedro Portella, que participa do Projeto Vídeo nas Aldeias, destaca que já conviveu com mais de duas dúzias de índios em diversas aldeias do Brasil. Segundo ele, exposições como essas são fundamentais, pois a arte ameríndia está completamente ligada à vida do índio por ser parte do seu cotidiano.  Suas artes são feitas para suprir as necessidades sociais e não são como obras europeias que possuem sua produção voltada para os museus.

“O estudo aprofundado sobre os indígenas deveria fazer parte da grade curricular das escolas e universidades, pois é um universo muito rico”, ressalta o antropólogo.  Para ele, os indígenas em geral são no mínimo bilíngues, por que a comunicação com os outros grupos é vital. Portanto ao contrário de nossa sociedade, que coloca as crianças em cursos de inglês, no caso deles isso vem do berço, ou é consequência dos casamentos Inter étnicos.

 Adereços e Ritos de Passagem

 O cocar (adereço utilizado pelos índios) dentre outros artigos usados em celebrações e ritos de passagem podem se relacionar com alguns costumes urbanos. O rito de passagem, por exemplo, que o índio sofre na fase adolescente-adulto pode ser considerado através da primeira menstruação de uma índia e, aqui pela sua festa de 15 anos. Para Portella, esses ritos são de extrema importância, “Sem eles uma aldeia ou grupo pode perder sua identidade”, destaca.

 Vídeo nas Aldeias

O projeto em que o documentarista e antropólogo Pedro participa, ensina os indígenas a ter presença no universo audiovisual de modo em que levam câmeras para as tribos e ensinam os índios a manusear os equipamentos.

Ao contar de suas experiências nas aldeias indígenas, Portella disse ter ido vacinado, tanto de febre amarela que é obrigatório quanto por ter lido vários livros e artigos sobre o assunto. Conforme ele tem que ir de cabeça aberta para esses estudos e trabalho, porque acaba enfrentando várias situações,  como ter que fazer suas necessidades fisiológicas no mato.

Conheça mais sobre o projeto Vídeo nas Aldeias

Texto: Bárbara Carvalhaes
Foto: Divulgação

Conexão BH está chegando ao fim de sua 14ª edição. A programação extensa seguiu por toda a Copa do Mundo. Durante os meses junho e julho, o projeto vem conectando diversos estilos musicais e ocupando lugares inusitados, como as Estações do BRT-Move, Mercado do Cruzeiro, Mercado das Borboletas, Casa dos Jornalistas e o já conhecido, Parque Municipal Américo Renné Giannetti.

“A ocupação da cidade em 27 dias em lugares distintos, contou com uma programação descentralizada, dando oportunidade tanto para os artistas se apresentarem em locais que nunca imaginaram e para o público que nunca pensaria em ver um show numa estação, por exemplo,” diz o produtor Maurílio Kuru Lima. A programação foi focada na cena musical e cultural da capital mineira, tendo em vista sua diversidade, a produção do evento buscou “conectar” forró, samba, rock, música eletrônica, rap e vários outros estilos em uma extensa programação agradando a todos.

 A tradição do Conexão BH no Parque Municipal não poderia ter sido melhor! Em três dias de programação, a estrutura contava com dois palcos, um espaço de música eletrônica, barracas de restaurantes e uma feirinha. O show mais esperado, segundo o público, era do cantor e percussionista pernambucano Otto. “Não é a primeira vez que o Otto toca em BH, mas é sempre como convidado de outra banda. Agora ele está aqui, com um show só dele, isso é fantástico”, ressaltou a estudante Mariana Rios.

 Além da grande atração do Parque, bandas independentes e de outros países puderam se apresentar. Durante os intervalos dos shows, o Samba da Meia Noite com todo seu batuque fazia um cortejo pelo Parque, acompanhado pelo público que sambava e se divertia. Durante 27 dias de programação, 130 atrações ocuparam a cidade.

 Conexão consciente!

 Nesta 14ª edição, foi pensado uma campanha de conscientização ambiental #MeuCopoEco. Um sistema de empréstimo de copos reutilizáveis, onde o público tem a opção de comprar ou alugar o um copo no valor de R$ 5,00 reais. Ao final do evento, quem alugou, pode devolver e pegar o dinheiro de volta ou levar o objeto como recordação.

O Conexão BH chega ao fim no dia 13 de julho. Para comemorar o dia mundial do Rock, a programação de encerramento será no Mercado das Borboletas, com o evento chamado Virada do Rock.

 Mais informações: https://www.facebook.com/conexoeslivres?fref=ts

Texto: Lívia Tostes

Foto: Luis Gustavo Lima