Universalmente falando

Universalmente falando

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Por Larissa Ohana – Parceira Contramão HUB

Não, não, não digo como se fosse generalizar algo, estou falando do Universo mesmo. Esse espaço imenso, que mal podemos calcular o poder e influência sobre nossas vidas.

O Universo para mim, é o senhor de tudo, não sei se gosto de chamá-lo de “deus”, ou talvez deusa seria mais pertinente (e interessante). De qualquer forma o universo é quem tem sido meu companheiro há uns belos 3 ou 4 anos.

Gostaria de dizer, mas não sei quando foi que começamos essa relação tão próxima, que não fui ensinada a ter, porém tive a consciência de que desde então estivemos em sintonia e contato, com uma alta intensidade, na maior parte das vezes. Não sinto que eu precise parar para poder ouvi-lo e ser ouvida. Porque estamos em uma eterna conversa, onde as as trocas de energias são tão presentes que as vezes só de pensar “Ai, poxa, o ônibus podia chegar” e vê-lo virando a esquina, é a prova de que essa minha relação com ele é de receber sim, porque eu agradeço, e agradeço muito.

Agradeço por estar viva e nunca me senti tão viva como se sinto agora, agradeço por tudo que acontece em minha vida, até mesmo os momentos mais “inoportunos”, principalmente por todo aprendizado que juntamente vem à estes tais momentos, agradeço também pelas pessoas que comigo convivem e fazem parte do me crescimento e, principalmente por mim, por ser a melhor pessoa que eu poderia conhecer e não querer ser ninguém além de pura, e simplesmente, eu mesma.

Mas não, ele não me proporciona apenas essas coisas simples como o caso do ônibus, ele organiza toda a natureza e estrutura para que tudo que aconteça, seja exatamente como deve ser. Sim, as vezes me pego questionando o porquê de várias coisas, mas ah, sou humana, somos mesmo questionadores e curiosos. Porém, tenho a visão clara de que em algum instante, e isso de fato acontece (leve o tempo que levar), chega a hora que a ficha cai e percebo o real motivo de que as coisas tenham sido de determinada maneira.

Religião? Tenho não. Crenças? Muitas. O que me considero? Espiritualista.
E no fim, o que importa mesmo é a evolução, minimamente os rótulos e se compartilhamos de uma mesma fé.

Tenha sua forma de pensar, valorize-a e também a das pessoas à sua volta, respeite o tempo do outro que pode,e provavelmente não vai, funcionar no mesmo ritmo do seu, acredite que todos somos pessoas capazes de ser diariamente melhores, e seja sempre a pessoa a qual você mais admira, porque mesmo que ainda não seja, existe a ocasião deste despertar interno. Confia em mim. Confia no universo, nas estrelas, no sol, na lua e confia que seu propósito de vida está sendo exercido, tenha calma, seja feliz enquanto der, e enquanto não der, acolha a tristeza que não é a outra face da felicidade, mas sim um complemento dela. Afinal, qual seria a motivação de se querer ser feliz? Tudo que chega ao seu limite não pede por mais, pede por comodismo, e este sim é um comportamento evitável.

Em suma, o universo é meu guia, mas mais do que isso é quem sempre me acolheu, sem me dizer uma sequer palavra. É um amor que não precisa ser declarado e uma confiança que resiste à tudo.

Universalmente falando, eu sou uma estrela cadente, que se encontra em constante movimento, abençoada por energias flutuantes e por pensamentos construtivos.

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