Mil e Trezentas novidades nos pontos de Belo Horizonte

Mil e Trezentas novidades nos pontos de Belo Horizonte

Os 1,3 mil abrigos que serão colocados na capital mineira e eram esperados pela população começaram a ser instalados neste mês. Deste número seis deles se encontram na Avenida Afonso Pena. Há novas coberturas nos arredores da Praça Sete e duas em frente à sede da Prefeitura. O prazo de finalização do serviço foi estipulado para quatro anos, sendo que metade será colocada no primeiro ano e o restante nos três anos seguintes.

A iniciativa que parte da Prefeitura de Belo Horizonte e contará com o financiamento do Consórcio PRABH, que teve sua licitação aprovadatem como plano base  e objetivo trazer conforto para os usuários dos coletivos, trocar as coberturas danificadas, instalar abrigos onde não há e padronizar os equipamentos usados pela BHTrans.

A responsabilidade pela criação, instalação e manutenção dessas novas coberturas será da concessionária aprovada. Os novos abrigos serão mais modernos, mais confortáveis, com proteção traseira e lateral de metal vazado, têm uma capacidade 25% maior que os atuais e pontos energizados tanto para exploração da publicidade como para iluminação noturna (mais segurança) e com o nome do local onde está instalado. O direito ao uso desses espaços para publicidade será de 25 anos e o contrato prevê gastos investidos no valor de 30 milhões.

O diferencial está na proposta de que assim como o uso dos totens de publicidade, as empresas poderão gerar lucro com a oferta de internet nos abrigos. Ou seja, junto ao uso dos espaços publicitários os mesmos poderão ser vendidos a clientes e vistos por passageiros enquanto esses usarem a rede de wi-fi.

O Olhar da população

Pensando na iniciativa da BHTrans fomos às ruas conversar com quem faz uso desses abrigos para saber a opinião deles sobre essa novidade.

“Eu gostei, ficou ótimo. Mas, parece que vai ser ruim quando tiver chovendo. Não tem proteção é aberto vai molhar tudo. Mas, vamos esperar a chuva, falta banco, mas ficou bonito.” – Sueli de Fátima Silvera, Diarista.

“Eu não gostei. Primeiro, porque tenho certeza, foi muito dinheiro gasto aqui e para mostrar publicidade. Diminuiu a quantidade de bancos, se tem mais idoso eles vão ficar em pé. Essa placa deveria ter ficado na horizontal, igual era antes, ficou ruim porque agora para observar o pessoal tem que vir para rua.” – Ramon Antônio Pedrosa, assistente administrativo.

“O fluxo é muito grande e não condiz com o numero de pessoas. Antes a parada era mais funcional, utilitária. O antigo sistema era mais barato e melhor.” – Regina Azevedo, Produtora.

Reportagem: Ana Paula Tinoco/ Laís Brina

Foto: Ana Paula Tinoco

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