Sacolas Biodegradáveis ainda geram dúvidas na população

Sacolas Biodegradáveis ainda geram dúvidas na população

As sacolas biodegradáveis usadas pelo comércio de Belo Horizonte ainda geram muitas dúvidas para a população da capital mineira. A lei que proíbe o uso de sacolas plásticas feitas com derivados de petróleo pelos comerciantes entrou em vigor em 2011 e ainda não foi bem entendida pelos usuários. “Eu acreditei quando falaram em distribuir nos supermercados, para colaborar com o meio ambiente, mas, os donos dos supermercados acharam um jeito de cobrar pelas sacolinhas. Agora, na verdade, não sei o que pensar”, relata a Bibliotecária, Nome Pimentel.

As sacolas biodegradáveis são repassadas aos consumidores ao preço de R$0,19 enquanto as sacolas antigas eram repassadas gratuitamente. “Eu acho que virou uma indústria para os supermercados. Na Europa, há um costume do supermercado doar a primeira sacola, e não é sacolinha, é uma sacola plástica grande e se o consumidor desejar mais, ele paga simbolicamente pelas próximas”, informa a Jornalista Cristina Barroca.

São Paulo – O Ministério Público de São Paulo decidiu, nesta quarta-feira, 20, que o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que define a limitação do recebimento de sacolas plásticas não é válido. Com isso os consumidores voltam a receber as sacolas gratuitamente. Os estabelecimentos que não cumprirem esta regra podem ser acionados judicialmente pelos órgãos de defesa do consumidor.

A reportagem do CONTRAMÃO entrou em contato com o Sindicato dos Lojistas de Belo Horizonte (Sindilojas BH), e até o final desta edição não obteve resposta.

Por João Vitor Fernandes

Foto: Hebert Zschaber

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