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Cultura

Por Rodrigo teles

 

O fim de semana em Belo Horizonte está repleto de eventos para todos os gostos. Confira hoje a agenda que o Contramão separou para você curtir o final de semana.

 

E aí, galera! Tudo bem? Eu sou Rodrigo Teles e hoje trago pra vocês o que acontece nesse final de semana aqui em Beagá.

 

Um final de semana recheado

 

térpretes do vocalista Bono no mundo. Para mais informações, acesse o site Eventim.

 

Sábado

Neste sábado, Beagá recebe o maior festival de Hip-Hop do país, o Rap Game. O evento acontece pela primeira vez no Mineirinho, a partir das 11h e vai receber grandes nomes do gênero. Serão cerca de 50 atrações e 12 horas de música, o festival vai reunir artistas como: Matuê, Orochi, L7nnon, Cone Crew e muito mais. Os ingressos podem ser adquiridos na plataforma Showpass.

 

Ainda neste sábado, Léo Santana chega a BH com o projeto “Léo & Elas”. O evento promete ser mais um grande marco na carreira do cantor baiano. O show, que será a gravação de um DVD, contará com participações especiais de mulheres muito poderosas na música, num mega espetáculo que promete contar com um audiovisual de parar a internet. Os ingressos estão sendo vendidos através da Plataforma de venda ticketWORK.

 

Domingo

 

O espaço Mirante Meet receberá o Pork in’ Roll, edição de ST Patrick’s Day. O evento promete aos participantes muito rock, chopp e gastronomia. Os shows iniciarão às 11hrs e com isso, você poderá curtir o evento por todo o dia. Os ingressos estão disponíveis através do Sympla.

 

E essa foi a programação da agenda dessa semana. Mas e aí, onde eu te encontro?

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Por Rodrigo Teles

 

O fim de semana em Belo Horizonte está repleto de eventos para todos os gostos. Confira hoje a agenda que o Contramão separou para você curtir o final de semana.

 

E aí, galera! Tudo bem? Eu sou Rodrigo Teles e hoje trago pra vocês o que acontece nesse final de semana aqui em Beagá.

 

Um final de semana recheado

 

Sexta

A banda U2 Latin American Tribute, reconhecida como uma das principais bandas cover do U2 na América Latina, está com apresentação marcada em Belo Horizonte no dia 15 de março, como parte da turnê An Atomic Tour.

O espetáculo, que ocorre a partir das 21h no Cine Theatro Brasil Vallourec, será liderado pelo cantor Marcelo Antunes, conhecido como um dos maiores intérpretes do vocalista Bono no mundo. Para mais informações, acesse o site Eventim.

 

Sábado

Exposição reúne visuais marcantes de Clara Nunes com entrada gratuita em BH. Cerca de 50 figurinos e adereços originais ajudam a remontar a trajetória artística de Clara Nunes (1942-1983) na exposição ‘Eu Sou a tal Mineira’, que ocupa o Museu da Moda – Mumo (Rua da Bahia, 1149 – Centro) até dezembro de 2025. A partir da reunião de visuais eternizados pela cantora e assinados por estilistas como Arlindo Rodrigues, Geraldo Sobreira e Reinaldo Cabral, a mostra acompanha os passos de Clara desde as primeiras apresentações, ainda em BH, até sua consolidação como uma das grandes vozes na música brasileira e a chegada da fama internacional, entre os anos 1970 e 1980. O acervo que ocupa dois andares do museu é completo por itens de arquivo pessoal cedidos pela família, como fotografias, documentos e matérias de jornal, que ajudam a situar cada peça em relação à carreira da artista. A entrada é gratuita, sem retirada prévia de ingressos.

 

Domingo

 

Neste domingo, os concertos  Candlelight  trarão a magia da experiência musical ao vivo para os locais mais sublimes de Belo Horizonte. Garanta seus ingressos e redescubra o melhor de Coldplay e Imagine Dragons no Teatro SESIMINAS iluminado por um mar de velas! Acesse o site FeverUp.

 

Fechando o domingo, vamos de 4 Amigos? 

Você já imaginou como seria a possibilidade de unir trabalho, viagens pelo Mundo e ainda fazer sucesso ao lado dos seus melhores amigos? Sim, isso é possível! Dihh Lopes, Thiago Ventura, Afonso Padilha e Márcio Donato, conhecidos como os “4 Amigos”, vivem este sonho, não apenas compartilhando uma amizade sólida, mas também a paixão por proporcionar muita diversão e boas risadas ao público.

 

A “Fila de Piadas” é um verdadeiro marco e divisor de águas na comédia nacional. Foi a partir dessa seção especial que os artistas conquistaram um novo status e se consagraram na carreira. Para celebrar estes 10 anos de muitas histórias juntos, eles lançaram um especial inédito, na página oficial do grupo no YouTube, que conta com praticamente 4 milhões de inscritos. Ingressos através do Sympla ou na bilheteria do Arena Hall.

E essa foi a programação da agenda dessa semana. Para acessar o link dos ingressos, basta entrar no site contramão.una.br. Mas e aí, onde eu te encontro?

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Você piscou e já estamos em dezembro, e a Praça da Liberdade está toda paramentada com luzes de Natal

Por Gustavo Meira

A tradicional iluminação de Natal foi inaugurada no dia 02 deste mês, com a presença do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, dentre outras autoridades. 

 

Além das luzes da praça, as fachadas dos prédios que compõem o Circuito Cultural Praça da Liberdade também estão decoradas. O Palácio da Liberdade ganhou uma árvore de Natal e um presépio. 

 

Mineiros homenageados 

 

Estão em exibição um 14-bis, avião criado por Santos Dumont pilotado por um Papai Noel e as silhuetas iluminadas dos 12 profetas da Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, criadas por Aleijadinho. A decoração é em comemoração ao aniversário de 303 anos de Minas Gerais, que estará exposta até o dia 06 de janeiro. 

foto para a parte “Mineiros homenageados” (O ‘’14 Bis’’ foi criado pelo mineiro Santos Dumont em 1906. Foto: Cristina Moreno de Castro/kikacastro)

Durante o período de exposição, o coreto abrigará a Casa do Papai Noel, um ambiente com iluminação cênica e um espetáculo de neve a cada 30 minutos. Um túnel iluminado em neon flex também proporciona uma experiência imersiva e instagramável no espaço.

 

A ação faz parte do Natal da Mineiridade que abrange cerca de 600 eventos oficiais em 450 municípios. Foram investidos cerca de R$ 18 milhões, que devem retornar para o Estado, aquecendo o comércio e o turismo. 

 

Operação especial de trânsito 

 

Devido à iluminação da Praça da Liberdade, a Prefeitura de Belo Horizonte promoverá uma operação especial de trânsito até 6 de janeiro, das 19h à meia-noite. Uma área especial será destinada para Food Trucks. Além disso, haverá interdição das alamedas da Educação, dos Despachos e da Segurança.

foto para parte “Operaçao transito” (Operação especial de trânsito na Praça da Liberdade. Foto: Divulgação PBH.)

Por Michele Assis e Natalia Vianini

Por vezes, ao nos depararmos com o questionamento “o que é o hip-hop?”, pensamos em figuras famosas e grandes hits, mas ele é muito mais do que isso. Para compreendermos plenamente a potência dessa cultura, é essencial revisitar suas origens e entender o que a desencadeou.

O hip-hop, um símbolo de luta e resistência nas periferias, celebrou recentemente 50 anos de existência, uma conquista que destaca sua evolução. Originado no Bronx, em Nova York, tornou-se uma poderosa ferramenta social que, por meio de expressões artísticas, deu voz aos problemas estruturais enfrentados pelas comunidades negras e periféricas nos Estados Unidos. Já no Brasil, este movimento ganhou força em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, na década de 1980. Alguns grupos de periferia de São Paulo passaram a se reunir na Galeria 24 de Maio e na estação São Bento do metrô para escutar as músicas e lançar os novos passos de dança.

Os principais pilares do hip-hop, estabelecidos por DJ Afrika Bambaataa, líder da banda Zulu Nation, reconhecido como “padrinho do hip-hop”, são: o rap, o DJing, breakdance e o grafite, além da moda e da gíria, que também compõem o conjunto. Por meio dessas manifestações artísticas, é possível conscientizar a periferia e despertar as lutas por mudanças.

O Hip-Hop no Brasil

No início, o rap era considerado um estilo musical violento e exclusivamente periférico, sofrendo muitos preconceitos e até repressões policiais. Porém o ritmo começou a se espalhar rapidamente entre as periferias da cidade, trazendo autoestima aos jovens que procuram uma forma de se integrar na sociedade da época, que vivia um regime militar.   

A coletânea “Hip-Hop Cultura de Rua” foi o primeiro álbum brasileiro exclusivamente de rap, lançado em 1988. Foi nesse álbum que o público conheceu o trabalho de rappers como Thaíde e Dj Hum, Mc Jack e Código 13, nomes de grande relevância na cena. O rap conquistou espaço nas rádios de todo o país na década de 1990 e atraiu o olhar da indústria a esse estilo novo e efervescente. O “Movimento de Rua”, programa da Rádio Imprensa, foi o primeiro com programação 100% dedicada ao rap, colocado no ar pelo DJ Natanael Valêncio.

Lançamento do selo comemorativo “BH Hip-Hop 40 Anos” durante o Encontro com a Imprensa, realizado pela Fundação Municipal de Cultura. Foto: Michele Assis.

Um dos nomes de peso dentro da cena que ajudaram a difundir o rap no país é do grupo “Racionais MC’s”. Em 1997 o grupo lançou o álbum “Sobrevivendo no Inferno”, que se tornou um dos maiores clássicos do rap nacional. Em 2018, o disco entrou como obra obrigatória no vestibular da UNICAMP, devido a sua relevância cultural e social.

Quatro décadas depois, o hip-hop vem quebrando várias barreiras e conquistando cada vez mais espaço no cenário musical e cultural brasilero, sem perder a sua essência de dar voz e denunciar as injustiças sociais. O movimento tem atraído também os olhares do poder público. Cada vez mais estão surgindo iniciativas no campo das políticas públicas para fortalecer o hip-hop. 

O Hip-Hop em BH

Em Belo Horizonte a cena do hip-hop tem relevância nacional, graças a eventos como o “Duelo de MCs”, que acontece no Viaduto Santa Tereza há 14 anos e artistas que conquistaram o país como Djonga, Clara Lima e Renegado. Devido a enorme presença que faz parte da cultura da cidade, o movimento tem conseguido dialogar com sucesso junto ao poder público. A cidade tem se destacado neste diálogo, sendo uma das primeiras capitais do país a propor essa ação.    

Recentemente, no mês de agosto de 2023, a Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou o projeto que reconhece a relevância cultural do hip-hop e de seus elementos na formação e fomento da identidade cultural das periferias de Minas Gerais. O projeto prevê aos elementos do hip-hop a proteção do Estado, por meio de inventários, tombamento, registro e outros procedimentos administrativos. Além disso para resguardar suas atividades manter esta política pública como patrimônio cultural, a Prefeitura instituiu o Fórum Permanente de discussões das políticas públicas do hip-hop e, através da Lei nº 10.114, de 2011, foram criados a Semana Municipal do Hip-Hop (12 a 18 de novembro) e o Dia Municipal do Hip-Hop (12 de novembro).

A Secretária Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Eliane Parreiras, reforça sobre a ação do poder público para promover e estimular o Hip-Hop na cidade. “O prefeito Fuad Noman tem solicitado que a gente se organize e estruture essa política municipal para o hip hop, especialmente porque estamos falando de duas vertentes. Da juventude, que dialoga com aqueles que vieram construindo essa história do hip-hop e também  no aspecto da inclusão social junto à juventude negra. É por esse trabalho que temos com a sociedade civil, que estamos construindo um plano municipal que atue no eixo da memória, na salvaguarda, no fomento, na institucionalização e formação, estimulando essa produção e garantindo que tenhamos cada vez mais o hip-hop sendo o que é, essa força e potência na cidade de Belo Horizonte”, diz.  

Batalha de MC’s “FaráOeste” que acontece na Pista de Skate do Barreiro, na Praça Cristo Reina, a cada quinze dias na quarta-feira. Foto: Michele Assis.

Por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, a prefeitura realiza durante o mês de novembro e dezembro de 2023, o programa comemorativo “Belo Horizonte Hip-Hop 40 anos”, que terá diversas atrações como shows, batalhas de MC’s, saraus, slans, entre outros. Essa é uma iniciativa organizada em conjunto com a sociedade civil para a celebração e promoção do Hip-Hop na capital mineira. Mais uma vez o movimento prova a sua força transformadora, conquistando novos espaços e transformando a vida das pessoas que acompanham a cena.  

Festival Interamericano de Cinema Universitário exibido no Cine Santa Tereza

No dia 04 de outubro às 16:30, o Cineclube Joaquim Pedro de Andrade do Cine Santa Tereza irá exibir o filme “Expurgo”, do aluno Henrique Canazart.
Também serão exibidas outras duas produções premiadas de alunos de universidades da Bahia e de Fortaleza. O Lumiar é coordenado pelos professores Sávio Leite e Daniel Veloso, em conjunto com os alunos participantes.
Agora você terá a oportunidade de conferir as produções premiadas em um dos cinemas mais charmosos de BH.

Curtas da edição do festival Lumiar de 2022 a serem exibidos:

EXPURGO / Henrique Canazart / UNA/ 2022 / 14´36”
Maria se encontra em uma realidade distorcida, andando por u espaço labiríntico. Tentando sair desse lugar, ela ressignifica e exorciza suas lembranças para poder seguir em frente.

PROCURA-SE BIXAS PRETAS / Vinícius Elizário / UFBA (Universidade Federal da Bahia) / 2022 / 25´
Durante a audição de um teste de elenco, os concorrentes realizam um monólogo no qual contam as vivencias sobre afeto e identidade de duas personagens.

NA ESTRADA SEM FIM HÁ LAMPEJOS DE ESPLENDOR / Liv Costa e Sunny Maia / Vila das Artes de Fortaleza CE / 2021 / 11´32”
Uma vez, ela disse quando fui embora de mim, adeus era tudo o que eu tinha para dizer. Nessa viagem, talvez não exista uma chegada. Só um caminho infinito.

Aproveite!

Por Keven Souza

Todo mundo possui aquelas clássicas pastas no Pinterest, abarrotadas de outfits para se inspirar ou dar uma olhada antes do rolê de sábado à noite, não é verdade?

Esse processo de inspiração é incrível — e funciona — numa lógica de conversar com o outro por meio da construção de imagem.

Só que já parou pra pensar que vivemos num mundo cheio de outros, e acabamos nos perdendo nestes muitos outros?

Sim.

Tem tanto outro envolvido, de tantas formas, que não sobra espaço pra ser a gente sem se esbarrar em alguma coisa. É como se você precisasse de um ter um estilo universal ou pegar um aesthetic emprestado, por exemplo.

E não me confunda! Meu questionamento não tem a ver com a rede (Pinterest) em si. Mas com a supervalorização do pertencimento e a confusão identitária atrelada ao que NÃO está salvo nas suas pastas, mas brilha seu olho — aquelas peças que você adora, mas não são boas o suficiente para estar no Pinterest.

Isso porque, no que é salvo na rede vizinha, a gente busca pertencer, expressar, diferenciar e validar tudo isso.

O fato é: por quem você gostaria de ser validado? Qual curtida você tem se importado mais? Ou quais pastas você deveria apagar e quais outras deveria criar mais?

Não há resposta neste texto!

É que na real, não dá pra vestir só pra gente num mundo cheio de outros.

Aliás a vida, de certo modo, tem tantas questões que não se cabe em apenas pastas salvas no Pinterest, não é mesmo?

Mas dá pra construir muita coisa entre a sua inspiração e você… Em outras palavras: bancar o estilo fora do Pinterest.