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O músico Eugênio Aramuni se apresenta, hoje, às 20h30, no Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, para lançar o CD Simples Cidade. O instrumentista vai encerrar a turnê de lançamento do novo trabalho com um show gratuito e com a participação especial do músico Toninho Horta.

A principal influência musical de Aramuni é o clube da esquina. “Minha música é mais arranjada, mais sofisticada uma harmonia mais interessante”, afirma o músico. O cantor ainda revela que sempre ouve Tom Jobim, Milton Nascimento e Ernesto Pascoal na busca por referências musicais para composição.

O CD Simples Cidade foi gravado em Portugal pelo produtor e músico Jorge Fernando. O disco contou com a participação de músicos do jazz português, entre eles estão o contra baixista Felipe Larsen e o baterista André Souza Machado e do próprio Jorge Fernando que em parceria com Murilo Antunes e o pianista italiano Arrigo Capeletti, fizeram uma participação em um dos temas de Eugênio Aramuni.

 

Por Ana Carolina Nazareno e Hemerson Morais

Foto Hemerson Morais

Uma das estagiárias do Jornal CONTRAMÃO, Rafaela Acar, contribuiu para solucionar o desaparecimento do professor de inglês Jaime Marinho Quintão Silva, 65. O caso foi divulgado pela família de Silva no Facebook, na segunda-feira, 05. Jaime Silva foi localizado no centro de BH na noite de terça, 06, graças a uma informação cedida pela estagiária.

“Eu passei por ele na porta do Shopping Cidade e o reconheci. Conversei, perguntei se ele era professor e quando ele confirmou eu tive certeza de que era ele mesmo. Falei que estavam procurando por ele e ele disse que já havia entrado em contato com a família. Quando cheguei à redação eu liguei pra Babi e ela me disse que não tinha notícias, foi quando eu voltei para o centro e ajudei na sua procura”, explica a estudante de jornalismo Rafaela Acar.

Na segunda-feira, 05, a sobrinha de Jaime Silva, Bárbara Pampolini, publicou em grupo do Facebook a foto e as informações sobre o desaparecimento do tio, foi através desse post que Rafaela tomou conhecimento do caso e pode ajudar.

Segundo o filho do professor, Felipe Pampolini, a ideia de divulgação na rede social foi dele, por acreditar que o Facebook seria um canal de comunicação com todas as pessoas. Ele atribui a rede e a estagiária o mérito pelo encontro. “De certa forma, 80% da ajuda foi pela divulgação do Facebook, através do qual recebemos a pista de onde ele estava. Mas não podemos tirar o mérito da Rafaela, que o viu e nos ligou na mesma hora”, afirma Pampolini.

As polícias Civil, Militar, Rodoviária Federal e Estadual e a Guarda Municipal estavam envolvidas no processo de busca, de acordo com Pampolini, mas foi uma prima que o encontrou sentado em um ponto de ônibus, próximo à Praça Sete.

Por Ana Carolina Vitorino

Montagem: Diego Gurgell

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe a exposição Eu no Mundo, de 07 ao 30 de novembro, realizada pelos alunos do Colégio Santo Agostinho da Unidade de Nova Lima. “A exposição tenta registrar a forma como eles se veem no mundo, seus anseios e desejos. Quem sou eu no mundo?”, explica coordenador do departamento de arte e cultura do Colégio Santo Agostinho Sergio Vaz.

A mostra é composta por trabalhos coletivos de alunos desde o infanto-juvenil até ao ensino médio, e começou a ser desenvolvida em abril. Além da exposição será exibido um vídeo, um grafite e uma apresentação de música, todo o projeto foi desenvolvido pelos alunos. Eu no Mundo pode ser vista de segunda a sexta, de 8h às 20h e sábado, de 8h às 12h, na Passarela Cultural Anexo Professor Francisco Iglesias. Entrada Franca.

Confira a Galeria:

Por: Ana Carolina Nazareno e Hemerson Morais

Foto:Hemerson Morais

Na terça-feira, 13, o projeto Concertos Didáticos recebe a Orquestra Jovem V&M do Brasil e Comunidade do Barreiro, Orquestra Infatojuvenil da Escola Estadual Padre João Botelho, da região do barreiro, e a Orquestra Escola Criarte, de Venda Nova. “Esta edição do concerto didático pretende contribuir com a formação dessas orquestras jovens da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), onde há a inserção de crianças e jovens de baixa renda, que encontram na música uma ferramenta de transformação pessoal e social”, informa Lúcia Ferreira, gerente de pesquisa e extensão da Fundação Clóvis Salgado.

Durante as apresentações irão executar canções eruditas e populares de autores como Mozart, Beethoven e Luiz Gonzaga. A apresentação acontece às 14h e a entrada é gratuita.

Orquestras

As Orquestras Jovem V&M do Brasil e Comunidade do Barreiro eInfatojuvenil da Escola Estadual Padre João Botelho, fazem parte do projeto Música nas Escolas incentiva e investe na formação musical de crianças e adolescentes, de oito a 20 anos, estudantes de escolas públicas, moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Já a Orquestra Escola Criarte que funciona em Venda Nova atende 120 crianças de baixa renda. A intenção do projeto é ensinar instrumentos básicos de uma orquestra além de proporcionar um trabalho cultura que muitos não teriam condições financeiras de participar.

Por João Vitor Fernandes

Foto: Internet

Na sexta-feira, dia dos finados, a Praça Sete foi tomada por pessoas caracterizadas de zumbis, exterminadores e sobreviventes que fogem dos mortos-vivos. A Zombie Walk começou com a chegada de um jipe cheio de exterminadores de zumbis. O evento nunca antes reuniu tanto público, uma contagem de mais de 500 pessoas.

Antes do início do desfile, os participantes produziram um flashmob ao som de Thriller, de Michael Jackson. O cover oficial do astro da música pop em Minas Gerais esteve presente. Os participantes ensaiaram por um mês para realizar a apresentação durante o evento.

O Grupo Random de Otakus e Gamers (GROG) ofereceu um SOS zumbi, um estande em que maquiadores se encarregavam de trajar o participantes a caráter, com maquiagens a base de mel e anilina. Os participantes que já saíram de casa prontos usaram bastante papel higiénico, base, esmalte, mel, jornal, gelatina incolor, e mais algumas coisas.

A segurança do evento ficou por conta da Polícia Militar. A Zombie Walk seguiu o mesmo trajeto das edições anteriores: começou na Praça Sete, subiu a avenida João Pinheiro até na Praça da Liberdade onde ficaram por um tempo até descerem para a Praça da Savassi, onde a marcha terminou.

O evento é realizado em BH desde 2007. Na edição 2012, os participantes mostraram muita criatividade nas fantasias: enfermeiras, noivas, padres, burlescas, colegiais, crianças, entre outros tipos de fantasias estiveram presente na marcha. Os zumbis voltarão às ruas em 02 de novembro de 2013.

Por Juliana Costa

Foto: Internet

Apesar do atraso causado por uma intervenção judicial na licitação de táxis promovida pela BHTrans, empresa que gerencia o trânsito em Belo Horizonte, o Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários (SINCAVIR-MG), órgão representante dos taxistas, faz uma avaliação positiva da atual situação do serviço na capital mineira.

De acordo com a assessoria de imprensa do SINCAVIR, “o atraso no resultado da licitação fez com que os 605 novos táxis não entrassem em circulação ainda este ano, como estava previsto”. Ainda segundo o sindicato, estes novos veículos só deverão entrar em circulação durante o primeiro trimestre de 2013, uma vez que o resultado da licitação será divulgado no dia 12 de novembro e os vencedores ainda terão um prazo de 90 dias para adquirirem um veículo zero quilômetro.

Sobre as reclamações dos usuários a respeito da dificuldade em encontrar um táxi na cidade, a assessoria informou que o SINCAVIR acredita que a quantidade de veículos destinados à esse transporte em BH, atualmente seis mil, é suficiente para atender à população, e muitas vezes as pessoas têm a impressão de não haver quantidade ideal devido à lentidão no trânsito, principalmente nos horários de pico. O sindicato ainda informa que recentemente a BHTrans publicou a portaria nº 078/2012 que autorizou o cadastramento de condutores auxiliares, o que daria mais agilidade para o serviço.

O SINCAVIR informa também que considera o serviço de táxi na capital como o “melhor da América Latina”, e que os veículos em circulação têm, em média, dois anos de uso, e os condutores passam por constates treinamentos e cursos de reciclagem.

A polêmica envolvendo a licitação

A BHTrans suspendeu temporariamente a licitação para 605 novos táxis em Belo Horizonte após a Justiça conceder uma liminar à um candidato que questionava um item do edital que previa de 6 a 14 pontos para motoristas com experiência como taxista. O juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal considerou que a cláusula feria o princípio da igualdade. A BHTrans recorreu da decisão e conseguiu a anulação da liminar.

Por Marcelo Fraga e Rute de Santa

Foto: Marcelo Fraga