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Por Henrique F Marques

O projeto Mulheres Cabulosas da História foi idealizado no dia 8 de março de 2016, Dia Internacional das Mulheres, por um grupo de mulheres do Movimento Social Levante Popular da Juventude.

Ele é composto por dois ensaios fotográficos realizados por mulheres que recriaram imagens de 100 mulheres importantes na história nacional e internacional que foram apagadas, ou melhor, invisibilidades, por homens que estavam ao seu redor como Dandara dos Palmares, que foi liderança e companheira de Zumbi. A primeira parte do projeto encerrou no último dia 24 de novembro, momento no qual encerrou a campanha de financiamento coletivo via Catarse. A segunda parte do projeto consiste no pensamento e discussão das próximas etapas, como por exemplo, a elaboração e diagramação do Livro “100 MULHERES CABULOSAS DA HISTORIA” que deverá ser publicado primeiro semestre de 2018.

Catarse: catarse.me/mulherescabulosasdahistoria
Email: mulherescabulosasdahistoria@gmail.com
Página: facebook.com/mulherescabulosasdahistoria

Um ex-médico imunologista, que largou a medicina para se dedicar a literatura na década de 80, lançou hoje no espaço Tim UFMG do Conhecimento, às 19:00h, seu livro Grão. A obra é inteiramente poética e em formato multimídia, discutindo a criação do universo através das palavras. “O livro é poético e trabalhado na animação de palavras, com sons e imagens, tendo uma duração de 6 minutos e é totalmente acessivo”, afirma o poeta e realizador multimídia, Álvaro Andrade Garcia.

A obra tem como objetivo se adequar ao ambiente digital interativo, podendo ser acessado por tablets, notebooks e telefones. “Basicamente buscamos publicar um livro dessa forma para experimentar a possibilidade digital e desenvolver um software” comenta Garcia, referindo-se ao Managana, programa desenvolvido pela Ciclope, empresa de soluções tecnológicas que ele coordena.

Segundo o autor, o software foi financiado através de recursos próprios da Ciclope.“Iremos comemorar os 10 anos da empresa com este lançamento, pois tem tudo a ver com o nosso trabalho que mescla arte com tecnologia.”, relata Gracia.

Por: Rute de Santa

Foto: Google

O livro Casa Aberta, que reúne crônicas escritas pelo compositor Fernando Brant foi lançado na noite de ontem, na Academia Mineira de Letras (AML). O compositor, que escreve crônicas semanalmente para o Jornal Estado de Minas, selecionou seus textos dos últimos cinco anos no Jornal e juntou em um só livro. Algumas das crônicas reunidas no livro abordam temas como Minas Gerais e a convivência do autor com familiares e amigos. Outras crônicas retratam a política e o cotidiano brasileiro.

A AML promove bate-papos entre autores e leitores e já passaram por lá nomes como José Hamilton, Luís Fernando Veríssimo e Mauricio Kubrusly. Fernando Brant, logo no inicio da conversa, abriu espaço para perguntas da plateia. Mineiro de natureza, o autor que nasceu em Caldas, no sul do estado, contou como foi sua época de escola e que só quando mudou de colégio que sua cabeça se transformou. “Minha cabeça abriu muito no famoso Colégio Estadual Central”, destaca Brant.

O compositor falou também que jogava futebol e que é torcedor do América. “Escrevi muito em jornal sobre o América, o América sempre está muito presente, mas não se pode falar sempre da mesma coisa”, declara. Entre algumas perguntas, sua parceria com Milton Nascimento foi citada e ele contou como foi o inicio da parceria e como Nascimento o convidou para compor. “A música era completamente surpreendente”, afirma.

A irmã de Célio Balona, Aninha Balona, aproveitou a oportunidade para contar algumas histórias de sua convivência com Brant e com o Clube da Esquina. Brant explicou, também, como surgiram algumas músicas como Ponta de areia, O último trem, Maria, Maria, dentre outras. A música Maria, Maria foi um pedido o grupo Corpo para um espetáculo. “O Milton fez a música e eu fiz a letra”, conta.

O livro é baseado nas vivências de Brant e as histórias são um quadro do cotidiano brasileiro nas últimas décadas.

O livro Casa Aberta de Fernando Brant.

Por: Bárbara de Andrade

Fotos: Bárbara de Andrade e Heberth Zschaber

Em comemoração aos 15 anos da Mostra de Cinema de Tiradentes a Universo Produção editou a publicação especial Cinema sem fronteiras – 15 anos da Mostra de Cinema Tiradentes, reflexões sobre o cinema brasileiro 1998-2012. O lançamento ocorreu no último dia 24, na Academia Mineira de Letras (ACM). “O presente que resolvemos dar para os espectadores do evento foi compartilhar o conteúdo e as experiências deste evento, que é hoje o maior evento dedicado ao cinema brasileiro do país”, explica a diretora da Universo Produção Raquel Hallak.

O lançamento foi parte do programa Bate-papo com o autor e contou com a presença dos diretores da Universo Produção, Raquel Hallak, Fernanda Hallak e Quintino Vargas  e do crítico de cinema e curador da mostra, Cleber Eduardo. O livro reúne crônicas, artigos, reflexões e entrevistas sobre a trajetória da Mostra.

A diretora da Universo produção, Raquel Hallak, analisa a importância da Mostra de Tiradentes em entrevista exclusiva:


Por: Bárbara de Andrade

 

“Tudo pode ser um ponto de partida para uma crônica”. Luís Fernando Verissimo

Do lado de fora da Academia Mineira de Letras (AML), a fila para ver de perto e “bater um papo” com o autor estava enorme. Muitos rostos ansiosos eram percebidos ao longo de uma fila que dobrava o quarteirão (entre as ruas da Bahia e Aimorés, em frente ao Colégio Imaculada, quase chegando à rua Espírito Santo). O autor da noite de ontem, era Luís Fernando Verissimo, que lançaria o livro “Em algum lugar do paraíso”. Uma mulher pergunta se ainda tinha livros para vender. Naquele momento já não havia mais.

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Foram vendidos cem livros antes do bate-papo

Os lugares do auditório, rapidamente, se esgotaram. Algumas pessoas foram se aglomerando ao fundo, outras nas laterais, cada um se ajeitando como podia. Uma mulher sentada em uma das laterais do palco fazia cara de desagrado toda vez que alguém a pedia licença para passar. Do lado de fora, acompanhando o bate-papo pela porta lateral, vários alunos faziam suas anotações. Em meio a quem acompanhava em pé a fala de Luís Fernando Veríssimo, estava o ex-ministro, Patrus Ananias, que assim permaneceu durante todo o evento.

Na plateia, pessoas de todas as idades eram percebidas. Chapéus, óculos e livros nas mãos daqueles que conseguiram comprar, se destacavam entre a multidão. Grande parte do público ficou em pé, mas isto não influenciou e nem dispersou a atenção. Todas as pessoas, (sentadas ou em pé) prestavam a atenção e acompanhavam cada minuto do bate-papo. O evento iniciou com grande público e terminou da mesma forma. Do inicio ao fim, foi possível observar câmeras fotográficas erguidas, em busca de fotos do autor.

Batendo um papo com Verissimo

O autor Luís Fernando Verissimo depois de dizer ter “um certo pânico” de falar em público, abriu espaço para que a plateia fizesse perguntas. Um senhor saiu do meio das pessoas e entregou ao autor de “Em algum lugar do paraíso” dois presentes, um para ele e outro para a esposa. Toda a plateia aplaudiu a atitude.

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Homem entrega presente para Verissimo

O público deixava escapar muitos sorrisos ao ouvir as piadas, brincadeiras e histórias que Verissimo contava durante o bate-papo. Histórias estas, como textos de outros autores, que foram assinados com seu nome. “Já recebi elogios por textos que não eram meus, fiquei sem jeito dizer que não era”, conta Verissimo.

Um homem perguntou a Luís Fernando se ele tinha aprendido a cozinhar ou só entrava na cozinha para comer. A resposta do autor fez toda a plateia cair na gargalhada. “Eu só entro na cozinha para perguntar se já está pronto”, brinca. Outro rapaz pergunta se alguma ideia ou vivência de Verissimo, que poderia se tornar uma crônica, já teria sido ignorada. Em resposta o escritor afirma que as melhores ideias são as que a gente esquece. “Algum sonho ou ideias debaixo do chuveiro”, destaca Verissimo.

Ao final do bate-papo, mais uma fila se formou e mais uma vez a ansiedade era percebida no rosto das poucas pessoas que conseguiram comprar o livro. Desta vez, a fila era para autógrafos. Neste momento, as pessoas se viravam como podiam, algumas tiravam fotos dos celulares, outras pediam para amigos fotografarem com suas câmeras. Valia tudo para não perder a oportunidade e tirar uma foto com o autor.

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Luís Fernando Verissimo, durante a sessão de autógrafos

Por: Bárbara de Andrade

Fotos: Felipe Bueno e Natália Alvarenga