Artes plásticas

Homem caminha pela Praça da Liberdade e observa a montagem de "Triângulos", do artista Victor Monteiro.

No fluxo diário de Belo Horizonte, pouco se nota dos seus detalhes e dos locais pertencentes a ela. Através de um meio inusitado, o artista plástico Victor Monteiro, 31, é um dos representantes de movimentos da arte que visam a releitura dos espaços urbanos que são utilizados pela população, normalmente, de forma imperceptível. Ele criou um meio para desconstruir essa “utilização automática” dos espaços, por meio de sua arte. A Praça da Liberdade, normalmente utilizada como um caminho pelos moradores da região Centro-Sul de BH, seja para irem até o local de seus trabalhos ou para suas casas, outrora, como um espaço de lazer, se tornou a nova galeria aberta de Monteiro.

Com a utilização de filme plástico e fita tipo durex o artista, que é do Espírito Santo, está criando esculturas interativas entre as palmeiras imperiais que cercam o corredor central da Praça da Liberdade. Ao lado de amigos que o auxiliam na montagem, ele utiliza andaimes de aço para elevar a montagem de três triângulos, representando a bandeira do estado de Minas Gerais. A iniciativa é vinculada ao seminário Patrimônio e Arte Contemporânea, do IEPHA e do Inhotim, e tem por objetivo a preservação do patrimônio e noções contemporâneas de urbanismo, arte e ocupação.

Convidado para realizar uma ação na praça, Victor Monteiro explica sobre o Prolongamentos, nome dado à sua intervenção. “Normalmente realizo ele em construções arquitetônicas e tento fazer extensões de paredes, colunas e elementos da construção arquitetônica. É uma proposta que executo desde 2007. Agora, tentei trazer a proposta para o ambiente natural aqui da praça, utilizando as palmeiras como colunas de sustentação. Fiz uma proposta que chamei de Triângulos, trazendo uma relação formal com a bandeira de Minas”., comenta. Para ele, seu objetivo com esse tipo de intervenção e ocupação é fazer com que as pessoas possam interagir no espaço público por meio de uma maneira distinta daquele trivial. “As montagens das estruturas serão realizadas até o dia 18 e a desmontagem será na sexta feira, 19. Utilizamos o filme de plástico para cobrir e proteger as palmeiras e o durex colamos sobre o filme”.

Monteiro relata que algumas pessoas ainda estranham o trabalho que está sendo realizado, principalmente, pessoas mais velhas. Na tentativa de conversar com o público que frequenta a praça, dois jovens falaram sobre suas impressões da arte de Monteiro. João Victor Duarte e Isabel Lima Pontes, estudantes, acreditam que este tipo de projeto é importante para a cidade. “Sinceramente, não entendi inicialmente a proposta. Depois de chegar mais próximo percebi que é uma arte que pode fazer com que as pessoas percebam ainda mais a praça que está à volta delas.”, opina João Victor. Comentando sobre as dimensões do trabalho, Isabel Pontes comenta, “o mais interessante é que força a pessoa a desviar do seu caminho cotidiano. Não tem jeito da pessoa não ver essa estrutura”, finaliza. Triângulos, o trabalho de Victor Monteiro ficará exposto de hoje, 17 até sexta feira, 19, no canteiro central da Praça.  

Reportagem e fotografia: Lucas D’Ambrosio

Exposição "Pintando a Natureza", de Yara Tupinambá, apresenta trabalhos inéditos da artista, de paisagens de Minas Gerais.

Após seis décadas de trabalhos e uma trajetória de prêmios e reconhecimento internacional, a artista mineira Yara Tupynambá irá comemorar o conjunto da sua obra com uma nova exposição na cidade de Belo Horizonte. Intitulada Yara Tupynambá – Pintando a Natureza, a exposição irá apresentar ao público mineiro um trabalho inédito em que a artista, no auge da vida com seus 84 anos, apresenta a natureza de Minas Gerais através de suas pinturas paisagistas. Com entrada gratuita, a exposição ocorre na Casa Fiat de Cultura, localizada no Circuito Cultural da Praça da Liberdade, região centro sul de BH, entre os dias 14 de junho até 24 de julho.

A artista, responsável também pela curadoria da mostra, irá apresentar 48 telas, divididas em quatro séries: Vale do Tripuí, Rio Doce, Serra do Cipó e Inhotim. Em cada uma delas, um trabalho documental representando paisagens de Minas é retratado por meio de pintura em tela. As obras pertencem ao acervo pessoal da artista e é fruto de um trabalho que se iniciou em 2005 e finalizado ainda em 2016.

Nascida em 1932, na cidade de Montes Claros, região norte do Estado de Minas Gerais, Yara Tupynambá é um dos principais nomes das artes plásticas do Brasil. Reconhecida pelos seus trabalhos em grandes painéis, a sensibilidade da artista transcende o conteúdo de suas obras abordando temas presentes na cultura do seu estado natal, Minas Gerais. Trabalhos como A Imprensa, localizado na Casa do Jornalista, região central de Belo Horizonte e a obra, Inconfidência Mineira, realizado no prédio da reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) são exemplos vivos de alguns desses trabalhos e influências da artista.

Informações da Exposição:
– 14 de Junho até 24 de Julho
– Casa Fiat de Cultura – Praça da Liberdade, 10 – Bairro Funcionários, Belo Horizonte/MG
– Entrada gratuita

Texto e Fotos: Lucas D’Ambrosio

Fotos: Yuran Khan

Mesmo sendo considerado um nicho da indústria fonográfica, disco de vinil ainda tem número de vendas considerável.

O Disco de Vinil

Os LP´s de vinil foi uma mídia muito consumida até os anos 1980, onde os discos de vinil tiveram um declínio nas vendas nos anos 1990, com o surgimento de novas mídias, como os CD´s (Compact Disc), no final dos anos 1980, o DVD no começo de 2000, e o Blu-Ray em 2010, posteriormente a música no formato digital em MP3. As bolachas começaram a ressurgir em 2000, só no ano de 2014, a Polysom fabricou 78.324 unidades no Brasil.

Os últimos lançamentos da gravadora Som Livre em disco de vinil do gênero de novela no Brasil foram Malhação Volume 3, Anjo de Mim Internacional, Salsa e Merengue Nacional e A Indomada. Tanto o último de novela, quanto o último LP nacional a ser prensado nos anos 90 são de março e abril do ano de 1997.

Superando as expectativas, o crescimento na produção total de discos de vinil (compactos e LPs) no Brasil foi de 63,23% em relação ao ano de 2013. LPs tiveram um aumento de 93,20%, com 78.324 unidades fabricadas em 2014 no Brasil pela Polysom. A produção de compactos aumentou em 2,31%, com 18.207 fabricados, além do crescimento da venda de vinil, o percentual do formato sobre todas as vendas físicas pulou de 8,76% para 14,13% em 2014.

Em contrapartida as vendas em disco de vinil, segundo dados da Recording Industry Association of America, somente no primeiro semestre de 2015, nos Estados Unidos, o forte crescimento das receitas de serviços de streaming, compensam o declínio em downloads digitais e as receitas totais no atacado aumentaram 0,8% para US$ 2,3 bilhões em uma base de ano sobre ano. No varejo, o global valor diminuiu 0,5%, para US $ 3,2 bilhões.

O retorno

Em 2008, os proprietários da DeckDisc, informados do crescimento na venda de vinis nos Estados Unidos e na Europa e, ainda por cima, impossibilitados de produzir seus próprios títulos no Brasil, depararam-se com a possibilidade de adquirir o maquinário da antiga fábrica e reativá-la. Em setembro do mesmo ano, começaram as pesquisas e os estudos que resultaram na aquisição oficial, em abril de 2009 da Polysom, que tem sede em Belfot Roxo, no Rio de Janeiro e atualmente é a única produtora de discos de vinil da América Latina.

“A princípio, parecia fácil e rápido”, esclarece João Augusto, um dos atuais proprietários da fábrica da Polysom. “Quando a gente viu como eram vastos os requisitos para se fabricar discos de qualidade, entretanto, vimos que precisaríamos fazer muita coisa para brigar de igual para igual com os gringos. Teríamos que fazer melhorias em todos os setores.” complementa Augusto.

Assim como cantores internacionais, diversos artistas brasileiros também têm investido cada vez mais no formato. A Polysom comercializa obras de nomes como: O Rappa, Nação Zumbi, Tulipa Ruiz, Los Hermanos, Vanguart e Pitty. Entre os clássicos, figuram reedições remasterizadas de 180 gramas de Jorge Ben, Banda Black Rio, Moacir Santos, Novos Baianos, Secos e Molhados, Tom Zé.  Os preços são altos e variam, em sua maioria, de R$60,00 a R$80,00 podendo chegar a R$400,00 dependendo da obra. A justificativa são os altos impostos e altos gastos com matéria-prima.

Fabricação dos Toca Discos

De olho no crescimento na venda dos bolachões, no terceiro trimestre de 2015 a Panasonic usou um evento em Berlim para anunciar o relançamento da linha de toca-discos Technics, para a alegria dos fãs do áudio analógico. A empresa apresentou a foto de um protótipo feito de alumínio e desenhando com traços clássicos, em uma alusão à clássica série 1200.

Lojas vendem LPs usados para a alegria de colecionadores

Um edifício cheio de histórias, tradicional em Belo Horizonte, o conhecido ‘Arcângelo Malleta’ é ponto de encontro de diversas tribos, e um grupo diversificado de pessoas. Subindo a escada rolante do prédio já é possível observar os primeiros sebos, encontramos os mais diversos tipos de discos (de todos os gêneros musicais), livros e antiguidades em geral.

Nos últimos 20 anos muito se falavam do fim dos bolachões, mas o que constatamos é que eles “voltaram como fênix”, ressurgindo das cinzas. No Edifício Maletta há quatro lojas e sebos especializados em discos de vinil, dos singles aos LPs, de diferentes gêneros musicais. “Ainda vendo bastante discos, mas para um público específico de pessoas, principalmente os ouvintes de MPB clássica, Rock e Jazz”, explica Sebastião do Nascimento, proprietário do Sebo Vila Rica que se localiza no segundo andar do Edifício Malleta.

Há 15 anos, atuando no mercado musical, sendo o primeiro dono de sebo especializado em discos de vinil no Edifício Maletta, Nascimento revela que sua paixão por discos de vinil sempre foi uma coisa inacreditável. “O avanço da tecnologia é bom, facilita bastante a nossa vida, apesar de maquinizar muito as coisas. O importante é pegar o vinil, tocar o encarte e ouvir a música com o ruído que só o disco de vinil proporciona.”, revela.

Terêncio de Oliveira, proprietário de uma das lojas no Edifício Maletta, há um ano e dois meses, esclarece que no sábado as vendas são maiores, o número de discos vendidos é incalculável, a faixa etária do público dessa loja varia entre 20 a 50 anos de idade. “O Maletta é o lugar ideal para quem quer comprar ou vender discos de vinil, temos um público bem fidelizado, tem pessoas que frequentam o prédio apenas para vender e comprar discos” esclarece.

Uma paixão que não tem fim

Para o colecionador Ricardo Righi Filho, que é ator, a sensação de ouvir discos de vinil é diferenciada, “O som do disco é absolutamente diferenciado, não há possível comparação com outros formatos. É fisicamente comprovado, não há discussão”, explica. Para ele quando os CD´s começaram a surgir no Brasil, foi uma coisa natural continuar ouvindo os bolachões “Quando o CD dominou o mercado, os LPs eram muito baratos, muito mais do que os preços de hoje. Então, o movimento de começar a colecionar registros fonográficos apenas em vinil, foi bastante natural”, complementa Filho.

“Aqui em casa, em Samambaia, no Distrito Federal, sempre tivemos o costume de ouvir bolachões. Meu pai e minha mãe tinham muitos de Luiz Gonzaga e de lambada e forró, porém, eu divido meus aniversários da infância pelos discos da Xuxa que eu ganhei.”, explica o ator Josuel Junior, que é colecionador de discos de vinil. “Obviamente eu não tinha a noção de questões técnicas vocais ou da qualidade musical, mas cresci com a memória afetiva musical com os Lp’ de Xuxa. Tenho todos. Alguns eu fui comprando de novo com o passar dos anos”, complementa Junior.

Muitas pessoas encontram nos discos, uma forma de resgatar memórias, e por isso tem muito carinho e apresso com a coleção, alguns colecionam apenas de uma banda, de um determinado cantor, trilhas sonoras de novelas, alguns compram pela raridade do produto ou até mesmo pela dificuldade de se encontrar no mercado hoje em dia, “ hoje eu compro pela raridade ou pela qualidade. Observo se a capa está limpa, sem assinaturas de antigos donos, com encartes e no plástico”, explica Junior

Há, também, as tiragens especiais, e que são difíceis de encontrar, por esse motivo exigem uma pesquisa mais ampla, por serem consideradas raras. “Um disco que demorei a encontrar foi um da novela Tieta. Em 1989 foram lançados o Tieta volume 1 e Tieta volume 2, na reprise da novela, em 1994 lançaram o Tieta Especial – Vale a Pena Ouvir de Novo, com a compilação das melhores dos discos anteriores. Esses relançamentos fazem o disco sair da categoria normal pra categoria especial, ou rara, como queiram dizer”, esclarece Junior.

O colecionador encontrou o disco depois de um grande trabalho de busca na internet. “Na época, que eu adquiri o disco ele custava em torno de 45 reais, isso, há, aproximadamente, cinco anos. Atualmente, esse disco pode ser encontrado em sites, por mais de 100 reais, no Mercado Livre”. Na época do lançamento de Tieta Especial, o LP custava em torno de 10 reais, o que equivale hoje, há mais ou menos 50 reais, segundo o colecionador. “ Eu não tinha condições quando o LP foi lançado e comprei a fita cassete a três reais, que foi um presente de minha avó, depois de muitos anos eu adquiri o LP”, relata Junior.

Por Raphael Duarte
Matéria produzida para a 34ª Edição do Jornal Impresso Contramão
Fotos: Yuran Khan

Filme Clarisse ou alguma coisa sobre nós dois encerra trilogia sobre a morte do diretor Petrus Cariry

O longa-metragem, Clarisse ou alguma coisa sobre nós dois, do diretor Petrus Cariry, conta a história e os dilemas de Clarisse para conseguir sua “libertação” após traumas vividos na infância que insistem em retornar durante a última visita feita a seu pai.

Com direção e fotografia de Petrus Cariry, a produção foi toda realizada no Ceará, “com uma equipe 90% cearense”, destaca a produtora e irmã do diretor, Bárbara Cariry.  O filme de suspense vem para encerrar a trilogia sobre a morte, produzida por Cariry.

Durante a exibição do filme, nesta quarta-feira (27), no Cine-Tenda na Mostra Transições, uma forte chuva despencou na cidade de Tiradentes, deixando a sala de projeção com um ar ainda mais apreensivo durante as cenas de suspense vividas pela personagem principal. “Algumas pessoas me perguntaram se as trovoadas faziam parte do filme ou eram da chuva. Não temos nenhum som de trovão no longa”, brinca o diretor. “Fui para a sala de projeção ajustar o som, já que o barulho da chuva e do vento estava mais alto. Foi interessante ver dali de cima a apreensão das pessoas”, conta.

Nesta quinta-feira (28), um bate papo entre publico e diretor foi mediado pelo curador e professor Pedro Maciel Guimarães, com a presença da crítica Guiomar Ramos.

Cariry possui uma longa conexão com a Mostra de Cinema de Tiradentes, já que seu primeiro filme da trilogia sobre a morte, “O Grão”, participou da Mostra Aurora há dez anos. O segundo filme da trilogia, foi gravado com orçamento de curta, e se chama “Mãe e Filha”.  O diretor, além de conversar sobre o filme e deixar uma interrogação sobre a história que ronda na sua produção, que pode ser interpretado das mais diversas formas, também apresentou ao publico um pouco do seu novo projeto previsto para ser lançado no segundo semestre de 2016. “O Barco será um filme menos sombrio, mas também fala sobre deslocamentos e sobre a luta para sair da ilha”, finaliza.

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O resultado das Mostras competitivas acontecerá no sábado dia (30) no Cine-Tenda e terá cobertura completa pelo Jornal Contramão em parceria com o Jornal Hoje em Dia.

Por Julia Guimarães e Gael Benítez
Foto capa: Divulgação do filme

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

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Na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, a maior parte dos eventos acontece no setor Infanto juvenil.

Nestas férias, uma boa dica para o sábado de 16 janeiro, é o espetáculo “No Jardim das Margaridas”, com Kátia Peifer e músicos convidados. Na quinta-feira (21/1), um divertido “Quiz Literário” vai testar os conhecimentos dos leitores.

A Biblioteca também terá Oficina de Origami e o Carro-Biblioteca leva a Roda de Leitura até o bairro Diamante, na região do Barreiro.

A programação de férias completa e outras informações podem ser acessadas clicando aqui.

MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

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Oficinas:

Diversão e aprendizado não vão faltar nas temáticas das oficinas do Museu MM Gerdau preparadas para crianças de todas as idades e suas famílias, abordadas de forma leve e descontraída.

A novidade este ano é que as oficinas serão oferecidas entre 5 de janeiro e 5 de fevereiro, das 12h30 às 17h, e terão duração média de 15 a 30 minutos.

As crianças poderão gastar mais tempo na oficina de que mais gostaram ou fazer outras dinâmicas que acontecem em algum ambiente ou atração do museu. O participante pode escolher qual oficina fazer e por quanto tempo.

A agenda completa das oficinas do MM Gerdau está disponível clicando aqui.

Exposição “Lendas e Aparições”

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A exposição da série de oito esculturas em bronze, desenhos em carvão, pinturas e instalações que revelam uma obra impactante de Daniel Hourdé já foram expostas em países como França, Alemanha, Bélgica e Rússia, e são conhecidas tanto por esse alicerce técnico e rigoroso da modelagem quanto pelo pensamento de viés existencialista, ou meramente abstrato. As figuras do artista quase sempre se apresentam como deuses, embora inseridas em uma mitologia bem particular e ficarão expostas até o dia 10 de janeiro.

 

 

Campanha de Popularização do Teatro e da Dança

Todos os anos Belo Horizonte recebe, entre os meses de janeiro e março, a tradicional Campanha de Popularização Teatro e Dança promovida pelo Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais – SINPARC. São mais de 100 espetáculos adultos, infantis e de dança apresentados em vários teatros e espaços culturais da capital, com ingressos a preços populares e vai até o dia 06 de março.

Para ter acesso a programação completa e todos os postos de vendas de ingressos, acesse o site do SINPARC, ou pelos telefones: (31) 3272-7487 e (31) 3201-4369.

Mostra Pareidolia – Museu Mineiro

Ocorre até dia 13 de fevereiro no Museu Mineiro (Av. João Pinheiro, 342, Funcionários)  a exposição”Pareidolia”, a mostra apresenta obras inéditas em colagens do artista plástico Roberto Marques, criadas a partir de sombras de papel que guardou em seu atelier. Muitos dos trabalhos executados durante a sua carreira serão expostos no Museu Mineiro. O artista produziu trabalhos que remetem a formas reais e a objetos originários da sua imaginação, obtendo novos caminhos para desenvolver sua arte de criar em papéis multicoloridos.

A entrada é franca.

Para mais informações acesse ao site do Circuito Cultural da Praça da Liberdade.

 

Por Raphael Duarte

A Praça da Liberdade acolhe, entre os 23 à 30 deste mês, a exposição de esculturas do artista plástico mineiro Jorge dos Anjos. Por meio do Circuito Cultural Liberdade e o Festival de Arte Negra (FAN), as grandes esculturas de metal ocupam a labareda central da praça.

Ao longo de sua carreira, o artista tornou-se um dos nomes mais expressivos da arte mineira contemporânea. Entre pinturas, gravuras e esculturas marcadas pela simbologia e estética africana,  Jorge dos Anjos coleciona prêmios em salões nacionais de arte e tem suas obras espalhadas em diversas áreas públicas do país. Em Belo Horizonte, destaca-se o monumento Zumbi Liberdade e Resistência – 300 anos, instalada na Avenida Brasil, e a obra Portal da Memória, na lagoa da Pampulha.

Jorge dos Anjos acredita que a escultura deve sempre ocupar as ruas. “Eu sempre penso a escultura para o espaço público, sempre pensei! A escultura em si, tem vocação para o público, para dialogar com a arquitetura, com o paisagismo e com as pessoas, até para elas terem acesso à obra. O espaço público é o ideal, aí que a escultura se realiza.” , explica o artista.

A estudante de publicidade e propaganda, Marcelle Gouveia,21, vê nesta exposição uma oportunidade de expandir a arte em locais que ela não chega naturalmente. “No Brasil, infelizmente, a arte não é acessível a todos. As escolas não estimulam os jovens ao consumo de arte, de cultura. É de extrema importância estas exposições em espaços públicos, para que assim, as pessoas que não tem acesso, possam ver, aprender, se interessar e conhecer algo novo.”, avalia.

Concurso Cultural

O Circuito Cultural Liberdade está realizando um concurso de fotos no Instragram com o tema “Mês da Consciência Negra”. Para participar, basta produzir uma foto sobre pessoas, eventos e obras de arte que estejam dentro do perímetro do circuito Liberdade. Após fotografar, é necessário postar no Instragram e marcar a hashtag #consciencianegranocircuito. As imagens devem ser fotografadas a partir das 9h do dia 21 de novembro até as 22h do dia 30 de novembro de 2015.

 

SERVIÇO
Acesse o regulamento do concurso na íntegra AQUI 
A programação completa do FAN, você encontra AQUI 

Texto e fotos: Bruna Dias