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Foto: ESPN.com.br

Por Lucas Matheus

Um clássico truncado, marcado por reclamações de arbitragem, objetos arremessados no campo e muita entrega, terminou empatado. O gol do Cruzeiro foi marcado por Bruno Rodrigues, após boa jogada de Wesley. O tento alvinegro foi anotado por Hulk, cobrando falta. O atacante do galo chega a incríveis três gols de falta na temporada.

Esse jogo valia muito para ambos, para o Atlético representava uma consolidação do caminho percorrido, para o Cruzeiro valia a reabilitação no campeonato e empatar em pontos com a Tombense, atual líder do Grupo C do torneio. Por mais que tenha terminado empatado, nesse jogo, ambos saíram vencedores, mas calma que já explico meu ponto de vista.

Do ponto de vista alvinegro, esse foi o primeiro teste de fogo da temporada e foi perceptível alguns “defeitos” no time de Coudet, problemas que não foram cognoscíveis anteriormente, pois o nível do enfrentamento era mais baixo. Ataque estagnado e com pouca produção, instabilidades defensivas principalmente em lances de contra-ataque, denominaram os erros cometidos pelo time atleticano na última noite.

Foto na entrada dos times. Foto:SuperEsportes

 

Do ponto de vista celeste, o time foi capaz de mostrar que pode ser competitivo, mesmo tendo um elenco razoavelmente mais barato que o rival e que o jogo contra o Pouso Alegre não passou de um teste de Paulo Pezzolano. O time, óbvio, ainda possui grandes carências, mas mostrou que com luta consegue se equiparar a um time melhor tecnicamente. Os pontos negativos ficam para os erros de saída de bola de Eduardo Brock e também para o meio campo, que após a saída de Neto Moura mostrou muita fragilidade, uma vez que o garoto Ian Luccas também já estava cansado e foi substituído por Machado momentos depois.

Foto: Staff Images/Cruzeiro
Bruno Rodrigues marcando o gol cruzeirense. Foto: Staff Images/Cruzeiro

O gol do Cruzeiro sai após um escanteio batido pelo time alvinegro, que após muito bate e rebate e Mariano chutar uma segunda bola para fora, a outra bola, a que valia, volta para o lateral atleticano que dá um balão para Pedrinho, que por sua vez, não notou que Wesley vinha em velocidade e nem teve a reação necessária para parar o camisa 11 celeste, que fez um cruzamento perfeito para Bruno Rodrigues que driblou o goleiro Éverson e chutou para o fundo das redes alvinegras.

O tento atleticano saiu após um contra-ataque quase desarmado por Gilberto, porém Wesley, que jogou de ala, evita a saída de forma errônea, obrigando assim, Ian Luccas a cometer uma falta na lateral do campo. Nessa falta, Rafael Cabral se posicionou mal e Hulk, com a precisão que lhe é característica, mandou no ângulo e fez um autêntico golaço, que deu números finais a partida.

Foto: Atlético MG/Divulgação
Hulk comemora o golaço de falta. Foto: Atlético MG/Divulgação

A parte feia do espetáculo ficou por conta das três paralizações no jogo, sendo todas por objetos arremessados no campo, a mais grave ocorreu após o gol do galo, pouco tempo depois, uma bomba foi arremessada do lado do treinador cruzeirense, causando um grande susto na comissão técnica e jogadores que estavam no banco de reservas.

Foto: Reprodução/Premiere
Bomba jogada pela torcida estoura próxima ao treinador Pezzolano. Foto: Reprodução/Premiere

E AGORA?

O Atlético trabalha até sexta-feira, dia 17 e no dia seguinte enfrenta a Patrocinense, último confronto antes de encarar o Carabobo, pela pré-Libertadores. O Cruzeiro trabalha até dia 17 também e no sábado enfrenta o Villa Nova de Nova Lima, fora de casa, onde apenas a vitória interessa.

 

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Lucas D'Ambrosio

Por Pablo Abranches

 

De Curral Del Rey a metrópole
Das iguarias do Mercado Central ao pão de queijo
É mineiridade da capital
Do Barreiro a Venda Nova
Da Afonso Pena ao Mangueiras
É mineiridade da capital
Da Praça da Estação a Praça do Papa
Da Savassi ao Belvedere
É mineiridade da capital,
Mas se é do Santa Tereza, é o mais mineiro da capital

Belo Horizonte, Beagá ou BH?
Seja qual for à grafia, esteja certo que a pronúncia vem com aquele sotaque
Sotaque de belas paisagens, de lugares conhecidos em todo o mundo
Por que embora não tenhamos mar, não é problema quanto se tem um bar
Afinal, de bar em bar, os momentos compõem histórias, compõem canções, compõem BH

Tradição é tradição nos horizontes dos gramados das gerais
Do Mineirão ao Horto , só vale cair morto
Depois de tanto gritar “É campeão!”
No zoológico do futebol, muitas glórias e conquistas
Do Galo, da Raposa e do Coelhão.

É de BH, é belo-horizontino, é uai.
De geografia e arquitetura de muitas curvas
A Pampulha a Praça da Liberdade nos fazem lembrar
Do arquiteto centenário, assim como BH.

Lembranças de BH da Feira Hippe é só levar
Com ares de moderna, o interior é sempre acolá
Com 120 anos é acolhedora por natureza
Porque aqui em BH é o lugar certo
Pra quem quiser se aconchegar.

Parabéns BH!
A capital dos mineiros.

 

 

Divulgação Prêmio Zumbi

Por Lucas Motta

Com a proposta de valorizar e preservar a cultura de matriz africana, a Companhia Baobá Minas realizou o 8° Prêmio Zumbi de Cultura, na noite da última quarta-Feira (22) no Sesc Paladium, Hipercentro de pelo Horizonte, em comemoração da Consciência Negra (20/11).

Idealizadora do Prêmio, a Diretora e coreógrafa da Cia, Júnia Bertolino explica que a festa contempla pessoas que se destacam no campo artístico da política e cultura negra, um espaço para refletir sobre a resistência e as representatividades negra nas artes.

“Estou emocionada e agradecida a todos parceiros pela realização de mais uma edição do VIII Prêmio porque sabemos como é importante a valorização de nossos mestres populares e artistas da cidade.  Sobretudo neste momento de crise política, crise econômica mundial, onde aumenta as disputas e os preconceitos. É importante ter iniciativa de companheirismo, de eventos que despertem a reflexão e motive os artistas e grupos a unir forças e enfatizar que juntos somos mais fortes, reconhecer iniciativas positivas realizadas por pessoas que convivem conosco, seja na escola, trabalho, na cultural e na política“ diz.

Considerada a maior premiação negra do estado, desde 2010, a festa abriu espaço para apresentações de grandes artistas como Mestre Conga, Coral Brasil African Vozes, Sérgio Pererê, Alameda Musical e a Cia Baobá Minas que tem por missão abordar o cotidiano do negro, sua cultura, valores e artes. A festa celebrou a memória de Zumbi dos Palmares que deixou um legado de identidade Africana muito forte, uma cultura que vai além dos livros de história que preserva a ancestralidade.

 

Nesta edição foram 11 homenageados, dentre elas a aluno de Jornalismo do Centro Universitário UNA Sarah Santos, pessoas guerreiras na cidade de  Belo  Horizonte,  com  ações  que  beneficia todo  estado de  Minas  Gerais. Como é  o  caso  do professor  e   escritor  Anelito de  Oliveira que através da  literatura alcança vários  educadores  do  território  nacional  chamando  atenção  para  valorização  da  escrita, religiosidade e  da  cultura.

 

Homenageados  do  Prêmio  Zumbi de Cultura –   Cia Baobá Minas Mamour Bá (Música), Sarah Santos (Protagonismo Juvenil), Maria Luiza –  Luzia (Menção Honrosa), Associação Cultural Fala Tambor (manifestação Cultural), Júlia  Santos  (Teatro), Tania Cristina – Makota Kizandembu – (Atuação Política), Anelito Oliveira (Literatura), Célia Gonçalves – Makota Celinha (Religiosidade), Marilene Rodrigues (Dança), Macaé Evaristo (Personalidade Negra), Isabel Goes Cupertino (Educação).

O prêmio foi distribuído nas seguintes categorias: dança, teatro, música, religiosidade, literatura, educação, manifestação cultural, personalidade negra, menção honrosa, protagonismo juvenil e atuação política. Os contemplados receberam um troféu confeccionado pelo artista plástico Jorge dos Anjos.

PROGRAMAÇÃO

No dia 29/11  às  16h no auditório José  de  Alencar da Assembleia Legislativa (R. Rodrigues Caldas, 30 – Santo Agostinho) recebe a “Roda de conversa: Diálogos e reflexão – homenageados do Prêmio Zumbi de Cultura”,  artistas  e  mestres  populares  estarão reunidos no  espaço  de  debate  político para a construção  e  implementação de  políticas  públicas  para  a  comunidade  negra, reforçando  a  importância de  valorização da  cultura e  da  arte  negra do  povo  brasileiro. Participe!

 

Por Ana Sandim – Ingrediente da Vez – Parceira Contramão HUB

Oficialmente, o inverno começou no dia 21 junho, mas, desde o início do mês, as temperaturas andam baixas e os restaurantes e bares da capital já ofertam os famosos caldos e sopas de inverno para a alegria dos belo-horizontinos.

Na história da Gastronomia, a sopa é um alimento presente desde a pré-história, quando o homem encontrou jeitinho de aquecer a água para cozer alimentos. A sopa, se não é, devia ser considerada a primeira comida barata e criativa, já que resulta da mistura de poucos e simples ingredientes. Como se diz por aí: havendo água, até de pedra se pode fazer uma boa sopa.

Brincadeiras a parte, de toda sua rusticidade e riqueza de sabor, o prato entrou para a história da alimentação quando o homem se deu conta que as carnes duras se amaciavam e adquiriam mais sabor quando cozidas em água e ervas. As sopas e os caldos se incorporaram à civilização desde então.

De ingredientes simples até os sofisticados – de recipientes de todas as espécies, do estômago de animais a sopeiras de ouro –, o hábito ininterrupto, de todos os povos, de preparar e de tomar sopas veio para ficar, neste que pode ser o inverno mais frio dos últimos quatro anos.

Fácil de elaborar e de valor acessível, as sopas e caldos já foram à base da nutrição, de praticamente, todas as civilizações, devido seus valores energéticos e nutritivos.

No Brasil, bambá de couve (farinha de milho e couve), caldos de mocotó e feijão são os pratos mais populares e mais consumidos durante as baixas temperaturas além de baratos, são simples de se preparar. Que tal um caldo de mocotó? Aprenda passo a passo da receita do famoso caldo do Nonô, tradição na capital mineira.

Caldo de Mocotó

Foto: Divulgação

O famoso caldo de mocotó do Nonô

Receita

Ingredientes:

1 mocotó, cortado em rodelas, bem limpo e lavado
2 cebolas grandes picadas
3 dentes de alho amassados
Meia xícara (chá) de coentro picadinho
Meia xícara (chá) de salsa picadinha
Pimenta-do-reino e malagueta a gosto
Ovos de codorna crus
Cheiro verde picadinho
Água suficiente para cozimento do mocotó
Sal a gosto

Modo de preparo:

Cozinhar o mocotó na panela de pressão com água e todos os temperos, incluindo o sal, de 50 a 60 minutos, até que os ossos se soltem completamente, desgrudando da carne. Se preciso, separá-los com uma faca, tirando bem toda a carne, que será acrescentada à mistura.
Assim que o caldo estiver apurado e mais consistente, estará pronto. Na hora de servir, quebrar dois ovos de codorna crus em cada caneca, antes de despejar o caldo quente. Decorar com cheiro verde e pimenta.

Onde se aquecer neste inverno

Koqueiros Bar
Avenida Silviano Brandão, 1.273, Sagrada Família
(31) 2510-7025
De terça a sexta, das 18h a 0h; sábado, das 13h a 0h

Néctar da Serra
Rua Santa Rita Durão, 929, Savassi
(31) 3261-2969 ou 3281-1466
Diariamente, das 8h às 22h

Armazém Emporium
Avenida Afonso Pena, 4.034, Mangabeiras
(31) 3281-1277
De terça a sexta, das 11h30 às 15h e das 18h à 1h. Segunda, sábado, domingo e feriados, das 12h às 16h30.

 

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Após cadastro de 8.940 vendedores ambulantes para atuarem no carnaval 2017, as credenciais começaram a serem entregues hoje, 08, na Usina da Cultura. De acordo com a Belotur, em 2016 foram 3.400 pessoas registradas, quase três vezes a menos que este ano.

Para quem solicitou a credencial, a retirada começou na Rua Dom Cabral, 765, bairro Ipiranga, Usina de Cultura, de 08 às 16 horas, mas vai até amanhã, quinta-feira, 09. Lembrando que as credenciais serão entregues por ordem alfabéticas, hoje de A a L e quinta-feira de M a Z.

Nathalia de Souza Costa, 25, irá atuar pela primeira vez como vendedora ambulante neste carnaval, vendendo bebidas alcoólicas aos foliões. Ela espera que com as vendas atinja as suas metas. “Eu espero conseguir bater minhas metas e ganhar o equivalente para quitar minhas dívidas e guardar um dinheirinho para as despesas futuras, pois estou desempregada e esta oportunidade irá me ajuda muito”, relata.

Ela acredita que a decisão de colocar a Skol com a cerveja do carnaval, não foi muito boa “a cerveja mais aceita no mercado é a Brahma, e é a mais fácil para venda”, declara ao ser questionada sobre a posição da Prefeitura de Belo Horizonte ao padronizar que a cerveja deste carnaval é a Skol.

Com mais de 1 milhão de foliões nas ruas, 2015 entrou para a história do carnaval da capital dos bares e do pão de queijo. A festa carnavalesca é realizada desde 1987, ano de inauguração da cidade planejada, porém, só nesses últimos anos, BH conseguiu chamar a atenção dos carnavalescos do país. E neste ano não vai ser diferente, a expectativa é que seja um pouco mais que 2,4 milhões de pessoas nas ruas.

Os vendedores ambulantes poderão comercializar bebidas alcoólicas ou não e adereços para o carnaval durante os ensaios de blocos de rua, o pré-carnaval e nos desfiles que vão ocorrer entre o dia 11 de fevereiro a 1º de março. Costa diz que vai criar sua própria programação para estar no máximo de locais possíveis e participar de todas as datas possíveis. “Todas as formas de ganhos neste carnaval serão muito bem-vindas”, conta.

Texto: Amanda Eduarda

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Teste rápido de HIV, Hepatite B e C e Sífilis - Foto:Cristine Rochol / PMPA

O novo Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) será oficialmente inaugurado próximo ao carnaval, mas, já está funcionando. Destinado para diagnóstico e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), é possível realizar gratuitamente os exames para Hepatite B e C, Sífilis e HIV. O CTA fica localizado no 5º andar dos Centros de Saúde – Centro-Sul da Rua dos Carijós, 508, no centro da capital mineira.

O atendimento no CTA é totalmente sigiloso e tem como objetivo diagnosticar e aconselhar as pessoas sobre as dsts, independente do resultado do exame. Os testes demoram, em média, 45 minutos. Os exames são simples, basta um furo no dedo para coletar uma amostra de sangue para o diagnóstico de Hepatite B e C, Sífilis e HIV. O teste é seguro.

Segundo a coordenadora e farmacêutica do CTA, Rosangela Nascimento, as pessoas com resultados positivos são encaminhadas a um infectologista ou para suceder a exames complementares. “Daqui a pessoa é encaminhada para os serviços de referência. Às vezes, ela vai para a fila do serviço especializado, mas, é orientada até sair a consulta”, explica.

O número de DSTs aumentou nos últimos anos por falta da utilização de camisinha. Em 2016, o estado de Minas Gerais registrou 8027 casos de sífilis. Já em 2015, Boletim Epidemiológico Mineiro (BEM) informa que desde 2010 o número de casos de HIV crescem 10% ao ano. O diagnóstico antes da evolução de um vírus, pode proporcionar uma vida saudável mesmo com uma de qualquer doença.

O CTA começou a funcionar no dia 29 de dezembro e de acordo com Nascimento, como ainda não foi inaugurado, a procura está sendo mais baixa que os outros centros de testagem.  Porém, mesmo que o movimento esteja sendo baixo,ela diz que do dia 29 de dezembro até 17 de janeiro já atenderam quase 200 pessoas.

O horário de atendimento para coletagem é de 08 horas às 12 horas e de 13 horas às 16 horas, mas o CTA fica aberto até as 17 horas.

Texto: Amanda Eduarda