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Valor de estacionamento rotativo em Belo Horizonte sofreu reajustes nesta segunda-feira (18), o talão de dez folhas passa de R$ 38 para R$ 41, e a folha individual, de R$ 3,80 para R$ 4,10.As folhas com valor antigo valem por tempo indeterminado. A portaria que altera o valor do rotativo foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM), no dia 29 de junho. Atualmente o sistema conta com 21.299 vagas físicas, divididas em áreas com o tempo de permanência que varia entre 1h, 2h e 5h. As vagas estão divididas em 823 quarteirões da Capital e a folha do Rotativo é válida em todos os locais com tempos de permanência regulamentados.

Segundo a BHtrans, o aumento foi calculado em função da variação dos custos operacionais, como a confecção dos talões, distribuição e sinalização.

Vale lembrar que a PBH abriu também neste ano uma consulta pública sobre estacionamentos subterrâneos, para que o mercado opinasse sobre os a proposta de um novo espaço para carros e os rotativos que deverão passar para uma nova concessionária ainda em 2016. O rotativo em BH deve sair das mãos do órgão ainda este ano. Isso porque uma nova consulta pública sobre o tema foi aberta no último dia 27 de fevereiro, e ficou disponível até o dia 1° de abril, decidirá qual será a nova concessionará para administrar os estacionamentos subterrâneos e os rotativos na capital.

A licitação será no formato de concorrência para realizar a “construção, implantação, gestão, manutenção e operação de serviços públicos de estacionamento e infraestrutura correspondentes”. O contrato de concessão é de 20 anos para os serviços relacionados ao estacionamento rotativo e 35 anos para os estacionamentos subterrâneos.

Por Amanda Aparecida 

Foto Comunidade LGBT

Levantando a bandeira que seguia com o tema “Democracia é respeitar a identidade de gênero: não nos apague com politica”, ontem 17, Belo Horizonte reuniu cerca de 40 mil pessoas na Praça da Estação na 19ª edição da Parada do Orgulho LGBT. A edição 2016, que teve como foco a discussão a respeito da identidade de gênero foi organizada pelo Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais – Cellos- MG- em parceria com o Conselho Regional de Psicologia.

O palco na Praça da Estação recebeu diversas apresentações artísticas, entre elas drag queens, teatro manifesto e grupos de dança. Para Leandro Augusto, estudante de Cinema, foi uma preparação espiritual: “Todos os dias eu vejo pessoas que precisam de espaço para se expressar. A liberdade nesse dia é maior. Foi um dia maravilhoso. Quando cheguei à concentração a energia foi maravilhosa, fantástica.”. Os trios elétricos tomaram conta da festa por volta das 17h horas e com um novo trajeto, menor esse ano, eles passaram pelas ruas Guaicurus e Tupis tendo seu encerramento na Avenida Olegário Maciel.

Indo além das festividades, a parada mais uma vez trouxe à tona a busca e luta pelos direitos iguais entre todos indiferente de orientação sexual, como conta Marcelo Henrique Santos, que foi voluntário e fez parte da organização: “Foi ótimo. Pude ver os bastidores de todo mês da jornada pela cidadania LGBT, além de ajudar a construir a parada LGBT de Belo Horizonte, o trabalho que da pra fazer o manifesto acontecer, ver acontecer nas ruas todas as pautas que reivindicamos. É lindo poder participar e ter um posicionamento mais ativo na luta pelos direitos LGBT.”.

No momento das discussões politicas, o manifesto contou com a presença da deputada federal Jô Moraes (PC do B) e o secretário de direitos humanos do governo estadual de Minas Gerais Nilmário Miranda (PT). “Espero que as próximas paradas continuem com a mesma pegada dessa, que teve tanta gente bacana lutando pela democracia e pelo respeito a identidade de gênero.”, deseja Santos.

Segundo relato de Jacson Dias, estudante de cinema, militante e produtor da cobertura do evento, é essencial participar para a quebra de paradigmas e preconceitos que giram em torno do universo LGBT: “Cada ano para mim tem sido uma experiência melhor falo tanto politicamente, como pessoa física, porque eu vou aprendendo, diminuindo preconceitos e adquirindo conhecimentos, tanto no âmbito pessoal como profissional. No meu trabalho a mudança é nítida.”.

Para alguns ir as ruas é um momento de descoberta e aceitação como relata Santos quando questionado sobre o que mudou para ele ao participar: “Pra mim o que mudou foi à aceitação de mim mesmo e as pessoas que me rodeiam e o orgulho de poder ser quem eu sou.”. Para Augusto foi um “protesto na base da alegria, celebração de tudo que conseguimos. Às vezes é um pouco menos, às vezes um pouco mais. Mas, tem que ser celebrado tudo aquilo que conseguimos.”, finaliza.

Reportagem Ana Paula Tinoco

Fotos Pablo Abranches

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Foto: Yuran Khan

SEXTA-FEIRA

A Comédia das Redes Sociais

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Foto: Bianca Rayanne

DATA: 15/07/2016 a 16/07/2016

Sex | Sab | 21:00

ENDEREÇO: Av. Cristiano Machado, 11833 – Venda Nova

PREÇO : R$ 15

O Teatro do Shopping Estação (Av. Cristiano Machado, 11833 – Venda Nova) recebe a peça teatral “A comédia das redes sociais” nos dias 15 e 16 de julho, a partir das 21h.

O enredo conta que as pessoas estão conectadas nas redes sociais praticamente o dia todo, em qualquer lugar. E tem como objetivo abordar de forma divertida e criativa as diversas situações do nosso  cotidiano em torno das redes sociais, trazendo para o palco uma série de esquetes hilárias.

Classificação: 14 anos

Ingressos na leitura do Shopping Estação e no Sympla

 

Circo Maximus

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Foto: Divulgação

DATA: 01/07/2016 a 31/08/2016

ENDEREÇO: Av. dos Andradas, 3.000 – Santa Efigênia

PREÇO: R$40

Entre os dias 1º de julho e 31 de agosto, Espaço anexo ao Piso 2 do Boulevard Shopping se transforma em um verdadeiro picadeiro para garantir a diversão da garotada com uma atração muito especial: o Circo Maximus.

Os ingressos são vendidos a R$ 40 (inteira) e R$20 a meia entrada, já a área VIP as entradas são R$50 (inteira) e R$30 meia entrada, incluindo crianças menores de 12 anos.

Horários

Segunda à sexta-feira, às 20h

Sábados, domingos e feriados: 16h, 18h e 20h

SÁBADO

Calourada Unificada

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Foto: Divulgação

DATA: 16/07/2016

Sab | 16:00 às 23:30

ENDEREÇO: Avenida Abrahão Caram, 1001 – São Luís

No sábado, dia 16 de julho, a Calourada Unificada apresenta Lucas Lucco na Esplanada do Mineirão. A partir das 16h.

Atrações

Lucas Lucco

Bonde Do Tigrão

Batucada de Diamantina

Valores

– Pista:  R$ 50

– Área Vip Premium: R$ 70

– Camarote Open bar: R$ 100(feminino) / R$ 130(masculino)
Arte e Política no Acervo do MAP

ENDEREÇO: Rua Rio de Janeiro, 1.046 – Centro

Entrada Franca

A mostra “Arte e Política no Acervo do MAP” fica em cartaz, no Sesc Palladium até 31 de julho. Apresentada pela Fundação Municipal de Cultura por meio do Museu de Arte da Pampulha, a coletiva pretende investigar e discutir a relação entre política e arte.

Além da exposição, acontecem também intervenções artísticas, um seminário com duas mesas redondas sobre os temas. A mostra conta com 24 obras, todas do acervo do MAP, sob a curadoria de Marília Andrés Ribeiro.

DOMINGO

Espetáculo #Cortiço

DATA: 05/07/2016 a 15/07/2016

Dom | 19:00,

Ter | Qua | Qui | Sex | Sab | 20:00

ENDEREÇO: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada Franca

Entre os dias 5 e 15 de julho, o Teatro João Ceschiatti do Palácio das Artes recebe o Espetáculo #Cortiço.

Na Afonso Pena, entre Guajajaras e Bahia também será palco para o espetáculo #Cortiço, montagem de conclusão do Curso Técnico em Arte Dramática. Sob direção de Lenine Martins, os 15 alunos formandos apresentam uma ocupação palco-rua, com dramaturgia própria, que discutirá temas como homofobia, racismo, machismo e preconceito contra deficientes e pessoas com mobilidade reduzida.

 

Férias Divertidas no Memorial

DATA: 17/07/2016 a 31/07/2016

Ter | Qua | Qui | Sex | Sab | Dom | 10:00

ENDEREÇO: Praça da Liberdade, s/nº – Savassi

Entrada franca – mediante inscrição pelo telefone (31) 3343-7317

Confira a programação

17 de julho – 10h às 12h – gratuito

Feira de troca de brinquedos e livros infantis, em parceria com Instituto Alana, e lançamento do livro “Contar estrelas no céu da verruga nos dedos?”, de Meiling Bernardes.

19 a 22 de julho – gratuito

Oficinas que vão da produção de filmes com smartphone até a confecção de peças com argila.

Pra mais informações sobre as oficinas, entrar em contato no número informado acima.

 

Por Amanda Aparecida 

Foto: Yuran Khan

 

Trecho de "O Eixo" - Fotografia/Divulgação

Revivendo os áureos tempos das telas de cinema projetadas ao ar livre, o evento Mini Festival de Webfilm irá preencher a noite de sábado, 16, em pleno inverno belo-horizontino. Idealizada pelo Coletivo Luminária, a primeira edição do festival reunirá webfilmes produzidos por nomes do cenário independente nacional e internacional. As projeções serão realizadas na calçada, na escadaria e no quintal do espaço do BDMG cultural, localizado na rua da Bahia 1600, no Circuito Cultural da Praça da Liberdade, região centro sul da capital mineira.

Com entrada franca, as projeções do festival terão início às 18h e irá proporcionar ao público a oportunidade de conhecer 40 trabalhos de animações, curta metragens, documentários, fashion filmes, ficções e vídeo performances nacionais e internacionais, todos com classificação Livre. De acordo com a organização do evento, o principal objetivo deste festival é a ocupação do espaço urbano através da utilização de formas audiovisuais criativas além da consolidação de um ponto de encontro para os apreciadores dos trabalhos audiovisuais.  

Em meio à programação, uma série desses trabalhos foram produzidos por autores de Belo Horizonte. Dentre eles, o curta “BH no Ritmo da Luta”. Com produção e direção de Dandara Andrade, nele é abordado o contexto do carnaval da cidade que, a partir do ano de 2009, voltou a receber os tradicionais bloquinhos de rua. Com um engajamento político, os bloquinhos tomaram novamente o espaço urbano e ultrapassaram os limites da Avenida do Contorno, hipercentro da cidade, para alcançar novos espaços da região metropolitana de BH.

Dandara Andrade é formada em comunicação social e jornalismo, especializada em cinema e iniciou os trabalhos com audiovisual na emissora Rede Minas. Atualmente, é diretora de produção da Gabiroba Vídeo e produz documentários e vídeos educativos. Ela comenta sobre o processo criativo de direção do curta, “eu já era stalker do carnaval de rua de BH e a Mariana Fantini, que trabalhava conosco e teve participação fundamental no projeto, também estava ligada na importância e militância que a juventude vinha desenvolvendo antes e durante o feriado festivo. A ideia foi buscar a resposta para uma pergunta que estava se tornando comum por aqui: de onde veio esse carnaval? Queríamos mostrar que aquela festa nunca tinha morrido e ia muito além da folia e do entretenimento. Desejávamos mostrar como o carnaval de rua era, na verdade, de luta.”, completa.

Assim como outros eventos da cidade, o carnaval de BH se tornou um momento de representatividade política e social que, a partir dos anos de 2008 e 2009, voltou a mobilizar uma quantidade significativa de adeptos. ela explica um pouco da importância política na abordagem desse tema em um trabalho audiovisual, “acho que BH no Ritmo da Luta é um registro muito útil para nos lembrar sempre, enquanto cidadãos-foliões, de onde viemos, para quê viemos, porque e onde queremos chegar com esse movimento e suas revoluções e, consequentemente, com a relação que construímos com a cidade.”, comenta Andrade sobre o papel em que o documentário pode atender.  

Mini Festival de Webfilm

O festival é uma oportunidade, também, para os adeptos e apreciadores do estilo. A utilização da internet para a promoção e divulgação dos trabalhos realizados de forma independente é tido como uma alternativa de acesso ao mercado. Andrade pontua, “Coletividade. Juntar a sua turma, unir suas experiências, técnicas e estruturas, em busca de uma produção que traga sentido para sua vida e toque de verdade aqueles que terão acesso a ela – acredito que esse seja o primeiro passo. É óbvio que o fomento governamental ao audiovisual está crescente, mas, não podemos ficar dependentes dele, por isso, ter atitude de pegar e fazer é extremamente importante. Acho interessante também que quebrem o mito da glamourização do cinema e da direção e abram a cabeça para a internet, para as “lentes sociais” e para a responsabilidade que temos ao registrarmos e exibirmos algo. Nesse caso, a mensagem é mais importante que o meio.”, finaliza.  

Fotografia/Divulgação
Divulgação

Reportagem: Lucas D’Ambrosio

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Atenção: Está rodando pela internet que quem trabalhou de 2000 a 2016 terá direito a dois salários mínimos corrigidos pela Caixa Econômica, entretanto, esse abono é o PIS, que começa a ser pago no dia 28 de julho e não será pago dois salários mínimos, e sim, um e proporcional aos meses trabalhados. Veja:

Dia 28 de julho, quinta-feira, começa os pagamentos do abono salarial para quem é cadastrado por no mínimo cinco anos no Programa Integração Social (PIS), ou seja, até 2011. Para quem nasceu de julho à dezembro os pagamento serão feitos no mesmo mês, já os nascidos de janeiro a junho os pagamentos serão no primeiro semestre de 2017.

Abaixo o calendário de pagamento do PIS 2016:

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Meses de pagamento do PIS – Foto: Divulgação

O que é o PIS?

O Programa Integração Social (PIS) foi criado por meio da Lei complementar nº 07/1970, com o objetivo de integração das pessoas em empresas privadas, dando acesso a direitos estabelecidos por lei e ajudando no desenvolvimento de empresas do mesmo setor. A Caixa Econômica Federal é a única responsável por esses pagamentos.

Quem tem direito ao PIS?

As pessoas devem ser/ter:

  • Cadastradas até 2011 no PIS;
  • Remuneração mensal de até dois salários mínimos;
  • Trabalhado pelo menos 30 dias de carteira assinada no ano base;
  • Os dados informados pela empresa a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS);

Qual o valor do Abono Salarial?

De acordo com a Lei n° 7.998/90 o Abono Salarial equivale a um salário mínimo do ano vigente, nesse ano R$880,00, entretanto, com a Lei de nº 13.134/15 o valor do abono passou a ser proporcional aos meses trabalhados, sendo um mês equivalente a 1/12 do salário mínimo. Lembrando que o período igual ou superior a 15 dias, será contado como o mês integral.

Veja exemplos com o salário vigente:

 

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Valores a serem pagos de acordo com a quantidade de meses trabalhados – Foto: Caixa/Divulgação

Como é feito o pagamento do Abono Salarial?

  • Por crédito em conta, quando a pessoa possuir conta corrente ou poupança na Caixa;
  • Nos caixas eletrônicos, lotéricas e/ou correspondentes da Caixa, utilizando o cartão cidadão;
  • Apresentando um documento com foto e o número do PIS nas agências da Caixa.

Então fique atento as datas e retire o seu benefício!

Texto: Amanda Eduarda

Parte da coleção pessoal de discos de vinil de Gustavo Heringer.

Entre um ensaio e outro, o fotógrafo Gustavo Heringer, 29, divide o seu tempo com um hobby clássico que começou recentemente: colecionar discos de vinil. Amante da música, iniciou sua coleção em 2013, quando ganhou de sua esposa um exemplar do Rolling Stones Play Chuck Berry (2010). Desde então, não parou mais e atualmente possui cerca de 50 títulos em sua coleção, grande parte, do rock internacional. Entre David Bowie, ACDC, Yes, Led Zeppelin, ZZ Top, Queen, Jethro Tull, Beatles e outros clássicos do rock, há uma coleção, em particular, que Heringer busca completar, o trabalho realizado pelo Pink Floyd: a banda britânica que surgiu no final da década de 1960 trazendo um rock singularmente psicodélico e com melodias marcadas pela progressão sonora de baixo, guitarra, bateria e sintetizadores.

Disco do Rolling Stones Play Chuck Berry, 2010, primeiro disco da coleção de Gustavo Heringer.
Disco: The Rolling Stones Play Chuck Berry, 2010, primeiro disco da coleção de Gustavo Heringer.

Sua paixão pela banda surgiu ainda em 2002, em uma viagem com amigos. O destino era certo: Belo Horizonte a São Paulo. No carro, a rádio mal pegava e o único CD que estava presente era um Pink Floyd, mais precisamente, The Division Bell (1994) que tocou “infinitamente”, tanto no trajeto de ida quanto na volta para a capital. Depois dessa viagem, o universo do rock mudou para  Heringer. “Quando gosto de um novo artista, busco saber tudo sobre ele.

Disco The Division Bell, Pink Floyd, 1994
Disco The Division Bell, Pink Floyd, 1994

Depois dessa viagem, com meus 18 anos, comecei a pesquisar tudo o que podia sobre a banda. Another Brick on The Wall (música do disco The Wall, de 1979) já era conhecida por todo mundo. Depois de The Division Bell, fui conhecer trabalhos mais antigos como Animals (1977), The Dark Side of The Moon (1973) e Atom Heart Mother (1970) que se tornaram os quatro mais significativos pra mim”, completou o fotógrafo mostrando cada um dos quatro discos em vinil que já possui em sua coleção.

Gustavo Heringer mostra os ingressos e o pôster do show de David Gilmour, realizado no Royal Albert Hall (durante sua lua de mel) em setembro de 2015. Realização de um sonho.
Gustavo Heringer mostra os ingressos e o pôster do show de David Gilmour, realizado no Royal Albert Hall (durante sua lua de mel) em setembro de 2015. Realização de um sonho.

Assim como outros fãs, sempre existe a expectativa de poder ver e assistir aos ídolos, alguma vez na vida e ao vivo. Não foi diferente com ele. Gustavo conta que por ter começado a se interessar pelo Pink Floyd através de um dos trabalhos mais recentes da banda, ele teve a tendência de admirar mais da fase em que David Gilmour (guitarrista e compositor) esteve à frente da banda, no lugar de Roger Waters (baixista e compositor), que saiu do Pink Floyd em 1985. No ano de 2015, enfim o sonho se realizou. “Foi totalmente por acaso. Estava em Londres, passando minha lua de mel com minha esposa, Flávia. Chegamos no dia 24 de setembro e já sabia do show de David Gilmour no Royal Albert Hall e já sabia, também, que não haviam ingressos disponíveis na internet. No dia 25, sem nenhuma pretensão, saímos de manhã e fomos até o local do show para ver o icônico santuário do rock britânico. Por sorte, alguns ingressos estavam sendo vendidos na bilheteria. Foi começar a pagar os ingressos que não segurei a emoção. Estar naquele lugar, na minha lua de mel com a Flávia e poder assistir ao Gilmour ao vivo, era um sonho. Enquanto preenchia os ingressos, minha mão só tremia. Acabei escrevendo o nome da minha cidade de Bolo Horizonte”, relata mostrando os ingressos que estão emoldurados com o pôster do show que ficam na parede de seu escritório.

Royal Albert Hall/Arquivo Pessoal
25 de setembro de 2015. Show de David Gilmour no Royal Albert Hall, em Londres. Gustavo aproveitou sua lua de mel para realizar outro sonho de sua vida. Fotografia: Gustavo Heringer/Arquivo Pessoal

Após onze anos de espera, Gustavo conseguiu realizar outro sonho proporcionado pela cultura do rock. Depois de voltar de sua lua de mel, ter assistido ao show de David Gilmour no Royal Albert Hall, ter ido em um segundo show do cantor que teve em São Paulo, o ano de 2016 foi tão especial quanto o anterior: conseguiu adquirir para a sua coleção de vinil um exemplar, daquele que foi o disco responsável por toda a admiração do rock e da banda Pink Floyd, o The Division Bell (foi reproduzido durante toda a entrevista).

Grande Aquisição
Capa do disco The Division Bell, Pink Floyd, 1994. O grande divisor para a história de Gustavo Heringer no universo do Rock.

Reportagem e Fotografias: Lucas D’Ambrosio