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Hoje comemoramos o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa e para marcar essa data deixamos aqui o manifesto do curso de Jornalismo da Una, escrito pela professora Carla Maia. O texto também se transformou em vídeo gravado por alunos e ex-alunos, confira no link.

Manifesto 

“Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”

Liberdade, essa palavra com a qual levantamos nossa bandeira. Ainda que tardia, ainda que árdua, ainda que arda, ainda que soe como ameaça para os senhores que nos querem escravos, é a liberdade que buscamos, é por ela que trabalhamos.
Trabalhamos pelo direito à liberdade de expressão, de informação, de ir e vir. Liberdade para emitir opinião e – por que não? – para mudar de opinião. Pois é livre aquele que sabe confrontar as ideias falsas com as palavras justas.

Liberdade para buscar os fatos e comunicá-los com senso de justiça. Liberdade para ir contra tudo e todos que ameaçam o direito à vida, à dignidade e à equidade.
Liberdade para investigar o passado, mapear nossos erros e assim projetar outro futuro. Liberdade para assumir responsabilidade e arcar com as consequências de nossas escolhas.
Assumimos, nesse dia que celebra a profissão que escolhemos, o compromisso de usar nossa liberdade a favor de uma sociedade menos fundada em equívocos e, por isso, com chance maior de acertos.

Mobilizamos a força de nossa ação contra tudo que limita nosso direito de pensar em voz alta, nosso direito de ser livres ao exercer nossa capacidade crítica e reflexiva.
Selamos um pacto com todos que resistem à ignorância e à alienação, todos que não desistem de pensar e de criar, livre e coletivamente.

Porque é isso, ser jornalista: um exercício de honra aos direitos humanos fundamentais.
Liberdade é a nossa praça, é nossa praia. É nosso território afetivo e inventivo. É onde podemos nos encontrar para celebrar nossa existência em comum.
Somos jornalistas pela Liberdade e cá estamos para desejar, a todos que nos acompanham, dias melhores.

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A semana se inicia com um dos textos do e-book “Escrita Criativa: O avesso das palavras”, produto final do projeto de extensão conduzido pela escritora e  professora do Centro Universitário Una, Geanneti Tavares Salomon. 

A produção de hoje é de Gabriel Lucas Monteiro Ezequiel, acadêmico do curso de Nutrição do Centro Universitário Una

 

Liberdade

Por Gabriel Lucas Monteiro Ezequiel

Queria ter a liberdade

A liberdade de um amor tranquilo

Regado de calor que aquece os ossos

Queria ter a liberdade

De andar tranquilo pela rua

Sem preocupar que alguém de farda leve minha vida

Ou que alguém armado leve algo que tive que batalhar pra ter

Queria ver a liberdade

De quem pode ser o que é

Sem se preocupar como os outros vão falar ou fazer

Talvez a liberdade

Esteja em uma cabana afastada

no meio do nada

Ouvindo os sons que vêm da natureza

Quero a liberdade

De ter o que eu quero

E receber por aquilo que faço

Quero uma casa que não desabe quando a tempestade vier

Uma comida que não me adoeça a cada mordida

Quero a liberdade de ir e vir sem medo.

 

Para acessar o e-book completo clique no link.

Lasar Segall - Vilna, Lituânia 1891 - São Paulo, Brasil, 1957 (Foto por Henrique Faria)

Por: Henrique Faria

A exposição “Entre nós”, que aborda, em linhas gerais, o retrato da figura humana, passando por várias culturas diferentes e assim também por diversos tipos de artes, está fazendo sucesso dentro do Circuito Cultural de Belo Horizonte. Nos finais de semana a fila de espera está ultrapassando as portas de entrada do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB. A mostra que já supera os visitantes da mesma exposição feita no estado do Rio de Janeiro (realizada pelo mesmo Centro Cultural), sendo assim, analisa-se que a cidade continua interessada em diversos modos da cultura, fugindo do padrão de bares e do clube da esquina.

A Educadora Agnes Antunes (23), do CCBB, explica esta diversificação entre artes e artefatos. No início da exposição, pode-se encontrar os Ibejis, que são artefatos criados na religião do Candomblé, a definição das estátuas está ligado ao nascimento de gêmeos que, normalmente são pares ou trios, significando os filhos desta mãe, porém só são feitas quando um dos dois morrem.

Nas próximas salas, é visto diferentes tipos de pinturas e fotografias, que retratam, em sua maioria, europeus – Duques e membros da burguesia. Também é encontrado obras que referem a negros e índios, assim como materiais utilizados para criação das obras.

O Engenheiro Civil, Antônio Costa Filho, de 60 anos, veio do Mato Grosso, onde reside, para ver a exposição e afirma que nesta mostra de arte, teve a oportunidade de ver obras que só imaginava ver pela nos livros de história e pela Televisão, abaixo ele aprecia uma das obras expostas.

(Foto por Henrique Faria)

Os coordenadores da exposição, parecem não ter se preocupado com o peso dos artistas e colocou as obras em ordem de sua preferência, pois não é visto as pinturas de Van Gogh e Édouard Manet com salas separadas ou em evidência, mas sim, sendo bem distribuídas entre as outras obras menos conhecidas.

via GIPHY

Informações da Exposição:

Disponível entre os dias 26/04 E 26/06.
Horário de Funcionamento: de 09h às 21h
Endereço: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários, Belo Horizonte
Entrada Franca.