Websérie mineira que retrata o Apocalipse possivelmente terá segunda temporada

Websérie mineira que retrata o Apocalipse possivelmente terá segunda temporada

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A websérie ApocalipZe, do cineasta mineiro Guto Aeraphe retrata um Brasil vítima de um ataque terrorista, que deixa poucos sobreviventes e dúvidas no ar. O cineasta conta que existe a possibilidade de uma segunda temporada da trama, que recém estreou. “Nós já estamos buscando parceiros, e o que é melhor, sem depender da lei de incentivo a cultura, com investimento direto”, explica. “Mas, ainda é muito cedo, porque temos que esperar o retorno todo, os cinco capítulos e tudo mais e ver a repercussão disso tudo. E, então, termos números para poder chegar e negociar com os futuros investidores”, destaca Aeraphe.

Segundo o diretor de ApocalipZe os efeitos visuais ou especiais tem certa diferença. “Só pode acontecer no filme se tiver uma função dramática. A partir do ponto que não tem nenhuma função dramática, que está lá por uma mera explosão, para só impressionar o público, na minha opinião, perde a função”, opina. “Então, se um personagem recebe um tiro, se uma ponte explode, ou aparece explodida, se um helicóptero cai, eles têm uma função dramática ali, eles têm uma função de gerar no expectador ao menos uma curiosidade do que vai acontecer”, explica o diretor.

ApocalipZe conta com cinco capítulos de aproximadamente oito minutos cada. Guto Aeraphe afirma que já é um padrão das webséries. “Os webseriados têm que ter um tempo reduzido, porque as pessoas vão assistir de dispositivos móveis. Então, vão fazer isso em horários alternativos, um horário de café, uma fugidinha do trabalho, uma fila de banco”, explica.

Ainda segundo Aeraphe, no caso da websérie ApocalipZe, a questão central da websérie é o inusitado, o inesperado, algo nunca antes imaginado: um ataque terrorista no Brasil. “Os efeitos dentro de ApocalipZe tem esta função dramática, do espanto das pessoas de veem algo que elas nunca imaginavam dentro do país”, afirma. “Elas veem isso sempre fora, na Europa, nos Estados Unidos, sempre tem um ataque terrorista e, no Brasil a gente acha isso distante. Então, a gente resolveu colocar esta cena, deste ataque para poder ‘criar este pânico’”, conclui o cineasta.

Por: Bárbara de Andrade

Ilustração: Diego Gurgel (4° período – Publicidade e Propaganda)

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