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Por Júlia Garcia

Celebrado em 27 de setembro, o Dia Mundial do Turismo existe desde 1980. Estabelecido pela Organização Mundial do Turismo (OMT), em comemoração ao aniversário de uma década do Estatuto da Organização Mundial do Turismo, tem como principal objetivo ressaltar a importância econômica, social e cultural dessa atividade.

Para comemorar o dia, separei alguns pontos turísticos e locais, que os belorizontinos mais gostam em Belo Horizonte. Vamos lá? Lembrando que essa ordem não indica favoritismo!

 

1- Lagoa da Pampulha

Lagoa da Pampulha. Foto/Divulgação: Pampulha BHZ.

Um dos cartões postais da capital mineira, sua obra foi finalizada em 1943. É bastante popular e é possível notar diversas pessoas passeando no entorno, tanto para o lazer, quanto para saúde.

2 – Praça da Liberdade

Praça da Liberdade vista de cima. Foto/Divulgação: Designi.

Foi construída a partir de 1895 para abrigar os prédios do Palácio do Governo e Secretarias do Estado, em estilo eclético com influência neoclássica. Atualmente é um dos pontos mais movimentados da cidade.

3. Edifício Arcângelo Maletta

Edifício Arcângelo Maletta. Foto/Divulgação: Amira Hissa/PBH.
Edifício Arcângelo Maletta. Foto/Divulgação: Amira Hissa/PBH.

 

Foi fundado em 1961 e é conhecido como centro de boemia e discussão política. Com 19 andares na área comercial e 31 no espaço residencial, o Maletta tem 319 apartamentos, 642 salas, 72 lojas e 74 sobrelojas. Hoje, principalmente à noite, é possível notar um grande movimento no local. São muitos bares e restaurantes cheios, um dos locais mais escolhidos pelos belorizontinos.

4 – Feira Hippie

Feira Hippie. Foto/Divulgação: Bernardo Estillac/Hoje em Dia.
Feira Hippie. Foto/Divulgação: Bernardo Estillac/Hoje em Dia.

A Feira Hippie surgiu em 1969, na Praça da Liberdade, por um grupo de artistas mineiros e críticos da arte. Em 1973 foi reconhecida e oficializada pela Prefeitura de BH. Em 1991, a feira e outras espalhadas pela capital foram reunidas e transferidas para a Av. Afonso Pena. 

5. Mercado Central

Mercado Central. Foto/Divulgação: Mercado Central.
Mercado Central. Foto/Divulgação: Mercado Central.

Nascido em 1929, no centro de Belo Horizonte. Naquela época ele era descoberto e mais de 90% das bancas vendiam apenas hortifrútis. Um dos pontos mais visitados pelos mineiros e turistas, hoje em dia existem dezenas de comércios dentro do local.

6. Rua Sapucaí

Rua Sapucaí. Foto/Divulgação: Moisés Teodoro/BHAZ.
Rua Sapucaí. Foto/Divulgação: Moisés Teodoro/BHAZ.

A Rua Sapucaí foi considerada o primeiro Mirante de Arte Urbana do mundo, onde o público pode acompanhar ao vivo a realização das obras. Hoje em dia a Sapucaí é uma das ruas mais badaladas – se não for a mais – de Belo Horizonte.

7. Mercado Novo

Mercado Novo por dentro. Foto/Divulgação: Flávio Tavares/O Tempo.
Mercado Novo por dentro. Foto/Divulgação: Flávio Tavares/O Tempo.

Foi inaugurado em 1963 como promessa inédita de comércio na capital mineira. Em 2018 ocorreu um pontapé, onde começou a revitalização do espaço. Hoje em dia o Mercado possui bares, restaurantes, lojas, comércios e está sempre movimentado. Virou um queridinho dos belorizontinos.

8. Praça do Papa

Praça do Papa. Foto: Divulgação.
Praça do Papa. Foto: Divulgação.

Inaugurada em 1980, o lugar foi escolhido para a celebração da primeira visita de um Papa a Belo Horizonte. A praça se localiza próximo ao Parque e Mirante das Mangabeiras. Um dos pontos turísticos da cidade, a Praça do Papa é visitada com frequência.

Show de Fábio Júnior, no dia 4 de março, marca a nova fase do espaço, que reabre com estrutura renovada e novos parceiros e serviços

O cenário cultural retorna com força total em 2023 e o antigo Marista Hall, depois de reestruturação e modernização, passa a se chamar Arena Hall e, a partir de março, volta a fazer parte da vida cotidiana de Belo Horizonte, com agenda de shows, espetáculos, congressos, eventos corporativos, teatros e concertos. A noite de estreia, sábado (4), não poderia ser com ninguém menos que o consagrado cantor Fábio Júnior, que abrirá com chave de ouro a temporada 2023 de eventos do espaço, trazendo para BH seus grandes sucessos, além de músicas inesquecíveis de outros cantores, em única apresentação que promete emocionar a todos!

O Arena Hall, complexo de eventos e shows, tem capacidade para até cinco mil pessoas, e sua operação contará com grandes parceiros.  A Estapar irá administrar 340 vagas do estacionamento anexo. A novidade é o serviço integrado que a empresa irá oferecer ao público. As reservas poderão ser feitas previamente pelo aplicativo: Estapar Vaga Inteligente. A Sympla será a ticketeria oficial, a All Star Tenders é o serviço de alimentação e bebidas que irá gerir a parte de “food and beverages”, com as melhores opções para os frequentadores e a SomTec, pioneira em serviços de som e iluminação na capital mineira, chega trazendo qualidade de som de última geração.

A casa possui três pisos: o 1º conta com a recepção, galerias, bilheterias, acesso ao Teatro Dom Silvério e acessos aos 2º e 3º pisos. O 2º piso é destinado a feiras, mostras e exposições temáticas. O 3º conta com a arena destinada a eventos em geral, com capacidade de até cinco mil pessoas.

“O espaço sempre foi um dos favoritos dos mineiros por sua localização privilegiada (coração da Savassi), além de ser repleto de comodidades como estacionamento, espaço versátil, moderno e 100% climatizado. A partir de março volta a receber os melhores shows e eventos da cidade! A casa sempre foi muito querida pelo público e agora recebem este presente novamente”, comenta Rômulo Rocha, sócio diretor do Chevals.

O Arena Hall tem um histórico de importantes eventos de diversos seguimentos. Já sediou jogos da Liga Nacional de Futsal e foi o local onde as Seleções Brasileiras, Masculina e Feminina de Handebol se prepararam para os Jogos Olímpicos de Verão. O espaço já recebeu shows de renomados artistas internacionais, como: Demi LovatoAlanis Morisette, Avril Lavigne, Norah Jones, dentre outros. Além de grandes artistas nacionais como Caetano Veloso,  Gilberto GilMarisa MonteHumberto Gessinger e bandas como Kid AbelhaRosa de SaronCineIra!Capital Inicial e muito mais!

Depois de três anos de portas fechadas, o novo contrato de operação e administração da casa foi firmado em setembro do ano passado, entre o Grupo gestor do Minascentro e o Marista, com prazo inicial de cinco anos, mas podendo ser renovado ou prorrogado. A proposta contempla a locação e gestão direta do espaço, serviços, agenda de eventos e atrações, assim como a exploração de atividades econômicas relacionadas, tais como a exploração e gestão direta e indireta de estacionamento, bares, lanchonetes, camarotes, salas, áreas de exposição, fornecedores e parceiros, além de outras áreas e atividades a serem contempladas via concessão.

Sobre o Show do Fábio Júnior

Dono de uma belíssima voz e sendo um dos artistas mais prestigiados da música brasileira, o cantor Fábio Jr. vai encantar os presentes na noite de abertura do Arena Hall, a partir das 21h. Os fãs vão poder curtir grandes sucessos como “Pareço Um Menino”, “Caça e Caçador” e “20 e Poucos Anos”.

Os ingressos para a apresentação variam de R$60 a R$350, e a classificação etária é de 16 anos. Os ingressos podem ser comprados através do sympla.com.br/arenahall

Arquibancada: R$60 a meia e R$120 inteira

Bronze: R$125 a meia e R$250 a inteira

Prata: R$300 preço único

Serviço

ABERTURA ARENA HALL COM SHOW DO FÁBIO JUNIOR

Data: 4 de março de 2023 (sábado) às 21h

Endereço:Av. Nossa Sra. do Carmo, 230 – Savassi. (antigo Marista Hall)

 

 

 

A livraria Van Damme, localizada na Rua dos Guajajaras, 505 no centro de Belo Horizonte, se mantém fiel a seu propósito: Vender Livros. Contradizendo a forma trabalhada pelas livrarias de shoppings que vendem diversos outros artigos além de livros, tais como, CD’s, videogames, a aclamada Van Damme não comercializa nada além de livros.

Fundada em 1971, a livraria não se sente ameaçada com os concorrentes das livrarias de shoppings, como conta o diretor financeiro Johan Van Damme Junior, 44. “A Van Damme foi fundada há muito tempo e é tradicional, ela tem um público cativo e tem um perfil diferente das livrarias de shopping. Não as vejo como nossas concorrentes”, explica.

Em uma época em que duas grandes livrarias tradicionais da capital mineira fecharam, a Van Damme acredita que isso ocorreu após a revitalização da Savassi, a Mineiriana e a Status se viram obrigadas a fecharem em função dos aumentos dos aluguéis, que estão altíssimos. “A Van Damme sobrevive no mercado porque o imóvel é próprio e também porque meu pai, fundador do estabelecimento é referência em livraria, em cultura e experiência que ele adquiriu ao longo dos anos com o estabelecimento”, destaca Van Damme Jr.

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Sobre os preços

Evitada pelo público mais jovem que procura economizar gastos e uma comodidade maior com os inúmeros sites de vendas onlines, o diretor financeiro defende que livraria não cobra mais caro pelos produtos. De acordo com o comerciante isso se trata dos preços estabelecidos pelas próprias editoras: “Livro é tabelado e os preços são impostos pelas editoras. A Van Damme pratica o preço que a editora coloca.

Ele acredita que as livrarias de shopping para atrair a clientela, colocam as promoções e que lá, não é necessário isso, já que os clientes que frequentam o local são fiéis. “Não vendemos mais caro, apenas colocamos os preços das editoras. Meu pai é coerente com isso desde o início. Quando informatizamos em 1995, para facilitar o trabalho, nós pegamos alguns livros antigos e fizemos uma liquidação, mas isso foi uma prática isolada e não é pratica da Van Damme normalmente”, finaliza.

www.vandammelivraria.com.br/Reportagem produzida para o Trabalho Interdisciplinar Dirigido V que tem como temática o cotidiano das ruas de Belo Horizonte. Belo Horizonte, junho de 2015.

Por: Lucas Freitas e Luna Pontone
Fotos por: Moniele Vilela

Residente no Brasil desde 1971, o pintor espanhol Carlos Carretero, teve suas obras destruídas na segunda-feira, 12. As obras que estavam expostas em seu ateliê no Centro de Cultura Flamenca “Los Del Rocio”, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, foram danificadas e objetos de decoração quebrados. Estipula-se que o valor do dano, no ateliê chegue a R$ 100 mil.

De acordo com o artista, a galeria já havia sido invadida outras vezes, sendo vítima de furtos em certa ocasião, levaram computadores e telefones.  Segundo o pintor, desta vez não levaram nada.

Nos atos de vandalismo, foram escritas frases como “família, paz e sexo”, em alguns quadros do artista.  A obra “Crucificado”, uma das preferidas do autor, recebeu a frase “mais amor, menos crack”, com corações vermelhos.

Para Carlos, as frases são estranhas e sem conexão. “Não há nenhuma relação entre as obras danificadas, destruíram de forma aleatória. Colocaram massa corrida nos manequins e em muitas pinturas. Salas do ateliê foram pichadas com as palavras “Bertini” e “Ber”, acredito que possam ter relação com o autor do ato.”, desabafa.

Segundo Carlos Carretero, estão sendo pensadas medidas para evitar novos ataques. Quando encontrou as obras danificadas e a bagunça no ateliê, foi um choque. Já que não é apenas proprietário, mas também autor das artes. Para ele a primeiro momento foi impactante, mas agora, já olha de outra forma.

Novo olhar

Pensando em mudar o cenário atual do ateliê, Carlos revela um futuro projeto, baseado-se na ideia de um amigo próximo, “ele (amigo) propôs expor as obras danificadas e as fotografias das pichações no ateliê e depois tentar recuperá-las”.

Texto: Victor Barboza
Foto: Ítalo Lopes

A Praça da Savassi tem vivido em ritmo quase carnavalesco durante a Copa do Mundo. Na noite de sábado, 14, o lugar virou palco de comemorações pela vitória da seleção colombiana. O amarelo do uniforme e os gritos de guerra eram constantes, assim como o sorriso dos taxistas e ambulantes que também aproveitavam a festa. O que faltou mesmo foram banheiros químicos espalhados pelo local, de forma que as bancas de jornal se tornavam mictórios para brasileiros e gringos.

De Manchester, o estudante Martin era só amor pelo país da Copa. Chegando em Belo Horizonte há duas semanas, o inglês decidiu ficar mais uma semana depois do jogo da Inglaterra, que acontece no dia 24, terça-feira. Suas palavras são carregadas de entusiasmo, “O que mais me chama atenção em Belo Horizonte é a noite. O pessoal é simpático e hospitaleiro, além de muito bonito. As mulheres são muito bonitas!”. Na noite deste sábado, o que espanta Martin é o grande volume de colombianos.

Aproveitando o forte movimento, ambulantes aumentaram significativamente seus preços: uma garrafa de catuaba costuma ser comercializado de R$ 12 à R$ 15 na região, ontem o preço mínimo eram R$ 20. Luís Gustavo de apenas 14 anos veio de Betim para se embrenhar entre os gringos e aproveitar a oportunidade para faturar. Otimismo é o que define o sentimento do taxista Cláudio: para ele o movimento tende a melhorar, mas desde já considera que o número de clientes aumentou consideravelmente. Para o profissional, a maior dificuldade é relacionada ao idioma e a grande variedade de culturas e línguas que desembarcam em BH, “mas o problema não é tão grave, por que a maioria vem sempre acompanhado de algum brasileiro”, ameniza.

O colombiano Pedro Antônio, que veio de Bogotá para acompanhar a vitória de sua seleção na tarde do mesmo sábado, também elogia os brasileiros, que classifica como uma gente muito gentil e bonita. O torcedor, no entanto, faz uma ressalva, “vocês são legais, mas poderiam estar mais preparados para a Copa”. Em relação ao idioma, ele revela que dificilmente encontra quem fale inglês ou espanhol, mas que os brasileiros são educados e falam devagar, o que facilita a compreensão, e que, portanto, não tem tido muita dificuldade em relação a isso.

Na noite de sábado a Savassi foi invadida pelos torcedores colombianos, o espanhol foi o idioma oficial da noite e os gritos de guerra faziam parecer que em Belo Horizonte a torcida é pela equipe da Colômbia. A falta de banheiros químicos, no entanto, foi o que destoou a festa, espalhando mau cheiro e constrangimentos em toda região. Este carnaval vai se alongar até o final dos jogos da Copa do Mundo, ainda é tempo de acertar as arestas.

Texto: Alex Bessas
Foto: Divirta-se Uai (Estado de Minas)

Esse ano a marcha das vadias de Belo Horizonte superou as expectativa  de todos inclusive das articuladoras como relata em seu site Adriana Torres, ativista do Movimento Nossa BH e uma das participantes da Marcha, “foi de encher os olhinhos d’água ver mais de mil pessoas – jovens, nem tão jovens, cis, trans, mono, hétero, crianças, unidos com alegria e irreverência na defesa da liberdade e contra a violência”.

 A concentração que começou na Praça Rio Branco,as 13 horas em frente à rodoviária da Capital Mineira, passou pela Praça da Estação, Rua da Bahia, Praça da Liberdade, Savassi. o evento esse ano cresceu, conquistou, e trouxe as ruas o encanto do afeto humano em prol de um só ideal. E agora pressiona, e convida a ir além. A formar uma base de um mundo diferente para nós e para os próximos habitantes desse globo de poucos, loucos, por um intelecto em comum.

As políticas públicas relacionadas à violência contra a mulher está mais focada no “pós-violência”. “Temos poucas ações para conscientização, prevenção e conhecimento de que o machismo, a cultura patriarcal, é um dos principais fatores dessa violência”, afirma Adriana torres.

Vejo que essa reflexão deve começar dentro de nós, transformando em atitudes não machistas, não homofóbicas e não racistas no nosso dia a dia. É fácil admitir isso, não é fácil é olhar para nosso espelho interior e assumir uma postura mais humana, olhando para os outros e menos para nosso próprio umbigo.

No ultimo sábado (25), As ativistas usaram roupas curtas e algumas deixaram os seios a mostra e  o próprio corpo usado como meio de vincular o protesto para contestar o machismo. Com palavras pintadas pelo corpo, cartazes nas mãos e uma grande mistura entre muitos  homens,Crianças , mulheres e afins defendendo que é preciso aprender a respeitar não só as mulheres mas todos os seres que o merecem.

A Marcha das Vadias teve início em 2011 na cidade de Toronto, no Canadá, organizada por estudantes da universidade local. Após uma declaração de um policial na instituição que disse que se as mulheres se vestissem como “vadias” poderiam estimular o estupro.

Como explica o site.

O manifesto pacífico e bem humorado  também foi marcado em São Paulo,Recife e Curitiba, e já teve diferentes versões em diversos países. Assim a marcha chama a atenção da população, para que o preconceito seja banido dos pensamentos controversos dessa sociedade imperfeita.

A nossa conduta não deveria ser alvo de julgamentos, principalmente, porque o defini o caracter de um ser, não é constituída por “fora”, pela “casca” e sim pela essência da integridade sentimental que compartilhamos. Para se juntar a marcha não é preciso se despir, bastar estar confortável, todos são bem vindos desde que venha com alma e coração aberto a liberdade de expressão.

Por: Aline Viana

Foto: Aline Viana