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Belo Horizonte

Por Pedro Gonçalves e Bárbara Campos

A sexta-feira chegou e com ela mais uma receita especial! E atendendo pedidos, hoje trouxemos uma opção para os amantes de doce, que é de comer rezando: tiramisu à mineira. 

A receita é fácil e vai surpreender o paladar até daqueles que não curtem o famigerado biscoito de ‘natal’, pois é uma delícia! Vamos aos ingredientes. 

Ingredientes:

– 144g de gemas (aprox. 7 unidades)

– 90g de açúcar

– 1 colher de essência de baunilha

– 180g de requeijão cremoso

– 500g de creme de leite fresco

– 100g queijo canastra; ralado

– 350ml de leite

– 2 colheres de café solúvel 

– 1 pct biscoito champagne

– doce de leite em pedaço; ralado

Modo de preparo: 

Aqueça as gemas com o açúcar em banho-maria até dissolver o açúcar. Passe para uma batedeira e bata até esfriar e formar um creme sedoso. 

Em outro recipiente, bata o creme de leite fresco com o requeijão cremoso e a baunilha até o ponto de pico mole. Incorpore um creme no outro, com auxílio de uma fouet ou espátula de silicone, acrescente o queijo canastra e reserve por 20 minutos na geladeira.

Misture o leite com o café solúvel (umedeça os biscoitos champagne nesse mistura hora de montar).

Montagem:

Intercale camadas de creme, biscoito champagne umedecido e pedaços de doce de leite. 

Siga essa sequência até completar a travessa, sendo a última camada de creme. 

Obs: coloque os pedaços de doce de leite por cima somente na hora de servir para não derreter.

Tiramisu no Terceiro Concurso Prato Junino de BH. Foto: Mateus Felix.
Tiramisu no Terceiro Concurso Prato Junino de BH. Foto: Mateus Felix.

Por Keven Souza

Hoje (2), o telejornalismo amanheceu abatido. Como se fosse uma grande partida de futebol, a TV brasileira jogou contra o ciclo da vida. E nessa partida, não muito feliz para os torcedores (ou telespectadores), foi o time que não conseguiu mudar o placar antes do último apito soar. 

A atacante da TV, Glória Maria, saiu do campo sem previsão de retornar. Sem um adeus com acréscimo, prorrogação e nova partida. Somente memória do que foi a brilhante ‘camisa 10’ da seleção do telejornalismo brasileiro. 

Pioneira 

Glória nasceu no Rio de Janeiro. Mulher preta movida pela curiosidade, pelo talento e inteligência. Cursou Jornalismo pela PUC-Rio onde alavancou sua carreira, dando show de pioneirismo dentro da profissão até há poucos anos. E se tornou referência para quem um dia sonhou estar na TV. 

Na TV, sorriu, chorou e entrou ao vivo em momentos históricos do nosso país. E, claro, como pioneira, foi a primeira a entrar simultaneamente e em cores no Jornal Nacional em 1977. Um feito

Glória Maria (Foto: Reprodução)

importantíssimo para época, uma vez que era uma mulher preta jornalista aparecendo em rede nacional. 

Reportagens internacionais  

Não só de ao vivo Glória Maria trabalhou. A jornalista viajou por mais de 100 países, passando pela Europa, África e parte do Oriente, quando mostrou um mundo novo ao telespectador brasileiro. Acumulando cerca de 15 passaportes carimbados. 

A jornalista cobriu ainda a guerra das Malvinas (1982), a invasão da embaixada brasileira do Peru por um grupo terrorista (1996), os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e a Copa do Mundo na França (1998). 

Um agradecimento do telejornalismo

Com tantos feitos, garra e fibra, o jornalismo agradece a Glória Maria. É um adeus com gosto de obrigado por fazer da sua paixão, grandes reportagens e matérias culturais que certamente chegaram a muitos lugares no Brasil. 

Não haverá outra Glória Maria. Isso é fato… O seu legado permanecerá, como também a exemplificação perfeita do que acontece quando se une profissionalismo e paixão em uma única sintonia: o amor de milhares de fãs que todos os dias irão fazer da sua última partida em campo, um eterno e brilhante jogo. 

PBH faz consulta pública do redesenho de um dos locais mais movimentados da cidade

Por Matheus Dias

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) apresentou a proposta de revitalização da rua Sapucaí para a população em dezembro de 2022, e desde então tem divulgado um formulário em seu site que ficará disponível até hoje, 31 de janeiro, para escutar o público acerca do novo visual da rua. 

A Sapucaí é um dos locais boêmios e turísticos mais admirados da capital mineira. É ainda ponto de encontro atraído pela bela vista que destaca o centro da cidade – com direito a belíssimas fotos pelo mirante dos murais do Projeto Cura. Sua beleza estampa a área cultural extensa de Belo Horizonte, promovida pela Praça da Estação, com ambiente descontraído e polo gastronômico de restaurantes e bares populares. 

A estudante de Publicidade e Propaganda, Amanda Serafim, 22, costuma frequentar uma vez por semana a Sapucaí. Ela afirma que está bem animada para que dê certo a proposta de revitalização, pois acredita que poderá melhorar o ambiente. “A revitalização vai trazer mais segurança, vai diminuir o fluxo de carro e trazer mais conforto pro que a Sapucaí já é”, diz. 

A opinião da futura publicitária vai de encontro com o propósito da PBH, que é tornar o espaço mais agradável e seguro para quem frequenta o local, reforçar o turismo e reduzir os conflitos entre pedestres e veículos.

Revitalização por uma Floresta melhor

Com o redesenho, a proposta prevê que sejam fechados os três quarteirões entre as avenidas Assis Chateaubriand e Francisco Sales. Na rua Sapucaí seja implantado área de permanência, mobiliário urbano, arborização e paisagismo, arquibancada mirante e quiosques comerciais com banheiro público.

Na esquerda a situação atual da rua Sapucaí e na direita a proposta com a revitalização. Foto/reprodução: PBH.
Na esquerda a situação atual da rua Sapucaí e na direita a proposta com a revitalização. Foto/reprodução: PBH.

Na esquerda a situação atual da rua Sapucaí e na direita a proposta com a revitalização. Foto/reprodução: PBH.

 

 

 

 

 

 

 

Lucas Fernandes da Silva, 23, estudante de Publicidade e Propaganda, enxerga que a ideia é muito boa, porém chama a atenção para um ponto. “Antes a PBH tem que cuidar das pessoas em situação de rua, pois como é um local aberto e abandonado, pode criar um conflito com quem busca o local para lazer. Primeiro a prefeitura tem que cuidar desse ponto e posteriormente buscar o projeto para ter a revitalização”, destaca Lucas.

Opinião de comerciantes e último dia de escuta 

Hoje, o espaço conta com um público diverso de frequentadores. Com fluxo variado de acordo com o horário e dia da semana. Porém, com a nova proposta tem a esperança de atrair e aumentar visitantes e novas pessoas para a Sapucaí. É o que acredita Alfredo Lanna, 35, sócio-proprietário de dois estabelecimentos na rua, a Panorama Pizzaria e o Botequim Sapucaí.

Para Lanna é importante a revitalização, pois observa a região não só como um polo gastronômico, mas de lazer para a cidade. “Sou um entusiasta do projeto, é um presente para a cidade e os moradores se isso for realizado. Acho que BH tem esse caráter turístico de cidade urbana, cidade criativa, cidade gastronômica, isso seria de extrema importância. A gente (comerciantes) vê esse movimento, esse desejo de quantidade de turista que vai sem essa preparação que não temos hoje, então com essa infraestrutura seria melhor”, opina Alfredo.

Todos os detalhes em arte e fotografia da revitalização estão disponíveis no site da Prefeitura de Belo Horizonte, mas você pode conhecer a proposta e opinar respondendo ao formulário, que está aberto somente até hoje (31).

Vista da rua Sapucaí para o Centro de Belo Horizonte – Foto/reprodução: Lucas Fernandes da Silva.
Vista da rua Sapucaí para o Centro de Belo Horizonte – Foto/reprodução: Lucas Fernandes da Silva.

 

Por Millena Vieira e Gabriel Almeida

Entender o sentido da existência de todos os seres vivos, pode ser uma das maiores questões do ser humano, ficando atrás somente do mistério da morte. Desde sempre, os povos ao redor do mundo buscam respostas sobre a existência da vida, pairando pelo tempo as famosas perguntas “de onde viemos?”, “para onde vamos?” e “qual é a missão de cada um de nós na terra?”. Parte da construção de uma resposta, nasce da necessidade de algo sobre além, desencadeada por diversas religiões e filosofias de vida. De contraponto, um dos principais desafios à convivência democrática está ligado à intolerância, por um sentimento de soberania dentro dessa multiplicidade religiosa.

“A religião é a maneira como a gente diz sobre as coisas, além da sua condição material, ou seja, há uma realidade por trás das coisas que é maior do que a sua condição imanente, há uma perspectiva transcendental, há um sentido, há algo de sagrado e de poderoso, místico, então é uma maneira de reler o mundo também”, explica Pedro Luiz de Oliveira Doche, bacharel e licenciado em Filosofia, com pós seguido em Ciência da Religião pela Puc Minas.

A orientação espiritual concebe ao indivíduo formas de compreender o mundo, a si mesmo, os seus valores morais e até mesmo suas decisões políticas. Com a manifestação das crenças religiosas, é preciso analisar a relação do indivíduo com a fé e seu comportamento perante ela. Tal comportamento religioso, na maioria das vezes, é induzido por crenças que perpetuam em uma mesma família por gerações, ou seja, nos seus primeiros anos, o indivíduo não escolhe a sua própria religião, ele já nasce nos berços da influência. A decisão passa a ser de cada um, a partir da autodeterminação das próprias escolhas e seu entendimento de posição no mundo.

A diversidade das religiões no mundo se dá pela identificação e evolução histórica e pelo desenvolvimento de vários povos, cada um com sua própria maneira de interpretar a criação da vida e o fim dela. Em tendência, a intolerância nasce a partir da incapacidade de conviver socialmente com as diferenças, é a ausência da vontade de lidar com o outro, assim como suas ideias, ocasionando atitudes ofensivas a crenças e práticas religiosas ou mesmo a quem não segue uma religião, é a deslegitimação da fé do outro a partir do próprio ponto de vista, porém a afirmação do que é a fé para si não deveria sobressair como é a fé para o outro.

No Brasil, segundo levantamento do Datafolha, a religião mais predominante é a religião Católica, com cerca de 50% da população, seguida pela Evangélica, com 31%, Espírita, 3%, e Umbanda, Candomblé ou outras religiões afro-brasileiras com 2 % dos brasileiros. Em teoria, a Constituição Federal prescreveu o Brasil como país laico, ou seja, garante o direito fundamental à liberdade de religião e o Estado deve prestar proteção e garantia ao livre exercício de todas as religiões.

Embora haja legislação, no último ano, o país obteve 545 denúncias de intolerância religiosa, três queixas por dia, sendo as religiões de matriz africana as que mais sofrem com o preconceito, segundo levantamento realizado pelo Disque 100, serviço para denunciar denúncia de direitos do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Terreiro de Umbanda Caboclo Pena Dourada. Imagem: Ana Clara Souza.
Terreiro de Umbanda Caboclo Pena Dourada. Imagem: Ana Clara Souza.

Mateus Araújo, de 22 anos, explica sua trajetória dentro da Umbanda, religião de matriz africana. “Eu cresci aqui… Desde pequeno, eu tive o livre arbítrio para escolher a religião que queria, meus pais foram muito flexíveis com relação a isso… Eu escolhi a Umbanda, porque eu senti que era o meu lugar.” Com a identificação desde jovem, Mateus mostra também como percebe a intolerância em sua forma velada: “O preconceito não está necessariamente na fala, mas sim em como essa fala é produzida e entonada… depende de quem está falando e como está falando.”

Em um país onde seus muros são construídos a partir do roubo, da exploração, da tomada de culturas e liberdades, como a escravidão dos povos negros e indígenas e a catequização, pense em uma realidade de respeito as reais liberdades democráticas, beira ao fictício.

Para cortar as raízes herdeiras da imposição e da importunação sobre a fé do outro, é preciso, antes, de um esforço social e, principalmente, governamental para a criação de medidas e novas políticas de segurança e educação que de fato saiam do papel e sejam subordinadas.

Religiões dos povos indígenas

Apesar da catequização, uma religião indígena resiste e se assemelha em diversos aspectos entre os diferentes povos. A relação com o mundo e a forma como é vista e interpretada é muito diferente do cristianismo, por exemplo. Os povos indígenas abraçam com fé as entidades e os grandes guerreiros que se manifestam através dos elementos da natureza. Eles acreditam que há um criador, chamado Tupã, responsável também pelas chuvas, raios e trovões. Além dele, há outros responsáveis ​​pela proteção do mundo em seus diversos aspectos, sobretudo ligados às matas e às florestas, bem como a crença de que alguns espíritos estão encarnados em animais, potencializando o poder da natureza e da relação dos povos com ela. Em sua relação com a crença e a vivência da fé, acredita-se que alguns possuem o dom de manter contato com os espíritos e as entidades. 

Religiões de matrizes africanas

Assim como algumas religiões indígenas, as religiões de matriz africana, como a Umbanda e o Candomblé, possuem em sua essência, a preservação aos ancestrais, a sabedoria dos mais idosos e a proteção de entidades poderosas e espíritos. Candomblé é uma religião afro-brasileira, que foi trazida pelas pessoas negras escravizadas. Umbanda é uma religião brasileira que mescla elementos do catolicismo, espiritismo e religiões afro-brasileiras. Uma das formas mais conhecidas no Brasil, é Iemanjá, guardiã das águas, e assim como ela, é possível encontrar outros tipos presentes nas duas religiões, onde os orixás são deuses cultuados representantes das forças elementares oriundas da água, da terra, do ar, faça fogo. Duas religiões monoteístas que apesar das semelhanças, não são iguais, uma é genuinamente brasileira. 

(I)rreal, marca de Pedro Café, Juselma e Gabriela. (Foto: Michele Assis)
(I)rreal, marca de Pedro Café, Juselma e Gabriela. (Foto: Michele Assis)

A 18º edição trouxe o tema ‘origem’ para a passarela. O evento já é consolidado e esperado pelo mercado da moda e aproxima o aluno do mercado de trabalho

Por Michele Assis

Na última segunda-feira, 12 de dezembro, retornou para o calendário cultural de BH o Una Trend, evento promovido pelo curso de Moda do Centro Universitário Una. O evento apresentou 13 marcas de formandos e ex alunos da instituição. Ao todo 25 novos estilistas foram apresentados ao mercado. Empresários, formadores de opinião, imprensa, representantes de setores governamentais, além dos familiares, estavam presentes para prestigiar o trabalho dos alunos.

A coordenadora do Núcleo de Moda da Una, Letícia Dias, que foi a diretora criativa desta edição, fala sobre a relevância do evento para os alunos.

”Foi maravilhoso fazer essa edição e estar como diretora criativa. Foi gratificante ver a alegria dos nossos alunos, depois de dois anos sem esse evento. O Una Trend tem uma importância maravilhosa na vida dos alunos. Além de eles conseguirem viver uma oportunidade jamais esperada, um desfile, é uma vitrine para eles. É um lugar onde eles podem mostrar suas criações”, diz.

O tema trabalhado nesta edição e que esteve presente nos mais de 40 looks desfilados, foi a origem. “O tema surgiu, porque pós-pandemia, avaliando se faríamos o evento ou não, a gente foi lá no início, na origem de tudo. E vimos onde a gente começou e onde a gente chegou, na décima oitava edição.” explicou Letícia.

Na Passarela

Muitas cores, formas, babados, volume e movimento encheram a passarela. A abertura do desfile ficou por conta da marca Bananeira, do ex aluno da instituição, Eduardo Paixão.  

“É um privilégio e uma honra. A Una para mim não é só uma faculdade, mas é um lugar onde eu tenho muitos amigo. Retornar é maravilhoso e emocionante.” contou Eduardo. Sua coleção foi inspirada nos altares barrocos, trazendo elementos da arquitetura, como as volutas, para o design das peças. Curvas, babados e movimento marcaram as peças de sua coleção.

Bananeira, marca de Eduardo Paixão. (Foto: Milena Vieira)
Bananeira, marca de Eduardo Paixão. (Foto: Milena Vieira)

 

“Apesar de a gente estar vivendo em mundo globalizado, eu acho que a gente tem que cada vez mais valorizar as nossas raízes, a nossa cultura.” Eduardo Paixão

O nome da marca fala sobre Brasil e sobre as misturas que existem no nosso país. “A bananeira, apesar de ser uma árvore característica do Brasil, ela não é daqui, ela veio da índia. Assim a gente fala desses deslocamentos que dão certo. Na minha moda gosto de falar disso, dessas misturas que dão certo, seja aqui em Minas ou no Brasil. E é lógico que se você fala pra dentro de Minas, você fala para o mundo todo.”

Outra marca bem brasileira foi a Jabuticaba, dos alunos Pedro Cardiel e Ana Clara Almeida. O nome da marca faz menção a mata atlântica e a uma das árvores encontradas nela. Além disso, a marca carrega uma memória afetiva, da fruta que fez parte da infância.

Apesar de estarem iniciando suas carreiras agora, os alunos mostram muita ousadia e identidade.  “(Escolhemos) Jaboticaba porque é a fruta mais rara do mundo. Ela só é encontrada na Mata Atlântica. A gente traz uma exclusividade já no nome, uma exclusividade que a marca quer ter.” revelou Pedro.

Jaboticaba, marca de Pedro Cardiel e Ana Clara Almeida, (Foto: Michele Assis)
Jaboticaba, marca de Pedro Cardiel e Ana Clara Almeida, (Foto: Michele Assis)

As formandas Izabele Morais, Nathália Tosta e Luciana Rodrigues fugiram do convencional e apostaram na lingerie. Criadoras da marca Lúzath, trouxeram em sua coleção elementos do rococó, mesclando lingerie e alfaiataria. Vimos peças com cores mais claras, bordados, dourado e pérolas. 

“Quando uma mulher se sente poderosa, confiante, ela consegue viver o dia dela de uma forma mais livre. Foi pensando nessa ideia que a gente fez sobre lingerie, para poder trazer esse poder para mulher, mesmo que por baixo, que ela consiga usar uma lingerie e se sentir mais poderosa.” relatou Nathália.

Lúzath, marca de Izabele Morais, Nathália Tosta e Luciana Rodrigues (Fotos: Michele Assis)
Lúzath, marca de Izabele Morais, Nathália Tosta e Luciana Rodrigues (Fotos: Michele Assis)
Lúzath, marca de Izabele Morais, Nathália Tosta e Luciana Rodrigues (Fotos: Michele Assis)
Lúzath, marca de Izabele Morais, Nathália Tosta e Luciana Rodrigues (Fotos: Michele Assis)

 

 

 

 

 

 

 

Formandos 2021

Um diferencial nessa edição foi a participação dos alunos da época da pandemia. Os formandos de turmas anteriores não tiveram o tão esperado desfile no final do curso, por conta da pandemia. Pensando nisso, foram abertas vagas para participação, nesta edição, dos alunos já formados que tinham interesse.

Um desses alunos foi o Pedro Café, criador da Marca (I)rreal, com Juselma e Gabriela. Na coleção desfilada a marca fez uma homenagem ao cantor Michael Jackson. As peças apresentaram algumas referências ao estilo do cantor, como o recorte das jaquetas, por exemplo.

 

“É a oportunidade de ouro. Era o meu sonho e vai ser agora.”  Pedro Café

 

Os estilistas também pensaram em uma moda sustentável. “Quisemos trazer algo mais de upcycling, de retalhos, tanto que uma das jaquetas foi feita com 13 calças velhas que estavam em casa.” confidenciou Pedro.

Encerramento

Ao longo do desfile tivemos marcas de vestuário, lingerie, acessórios, calçados e moda festa, que foi a responsável pelo fechamento do evento. O estilista e formando André Antunes, trouxe para passarela um pouco do seu trabalho que já executa. 

“Já tem seis anos que aprendi a costurar. Eu aprendi sozinho e a partir daí que fui buscar conhecimento. Aí eu procurei a Una e agora eu tô formando aqui.” contou André.

Na coleção apresentada por sua marca, que leva seu próprio nome, o estilista trouxe referências da mitologia grega. “A inspiração são as deusas do Olimpo. Como eu sempre gostei de mitologia grega, não podia deixar de colocar isso que acho que tem tudo a ver com a marca também.” explicou.

 

 

 

Foto: Ney Felipe

Alunos dos cursos de Moda, Jornalismo, Estética, Relações Públicas, Arquitetura e Urbanismo, Cinema e Audiovisual formaram equipe proativa na grande vitrine de moda do mercado mineiro

Por Eduarda Boaventura

A 18ª edição do UnaTrend, promovido pelo Centro Universitário Una, aconteceu dia 18 de dezembro, no Centro de Cultura e Inovação CentoeQuatro, em Belo Horizonte. Com o tema “Origem”, reuniu além de um grande desfile de moda, o contato direto de futuros profissionais com o mercado, por meio do evento.  A vista de tanto protagonismo jovem, foi fomentado a criação de networking, visão macro de atuação, experiências únicas e ampla formação dos estudantes.

Desde a recepção à cobertura jornalística, alunos da Una atuaram por todo Una Trend. Foto: Eduarda Boaventura
Desde a recepção à cobertura jornalística, alunos da Una atuaram por todo Una Trend. Foto: Eduarda Boaventura

A postura colaborativa entre universitários de diversas áreas, na cobertura do evento, possibilita uma experiência inédita em busca de conhecimentos para além da sala de aula. É o que explica Ney Felipe, líder do Núcleo de Jornalismo da Fábrica Una.“É bem necessário integrar os cursos, porque no mercado de trabalho o jornalista não vai fazer só o factual, em um evento assim, ele pode se descobrir em outra área. Por exemplo, o aluno entra na faculdade pensando em cobrir sobre esporte, mas se apaixona pelo evento de moda e segue esse ramo”, explica. Além disso, ele também comentou sobre as possibilidades que a nova grade da Una permite essa integração entre cursos.

Cobertura multidisciplinar 

Com a colaboração de diferentes áreas, os estudantes puderam ter um ‘gostinho’ de sua área de atuação. Uma oportunidade única de participar e poder colocar em prática tudo que aprendem dentro da sala de aula. Criando conexões e networking entre alunos e empresários, para que, futuramente, colegas de outros cursos possam auxiliar em suas respectivas áreas. Além disso, é o ensejo perfeito de apresentarem seus projetos ao público e criar portfólios, seja trabalhando na fotografia, impressa, maquiagem ou apoio.

Alunos de jornalismo durante a cobertura do Una Trend. Foto: Eduarda Boaventura

Já no 6° período, a aluna de Cinema Audiovisual, Ariadne Tannus, explica sobre participar pela terceira vez do UnaTrend. “Quem entra no Cinema já vem com uma expectativa de: vou trabalhar com cinema, mas não, quando descobre o mundo audiovisual, vê que tem um leque tão gigante”, pontua. E completou dizendo que a moda é para todos quanto o cinema também é. 

Por ser algo novo para os estudantes, ter o apoio da faculdade para se descobrir como profissional é fundamental. Sair da sua zona de conforto e poder experimentar o que ela proporciona para além dos muros acadêmicos é essencial. O UnaTrend consolidando a volta do evento na cidade, marca, mais uma vez, uma vivência ímpar para futuros profissionais, com um domínio maior do que o mercado de trabalho espera.