1° festival internacional de fotografia em BH vai deixar um gosto...

1° festival internacional de fotografia em BH vai deixar um gosto de quero mais

Entre os dias 4 de julho a 29 de agosto de 2013, o 1° Festival Internacional de Fotografias de BH expôs cerca de 300 obras, que se dividiram entre diversos espaços da cidade, com visitação gratuita. As fotografias puderam ser vistas nas estações do metrô – Central, Calafate e São Gabriel – no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia (CACOF), no Museu Mineiro e no Cine CentoeQuatro.. As obras foram selecionadas por meio de uma convocatória internacional, contando com 32 artistas,de 19 nacionalidades.

A exposição na Estação Central foi dividas em dois pavimentos. No túnel estavam  as Bruxas do Exilio,  da artista Ann Crhistine Woehrl, e no ponto de embarque – sentido Eldorado -, as obras do artista americano David Welch ficaram expostas na plataforma. A assessora de imprensa da CBTU, Suelen Moura explica que as intervenções fixas de tamanho elevado permanecem em um espaço fora do transito de usuários para que não  ocorra  risco de acidentes.

Os diretores Bruno Vilela e Guilherme Cunha relatam que a intenção principal da exposição é transformar a cidade e o pensamento do publico, sendo que cada artista tem uma relação com  o espaço. Um exemplo são as fotos da exposição Bruxas do Exílio, que estavam em um espaço branco, em um corredor com uma iluminação apropriada, dando destaque aos seus traços marcantes. O olhar sobre o modo de pensar das pessoas faz com que as artes visuais relatam a realidade politico-social da cidade, potencializando a proposta inicial.

Guilherme afirma que as obras do metrô “são imagens que  tem mais relação com a questão do olhar de um fenômeno urbano, as pessoas olhando pra pessoas”. Na estação São Gabriel, as obras do fotógrafo Sanja Javanovic – a exposição Kamar – mostram o dia a dia de imigrantes trabalhadores que sobrevivem  em pequenos quartos na parte interna de uma famosa ponte de concreto na Indonésia. A parte elevada da plataforma foi usada para anexar as obras onde a visão do publico é ampla, sendo possível sua visualização de vários pontos da estação. O usuário da Estacão Central,: Sebastião, 67, interrompeu seu itinerário para ver as fotos. Ele afirma que sempre que utiliza o serviço repara o espaço ao redor e, por isso,  achou muito interessante as fotos com as mulheres africanas.

Por: Aline Viana

Foto: Aline Viana

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