Authors Posts by editores contramao

editores contramao

1345 POSTS 5 COMMENTS

0 1149
MapensStudio/ThinkStock

Há pouco mais de um ano o projeto de lei do deputado federal Diego Garcia (PHS-PR) foi aprovado no Congresso. No novo estatuto apenas homem e mulher em união estável ou casados, ou a comunidade formada por qualquer um dos pais junto com os filhos são vistos como família e, portanto, aquele grupo de pessoas que não preenchem os requisitos não possuem direitos que nos são assegurados em nossa Constituição.

Diante dessa falta de empatia, o site MdeMulher lançou uma enquete em que perguntava aos internautas “qual era o significado de ‘família’? ”, o objetivo era ajudar o dicionário Houaiss a escrever uma nova definição em suas páginas.  Mostrando que apesar de toda animosidade e falta de compaixão, além de sabermos que Igreja e Estado deveriam estar em vias contrárias, o respeito a diversidade e o amor venceram e o resultado foi: “É tudo família”.

O que pode ser lido no dicionário hoje?

Reprodução/Globo Fantástico
Reprodução/Globo Fantástico

Nas linhas do nosso aliado contra os erros e mau uso dos verbetes de nossa língua, agora é possível ler a nova definição que nos diz o seguinte, família é “núcleo social de pessoas unidas por laços afetivos, que geralmente compartilham o mesmo espaço e mantém entre si relação solidária”.

Por Ana Paula Tinoco/ Fonte: MdeMulher

0 1235

Minas Gerais é o segundo maior estado com museus do país, segundo o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), sendo no total de 319 espalhados pelas cidades mineiras, perdendo apenas para São Paulo. E hoje, 06, em comemoração aos 119 anos da capital mineira, o primeiro museu público de moda do Brasil, o MUMO, está aberto ao público.

Em 2012, Belo Horizonte já havia apresentado interesse pelo mundo da moda inaugurando o Centro de Referência da MODA (CRModa), e agora, o Castelinho da Bahia, sediará o novo museu.

20161206_MUSEU_DA_MODA_LPD_CONTRAMAO
Castelinho da Bahia – Foto: Lucas D’Ambrosio

E para comemorar a inauguração, o museu preparou uma programação especial da terça-feira, 06, até a quinta-feira, 15, entre elas a mostra 33 voltas em torno da terra – memória e raízes da indústria têxtil de Minas Gerais. “O objetivo de abordarmos esse tema é trazer para o público a importância que ela teve, merecendo ser resgatada através de investimentos e do produto nacional, para que volte a ser competitiva”, explica a gestora do MUMO, Marta Guerra. “Ainda hoje, esse é o segundo segmento que mais emprega no país”, informa.

Com parte do acervo da Cedro Têxtil e do Museu de Artes de Ofícios (MAO), o tecido é o primeiro protagonista do espaço, com destaque no algodão e a tecelagem plana. “Como universo da indústria têxtil é muito amplo, resolvemos fazer um recorte focando o algodão”, esclarece o curador da exposição, Antônio Batista Santos.

“A Cedro Têxtil tem um museu na sua fábrica em Caetanópolis/MG, onde ela guarda toda a sua história. Boa parte desse acervo é de peças, maquinários de época, amostra de tecidos, materiais relacionados a estamparia da chita, foram enviados para essa exposição aqui em Belo Horizonte, para ficar durante seis meses aberta ao público”, explica o coordenador de comunicação da Cedro Têxtil, Eduardo Silva Soares.

O novo museu da moda (MUMO) fica localizado na Rua da Bahia, 1149, Centro, Belo Horizonte.

Texto: Amanda Eduarda

1 2310
Arte Dreamstime

Já adoeci de amor, porém não me lembro de nada, bem verdade não me lembro dos detalhes de alguns ares, talvez fosse madrugada, devo ter sentido febre. Para tentar dormir tomei água gelada, mas de nada adiantava, o que era aquilo que comigo acontecia jamais me imaginava assim algum dia. Pior foi adoecer sem saber o que sentia, não falando da dor a dor era exata faltava o diagnóstico do que se passava.

Segui com o silêncio dos meus passos pela madrugada, caminhei até a janela nada que me distraísse passou por ela. Pensei em amenizar a dor tentando adormecer. Mas você sono, sim você fez o favor de desaparecer bem na hora que de você mais preciso.

Sono seu covarde deixou o papel de “ombro amigo” para o travesseiro, ele sim foi meu companheiro noite adentro até o amanhecer, corajoso escutava cada pensamento da minha cabeça em sintonia com as batidas no peito e com muito respeito me deu até uns conselhos, disse para não ter medo que na maioria das vezes o amor era cura, em outras a doença, dor, decadência, dependência, diversos adjetivos poderia ser dado a esse sentimento, que pelas pessoas é tão conhecido, entretanto nem sempre de vivido.

Não importa a dor ainda está batendo na porta do meu peito, já tentei não tem jeito me deixe descansar amanhã acordo ás 05h20hs para trabalhar. Já sei vou ligar a TV não quero dar audiência para você, com certeza essa minha velha amiga me fará adormecer.

Contudo, estava enganado, deitado e esgotado com as vistas cansadas por causa da tela de 21, mas sono que é bom nenhum.

Lembrei-me dos conselhos que escutei de pessoas que convivia que sempre me diziam –“Dor de amor? Não deixe ela te matar vá logo para um bar”. Beber era uma opção, parcialmente uma solução, até que o efeito passasse e chegasse de novo à solidão, junto com á dor de amor que saia supostamente do coração, “oh não que farei? Todos os antídotos tentei”.

Aquela noite foi difícil, aquela noite parecia eterna.

As memórias estão ficando mais fortes não sei se é bom ficar lembrando, tem coisas que na nossa vida a gente segue constantemente jogando pra debaixo do pano, como se fosse adiantar logo vem o vento e joga tudo para o ar.

Recordo que já estava enlouquecendo nem me preocupando com o fato de acordar cedo para trabalhar, apenas queria me curar daquele aperto, por não ter aquele alguém por perto.

Certo de que tudo que tentei foi em vão, diagnosticado com dor de amor resolvi então pegar um copo de vidro para me servir um destilado, enchi com vodca até a risca, levei-o perto do rosto, gosto de sentir cheiro de vodca com gelo, antes de sentir o gosto. Como quem sente o aroma do batom antes de embebedar-se com beijos.

Então sem pensar duas vezes com dois goles calmos seguidos sem intervalos, matei minha bebida tentando matar a dor.

Lembrei de que agora só queria dormir, e ao acordar, de nada me lembrar daquela noite que a dor do amor me encontrou.

Já haviam me dito que vodca gera amnésia usei dessa estratégia para esquecer que naquela noite começava a sofrer, por isso disse, que era fraca a lembrança de quando por amor vim adoecer.

Isso me fez pensar agora e refletir, já que me recordo um pouco mais dessa memoria da noite passada com nitidez, uma lembrança que como disse antes era vaga.

Então eis a questão o amor que era forte demais ou a vodca que era fraca?

Por Tiago Rodrigues

Devido às chuvas, a decoração natalina teve sua estréia adiada para a próxima segunda, 12.

Quem estava se preparando para visitar a decoração de natal da Praça da Liberdade em sua estreia nesta terça-feira, 06, terá de reagendar os planos. Conforme informou a assessoria de imprensa da CEMIG, as chuvas que marcaram a capital nos últimos dias acabou danificando parte do circuito da iluminação. Boatos que circulavam pelas redes sociais de que o adiamento estava ligado à manifestações, foram desmentidos.

A nova data divulgada pelo órgão é dia 12 de novembro, coincidindo com o aniversário de Belo Horizonte. Além da decoração, quem visitar a Praça e seu entorno no período de 12/12 à 06/01 poderá desfrutar da extensa programação gratuita de natal preparada pelo Iepha-MG/Circuito Liberdade.  

A grande atração deste ano, além da Casa do Papai Noel, será o circuito de presépios e Lapinhas de Minas Gerais, que integra as ações do Iepha de salva-guarda das Folias de Minas Gerais. Além disso, apresentações de corais e bandas, espetáculos e oficinas completam a festa.

Veja a programação completa AQUI e acompanhe a página do Jornal Contramão para mais informações.

0 939
Foto Reprodução Internet

Na última quinta-feira, 1, foi apresentado no Senado Federal projeto de lei que, prevê que as fraudes, colas, cometidas durante a realização de provas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), assim como em concursos públicos passem a ser crime tipificado no código penal. Ainda em tramitação, a mudança pode levar o autor do delito a encarceramento pelo período de dois a seis anos e pagamento de multa.

De autoria do Senador Wilder Morais, do Partido Progressista de Goiás, o texto inclui novo parágrafo no artigo 311-A, do Código Penal, em que se constituí crime repassar ou receber, por qualquer meio, informações que possam ser utilizadas nos exames, avaliações ou processos seletivos. A punição será aplicada àqueles que, comprovadamente, por meios tradicionais ou eletrônicos colarem na realização de processos seletivos.

“O art. 311-A não abarca, por exemplo, a conduta daquele candidato que, por qualquer meio, repassa ou recebe informações, geralmente enviadas ou provindas de outros candidatos que estão realizando a prova no mesmo momento, que possam ser utilizadas nas provas ou exames seletivos. É o caso do especialista que se inscreve no certame apenas para, durante a elaboração das provas, repassar as respostas por diversos meios a outros candidatos interessados na aprovação”, explica Morais.

Desta forma aqueles que se beneficiam dos vazamentos de informações relacionadas as provas, com a compra de gabaritos, como no caso dos estudantes que pagaram 180 mil pelas respostas da prova (Aqui) também serão punidos. Uma forma de complementar o Código Penal, já que o mesmo, possui a lei 12.500/11 que já enquadra como crime a quebra de sigilo das provas por aqueles que são os responsáveis pelo vazamento de informações aos candidatos.

Por Ana Paula Tinoco

Fonte: Estado de Minas

Sendo um dos mais famosos prédios de Belo Horizonte, o Edifício Maletta fica localizado no centro da cidade entre a Rua Da Bahia e a Av. Augusto de Lima. Centro da diversidade e da cultura o prédio em sua área comercial é um dos principais pontos de encontro da capital mineira, com lojas restaurante e os famosos botecos se torna um ambiente ímpar para se divertir na cidade.

Os frequentadores do Maletta, conhecidos popularmente como “maletteiros” são o que tornam deste, um lugar diferenciado. Em seus bares e restaurantes podemos observar uma grande variedade de público. Do vegetariano aos adoradores da carne, dos LGBTTS aos heteros sexuais, o Edifício está sempre aberto para a sua turma ou qualquer outra.

O famoso “varandão” com vista para a Rua da Bahia é um atrativo a mais para os frequentadores. Pode-se dizer que o prédio é o centro gastronômico da região,  pois nele encontramos comidas e bebidas de todos os tipos e preços, essa tamanha variedade é que agrada e atrai tanta gente ao local.

Para conhecermos mais sobre este universo gastronômico, A teia conversou com diversos personagens desse palco da diversidade, entre eles o senhor Antônio de Aguiar, 62 anos, mais conhecido como Mourão, que trabalha no restaurante Cantina do Lucas.

via GIPHY

A teia: Mourão, desde quando existe a cantina do Lucas? Qual a história desse local?

Mourão: Desde 1962, o Maletta foi um marco na história de Belo Horizonte, a vida noturna antigamente se restringia ao centro e acontecia no Maletta. Criaram um termo na época chamado “maletteiro” para quem frequentava aqui. A cantina era um reduto que acolheu todas essas pessoas, o restaurante da época que sobrou foi só o Cantina. Tínhamos um garçom que trabalhou aqui, o senhor Olympio que era o símbolo da cantina. Ele era um espanhol refugiado da guerra na Espanha, trabalhou conosco por 40 anos, era uma referência para os estudantes que lutavam contra a ditadura.

malt

A teia: Algum ícone de Belo Horizonte frequenta, ou já frequentou a Cantina?

Mourão: A cantina sempre foi frequentada pelo pessoal de cinema, do teatro. Já frequentaram aqui escritores como Alberto Drumond, Carlos Herculano. Políticos, como Patrus Ananias, também o atual prefeito Márcio Lacerda, entre outros ícones.

A teia: Algum fato marcante no Maletta que você se recorda nesses vários anos de Cantina?

Mourão: A cantina é tombada como patrimônio cultural, então é um fato marcante pois é o único restaurante em minas tombado como patrimônio cultural.

A teia: Nesse decorrer de tempo percebeu alguma mudança significativa na estrutura do Maletta?

Mourão: Teve uma época que estava muito abandonado, o coronel não deixava os bares de cima abrir, só ficava gente no primeiro andar, de uns anos pra cá, o Malleta renasceu.

Além da Cantina Do Lucas, procuramos por algum bar com um ar alternativo, e no segundo andar do Malleta onde a noite é mais movimentada. O Cactos Bar, que se localiza na loja 38 é a cara do edifício, desde o cardápio variado que vai do Veganismo a carne, o ambiente além de possuir um visual despojado é o encontro da diversidade de gênero. Conversamos com o Leandro Gomes, de 28 anos, dono do bar.

malt1

A teia: A quanto tempo o bar existe?

Leandro: Estamos aqui no bar já tem 12 meses, mas temos outro bar que é o ‘’nine’’, o bar da esquina, loja 39. Já estamos lá a três anos e meio, conciliamos os dois bares.

 A teia: Por que escolheram o Maletta para terem os bares?

Leandro: O Maletta virou referencia , como abrimos lá primeiro e teve um retorno muito bom, tivemos a oportunidade de arrendar esse bar neste ano, eu e minha namorada que somos donos, preferimos abrir outro bar no Maletta do que abrir fora, por que é mais fácil ter esse publico já em mãos do que ter que conquistar esse público lá fora.

 A teia: Vocês acreditam que o bar chame atenção do público alternativo de Belo Horizonte?

 Leandro: Meu publico é praticamente todo alternativo, 70% a 80% são da galera alternativa. O bar Olympia ajudou muito a atrair essa turma, englobamos com eles, tiramos algumas ideias para os cardápios vegetarianos, vegano. Então esse é o nosso publico, focamos e precisamos deles aqui. O Maletta não tem muito aquele casal ‘’tradicional”, a galera LGBTT também frequenta muito aqui, tentamos sempre abranger toda e qualquer pessoa que queira se divertir conosco.

A teia: O cactos é um bar temático, com ideias de sertão. Qual a característica do ‘’Nine’’? Tem algum diferencial ? Em termos de decoração.

 Leandro: O nine é voltado para uma casa retro, os hambúrgueres são retros, já o Cactos é voltado para uma coisa mais reciclável, uma coisa mais do sertão, nosso cardápio entra em vigor a partir de 1 de dezembro, onde vamos ter comidas típicas do sertão, inclusive amostras de cactos comestíveis.

A teia: Sabe nos dizer algum acontecimento interessante aqui no seu Bar ou no Maletta?

Leandro: Minha prima Isabella que conheceu o namorado aqui, mas agora estão separados. De terça a quinta conseguimos ter um fluxo maior de casais que se conhecem e continuam frequentando o bar, então acredito que existam alguns casais que se conheceram através do bar. Sexta e sábado é o dia mais de pegada, a galera mais despojada.

A teia: Você passa bastante parte do dia aqui, como sua segunda casa, qual horário costuma ir pra casa descansar?

Leandro: O bar fecha as 2 horas da manhã , depois da rotina do bar saio por volta de 4 horas da manhã para descansar e já voltar no dia seguinte para abrir de novo.

O horário de funcionamento do Cactos é de terça a sábado, das 18  às  2 horas da manhã, almoço de segunda a sexta-feira de 11 da manhã ás 15 horas da tarde.

Mas, o  Edifício Maletta não se limita a gastronomia. Além dos bares e restaurantes é possível encontrarmos também lojas de livros usados e até mesmo salões de beleza.
Conversamos  com o senhor Gilberto Mendes Moreira, de 52 anos, mais conhecido como Gil, proprietário do salão de beleza ‘Salão do Gil’

malt 3

A teia: Desde quando existe o salão do Gil (Antigo Salão do Afrênio)?

Gil: Comecei a trabalhar aqui no Maletta em 86, mas peguei este estabelecimento fazem 4 anos.

A teia: Algum ícone de BH frequenta ou já frequentou ?

Gil: Ex jogadores como Reinaldo, Toninho Cerezo.

A teia: Com o tempo verificou alguma mudança no estilo do Edifício?

Gil: Hoje é mais familiar, não havia tantas famílias frequentando o Maletta antigamente.

 

Conteúdo produzido por:Arthur Barbosa, Flaviane França, GabrielaCarneiro, Hadassa Dias, Henrique Faria, Lorena Cordeiro, Ronaldo Neto, Tiago Rodrigues, Tulio Fernandes