Baladas (A)nos 80: Como eram as festas há 30 anos atrás?

Baladas (A)nos 80: Como eram as festas há 30 anos atrás?

0 7391

Ás semanas são sempre corridas, vivemos em um mundo aonde segunda estamos de ressaca e na sexta estamos apaixonados, e o primeiro suspiro aliviado após o fim do expediente é uma sensação única que só quem gosta de curtir uma boa balada numa sexta à noite pode descrever!

 É o momento em que todos se tornam jovens e curtirmos um pouco. Entre baladas e barzinhos, snaps e tweets, carros e ônibus, nas praças ou festinhas improvisadas aos milhares, aproveitamos a noite!

Mas como era isso, há 30 anos? Como era sair quando não tínhamos internet, os costumes eram diferentes?

Como em toda e qualquer parte da história da humanidade, adolescentes tem seu jeito especial de agir, com bastante rebeldia, às vezes, fumando e/ou bebendo escondidos, dando alguns beijos roubados, os adolescentes dos anos 80 roubaram a atenção em uma década em que tudo parecia ser feito para este público!

Na moda muita cor, muito exagero, e assim como um adolescente que se recusa a ser nada menos nada mais do que ele mesmo, aquela década foi exagerada! Os rapazes, dos anos 80, geralmente, com calças Fiorucci, Baggy e semi-baggy, com camisas de bandas, o gel new wave nos cabelos, para poder destacar, e as mulheres sempre de ombreiras, camisetas Pakalolo, e penteados com topetes tão altos que deixariam Marge Simpson com inveja!

Iam para as melhores danceterias aonde a música trazia uma batida mais disco e eles poderia virar a noite dançando os famosos passinhos ensaiados durante toda semana, ao som de Madonna, Duran Duran, Cyndi Lauper, Michael Jackson entre outros grandes nomes da década. E tomando uma Keep Cooler (a Ice da época), Piper Menta, um vinho barato ou a nossa clássica cerveja.

Ou para aqueles que eram mais cools e preferiam uma balada menos mainstream um “baile de garagem (em alguns casos “baile de galpão”), era ideal! Eram improvisadas uma pista de dança com grandes caixas de som aonde eles curtiam algumas bandas mais alternativas da época e também um palco que a maioria das vezes traziam pequenas bandas da região.

Foram nessas festas improvisadas que surgiram nomes como, Os Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor, Ira!, Engenheiros do Hawaii, Legião Urbana, Plebe Rude, Capital Inicial, Titãs, Barão Vermelho, e até nomes mais pops como Kid Abelha e RPM entre outras.

Aliás falando de Rock Nacional e de festas improvisadas, você sabia o que significa ‘Rockonha’? A palavra é citada no seguinte trecho da clássica Faroeste caboclo, da banda Legião Urbana:

“Jeremias, maconheiro sem-vergonha
Organizou a Rockonha e fez todo mundo dançar
Desvirginava mocinhas inocentes
Se dizia que era crente, mas não sabia rezar”

‘Rockonha’ eram exatamente estas festas improvisadas em Brasília na década de 70/80, por serem regadas à rock e maconha mostrou toda a ousadia adolescente da época em batizar estas festa com este nome, e de quebra entraram para a história da música nacional.

E para aqueles que curtiam ficar em casa, antes de ter o grande serviços de streaming da Netflix, na televisão surgia a MTV com muitos videoclipes, dos mais diversos artistas, no cinema John Hughes fazendo muitos filmes sobre a vida teen da época, criando heróis da adolescência como Ferris Bueller em Curtindo a vida adoidado, ou a mulher dos sonhos em garota nota 1000.

Mas isso já outra história, porque seja como dia de maldade ou dia da “Rockonha”, na nossa época ou há 30 anos atrás, sexta feira é sexta feira, e agora está na hora de ir curtir a nossa!

Matéria produzida pelo aluno do 4º período de jornalismo, Daniel Reis, na disciplina de TIDIR/JOR2B

 

 

 

NO COMMENTS

Leave a Reply