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Ciclovia

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Estação de reparo às bicicletas – Foto: Amanda Eduarda

Primeira estação de reparos à bicicletas é instalada em Belo Horizonte. O dispositivo, que está localizado na praça João Pessoa, conhecida por encontro de ciclistas, contém uma bomba de ar, que pode ser manuseada com os pés, chave universal, chave inglesa, saca corrente, sendo elas, ferramentas básicas para a manutenção de bicicletas. A estação foi instalada na semana passada, quarta-feira, 31, e está em fase de teste, mas a ideia é instalar nove dessas até o final do ano. 

Uma realização Bh em Ciclo, com parceria do banco Itau, a estação é para auxiliar ciclistas que passam ao local e precisam de algum reparo imediato. “Essas estações são mais um passo na direção de valorizar e incentivar quem se desloca pela cidade de bicicleta. Elas vão ajudar muitos ciclistas que às vezes passam por emergências mecânicas”, explica Edward Campos, integrante do BH em Ciclo.

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Ciclofaixa Av. João Pinheiro – Foto: Amanda Eduarda

Bh, que até 2015, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrava 1,2 milhões de veículos particulares, sem contar com os caminhões, ônibus e outros tipos de veículos, possuí uma carência enorme em faixas para ciclista, de acordo com o site da Mountain Bike, apenas a Av João Pinheiro tem ciclofaixa, e os trechos que possuem ciclovias, não são ligados, onde as pessoas acabam tendo que se deslocar em meios aos carros.

 

Mesmo com toda a dificuldade, segundo o Mobilize, o número de ciclista pela a cidade cresceu 480% em seis anos e uma das influências foi a instalação das estações de bicicletas espalhados pela capital mineira, a Bike Bh, que também tem o apoio do banco Itau. 

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Trânsito local – Foto: Amanda Eduarda


Dia 22 de setembro, é comemorado o “Dia Mundial Sem Carro”, uma ideia que começou na Europa, vem tomando mais visualizações a cada ano que passa. O dia é para a conscientização dos danos que um veículo causa no meio ambiente e até mesmo para saúde, pois o estresse que o trânsito causa, pode se tornar gravíssimo com o passar dos anos. Então fique atento a data e vá a pé, bike e/ou ônibus e sempre que tiver uma oportunidade, deixe o carro na garagem.

Texto: Amanda Eduarda

 

Uma hora é o tempo que o bancário Vinícius Mundim economiza no trajeto do trabalho, na Praça da Liberdade, para casa, no Bairro Dom Cabral. A advogada Juliane Rocha consegue poupar meia hora por dia ao cruzar a rua Gonçalves Dias, entre os bairros Funcionários e Santo Agostinho. A fórmula que ambos usam para fugir dos congestionamentos da capital é a mesma: deixar a preguiça de lado e tirar a bicicleta de casa.

Para Vinícius, a bicicleta como primeira opção de transporte traz muitas vantagens, principalmente financeiras. “Por ano, gasto R$250,00 com manutenção, com um carro. Poderia gastar isso por mês só com gasolina”. Juliane ja economizou R$ 3.200 em um ano. Para ela, o maior benefício é a qualidade de vida. “O stress do trânsito estava me deixando muito impaciente. Quem vai trabalhar de bicicleta chega ao trabalho mais feliz”, comenta.

Entretanto, os próprios ciclistas afirmam que a prática não traz só vantagens. Guilherme Tampieri, da Associação BH em Ciclo, conta que o desrespeito por parte dos motoristas e a falta de lugares específicos para estacionar são as maiores dificuldades. “Tem lugares que eu gosto de ir, mas não posso porque não aceitam bicicleta”, explica.

Segundo a BH Trans, Belo Horizonte atualmente possui aproximadamente 53 km de ciclovias. Até o final de 2015, a prefeitura pretende concluir um plano de mobilidade para incentivar o uso das bicicletas na capital. De acordo  com o coordenador do Programa de Mobilidade da Agência Metropolitana, Samuel Hertel, “o transporte não-motorizado é menos poluente, ocupa menos espaço viário e tem custo zero.”

Com base nos dados da Secretaria de Estado Extraordinária de Gestão Metropolitana, dos 15 milhões de deslocamentos individuais realizados diariamente na RMBH, 80 mil são feitos de bicicleta e a tendência é que o uso desse meio de transporte cresça 2,5% em cinco anos.

Texto: Ana Magnani, Frederico Thompson e Ingrid Torres

Foto: João Alves

Já se imaginou indo de casa para o trabalho ou escola de bicicleta? A prática que é bem comum em cidades do interior vem ganhando força em Belo Horizonte. Motivados por esta ideia, um grupo de ciclistas vem se organizando para melhora das condições de trânsito dos ciclistas da capital. “Existe um movimento que se chama Mountain Bike BH. Estamos produzindo documentos e vai sair um documentário. O pessoal esta há todo vapor” explica o  Analista de sistemas e ciclista Vander de Castro.

Para orientar as pessoas e dar dicas de como pedalar, alguns ciclistas estão desenvolvendo o programa Bike Angel BH, que funciona como um suporte a ciclistas iniciantes. Segundo Castro, “O número de pessoas querendo pedalar é grande, mais o que as travam é o medo do trânsito”, analisa.

Ciclovias

A prefeitura de Belo Horizonte através do programa Pedala BH, tenta melhorar as condições das ciclovias da capital. “As ciclovias precisam melhorar, durante o passeio pela ciclovia da Savassi, junto com o representante da prefeitura, foram detectados erros na forma da construção. Tinha uma pessoa para parar o trânsito enquanto os ciclistas passavam, mesmo sendo na ciclovia”, explica Castro.

Segundo o mapa de ciclovias da BHTrans, estão projetados cerca de 114 KM , porém, apenas 11 km estão concluídas. “Existem alguns erros nas ciclovias. Nas esquinas, ela passa por cima do passeio, fazendo o ciclista competir com o pedestre ocasionando choque entre os dois”, conclui Vander Castro.

Saiba Mais

Fotos da 1ª oficina Aprendendo a pedalar do Bike Angel BH

Por João Vitor Fernandes e Paloma Morais

Foto: Alexandre Alves Santos