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Feira da Agricultura Familiar Urbana

Por Hellen Santos 

O Circuito da Praça da Liberdade recebeu no prédio da antiga secretaria de Viação e Obras Públicas (também conhecido como prédio verde), na Praça da Liberdade, a Feira da Agricultura Familiar Urbana – Do Campo pra Cá. A feira que já existe há dois anos na Cidade Administrativa, está em sua 2ª edição no circuito e vem com a intenção de se fixar no espaço. A feira tem como objetivo apoiar e disseminar a agricultura familiar e os pequenos produtores na capital mineira.

Com sua saída da Cidade Administrativa e iniciação de ocupação do circuito, inicialmente a feirinha irá ocorrer no prédio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico -Iepha com 18 barracas, trazendo o campo efetivamente para a região Centro-Sul com produtos orgânicos, naturais, sem agrotóxicos, os organizadores da feira visam trazer para a população produtos saudáveis com valores mais acessível do que o consumidor encontra nas redes de supermercados. “Em grandes supermercados o consumidor vai pagar caríssimo por produtos orgânicos e aqui, na feira, o cliente terá acesso direto ao produtor.”, explica o assessor da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Marco Cordoni, que destaca: “Eles colheram por exemplo, verduras e frutas hoje pela manhã, então esse é a oportunidade que a população terá de se alimentar com produtos frescos, além de estar mais perto do produtor – conversar direto com as pessoas que vem fazer sua feira, é benefício para os dois lados”.

A pretensão principal é sistematizar a feira no circuito em um dia da semana, explica o assessor. De acordo com ele, a primeira edição foi numa quarta-feira, a segunda edição ocorreu nesta segunda, “A gente está ouvindo a população e aos produtores para vermos qual é o dia ideal para fazemos uma vez por semana. Pretendemos ocupar todo espaço aqui, já está acordado com o diretor do Circuito Cultural do Banco do Brasil de ocupar o espaço, continuaremos a ocupar e talvez ir para o outro lado da Praça, usar o espaço da biblioteca e outros espaços do Circuito da Liberdade, completa Cordoni.

Marco Cordoni-Assessor da Secretaria de Desenvolvimento Agrário

Vinicius de Lima Cruz, produtor de Mel, reforça a importância do mel e da feirinha na Praça da Liberdade: “É quase um substituto do açúcar porque ele tem um doce natural e ele é muito bom para a saúde, juntamente com a própolis que a gente também produz. Ele faz com que a sua imunidade melhore bastante”, enfatiza Cruz que destaca “Acho que o evento saindo da Cidade Administrativa, alcança um público maior, além de dar visibilidade para o nosso produto ele ainda faz com que a agricultura familiar cresça. É um evento importante que precisa realmente ser divulgado para mais áreas da cidade, fazer com que o campo fica mais próximos da cidade”.

Vinicius de Lima Cruz-Produtor de Mel

Rosângela Rodrigues de Freitas, produtora de Quitandas de Congonhas ressalta a importância da feira como resgate cultural quando alguém está provando e após a degustação avaliar seu trabalho. Freitas ainda pontua, “A quitanda artesanal é aquela que você pega para fazer e coloca muito amor. É um resgaste cultural passado pelas avós, que  sempre iam para a cozinha fazer essas quitandas com um cafezinho, chegava uma visita e você já oferecia, isso é muito gratificante”, conta Freitas.

Rosângela Rodrigues de Freitas

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Muitos jovens têm um sonho de morar fora do país e conhecer outras culturas e ampliar suas opções de currículo. A Feira do Estudante, realizada uma vez por semestre, trouxe para os curiosos e interessados a oportunidade de conhecer de perto sobre os programas, tirar suas dúvidas, além de oferecer workshops, sobre vistos, melhores faculdades e como estudar fora.

Cerca de 30 mil pessoas passaram pela feira durante a tarde e a noite de quinta feira, 25. Segundo Priscila Gomes, gerente de produto da feira do estudante, hámuita procura de brasileiros que querem ir para o exterior e a feira proporciona o contato direto com as agências, que podem explicar melhor sobre os programas. O intercâmbio é possível a partir dos 12 anos de idade e não tem faixa etária máxima.

A estudante Alice Faria, 14 anos, está a procura de um colégio em que possa cursar o ensino médio na Inglaterra. “Escolhi lá porque acho a cultura inglesa fantástica e sempre sonhei em conhecer lá”, diz. Já Vinicius Couto, 23 anos, forma em artes cênicas em no meio de 2015 e já resolveu ir para a Argentina fazer a pós graduação em Cinema.

Do básico ao doutorado

Os valores do intercâmbio variam de acordo com o país, o tempo e o curso que se pretende fazer. Os preços podem vaiar entre R$1.090,00 a ₤10 mil. Cursos de idiomas,  estágios, graduação, pós-graduação, mestrado, PhD, MBA, cursos técnicos, high school, acampamentos de verão e  trabalhos são alguns dos programas que os interessados podem procurar. “Não precisa necessariamente falar outra língua, muitas agências são procuradas para realizar um mês de intensivo de cursos de idiomas no país que escolher, até porque muitas pessoas não tem a oportunidade de ficar mais tempo em um intercâmbio, pois trabalham ou estudam”, explica Priscila.

A oportunidade de aprender e aperfeiçoar outro idioma e a troca de culturas é uma das coisas que mais chama a atenção das pessoas. Pedro Medeiros, 24 anos, acaba de voltar do Canadá e acompanhou sua irmã na feira. “Você volta para o Brasil, mais independente, mais humano e com um diferencial no currículo”, ressalta.

Texto: Lívia Tostes

Foto: Umberto Nunes

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A atração deste sábado, 9, na Feira do Vinil e CDs Independentes (Galeria Inconfidentes) é a homenagem ao cantor e compositor Raul Seixas.. “Eu primo muito pelo compositor”, declara o produtor cultural e organizador do evento, Edu Pampani. “Todo mês a feira irá homenagear um compositor que estiver fazendo aniversário, no intuito de promover os compositores da Música Popular Brasileira (MPB)”, explica.

Feira do Vinil e CDs Independentes Homenageia Raul Seixas

A feira é a realizada, há quatro anos e meio, e o objetivo é vender, comprar ou trocar disco de vinil e CDs independentes. “Eu sinto que as pessoas voltaram a escutar vinil, a feira que antes era realizada bimestral agora passa a ser mensal, pois há uma procura maior por disco de vinil. Hoje em dia, as bandas novas querem muito ter um lançamento em LP”, comenta o organizador.

O evento está em sua 31ª edição e este mês reúne 12 expositores de lojas especializadas em disco de Vinil, e mais de 7 mil álbuns. Entre eles Karina Buhr, Do Amor, Lenine, Tono, Clube do Balanço. Além do Rock e MPB, além de expoentes do reggae, do jazz e  do hip hop.

 Por: Ana Carolina  Nazareno e Rute de Santa

Foto:Edu Pampani

Quinta é dia de feira na Savassi. Comidas típicas, doces, frutas, verduras, legumes, biscoitos e bebidas, são comercializados, dando ao centro da capital, um aspecto interiorano, lembrando as feiras de domingo. A Feira Modelo é conhecida em Belo Horizonte como a ‘Feirinha da Savassi’, e acontece semanalmente na Rua Tomé de Souza, esquina com Cristovão Colombo, sempre a partir das 14 horas.

Cada barraca é responsável por um produto específico. Feirante há 15 anos, Wilson Lazaro Ferreira, 45, vende doces de diferentes tipos, balas, queijo fresco e feijão.  Ferreira chega à Savassi por volta das 13h e permanece até as 19h. “As outras barracas ficam até às 10 horas da noite, mas a minha não dá movimento até esse horário”, diz. O produto mais vendido é o queijo, tanto para os clientes fiéis e antigos, quanto para os novos.

Um pouco mais a frente, Agda Maria Simeão, 48, cuidava das bebidas.  “No período da noite o pessoal consome bastante.”, diz. Além de cervejas e refrigerantes, Simeão vende sanduíches e pequenas porções de carne. “A freguesia é boa graças a Deus, dá para faturar bem”, conta a feirante enquanto termina de guardar as bebidas no freezer.

Outra atração da feira é a barraca de milho da Ivanilda Rodrigues. Com 57 anos, Rodrigues trabalha como feirante há 40 e vende pamonha, mingau de milho e milho verde cozido há 13 anos na Savassi. O cheiro de milho invade a feira toda, atraindo clientes do Rio de Janeiro e São Paulo, que de acordo com a feirante, sempre voltam para comprar mais. O segredo da pamonha ela não revela: ”o preparo da pamonha dá trabalho. Tem que cortar, passar na máquina, tirar o suco do milho, misturar açúcar, manteiga, queijo e colocar para cozinhar”.

E como não pode faltar em uma boa feira, a barraca de frutas e legumes também atrai sua clientela fiel. A maioria das frutas é comprada no Ceasa, o outras como morango, mexerica, caqui e banana chegam direto do produtor. Giovane Lauriano Teixeira, 44, é feirante há 15 anos. A barraca grande, cheia de frutas e legumes de diversos tipos é resultado de um trabalho em família. “Todos ajudam um ao outro dentro do possível. Aqui na Savassi, todos me conhecem”, diz Teixeira sorrindo, enquanto atendia os clientes. O aposentado Ronaldo Aroeira vai à feira todas as quintas, sempre com um carrinho ou uma sacola bem grande para guardar suas compras. O produto que não pode faltar segundo ele é a ‘mexerica carioca’: “Pode até ter em outro lugar, mas já sei que aqui tem e é bom, então para quê sair daqui?”, diz.

O órgão responsável pela fiscalização e manutenção da feira é o ‘Abastecimento’, da Prefeitura de Belo Horizonte. Cada feirante paga anualmente uma taxa à prefeitura, correspondente ao tamanho de sua barraca. No entanto, uma das reclamações dos feirantes é justamente a ausência dos fiscais da prefeitura no local, que aparecem e passam apenas uma vez ao dia.

Mesmo com algumas dificuldades, o clima de diversão e descontração prevalece na feira. “Costumo dizer que a gente ganha pouco, mas diverte muito”, conta sorrindo o feirante Wilson Lazaro Ferreira.

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Por: Débora Gomes

Repórter: Danielle Gláucia e Iara Fonseca

Fotos: Débora Gomes