Artes plásticas

Fora do manicômio e dentro da galeria. Esta é a proposta da 3º Mostra de Arte Insensata que acontece até o dia 30 de junho, no espaço Centro e Quatro, no centro da capital mineira.

Organizada pela rede de politica de saúde mental de Belo Horizonte, a mostra tenta trazer algo novo para a cultura da cidade. “Esta é uma proposta de diálogo com a sociedade sobre o lugar da arte e sua intercessão com a loucura. É um acontecimento novo na cultura, que é a inclusão do louco na cidade e na cidadania” informa a educadora social Ana Paula Esteves.

 

Nesta edição estão previstas exposições de artes plásticas, fotografia, e algumas oficinas. “Vamos trazer trabalhos artísticos ligados a saúde mental em outros municípios de Minas e do Brasil. Essa participação de usuários e profissionais e grupos de vários lugares é importante para divulgar os trabalhos do pessoal”, comenta Ana Paula.

A exposição de plásticas reunirá cerca de 200 obras, entre desenhos, pinturas, cerâmicas, fotografias e instalações e todos os trabalhos foram feitos pelos usuários da rede de saúde mental.
A entrada no local é gratuita, clique aqui e acesse a programação completa

Por João Vitor Fernandes

Foto: João Vitor Fernandes

A Mostra Alumbramento está em cartaz no Sesc Palladium, entre os dias 05 e 10 de junho. Na programação, filmes da produtora Alumbramento. “Será a primeira vez que vamos mostrar todos os filmes. Estou curioso para saber como vai ser”, comenta um dos participantes do coletivo Thiago Petti.

A produtora tem o objetivo de incentivar produções coletivas, com visões diferentes sobre o mesmo tema e discutir a relação que estas produções têm com a cidade. “O destaque é o filme Praia do Futuro, realizado coletivamente em episódios, e conversa diretamente com os frequentadores das praias do nordeste”, informa Petti.

Os filmes serão exibidos, na sala Prof. José Tavares de Barros, com entrada gratuita.

Programação completa no site do Sesc Palladium

Por João Vitor Fernandes

Foto: João Vitor Fernandes

A exposição Dores da Colômbia reúne 67 obras que o artista plástico colombiano, Fernando Botero, no Museu de Artes e Ofícios (MAO), na Praça da Estação. As obras foram doadas pelo artista ao Museu Nacional Da Colômbia, em 2005, são, ao todo seis aquarelas, 36 desenhos e 25 pinturas, que retratam às angustias e sofrimentos do povo colombiano.

Dores da Colômbia já percorreu várias cidades europeias e da América Latina. No Brasil, as obras foram expostas, em 2011, em Brasília, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Agora, em 2012, além de Belo Horizonte, as obras serão vistas em Salvador e Recife.

A exposição fica em Belo Horizonte até o dia 02 de maio e entrada é franca.

Foto: Divulgação MAO

Saiba mais Sobre Fernando Botero

Fernando Botero nasceu em Medellín, na Colômbia, em 1932. Dono de um estilo diferenciado, os personagens de suas obras sempre são arredondados e estáticos. “Nas obras do Botero a “gordura” é associada ao bom viver, à saúde, à alegria. E as pessoas gordas, aos prazeres. Mas também existe uma correspondência mais profunda associada ao espírito de um povo alimentado por mitos e lendas, que adora símbolos e alegorias, que possui qualidades criativas do exagero e do excesso”, comenta a artista plástica Carol Merllo, admiradora do artista.

Atualmente, Botero mora na França e comemorou seu aniversário de 80 anos no Museu Botero, em Bogotá (Colômbia).

Por João Vitor Fernandes

Foto: Evellen Barrows e Divulgação MAO

Hoje, enquanto fazia minha ronda diária pelo bairro de Lurdes, me deparei com o que de longe parecia ser um ato de vandalismo a fachada do BDMG Cultural toda borrada de verde. Foi quando me aproximei que percebi que fazia parte da exposição, “Inéditos e Guardados” da artista plástica mineira, Sylvia Amélia, “Na verdade o que eu fiz com a fachada da galeria faz parte de um projeto chamado Era que incide em varias outras fachadas, o motivo é que as pessoas não tem o hábito de reparar o que é cotidiano, a partir do momento que eu consigo capturá-las, como ocorreu com você, meu trabalho faz sentido”, explica.

Artista Sylvia Amélia

A exposição é fruto de um trabalho de 10 anos com imagens de São Paulo, Ouro Preto e Belo Horizonte onde a letra e a palavra é matéria central. A artista explica que o recorte da palavra responde um dialogo com o espaço. “Os trabalhos surgem a partir das observações de um espaço, eu observo penso o que falta. Como minha arte pode acrescentar nesses espaços?”, elucida.

Uma de suas obras, em São Paulo, feito um mapa da cidade na janela de um centro cultural. “Peguei o perfil da cidade e montei em uma janela no centro cultural, pedi aos amigos para mandar palavras que tivessem haver com a cidade na visão deles. Depois escolhi as cores para cada uma delas. Achei o resultado muito Formidável”, lembra.

Obra do mapa de São Paulo

Para Sylvia Amélia a “arte tem o poder de frear o fluxo do tempo”, ela não expõe os seus trabalhos em Belo Horizonte, há 5 anos. A mostra “Inéditos e Guardados” começa amanhã e vai até o dia 24 de junho, diariamente, das 10h às 18h, com a entrada franca.

Texto: Bruno Coelho

Foto: João Vitor Fernandes

Os estudantes da Maison Escola de Arte montaram uma exposição para homenagear a artista plástica mexicana, Frida Kahlo, considerada um dos maiores ícones da pintura contemporânea. A exposição conta com 22 obras inspiradas na vida e obra da artista que, apesar de todas as dificuldades, mostrava em sua arte cores vivas e otimismo pela vida.

“As obras da Frida continuam causando impacto por serem viscerais. Ela retratou suas angústias e problemas como ninguém”, explica o curador da mostra Matheus Gontijo.

A exposição está no restaurante Casa dos Contos até o dia 04 de junho com entrada franca. Todas as obras foram feitas para a exposição e encontram-se a venda.

 

Homenagem a Frida Kahlo
Homenagem a Frida Kahlo

A Artista

Frida Kahlo nasceu no México no ano de 1907, porém gostava de dizer que era filha da revolução que aconteceu no país em 1910. A artista teve a vida marcada por várias tragédias pessoas, como uma poliomielite aos seis anos e um grave acidente de bonde que a deixou acamada por muito tempo

Durante a convalescença, Frida Kahlo começou a pintar e, em 1944, após ser obrigada a usar um colete de aço, ela lança o quadro “A coluna quebrada”, inspirado em suas próprias dificuldades.

“Estou só, sentada à borda de um precipício – com o colete nas mãos. Estou em uma ambulância – com cara de paisagem – uma parte da espátula descoberta, onde se vê a cicatriz das facadas que me ‘meteram’ os cirurgiões”, comentaria ela a um amigo, se referindo ao quadro (Mol-Tagge Arte e Cultura).

Frida Kahlo sempre se retratou por achar que o melhor assunto que conhecia era ela mesma. “Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor”.

A artista mexicana morreu, em 1954, vítima de uma embolia pulmonar.

Homenagem a Frida Kahlo
Homenagem a Frida Kahlo

por João Vitor Fernandes

Foto: Hebert Zschaber

A exposição “Imagens do conhecimento” está em cartaz no Espaço TIM UFMG do Conhecimento, reunindo fotografias, gráficos, mapas, imagens microscópicas, entre outras imagens digitais. O material da exposição foi cedido por pesquisadores de diversas áreas, professores, alunos e funcionários da UFMG, ao Centro de Comunicação da Universidade (CEDECOM).

Exposição “Imagens do Conhecimento”

A curadora da exposição, Verona Campos Sagantini, professora do curso de Museologia da UFMG, explica que a proposta da exposição é possibilitar ao visitante uma experiência que abra as percepções para pensar, problematizar e questionar o conhecimento cientifico. “É o caráter da divulgação científica, para que as pessoas possam conhecer mais da produção do conhecimento que acontece dentro da universidade, o que os pesquisadores pensam, imaginam, propõem”, explica a curadora.

Verona Campos Sagantini / Curadora da exposição

A exposição faz parte do projeto  “Imagens do Conhecimento”, que tem como objetivo propiciar uma experiência interativa para que os visitantes aprofundem seus conhecimentos a respeito de tratamento imagético. “A exposição é um dos produtos de um projeto com o mesmo nome e foi pensada para acontecer aqui no Espaço do Conhecimento que é um museu universitário e um espaço privilegiado”, conclui Verona Campos.

O Espaço TIM UFMG recebe a exposição até o dia 24 de junho, os horários de visitação são de terça a domingo das 10 às 17 horas, sendo que, as quintas, o horário se estende até 21 horas.

por: Heberth Zschaber

Foto: João Vitor Fernandes