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JEDI

A roteirista norte-americana responsável por histórias do Deadpool, Simpsons e Red Sonja esteve recentemente no Brasil para participar do FIQ e conversou com nossa equipe sobre feminismo e quadrinhos.

 

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A fotógrafa Alexandra DeWitt foi encontrada morta dentro de um freezer. A vítima estava dentro da geladeira do ex-namorado, Kyle Rainer, com sinais de estrangulamento. A descrição acima _ cena corriqueira de violência doméstica _ poderia ter saído das páginas policiais de qualquer jornal diário. Mas não, essa “não é uma notícia real”. Essa descrição, na verdade, estampou graficamente as páginas do volume #48 dos quadrinhos do Lanterna Verde, ano de 1994.

Se você foi leitorx de quadrinhos na década de 1990, talvez, quem sabe, se lembre de que essa época ficou conhecida sob o epíteto “década perdida”. O mercado estava péssimo: a Marvel declarou falência em 1996, o publico dos quadrinhos estava mudando e os super-heróis eram desenhados de maneira anabolizada e hiperssexualizada. Esse cenário de transição deu margem a uma tendência desesperada por dramas mais realistas. Porém, a década de 1990 não foi perdida apenas porque o ramo dos HQ’s como negócio estava mal das pernas. Soma-se a essa conta a espetacularização da morte de heroínas e personagens mulheres para o deleito sádico de leitores misóginos creditados como salvadores de um mercado em suposta decadência. Afinal, arte imita a vida, não é mesmo?

Gail Simone discorda. A época do episódio de Alex DeWitt, algumas perguntas surgiram à mente da roteirista de quadrinhos norte-americana, ao se deparar com a sanguinolenta da morte de Alex DeWitt : “quem escolhe transformar em arte essa realidade? Até quando esse tipo de cena misógina será sinônimo de sucesso com o “público alvo”; o público masculino?”. Simone viu ali, na crueldade fria do assassinato de DeWitt, uma oportunidade. Sua revolta de deu origem a um site chamado “Women in refrigerators” (Mulheres no refrigerador), famoso a partir do ano de 1997. A ideia era a de denunciar a injusta representação das mulheres nas páginas dos gibis. O site de Simone funcionava como apoio para um, então, grupo minoritário de leitoras das editoras Marvel e DC Comics. Simone mal imaginava que um dia seria uma das grandes roteiristas de quadrinhos das empresas que censurava.

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O nome do site  mulheres em refrigeradores se tornou uma expressão amplamente usada na língua inglesa para descrever episódios de machismo. Foi também a partir dali que a futura roteirista alcançou uma carreira séria na crítica a um gênero cada vez mais respeitado por adultxs. Sua coluna “You’ll all be sorry” (Vocês irão se arrepender) passou a ser publicada semanalmente no site especializado Comic Book Resources. Em 2001 ela estreou como escritora do comic Killer Princesses, quadrinho dedicado ao público feminino e publicado apenas nos EUA. Trabalhou como roteirista de episódios dos Simpsons e hoje é uma das estrelas da DC Comics e Marvel, escrevendo para revistas como Deadpool, Aves de Rapina e Red Sonja. Simone esteve na última edição do Festival Internacional de Quadrinhos, que foi dedicado à presença das mulheres nessa indústria para participar da mesa “Fantasia e Quadrinhos”. Em sua breve passagem pelo Brasil, Simone conversou com a equipe J.E².D.I sobre a necessidade do feminismo no mundo nos quadrinhos:

 

th (2)  1) Você trabalha a relação entre quadrinhos e misoginia desde do final da década 1990 quando criou o site “Women in refrgerators” (Mulheres no Refrigerador). Antes disso você sempre já tinha se envolvido com alguma questão feminista?

Não de uma maneira organizada como era no site. Minha avó foi uma sufragista que lutou pelos direitos da mulher ao voto. Ela era uma enfermeira que lutou pelos direitos da mulher ao auxílio saúde e minha mãe foi influenciada por ela. Portanto, eu fui educada a lutar pelos meus direitos e pelos das outras; lutar por aquilo que eu acredito ser o certo. A ideia do site “Women in refrigerators” foi a de indagar o porquê, naquela época, de tantos personagens femininos serem “assinados” porque os “rapazes” não gostavam delas. Já não bastasse o fato de personagens femininos serem uma minoria no mundo dos quadrinhos, essa tendência começou a se tornar frequente. Eu era uma fã da indústria dos quadrinhos e só queria saber o porquê disso estar acontecendo.

2)Você acha que essa tendência de eliminar as heroínas, presente na década de 1990, continua até os dias de hoje? Já tentou fazer uma estatística das mulheres assassinadas nos quadrinhos?

Eu não atualizei o número no site, porém sinto que essa era uma tendência muito específica para aquela década. Eu sinto que a iniciativa do site “Women in Refrigetarors”_ e toda a crítica que essa tendência recebeu naquele período tornou os roteiristas de quadrinhos conscientes de que mulheres também liam quadrinhos e que elas se sentiam pouco representadas por histórias que seguiam esse caminho. Foi uma mudança muito positiva.

3) A expressão “mulheres no refrigerador” passou a ser usada para além dos contextos dos quadrinhos por causa de seu site. Você usa essa expressão para outros acontecimentos referentes a violência contra a mulher?

Eu sinto que isso se tornou um fenômeno e o termo cresceu em estatura. Já escutei advogados usando esse termo. Escutei produtores de Hollywood usar essa expressão também. Tive reuniões com grandes executivos que usaram a expressão “mulheres no refrigerador” sem saberem que a expressão teria sido criada por mim. É um pouco estranho. A ideia do site nunca foi a de livrar as personagens femininas de situações dramáticas ou ruins, mas sim denunciar o que tinha de preconceito e machismo nas histórias.

4) Como foi o início de sua carreira de como roteirista de quadrinhos? Você já se encontrou acidentalmente reproduzindo nos seus roteiros alguma situação machista ou sexista?

Eu comecei minha carreira escrevendo quadrinhos dos Simpsons, depois disso os do Deadpool para a Marvel. A arte para algumas das primeiras histórias que escrevi eram um tanto “bregas”, por assim dizer. O roteiro não era voltado para um público feminino, pelo menos era isso o que os editores pensavam. Mas na medida em que as vendas das minhas histórias começaram a aumentar, eu consegui que as personagens mulheres fossem desenhadas de maneira mais realista. Isso aumentou ainda mais as vendas dos quadrinhos. Eu não me preocupo muito se os quadrinhos que escrevo serão sexistas. Eu não ligo se as pessoas não gostam de um quadrinho que eu considero bom. O que eu quero é que existam mais escolhas para além do machismo; eu quero que surjam mais HQs que não alienem as mulheres. Existe um elemento fantástico nos quadrinhos de super-heróis em particular. Nós esperamos que eles sejam maiores do que a vida. Eu quero apenas que boas histórias cheguem a todo tipo de pessoas possíveis. Por um longo tempo, pouquíssimos quadrinhos eram voltados ao público feminino. Atualmente, este é o seguimento de quadrinhos com maior crescimento de público leitor e eu sinto que faço parte disso, mesmo que seja de uma pequena parte.

5) Pensando que a indústria cria nichos editorais dividindo os leitores entre mulheres e homens, o que torna um personagem feminino diferente de um personagem masculina em termos de ações e objetivos? Ou não existem diferenças em sua opinião?

Eu penso que o objetivo não é o de comparar um personagem masculino com um feminino. Acho que o objetivo é o de simplesmente criar um espectro de personagens disponível desde o começo. Prefiro que existam opções. Uma personagem mulher pode ser brava, alegre, corajosa, covarde, protetora, egoísta, de todas as maneiras possíveis. No mundo dos quadrinhos você tem personagens homens que são feitos de pedra ou fogo, mas a maioria das personagens femininas são demoníacas ou namoradinhas. Eu não entrei para a indústria dos quadrinhos como uma crítica raivosa, eu entrei como alguém que possui um profundo amor pelos personagens e pela cultura dos quadrinhos. Pra mim, a maneira de retribuir esse amor é tentar melhorar os quadrinhos e abrir as portas para um público mais diverso.

6) Qual é a sua quadrinista favorita?

Eu não possuo uma quadrinista favorita, um dos acontecimentos mais incríveis da última década é o de que agora existem muitas quadrinistas para escolhermos. Porém, sou uma fã declarada de G.Willon “Ms. Marvel” Wilson¹, Marjorie “Monstress” Liu², Kelly Sue “Pretty Deadly” DeConnick³, e muitas, muitas outras. Estamos vivendo um tempo de abundância na produção feminina, algo que seria inimaginável há 10 anos. As mulheres têm sido muito requisitadas. Nas convenções de quadrinhos, vemos filas imensas de leitores querendo falar com alguma de nós. É o que eu mais queria quando comecei lá trás.

7) Você tem algum conselho especial para as garotas que estão interessadas em seguir a carreira nos quadrinhos?

Meu conselho para as quadrinistas aspirantes é o mesmo que para qualquer pessoa, independente do gênero. Trabalhe suas habilidades e seja verdadeiro com você mesmo. Você precisa das duas coisas para vencer. Não se consegue ir longe sem essas qualidades.

Por Nina Gazire
Equipe: Amanda Eduarda e Ana Paula Tinoco

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Aline Lemos desde pequena quis trabalhar com quadrinhos. Até a realização do sonho de infância, outros caminhos a levaram a graduação em História pela UFMG. Após concluir o curso, teve a certeza de que queria seguir a vida desenhando. Arrumou as malas e partiu para França, terra de origem de Asterix e Obelix, para fazer mestrado profissionalizante de história em quadrinhos na cidade de Angoulême, onde estuda e mora atualmente.

Aline publica quadrinhos e zines desde o ano de 2013. Atualmente, participa a distância do coletivos ZiNas _ que é um grupo de 7 artistas independentes que falam sobre feminismo e a cultura uderground. Os seus quadrinhos são publicados na sua página do facebook e em no site Desalineada. Ela que sempre frequentou o FIQ participou dessa edição, pela primeira vez, como convida da mesa “Sexo e Quadrinhos”, junto do coletivo ZiNas. A mineira respondeu algumas perguntas para a nossa equipe, sobre suas motivações para trabalhar o tema do feminismo nos quadrinhos.

11214156_10153269623134840_6179428469297280051_n1. “Qual a sua formação? Como você começou a trabalhar com quadrinhos?”

Sou formada em História, mas desde pequena quis trabalhar com quadrinhos. Quando terminei o meu primeiro curso, já consciência disso e das possibilidades reais de atuação na área. Então decidi me dedicar profissionalmente a essa arte. Acho que os principais estímulos que eu tive para tomar essa decisão foram a movimentação de quadrinistas em Belo Horizonte, com o FIQ e autores jovens como Ricardo Tokumoto, Felipe Garrocho e as ZiNas. Outras iniciativas que me motivaram foi o trabalho das autoras do Zine XXX e da Revista Inverna. Comecei a fazer cursos independentes de quadrinhos, pintura e desenho. Também cursei durante um tempo uma graduação em Design Gráfico. Atualmente, faço um curso de mestrado profissionalizante em Histórias em Quadrinhos em Angoulême, França.

2. Você já enfrentou machismo por parte de algum quadrinistas ou leitor?

O machismo está disseminado na nossa sociedade, então ele acaba se manifestando também no meio dos quadrinhos. Existem quadrinistas e leitores que não aceitam bem o fato de que grupos tradicionalmente com pouco acesso aos canais de comunicação – como mulheres, negros e pessoas LGBT – estão se unindo, ganhando cada vez mais expressividade e se manifestando contra os discursos preconceituosos. Então fazem aqueles quadrinhos e textos “chororô”, reclamando que não há mais liberdade de expressão, ridicularizando esses grupos e suas lutas… No nosso caso, os discursos machistas buscam deslegitimar nossas vozes no meio. Felizmente, nunca recebi um quadrinho direcionado diretamente a mim com esse teor. Porém, já li vários direcionados a mulheres, mulheres quadrinistas e feministas de modo geral. Aconteceu comigo dos leitores entrarem em contato de modo invasivo, acreditando que podem ter liberdades que não cabem só pelo fato de eu trabalhar com quadrinhos eróticos.

3. Você acha difícil a escolha de uma profissão que é tida como predominantemente masculina?

Acredito que no meio dos quadrinhos, como talvez no meio artístico e de comunicação de uma forma geral, essa dificuldade se manifeste de forma sutil. Não vejo muitos casos de alguém dizendo diretamente que uma mulher não pode ser quadrinista, mas são as barreiras que temos que enfrentar que dificultam a atuação. Já ouvi quadrinistas estabelecidas dizerem que nunca enfrentaram machismo no trabalho. Ao mesmo tempo, essas mesmas mulheres afirmavam que eram as únicas mulheres em seus lugares de atuação, e começaram a questionarem-se do por que da ausência de outras mulheres ali. Por vezes, a discriminação se coloca como uma crítica ao conteúdo. É o famoso “não importa se é homem ou mulher, o que importa são os quadrinhos.”. Esse discurso ignora que histórias com teor sentimental são associadas a uma visão feminina e são ao mesmo tempo desvalorizadas. Na maioria das vezes as experiências, os corpos de mulheres são raramente retratados, ou o são de forma estereotipada ou desumanizada. Quando assuntos do interesse dos direitos das mulheres são tratados eles são rechaçados como se não tivessem lugar no meio…

3. Você trabalha a questão do feminismo nos seus quadrinhos? Se sim, porque decidiu falar sobre esse assunto por meio dessa arte?

Sim, trabalho com frequência. O feminismo me inspira muito a produzir. Como quadrinista, eu gostaria muito de comunicar com pessoas de diferentes realidades e falar sobre assuntos que não são discutidos tanto quanto deveriam. Gosto de falar sobre temas ligados à experiência de mulheres e de pessoas LGBT, e gostaria que mais pessoas pudessem se identificar nos quadrinhos, que pudessem ter empatia com as histórias de outros grupos marginalizados e, principalmente, se sentirem inspiradas a narrar suas próprias histórias. Então foi uma decisão inspirada nesses objetivos, mas também na minha própria vivência. Quando comecei a fazer quadrinhos, sentia necessidade de manifestar essas inquietações, e fui muito estimulada pelas iniciativas feministas de incentivo a jovens autoras, o que me deu um contexto favorável para fazer isso.

4. No seu ponto de vista há alguma mudança hoje em dia diante do crescimento do papel na mulher no meio dos quadrinhos?

Com certeza. A internet facilitou a publicação para muitas pessoas, inclusive mulheres e meninas quadrinistas. O mais interessante para mim no contexto atual é a união de mulheres quadrinistas pelo direito de se manifestarem e lutarem por u espaço no meio, fortalecendo assim sua própria produção. Tivemos no ano passado o Primeiro Encontro Lady´s Comics, realizado pelo portal Lady´s Comics, que reuniu mulheres do Brasil inteiro apenas para debater essa questão. Vejo como um momento muito positivo nesse sentido.

5. Você já sofreu algum tipo de violência ou preconceito por ser mulher?

O machismo está disseminado na nossa sociedade e acredito que ele afeta a todas nós, embora de formas diferentes. Felizmente, não faço parte dos altos índices de violência doméstica, de agressão de parceiros, de condições de subemprego, de encargos domésticos dobrados, entre muitas outras dificuldades que milhares de mulheres enfrentam no Brasil. Mas também tenho que lidar com o assédio constante nas ruas, com a minha palavra ter menos peso diante da palavra de um homem em determinados contextos, de não ter pleno direito ao meu corpo em casos de necessidade de aborto e de determinados procedimentos médicos, de ter tido que lidar com a minha autoestima e a minha sexualidade desde jovem em um contexto de padrões esmagadores de beleza e de conduta afetiva… Eu já sofri manifestações pontuais de violência, de assédio e de preconceito, mas elas também fazem parte de todo esse contexto.

6. Você tem alguma quadrinista que gostaria de indicar para o público? Por quê?

Claro! Acompanho o trabalho de várias quadrinistas. São muitas, por isso vou focar nas novas autoras brasileiras atuais que acompanho. O trabalho delas é muito empolgante e me inspira muito. Por exemplo, os coletivos de autoras de que faço parte: ZiNas, Mandíbula e Girl Gang. Lovelove6, Sirlanney, Bárbara Malagoli, Fêfê Torquato, Bianca Pinheiro, Rebecca Prado... Convido também a conhecer o portal Lady´s Comics, com textos, reportagens e entrevistas sobre mulheres nos quadrinhos.

Reportagem de Amanda Eduarda
Coordenação Nina Gazire
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A série de reportagens sobre as mulheres no mundo das HQ’s produzidas pela equipe do J.E².D.I continua. Veja entrevistas realizadas pela repórter Amanda Eduarda com as quadrinistas Prisca Paes, Carol Cunha e Rebeca Prado. Elas conversaram sobre como usam essa arte para combater o machismo e denunciar o preconceito contra as mulheres.

J.E².D.I Entrevista Prisca Paes

J.E².D.I – Entrevista Carol Cunha e Rebeca Prado


Reportagem Amanda Eduarda 
Edição Amanda Eduarda
Imagens e edição: Yuri Tarso
Equipe: Amanda Eduarda e Ana Paula Tinoco
Coordenação: Nina Gazire

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A partir desta quinta-feira, 8, até o dia 26 de Outubro a Casa Una de Cultura recebe o III Mês da Diversidade Casa Una. Realizado pelos projetos Una-se contra a LGBTfobia e Jedi  – ambos projetos de extensão do Instituto de Comunicação e Artes do Centro Universitário Una. O evento oferecerá ao público exposições, debates, bate papos, exibições de filmes, mesas redondas e intervenções. Afetos, comunicação e políticas serão os focos deste ano.

Na estreia, às 19 horas de hoje, o tema: “Mulheres negras e racismo”, será discutido na mesa redonda “Que cabelo é esse?!”, trazendo ao debate o racismo nada cordial contra mulheres negras.

Para o bate papo foram convidadas Jessica Pinheiro e Stefaniny Ratto, ambas fotógrafas e publicitárias, idealizadoras do projeto NÓS e Marina Gazire, professora do Instituto de Comunicação e Artes do Centro Universitário Una, mestre em comunicação e semiótica e Jornalista freelancer.

O evento, que vai até a última semana de Outubro, será realizado na Casa Una Centro de Cultura e terá entrada franca sujeita à lotação.

Endereço: localizada na Rua dos Aimorés, 1451 – Lourdes.

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Veja a programação completa:

8 de Outubro (quinta) – 19h

Mesa redonda “Que cabelo é esse?!”

Com: Jessica Pinheiro, Stefaniny Ratto e Marina Gazire.

22 de outubro (quinta) – 19h

Mesa-redonda A pessoa com deficiência e seu processo de inclusão na Educação Superior: a relação entre os discentes.

Com: Alexandre Ferreira Campos e Luiz Henrique Carneiro Campos.

26 de outubro (segunda) – 19h

Exibição do Documentário “Nossos filhos”

Após a exibição do filme, haverá uma roda de conversa com o diretor.

(2015; 85 min.)

O documentário aborda, de forma delicada, o universo de cinco mães que, em determinado momento da vida, tiveram de lidar com a orientação sexual de seus filhos e filhas. Do momento da descoberta ao enfrentamento dos preconceitos contra gays e lésbicas, o filme do jovem diretor Robert Filgueira Jr., recém-formado em Cinema pela Una, é um mergulho em histórias que celebram o amor entre mães e filhos.

Por Marina Rezende