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Por Ana Sandim – Ingrediente da Vez – Parceira Contramão HUB

Umbigo, flor, coração ou mangará da banana

Que a banana dá mais frutos do que a gente espera isso é fato, mas será que sabemos aproveitar 100% o ingrediente? A flor da banana, conhecida como umbigo ou coração, faz parte de um conjunto da bananeira, formado pelos frutos (a parte feminina) e a flor (a parte masculina) e o melhor,  também é comestível.

A banana é um grande herbáceo. Planta nativa da Índia e Sudeste Asiático. Seus botões roxos aparecem a partir do centro da ponta da haste e se desenvolvem em tubulares, flores brancas. A banana em si é rica em nutrientes, assim como ela, suas flores contém fibras dietéticas, proteínas e ácidos gordos insaturados, ricos em vitamina E e flavonoides. É boa para a saúde e tem um monte de benefícios.

Flores da Banana Foto Ingrediente da Vez

O coração da banana sustenta e antigamente ele era o substituto da carne. Ele não é um ingrediente de outro mundo. Quando bem preparado lembra o palmito por conta da consistência e no paladar dá um amarguinho de guariroba. Já havia utilizado o ingrediente no preparo do recheio da pizza frita do Festival Como Sabará, foi sucesso e as pessoas ao provar achavam que era palmito.

Compramos o produto na Casa Horta, aproveitando as frutas de setembro. Muitas vezes por falta de conhecimento, o coração é descartado pelos produtores.

Como utilizar?

O coração roxo (umbigo), tem de ser descascado até o miolo, antes de ser limpo, fatiado e fervido para ficar macio e sem amargor. Descascando camada por camadas você encontra as flores. Retire elas e reserve. As camadas externas (roxas) são descartadas até chegar o miolo claro e tenro. Encontrou o miolo? Então prepara um bacia com água acidificada (use limão). Corte o coração em fatias e coloque direto na água. Ele oxida muito rápido então cortou colocou na água.

Após fatiar todo o coração de banana. Leve para ferver em água limpa por duas vezes esse processo é para eliminar o amargor. Assim que realizar estes passos ele estará pronto para ser utilizado como se fosse palmito. ?

Umbigo da banana Foto Ingrediente da Vez

 

Quiche de Umbigo de Banana

Ingredientes:

Recheio:
200g de umbigo e flores de banana
1 fio de azeite
50g de cebola
10g de alho
Sal e pimenta

Creme:
200g de creme de leite
30 g de queijo ralado
3 ovos

Massa quebradiça:
250g de farinha de trigo
1 boa pitada de sal
125g de manteiga sem sal, em temperatura ambiente
50ml de água
1 gema

Modo de preparo:

Massa: Peneire a farinha e o sal. Misture-os à manteiga até obter uma consistência arenosa. Acrescente a gema e a água. Forme uma bola, sovando os ingredientes rapidamente com as mãos sem tornar a massa elástica. Alise a bola com a palma da mão para torná-la homogênea. Deixe a massa descansar por 20 minutos na geladeira.

Abra a massa e cobrindo o tabuleiro decorando as bordas. Leve para assar a 180ºC até a massa apresentar uma cor dourada e cozida. Reserve.

Quando a massa estiver no forno comece o preparo do recheio. Em uma frigideira adicione um fio de azeite e doure a cebola e o alho. Adicione o umbigo de banana tempere com sal e pimenta do reino. Reserve. Em uma tigela bata os ovos com o creme de leite até apresentar uma mistura homogênea. Tempere com sal e pimenta.

Sobre a massa cozida acrescente o refogado (já frio) com a mistura de ovos e creme de leite. Finalize com queijo ralado e leve ao forno por 20 minutos ou até dourar.


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Por Vitor Nascimento

Um grupo de cientistas descobre a existência de fantasmas, e com a união de seus conhecimentos elas se preparam para estudar e capturar os monstros. Ao começar a jornada, uma ameaça improvável nasce. Esta é a sinopse, sem entregar nada. Os produtores da Sony e o diretor Paul Faig com o intuito de ajudar a indústria a acabar com os estereótipos e o machismo no cinema, contam com as personagens Abby Yates (Melissa McCarthy), Erin Gilbert (Kristen Wiig), Patty Tolan (Leslie Jones) e engraçada Jillian Holtzmann (Kate McKinnon) como às novas heroínas de Nova Iorque.

Eles só escorregam ao colocar a personagem negra, da Leslie Jones, como a especialista de rua e motorista da equipe (isso ocorre nos filmes originais), mas isso é só um detalhe que não estraga a experiência. A proposta que vende o filme é fazer um reboot com protagonistas femininas, explorando mais o relacionamento do grupo, aproveitando também a adição de novos apetrechos e ajudando a melhorar os equipamentos que já existiam no universo dos caça-fantasmas. Menores e mais funcionais a mochila de prótons e a armadilha de fantasmas não tiveram grandes participações no novo longa-metragem. Os homens neste filme não passam de pontas que não funcionam sem o poder das heroínas. O personagem Kevin, por exemplo, é secretário das caça-fantasmas (Chris Hemsworth, Thor) e é retratado como um idiota que não consegue nem atender um telefone.

Essa é a resposta da produção quando o primeiro trailer saiu, e houve uma enxurrada de críticas por parte dos homens, com comentários machistas no Youtube e o recorde de deslike, por ter simplesmente mulheres como protagonistas. O filme vende o tempo todo os efeitos fantasmagóricos bem produzidos, a interação e a inteligência das personagens, que, sem muito esforço, conseguem fazer um bom trabalho, que consiste em entender as atividades paranormais pela cidade. Os diálogos entre as protagonistas passam facilmente pelo teste de Bechdel (o teste pergunta/questiona se uma obra possui pelo menos duas mulheres que conversam entre si sobre algo que não seja um homem).

 

A trilha sonora traz de volta a música tema e uma nova versão pop feita pelo Fall Out Boy, que não consegue ter o mesmo impacto que a música original do Ray Park Jr. Já a trilha sonora orquestrada consegue fazer com o que os filmes atualmente não conseguem, colocar emoção nas ações das personagens, sem parecer genérico, criando uma identidade. Para as pessoas receosas quando o assunto é reboot, ‘As caça-fantasmas’ faz jus a toda mitologia estabelecida nos filmes dos anos 80, bem mais humorado e colorido, cada uma tem o seu momento de brilhar. Com vários easter-egg, o filme faz uma bela homenagem aos atores da velha franquia, e estabelece o seu próprio universo alternativo.

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Por Giovanna Silveira – Metrica Livre – Parceira Contramão HUB

Te apelido sol

pode aparecer, se quiser

bem cedo e escasso

fica até te esgotar, ás seis

ou mais

fica mais

confunde os sábios

confunde os loucos

se estende pela noite, sol

ou mais

mas se não puder

ainda, tudo bem

tem dia que as nuvens

te cobrem, e te cobram

sua ausência, sol

e quando der

passa lá pelo meio dia

cheio de si

ou quando ser, sol

renasce por aqui.

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Por: Kedria Garcia

As revistas em quadrinhos têm sua origem nas charges e nos cartuns, que se baseiam no humor ou na crítica. A palavra Comics é uma expressão inglesa que pode ser traduzido ao pé da letra como “cômico”. O papel do negro dentro deste universo se apresentou inicialmente bastante limitado em personagens jocosos e/ou coadjuvantes. Ainda assim a presença negra esteve presente desde o início, ao longo da história a discriminação e o preconceito foram se embrenhando no meio, emergindo em narrativas que colocavam o negro com inteligência limitada.

A primeira mudança veio quando Orrin C. Evans, jornalista negro norte-americano, reuniu artistas para lançar a All-Negro Comics, primeira HQ – História em Quadrinhos, produzida por afro-americanos. O protagonismo negro veio à tona com os movimentos que exigiam direitos civis, juntamente com a luta e resistência de líderes como Luther King e Malcom X, e os movimentos sociais como os Panteras Negras e os Black Powers. Vendo um terreno fértil as editoras lançaram revistas relacionadas ao tema criando super-heróis negros e com notoriedade.

                                                               Black Lives Matter têm origem nos movimentos raciais dos Estados Unidos, com o lema Vidas Negras Importam é direcionado
ao combate à violência contra negros. A hashtag #BlackLiveMatter
surgiu nas redes sociais em 2013, após o segurança George Zimmerman
ser absolvido do crime que resultou na morte do adolescente afro-americano
Trayvon Martin
morto por um tiro no peito disparado pelo vigilante.
A insatisfação saiu do virtual e se espalhou em diversas manifestações,
trazendo o tabu do racismo para uma conversa séria e franca.

 

Black Lives Super Matter Collab

O projeto Black Lives Super Matter Collab com curadoria de Wendrick Ribeiro, reuniu 80 ilustradores voluntários para ilustrar personagens negros no universo nerd.  “O desejo de promover o projeto veio da importância da resistência no universo nerd e como ele pode ser o canal para criar um diálogo com o público consumidor de cultura pop.” Relata o idealizador, que complementa dizendo que há um alerta para o discurso da diversidade e a representatividade na mídia.

As divulgações dessas artes começaram no dia 18 de setembro nas redes sociais, em menos de duas semanas a fanpage no Facebook recebeu quase 800 seguidores e avaliações positivas dos usuários. Além das postagens favoráveis de blogs e veículos da área dos quadrinhos.

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Por Débora Gomes – . as cores dela . – Parceira Contramão HUB

Quando cheguei era um pouco tarde. Você já tinha juntado suas coisas e partido para o outro lado do mundo. Nem sei se levou muitas malas. Se recolheu tudo o que tinha. Ou se deixou alguma lembrança para os seus pais. Eu nunca soube onde você guardou tanta coragem. Mas eu sempre acreditei nela. E no seu bom coração. E nos seus olhos sorrindo. E na sua vontade de ir. Sobretudo em frente, pelo caminho que seu sonho escolheu.

O amor tem de nos perdoar às vezes… principalmente quando a gente é covarde e esquece que ele é a única chance que temos de permanecer vivos. A gente deve se perdoar pelo amor… porque é também por ele que deixamos a vida aberta, de jeito a não manter prisões. De jeito a permitir que caminhos se separem. Pra que se juntem outra vez depois de um tempo, se assim tiver de ser.

“Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás”

. Caio F. Abreu .

 

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Por David Abner – Start – Parceiros Contramão HUB

ntertainment Weekly revelou novos detalhes sobre a “sequência” do sucesso da Netflix, incluindo como a abertura da nova temporada será definida em uma nova cidade em vez da configuração da temporada um de Hawkins, Indiana.

 

O co-criador Matt Duffer explicou por que eles decidiram começar a segunda temporada em um cenário completamente diferente:

 

“Gostei de abrir o show em um lugar que não estava em Hawkins, em um ambiente urbano. Eu quero que as pessoas pensem que talvez tenham clicado no show e, então, boom, você percebe “Oh, agora estamos ainda nisso”. Mas é tudo sobre ampliar e expandir nosso mundo “.

 

Ross Duffer, que co-criou a série com seu irmão, provocou:

 

“Nós temos todos esses tópicos diferentes e você não vê como possivelmente todas essas coisas poderiam se juntar e depois, lenta mas seguramente, todos eles desempenham um papel integral na história nesta temporada”.

 

Embora Matt Duffer tenha revelado que havia alguma resistência a se referir à nova temporada como uma sequência considerando o histórico de poucas sucessões, o showrunner discutiu o quanto dos fãs responderam mais alinhados com seus planos para a temporada 2:

 

“A boa notícia é que muito do que queríamos ver ou o que respondemos, parece ser o que o público respondeu. Como nos apaixonamos por Gaten [Matarazzo], e havia aspectos, como Barb [jogado na temporada 1 por Shannon Purser], já estávamos planejando lidar. Parecia que havia um bom alinhamento entre o que queríamos ver e o que outras pessoas queriam ver “.

 

Stranger Things foi criado por Matt e Ross Duffer, também conhecidos como The Duffer Brothers, que dirigiram e produziram a série sob a bandeira Monkey Massacre, juntamente com Shawn Levy, produtor produtor co-executivo e Dan Cohen, do 21 Laps Entertainment. A série é escrita por The Duffer Brothers, bem como Justin Doble, Jessie Nickson-Lopez, Paul Dichter, Jessica Mecklenburg, Alison Tatlock e Kate Trefry.

 

Stranger Things 2 estrela Winona Ryder, David Harbour, Finn Wolfhard, Millie Bobby Brown, Gaten Matarazzo, Caleb McLaughlin, Natalia Dyer, Charlie Heaton, Joe Keery e Noah Schnapp. A série também adicionou Sean Astin (The Goonies), Paul Reiser (Aliens), Brett Gelman (Jobs), Dacre Montgomery (Power Rangers), a atriz dinamarquesa Linnea Berthelsen e a estrela da Broadway, Sadie Sink, na mistura também.

 

Stranger Things 2 chega a  Netflix em 27 de outubro.