Inversão de sentido na Rua Tupis em Belo Horizonte
Inversão de sentido na Rua Tupis em Belo Horizonte
O centro de Belo Horizonte está sofrendo mudanças, e algumas ruas da região passando por inversões, o que tem causado transtornos tanto para os pedestres, quanto para os motoristas, que reclamam da falta de sinalização por parte da BHTrans.
“Para mim, a inversão da rua Tupis e todas essas mudanças que estão ocorrendo aqui no centro são positivas, isso vai beneficiar muitas pessoas. No início é um pouco complicado, fica confuso, mas eu acredito que isso vai ter um impacto muito positivo para a cidade. Há dez anos, a cidade era pacata e sem obras, praticamente parada. Hoje em dia, vemos que a prefeitura está movimentando e investindo em melhorias, com obras constantemente”, declara a aposentada, Luzia dos Santos, de 74 anos.
O funcionário da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), Marco Aurélio, 34, afirma que essas mudanças são positivas, mas que ainda são poucas: “Durante o Mundial do passado, já começaram a acontecer grandes obras, mas o centro da cidade ainda precisa passar por grandes mudanças”.
De acordo com o lojista, Fausto Silva, antes as pessoas podiam parar em frente à loja, agora isso não é mais permitido. “Essa inversão de sentidos fez com que o movimento caísse significativamente. Estamos investindo em novas estratégias para atrair os clientes”, afirma.
A publicitária Labibi, 25, acredita que a mudança é positiva sim, mas a longo prazo isso é uma coisa negativa para a cidade, pois não adianta fazer alterações no trânsito da região central sem ter medidas públicas que reduzam o número de veículos nas ruas. Sobre a sinalização, ela acrescenta que os fiscais da BHTrans fazem a parte deles, mas que as pessoas não têm educação, por isso às vezes existem tantos transtornos.
As mudanças no trânsito da rua Tupis e Espírito Santo começaram no dia 22 de maio e têm como objetivo melhorar o trânsito na região central da cidade, priorizando o deslocamento de pedestres e do transporte coletivo de Belo Horizonte.
Por: Raphael Duarte
