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Moda

Estilista André Antunes assina a coleção que irá vestir as Entrelaçadas

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, recebe no dia 05 de outubro, o desfile das Entrelaçadas, grupo de apoio de pacientes de câncer de mama do Mário Penna. O evento celebra a força e a beleza feminina e convoca a todos se envolverem na promoção da prevenção e diagnóstico precoce. O evento será realizado entre 18h e 21h, em formato gratuito e aberto ao público.

Tradicional campanha do Instituto Mário Penna, a ação integra o Outubro Rosa da instituição, cujo tema desse ano é “Quem se importa, se envolve”. A edição ganhou um reforço ao firmar parceria com o curso de Moda da Una, sendo os alunos responsáveis pela produção do desfile e todo backstage.

Já o estilista André Antunes, que possui uma rede de ateliês em Belo Horizonte, Itaúna e São Paulo, assina a coleção de vestidos que as pacientes usarão no dia do desfile, que terá como foco metais e pedras preciosas – proposta que dialoga com o acervo do MM Gerdau. “Estamos preparando uma coleção linda para vestir as pacientes/modelos. O público pode esperar muito brilho, vestidos de pedraria, capa, tudo combinando com a temática de metais e pedras preciosas. Tenho certeza que as modelos darão um show na passarela e, o mais importante, vamos celebrar a força feminina e chamar atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama. É um evento completo e sem dúvida teremos muita beleza, emoção e histórias de superação”, afirma.

Por Keven Souza

Sim.

Não repita suas roupas é algo blasé demais!

A gente sabe que as peças no geral se incorporam às nossas identidades, gostos, políticas e posicionamentos. Ela por si só é uma marca — ou certa validação, da nossa existência nesse mundo.

É tudo aquilo de mais lindo que te torna único e conversa para além do seu jeito de se relacionar com as pessoas.

Seu ‘eu’ atravessa suas roupas

Não me entendo mal: eu sei que comprar roupas e acessórios novos é ótimo. Quem não gosta, não é mesmo?!

Por outro lado, seu estilo funciona por meio daquilo que você já possui.

Seus sapatos, suas blusas, seus brincos… tudo isso é, literalmente, você!

Seu estilo pessoal (re)existe e traz um recorte todas as vezes quando você vai até um balcão — ou site — de uma loja para comprar algo novo.

Lembre-se disso antes de se comparar em excesso, buscar validação extrema ou achar que precisa comprar novas peças e mudar todo seu guarda-roupa por um mito de que repetir roupa é feio.

Muito pelo contrário, não há nada mais estiloso do que usar, usar e usar aquilo que você representa, comprando menos e experimentando mais.

Ah, e fica esperto: abrir mais seu guarda-roupa te mostrará que ele está abarrotado de você, e isso é lindo.

Por KEV 

Sai junho e entra julho e o que não muda são as festas juninas. A tradicional comemoração, que é tão amada pelo país inteiro, chega abalando com peças típicas da festa, trazendo de volta o xadrez, as botas, os casacos de inverno, até mesmo os cachecóis. 

Então, prepare seu quentão ou sua maçã do amor, e continue aqui conosco, pois o Contramão trouxe opções de looks menos óbvios, mas sem perder a elegância e o estilo.

Influencer Vitória Lage. Foto: Instagram/Vitória Lage.
Influencer Vitória Lage. Foto: Instagram/Vitória Lage.

Agora, se sua cidade tem o clima mais quente e você realmente quer arrasar nas festas juninas, nada melhor do que um vestido xadrez e botas de cano longo.

Grace Surguy. Foto: Instagram/Grace Surguy.
Grace Surguy. Foto: Instagram/Grace Surguy.

Minissaia com jaqueta puffer

A minissaia também é algo bem comum dos looks dessa festa. Sua combinação com malha, lan ou puffer é perfeita para fugir bastante do óbvio e se destacar nessa época. A dica é: aposte em cores fortes na parte de cima para sobressair a saia e ter um look over.  

Nos pés tente usar um mocassim preto, ele irá equilibrar o mar de cores e estampas de seu look. 

Chanel McKinsie. Foto: Instagram/Chanel McKinsie.
Chanel McKinsie. Foto: Instagram/Chanel McKinsie.
Yolande Macon. Foto: Instagram/Yolande Macon.
Yolande Macon. Foto: Instagram/Yolande Macon.

Ensaio da marca LED no Mercado Novo. Foto: Gustavo Romanelli/Divulgação.
Ensaio da marca LED no Mercado Novo. Foto: Gustavo Romanelli/Divulgação.

Como ponto de encontro, Mercado Novo deixa para trás o passado de andares vazios e se torna casa da moda mineira

Por Keven Souza

Andar por aqueles corredores é uma provocação aos sentidos. A luz ofuscante que atravessa os cobogós, os objetos antigos que compõem os espaços e o cheiro envolvente de comida, inspiram a criatividade. Inspirações essas que pulsam e apontam à moda autoral e disruptiva de Minas Gerais. 

O Mercado, já conhecido pela gastronomia, agora reúne nomes e marcas que carregam a identidade do estado. Ali, em um ambiente efervescente e diverso, está o contraste entre o estilo modernista e as linhas contemporâneas da moda atual – aquela mais alternativa, plural, divertida, consciente e responsável.

Você, certamente, encontrará um mercado mais gourmetizado, que, antenado ao estilo boêmio da capital, é a nova casa da moda mineira. Reunindo, da bolsa ao calçado, peças autênticas e artesanais produzidas por quem vive e conhece a riqueza histórica, cultural e artística, que é a moda feita do ‘jeitinho’ mineiro. “É lindo o espaço ter o que há de melhor no nosso estado, afinal a moda é uma das grandes vertentes de Minas Gerais e é fundamental contar com ela, especialmente a mineira”, diz Luiz Filipe de Castro, curador dos espaços do Mercado Novo. 

Nessa nova roupagem – que vai na contramão de um Mercado que surgiu há 60 anos -, conheça duas lojas que estão representando o DNA da moda mineira e são queridinhas do público circulante. 

 

Efeito sinestésico 

 

Paredes brancas, design industrial e pontos de luz. É o que caracteriza a loja da O Jambu presente no segundo andar, no Mercado Novo. A marca exibe prateleiras suspensas, além de vários espelhos pelo espaço, envolvidas com a criatividade e com os modelos das bolsas e mochilas que praticamente compõem o espaço e o deixam mais único.

Espaço da Loja O Jambu. Foto: divulgação.
Espaço da Loja O Jambu. Foto: divulgação.

É a partir dos poderes de uma planta da região amazônica, das mais cheias de brasilidades e famosa por deixar a boca dormente, que inspira e dá nome a marca fundada por Carol Maqui e Swami Cabral. O “casamento” da dupla nasce do desejo de oferecer uma experiência sinestésica aos clientes: ela, do norte de Minas Gerais, ele, paraense. “É a diversidade da flora deste país que guia a nossa missão: oferecer bolsas e mochilas para todes”, explica Swami. 

Bom gosto, criatividade e sofisticação é o que não falta por aqui. A estética descolada, mas ao mesmo tempo conceitual, traz a irreverente sensação de pot-pourri (mixagem de ideias) em seus produtos. Com isso, grande parte das bolsas e mochilas possuem design menos óbvios e caretas, mas mais divertidos, ligados à moda atual.

As peças chamam atenção e ganham o coração dos amantes do Mercado. Vitor Milani, cliente da marca, afirma que toda vez que vai ao Mercado Novo visita a loja. “O ambiente é bonito e descontraído, e chama atenção para, pelo menos, olhar uma bolsa. Costumo dizer que sou cliente fiel e consumo os produtos pela qualidade, versatilidade e aparência das bolsas, que são lindas”, destaca.

Fonte: O Jabum. divulgação.
Fonte: O Jabum. divulgação.

Além de “abraçar” a diversidade, a O Jambu busca, em sua essência, um raio-x dos valores cosmopolitas atrelados ao contexto urbano e às suas manifestações culturais. Tudo isso com origens mineiras e nortistas. 

 

Vintage com estilo

 

Muitas araras e objetos vintages, essa é a personalidade do brechó Belle Époque presente no segundo andar do Mercado Novo. A loja é um reduto cultural e imagético da moda vintage, que trabalha com o conceito da ressignificação do velho e da economia circular, sustentável.

Ali, em poucos metros quadrados, é como se o tempo tivesse parado nos anos 50 e 60 resgatando o passado e as lembranças da infância em casa de vó. Graças a ambientação de época que chama atenção.

Ele existe há 6 anos e surgiu a partir de um gosto pessoal de Sandra Cruz, designer e proprietária da marca. “Sempre consumi em brechó, pela qualidade e exclusividade das peças. Quando estava na faculdade sempre ia com algumas coisas mais diferentes e minhas amigas sempre perguntavam da onde vinha as peças, querendo comprar. Daí surgiu a ideia de abrir o Belle Époque”, relata. 

Fachada da loja. Foto: Keven Souza.
Fachada da loja. Foto: Keven Souza.

No começo era apenas o digital, nada de araras e objetos vintages como decoração. “Comecei vendendo online e participava, algumas vezes, de feiras. Logo depois, senti a necessidade de ter um espaço físico, e foi aí que conheci o Mercado Novo”, explica a proprietária. 

Agora, há mais de 4 anos no Mercado, o brechó vem ganhando espaço entre os consumidores por proporcionar uma experiência de compra diferente em diversos sentidos. É o que acredita Isabella Leandra, apaixonada por moda e consumidora do brechó. “Passar pelas araras e olhar cada peça me faz visitar um passado que não vivi. Então, imaginar quantas histórias e memórias aquelas roupas construíram é sempre uma experiência marcante”, diz. 

Com a proposta um pouco diferente da O Jambu, o Belle Époque expõe vestuário, acessórios, luminárias, aleḿ de outras peças que você certamente vai se apaixonar. Tem camisas de botão, casacos coloridos, jaquetas jeans, sapatos arrojados, muitas bijuterias e outros produtos apegados à moda de outras décadas. Isso, claro, a partir de uma curadoria específica ligada à moda circular – peças não descartadas, inseridas no processo de reuso.

Sandra destaca que o Mercado é um estímulo da moda de BH, por reunir marcas genuinamente locais. Um lugar que deve dar orgulho aos mineiros e ser para os turistas uma síntese do que a cidade tem para oferecer. 

Foto: Belle Époque/divulgação.
Foto: Belle Époque/divulgação.

Por isso, faz sentido estarem lá. Indo lado a lado com a economia criativa do Mercado Novo. “A moda ali (no Mercado Novo) é bem forte. Abriga grandes nomes do setor, como o estilista mineiro Ronaldo Fraga. E ter o meu brechó neste espaço cultural, pra mim é maravilhoso. Sou completamente apaixonada!”, pontua.

Por Millena Vieira


Infinitos procedimentos estéticos; ‘chip da beleza’; cirurgias plásticas; micropigmentação disso, botox daquilo. Um mundo inteiro de alternativas é construído pela indústria estética influenciando mulheres por todo o globo a mudarem sua própria imagem. A mídia impulsiona a mesma ideologia e a entrega de bandeja para o mercado. Seja da forma mais antiga e tradicional com as capas de revistas exibindo modelos super magras nas bancas de jornais, as propagandas de remédios milagrosos nas rádios e nas TVs ou das mais atuais com o aumento de publicidades e publicações de imagens editadas e transformadas nas redes sociais. 


Em uma entrevista, a atriz e ex-modelo estadunidense, Gabrielle Union, diz que sua melhor dica de beleza para as mulheres é beber água e impor limites: “Nada te envelhece mais do que não colocar limites e deixar as pessoas passarem por cima de você, então, beba sua água e diga não”, afirma. De início parece uma dica meio boba, mas sabe aquele ditado que o óbvio também precisa ser dito? Pois é. Nós, mulheres, não fomos ensinadas a dizer não, pelo contrário, ouvimos desde a infância como devemos nos comportar, o que podemos ou não podemos fazer, o que vestir, qual o tipo de corpo é o mais bonito, quais os traços são os mais delicados e por aí vai se criando um efeito dominó entre a sociedade, a mulher e o mercado da beleza. Onde o lucro sobressai a ética, só o último ganha no jogo da misoginia, e o autocuidado de verdade passa longe.

Foto: Pixabay

 

Em 2020, o Brasil foi considerado o segundo país que mais realizou cirurgias plásticas no mundo, segundo a pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS), totalizando 1.306.962 operações, dessas 173.420 foram de lipoaspirações, a principal cirurgia no país. Alto índice que coloca a vida de milhares de mulheres em risco. De acordo com Di Santis, a taxa de mortalidade só para a lipoaspiração é de 19 mortes para cada 100.000 cirurgias realizadas. A sociedade dita que o corpo e a aparência da mulher fora do padrão imposto (branca, magra e jovem) não são suficientes, a própria indústria de beleza se beneficia e usa de estratégia para impulsionar a auto remodelação, transformando o corpo e a imagem em produto, e assim, a mulher consome do mercado que também a destrói. 

 

O show de horrores ligado ao racismo, machismo, etarismo e a gordofobia ajuda a consolidar ainda mais a busca inalcançável aos padrões de beleza, e, junto ao excesso do consumo das redes sociais, principalmente pelas mais jovens, traz grandes prejuízos à saúde mental feminina. Com a pandemia, o Brasil se tornou o país com a população mais ansiosa do mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde e o terceiro no ranking mundial do uso de redes sociais, apontado pela Comscore. As mídias sociais, a construção da auto imagem na sociedade, o aumento da ansiedade entre as mulheres, que são as grandes consumidoras de tendências, as torna o grupo mais atingido pelo transtorno (7,7%). Todos esses fatores estão relacionados também com a qualidade de vida das mulheres, a atenção à saúde psíquica é urgente. Não somos produtos de mercado, nem bonecas de corte de uma mesa cirúrgica. É preciso ir muito além da própria imposição de limites para superar a objetificação sistematizada sobre os nossos corpos. 

O evento terá programação gratuita com trabalhos artesanais e muita gastronomia feita pelos próprios estudantes da Una

Por Keven Souza

A primeira edição do Mistureba terá início amanhã (01), entre 18h e 21h, no campus Liberdade da Cidade Universitária Una. A feira é organizada por alunos de Relações Públicas, através da Unidade Curricular de Planejamento de Eventos, e tem como objetivo divulgar pequenas marcas e empreendimentos universitários que o próprio campus abriga. 

Tudo isso, acontecerá na charmosa área de convivência do Liberdade, a Laje. O espaço externo promete ser um reduto cultural que reunirá peças de arte, bazar, brechó, vendas no local de comida, além de flash tattoos e muita música com presença de DJs. 

Será o momento ideal para conhecer novas pessoas, trocar networking, compartilhar experiências e, claro, apoiar o empreendimento local. É o que explica Sarah Brás, curadora do evento e aluna de Relações Públicas. “O campus Liberdade une vários estilos de vida e pessoas, e o nosso evento contribuirá para que esta miscigenação cultural seja exaltada e continue existindo em nosso meio. Claro, é um evento novo, mas desde já se faz fundamental, pois os artistas poderão apresentar seus trabalhos e arrecadarem fundos para suas artes. Esperamos que o público se divirta e se misture, de fato, com o que estaremos oferecendo”, pontua.

Cartaz de divulgação. Foto: acervo pessoal.
Serviço 

Mistureba – Feira Universitária 

Data: 1 de junho de 2023

Horário: das 18h às 21h

Local: Una Liberdade – R. da Bahia, 1764, Lourdes, BH.