Beijos contra a intolerância

Beijos contra a intolerância

No sábado, 27, será realizada e segunda sessão de fotografias da campanha Beijos Contra a Intolerância, no laboratório de fotografia campus liberdade 2, das 09h30 às 12h30 na Rua da Bahia, 1723, 4º andar, Lourdes. As fotos serão feitas por ordem de chegada e menores de idade deverão estar acompanhados de representante legal. A ação promove as diferentes manifestações do amor representadas por fotos que serão feitas no ICA (Instituto de Comunicação e Artes), o projeto encabeçado pelo coordenador dos cursos de Cinema e Moda Júlio Pessoa e pela Professora de Jornalismo Multimídia Tatiana Carvalho, apoiados pelo projeto de extensão Una-se contra a homofobia coordenado pelo professor Roberto Alves Reis.

“A educação é o melhor antídoto contra o preconceito” defende Júlio Pessoa que idealizou a campanha a partir de uma iniciativa pessoal. Pessoa convidou o psicólogo e coordenador do NUH da UFMG, Marco Aurélio Máximo Prado, para uma foto em que os dois apareceriam se beijando e os dizeres “só o amor constrói”. A divulgação da fotografia rendeu centenas de comentários e compartilhamentos no Facebook, neste momento a professora Tatiana Carvalho iniciou a organização da ação Beijos Contra a Intolerância, que a primeira sessão realizada na segunda feira, 22, de Abril, das 11h30 às 13h30 e 16h às 19h, as fotos só eram feitas mediante à assinatura do termo de autorização do termo de uso de imagem.

Roberto Reis vê a campanha como um marco e constata; “comprometimento do Instituto de Comunicação e Artes e também da UNA com o incentivo aos direitos humanos e principalmente aos direitos LGBT”, e ressalta o propósito do projeto UNA-se contra a homofobia é “levar a discussão dos direitos LGBT entendidos como direitos humanos para os vários campus do centro universitário”. A primeira sessão de fotos realizada no dia 22 deste mês, já foi divulgada na página do Una-se contra a homofobia o álbum com obteve 395 curtidas e 85 compartilhamentos, Luiza Fernanda Meira comentou: “Adorei participar! Vamos juntos fazer a diferença.”, Mariana Garcia comentou: “Belas fotos, motivo mais do que especial…parabéns!!!Pena que não pude ir..” Marco Sander comentou: “Gente, ficou um arraso… essa campanha tem que continuar… vocês estão de parabéns…”

No contexto político atual Júlio Pessoa define como perigosas as seitas fundamentalistas e devem ser fiscalizadas de perto “a Polícia Federal no Brasil tem que agir como o FBI nos Estados Unidos, monitorar muito de perto essas seitas fundamentalistas” e reafirma os valores da campanha “nós somos pela família, eu sou pela família, hoje minha mãe, meu irmão e minha sobrinha vieram dar apoio à campanha”.

Por: Gabriel Amorim

Foto da Campanha

5 COMMENTS

  1. Não considero o Brasil um país homofóbico, o problema é que de alguns tempos para cá, passou a existir uma cisma de que estes são mal tratados e excluídos da sociedade. MENTIRA! Muito pelo contrário, os gays vem sendo aceitos na sociedade como quaisquer outros, o problema é quererem privilégios… Eles podem estudar, trabalhar, casar-se, do que mais precisam? Se vocês consideram respeito o fato de ninguém discordar das práticas homossexuais, infelizmente vocês nunca terão pois vivemos em um país de liberdade de expressão.

  2. Filipe, podemos responder o seu comentário com o seguinte texto do coordenador do NUH/UFMG, Marco Aurélio Máximo Prado, sobre a violência contra a população LGBT: “Para sua informação, todos os dados governamentais e não governamentais informam um crescimento de assassinatos da população LGBT no Brasil e comprovam que existe homofobia, se informe, por favor, pois do contrário, você será também um cúmplice da violência!”
    Parafraseamos também a professora de Jornalismo e Cinema da UNA, Tatiana Carvalho: “O que é homofobia para você? Piadas, gritos de torcida e qualquer outra manifestação, tida como “branda”, “inofensiva” e que alimenta inferiorizações não seria, também, o que legitima outras violências? Sua fala é muito comum – a de apontar a questão como algo pouco significante. Tentar diminuir nossas ações também é tentar diminuir nossa existência. Se é essa a sua intensão, assuma-se!”.

  3. Só quero ressaltar que sou contra a qualquer tipo de ataque agressivo aos homossexuais, até mesmo porque antes de mais nada são seres humanos assim como eu. E para reforçar, eu não disse que no Brasil não existe homofobia (seria um comentário muito ignorante da minha parte), o que disse foi que o Brasil não é um país homofóbico; no meu ponto de vista, homofóbico é um país como o Irã que tem como líder uma pessoa capaz de, literalmente, mandar matar uma pessoa pelo fato de ser homossexual. Más sou sim contra as reivindicações dos ativistas que pedem privilégios dentro de uma sociedade em que todos são iguais, que não suportam a crítica e que não aceitam alguém dizer: “Ei, eu sou contra as práticas homossexuais!”. Me digam, qual o problema? Vivemos em uma país em que se critica governadores, presidentes, o papa, pastores, funkeiros, a xuxa, os professores da universidade que recebeu o título de melhor centro privado de BH e por aí vai. Me desculpem, más eu faço uso do meu direito de não pactuar com este tipo de pensamento que vem tentado tomar força (ou à força) a opinião das pessoas. e o argumento de que a crítica fortalece a violência não faz sentido, se de fato fosse assim, eu seria um intolerante, o que nunca fui e nunca serei.

  4. Argumento fraquissimo .. me diga, nos ultimos anos qntos % cresceu a população gay comparado ao crescimento % dos assassinatos? E pior, uma coisa é gays sendo assassinados, os motivos podem ser diversos .. tem uma relação dos motivos? E me diga, eu mesmo fazendo uma estimativa as pessoas que eu convivo, até hj eu não vi nenhuma gay sendo maltratado e discriminado e ninguem que perguntei tbm já presenciou. Todos se formos discriminados já existem leis que nos protejam, mentira? A faculdade esta manipulando informações??? que insentivo a pensar é esse? Um absurdo esse movimento exclusivista, temos colegas em sala Gays que nunca foram descriminados por ninguem ali, professores gays que nunca sofreram nenhuma ofensa .. quero dados verdadeiros e nao argumentos desembasados!

  5. A faculdade em Posição de gerar pensadores deveria expor o assunto ao debate, e nao impor uma ideia … fica a dica!

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