Tags Posts tagged with "livro"

livro

Dentre os presentes, algumas personalidades como o ex-ministro do desenvolvimento Patrus Ananias prestigiaram o escritor

A Academia Mineira de Letras recebeu na noite desta terça-feira (6/03) a ilustre presença do escritor gaúcho Luiz Fernando Veríssimo, famoso por seu jeito peculiar de contar diferentes histórias. O evento marcou, também, a divulgação de sua mais nova obra, lançada em novembro passado pela editora Objetiva e intitulada “Em algum lugar do paraíso”. Ainda do lado de fora do auditório, algumas personalidades mineiras, como o ex-ministro do desenvolvimento social e combate a fome, Patrus Ananias, abraçaram o autor e conversaram com a imprensa.

Patrus Ananias destacou a importância de eventos como o da noite para o acréscimo cultural da população. “Acho muito importante que a cidade tenha abraçado o Veríssimo. Estou muito feliz em ver, inclusive, vários jovens, estudantes universitários”, afirmou.

Ouça a entrevista com Patrus Ananias:


Em algum lugar do paraíso

Recheado de boas histórias, o livro reúne 41 crônicas, escolhidas dentre 350, escritas por Veríssimo ao longo dos últimos cinco anos, várias delas publicadas em sua coluna no jornal O Estado de S. Paulo e em outras publicações nacionais. Segundo a editora, a obra retrata temas que vão de vida a morte ou do tempo ao amor, sempre colocando em voga reflexões acerca das escolhas feitas ao longo da existência.

Casa cheia e misto de reclamações com bons indicativos

Tamanho sucesso de público rendeu ao evento não só elogios. Do lado de fora, sem conseguir um espaço no Auditório Vivaldi Moreira – que tem capacidade para 120 pessoas sentadas –, o psiquiatra e escritor Marco Aurélio Baggio, afirmou que visita a casa há anos, mas que nunca a viu tão cheia como da forma que estava. Entretanto, enalteceu a presença, em peso, dos jovens, no evento. “Freqüento essa academia há mais de quatorze anos e nunca a vi tão cheia, o que é um excelente indício de que a juventude está atenta ao Veríssimo, que é, hoje, um dos maiores intelectuais brasileiros”, disse.

Texto: Tiago Mattar e Marcelo Fraga – Módulo 1A – Jornalismo Multimídia
Foto: Felipe Bueno

0 1235

O jornalista e escritor, José Hamilton Ribeiro, lançou na Academia Mineira de Letras (AML), o livros “Realidade Re-vista” em que reúne reportagens publicadas entre os anos de 1966 a 1976, na extinta Realidade. Os textos, acompanhados de comentários do autor e de José Carlos Marão traçam um panorama de um período efervescente da grande-reportagem no Brasil. “Eu sou um jornalista de grande-reportagem, pois ela demanda tempo e pesquisa, diferente do hardnews que torna essa prática inviável”, declarou. A carreira de José Hamilton Ribeiro é caracterizada pelo trânsito eficiente que o jornalista consegue empreender entre as linguagens da TV, da revista e do jornal impresso e, adaptar a linguagem para esse diferentes meios. Ele esteve presente na Academia Mineira de Letras na última terça-feira, 27, para o lançamento do livro “Realidade Revista”, uma co-produção dele com José Carlos Marão no projeto “Bate-papo com autor.

José Hamilton em seção de autógrafos na Academia Mineira de Letras
José Hamilton em seção de autógrafos na Academia Mineira de Letras

Como era de se esperar, estavam presentes alunos de jornalismo de várias faculdades de Belo Horizonte, para esses ficou algumas dicas de José Hamilton, em especial a fórmula, criada por ele, para produzir uma grande reportagem, GR = {(BC + BF)} {(T x T’}. Traduzindo o esquema matemático: GR é uma grande reportagem, BC é um Bom Começo, BF é um Bom Final, T significa Trabalho, já T’ é Talento e o N é potência necessária. “Na grande-reportagem, o texto tem que ter qualidade, e a qualidade que eu falo é a qualidade literária”, explica.

Memória

Realidade, esse era o nome da revista que circulou entre os anos 1966 à 1976. A seleção de pautas do periódico era feita a rigor, lembra José Hamilton. Os assuntos abordados desafiavam a sociedade brasileira presa às ideias conservadoras. A escolha por temas tabus e que desvendavam o Brasil, bem como a exposição dos contrastes do país era algo que singularizava a publicação.

Surgida numa confluência de acontecimentos globais, como a Guerra Fria, os governos totalitários na América Latina, a revista, assim como, o jornalismo no mundo, estava passando por uma série de mudanças. Surgia aí o New Journalism (Novo Jornalismo), um moviemento estilístico que privilegiava o sabor da história e um bom personagem na construção do texto, usando, inclusive, elementos literários para a construção da narrativa jornalística. Esse rompimento com os moldes do hardnews do jornalismo, além de um projeto editorial diferente de todas as publicações existentes no Brasil, com matérias pautadas em comportamento que provocou uma mudança de costumes, consiste numas das mais instigantes empreitadas do jornalismo.

Textos e Fotos por Felipe Bueno

Com a presença de fãs, da impressa e com direito à apresentação musical de Tadeu Franco, o jornalista da TV Globo, Maurício Kubrusly, lançou na noite desta terça-feira, 02, o livro “Me leva Brasil”, na Acâdemia Mineira de Letras (AML). A obra reúne histórias que revelam a diversidade cultural de diferentes regiões do país, ao todos foram 150 cidades visitadas, em cinco anos.

dsc_20661
Maurício Kubrusly em sessão de autógrafos, clique na foto para conferir a galeria

O livro surge a partir da experiência do quadro homônimo apresentado no Fantástico. “É uma coisa meio natural depois de estar viajando, há tanto tempo, resgistrar as histórias mais interessantes”, explica Kubrusly. O “Me leva Brasil” começou a ser exibido no primeiro domingo de 2000, a ideia era de sair pelo país conhecendo pessaos e lugares e, segundo Kubrusly, surgiu de uma curiosidade pessoal. “Andavamos muito só por São Paulo e Rio de Janeiro”, revela.

“A produtora foi até as afiliadas da Globo meses antes do programa ir ao ar, e pediu que mandassem histórias interessantes para o programa, depois que o primeiro programa foi ao ar, começou a chover cartas”, explica. A ideia inicial, de acordo com Maurício Kubrusly era comprar um ônibus, sair de São Paulo e do Rio e ir para o Brasil.

O assessor da AML Petrônio Souza, Maurício Kubrusly, o cantor Tadeu Franco e o produtor musical Branco Monteiro
O assessor da AML Petrônio Souza, Maurício Kubrusly, o cantor Tadeu Franco e o produtor musical Branco Monteiro

Ô povo bom…”

O jornalista apresentou para o público algumas das histórias vividas durante sua passagem por 150 cidades brasileiras, dentre essas a primeira foi do Galinha Tonta, um morador de São Francisco, Minas Gerais. O apelido veio de uma brincadeira na infância, o garoto era pobre e negro, quando foi humilhado por uma mulher, ficou muito triste e não queria mais viver.

O Galinha Tonta conta que dormiu e sonhou com com um japonês, um alemão e um inglês conversando com ele em sua respectivas línguas e que quando acordou sabia falar e escrever nas três linguas. O mais curioso é que isso aconteceu quando o personagem tinha sete anos, e ele só aprendeu a escrever em português aos 11. “É um caso totalmente incompreensível para mim, levei a história ao hospital das Clínicas e ninguém soube explicar”, revela Kubrusly.

Maurício Kubrusly informa que o Estado que mais aparece no livro é Minas Gerais. “Ô povo bom pra contar história! Andando pelo interior de Minas, percebi que o mineiro tem um jeito particular de contar histórias, fico fascinado”. Kubrusly revelou também uma certa atração pelas mineiras. “Fico derretido pelas mineiras de Belo Horizonte”.

Outra história que chamou atenção do jornalista e escritor foi a a briga de duas mulheres pelos mortos da cidade, ambas tinham uma funerária e disputavam para saber quem iria cuidar do velório. “Houve uma briga entre as duas na rua e a Câmara Muncipal decidiu, dia par uma cuida do velório, em dia impar a outra cuida”, conta.

Kubrusly registra que de todas as regiões do país que ele conheceu a a que mais o entristece é a Norte. “É muita pobreza”, lamenta.

Kubrusly e a narrativa popular

A forma como Maurício Kubrusly vivencia e faz jornalismo perpassa por uma nova ótica de abordagem, há no seu trabalho uma tendência de uma linguagem literária, um jeito mais solto e que se propõe viver uma experiência antropológica. “É só uma postura minha de achar nessas reportagens que a estrela é o entrevistado e não o entrevistador”, explica, “você tem que ser o menos invasivo possível, e tentar desesperadamente o impossível, que é a pessoa fique do jeito que ela é, tendo na frente dela uma câmera de televisão”.

Maurício Kubrusly garante que não segue um modelo de jornalismo, ele não pensa em um projeto, simplesmente explora aspectos culturais nunca vistos antes, na opinião dele. “Eu gosto muito de caminhar nas pequenas cidades que ficam longe dos grandes centros. Por que ali, as pessoas têm um outro tipo de verdade, ou seja, elas são do jeito que elas são, o fato de uma emissora chegar no lugar, ele não vai se alterar”, explica.

Apesar de não ser o pioneiro nesse tipo de abordagem de em que o repórter extrapola os limites da objetividade, Kubrusly considera que a partir do “Me leva, Brasil”, outras emissoras de televisão começaram a investir nesse tipo de reportagem. “Quanto mais a gente se voltar para esse Brasil, que é o Brasil da maioria, mas que tá longe das grandes cidades, melhor para nós brasileiros. Porque a gente vai valorizar cada vez mais a diversidade do país”, avalia.

Por: Bárbara de Andrade e Felipe Bueno

Fotos: Felipe Bueno

2 1363

Lição de vida e bom humor são as palavras chave do livro “Na minha cadeira ou na sua?”, da publicitária Juliana Carvalho, lançado pela Editora Terceiro Nome. O livro é uma autobiografia, que traça um paralelo entre as experiências da autora antes e depois da cadeira de rodas, ressaltando as mudanças e as dificuldades que os cadeirantes enfrentam hoje no país.

A autora tem um papel atuante no movimento de pessoas com deficiência. Além de dois blogs na internet, dirigiu um curta-metragem e apresenta um programa exibido na TV Assembléia do Rio de Janeiro.

O livro de Juliana Carvalho foi lançado no Rio de Janeiro dia 08 de abril e em São Paulo dia 12. O lançamento em Minas, será hoje, às 19:30 hrs na Biblioteca Pública Luiz de Bessa.

O lançamento

post-1

Com exclusividade, Juliana Carvalho fala um pouco sobre o lançamento do livro e suas experiências. Na noite de quinta- feira (15/04) não faltaram sorrisos, amigos e um toque de perseverança e aprendizado.

Confira abaixo a entrevista:

Nas leis

Na Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, Art. 1º § 2º “As normas desta Lei visam garantir às pessoas portadoras de deficiência as ações governamentais necessárias ao seu cumprimento e das demais disposições constitucionais e legais que lhes concernem, afastadas as discriminações e os preconceitos de qualquer espécie, e entendida a matéria como obrigação nacional a cargo do Poder Público e da sociedade”

Na área das edificações: ”a adoção e a efetiva execução de normas que garantam a funcionalidade das edificações e vias públicas, que evitem ou removam os óbices às pessoas portadoras de deficiência, permitam o acesso destas os edifícios, a logradouros e a meios de transporte”.

Além de leis na área da educação, saúde, recursos humanos e edificações são necessárias mais informações à sociedade, que ainda tem alguns preconceitos. Os locais públicos não vêem os deficientes como consumidores: “Mudanças simples nas construções já contribuiria para o acesso dos deficientes” conta Renata de Oliveira.


Por Débora Gomes e Camila Sol

As bibliotecas existem desde a antiguidade, ou seja, desde a invenção da escrita. No Brasil, a população só teve acesso a elas a partir do fim do século XVIII.

Hoje, 10 de abril é dia da biblioteca, porém, poucos sabem disso.  O dia é comemorado junto ao dia de Monteiro Lobato e dia do livro, 18 de abril. “Dia do livro é todos os dias, mas a comemoração é durante todo o mês” conta a coordenadora da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Alessandra Gino, que não tinha conhecimento da data.

Sentado na Praça da Liberdade com o livro “Anti Cristo” do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, o estudante Pedro

Guerra, 17, interrompe sua leitura e diz, “a filosofia é base de minha leitura”. Diferente de Guerra, a estudante Carolina Pereira, 13 anos, aprecia mais os romances e lê um dos mais vendidos desde seu lançamento: “Crepúsculo” de Stephenie Meyer. Ambos são inscritos e freqüentadores da Biblioteca Luiz Bessa.

A Biblioteca Luiz de Bessa, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, possui duas unidades e foi inaugurada em 1954. Possui cerda de 200 mil títulos entre livros, jornais e revistas e recebe em média 1.500 pessoas por dia.

Serviços:

Empréstimo e Devolução
De segunda a sexta, das 8h às 20h

Inscrição

De segunda a sexta, das 9h às 18h

Empréstimo, Devolução e Inscrição
Sábado, das 8h às 12h

imagem-0171

imagem-018