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Por Millena Vieira e Gabriel Almeida

Entender o sentido da existência de todos os seres vivos, pode ser uma das maiores questões do ser humano, ficando atrás somente do mistério da morte. Desde sempre, os povos ao redor do mundo buscam respostas sobre a existência da vida, pairando pelo tempo as famosas perguntas “de onde viemos?”, “para onde vamos?” e “qual é a missão de cada um de nós na terra?”. Parte da construção de uma resposta, nasce da necessidade de algo sobre além, desencadeada por diversas religiões e filosofias de vida. De contraponto, um dos principais desafios à convivência democrática está ligado à intolerância, por um sentimento de soberania dentro dessa multiplicidade religiosa.

“A religião é a maneira como a gente diz sobre as coisas, além da sua condição material, ou seja, há uma realidade por trás das coisas que é maior do que a sua condição imanente, há uma perspectiva transcendental, há um sentido, há algo de sagrado e de poderoso, místico, então é uma maneira de reler o mundo também”, explica Pedro Luiz de Oliveira Doche, bacharel e licenciado em Filosofia, com pós seguido em Ciência da Religião pela Puc Minas.

A orientação espiritual concebe ao indivíduo formas de compreender o mundo, a si mesmo, os seus valores morais e até mesmo suas decisões políticas. Com a manifestação das crenças religiosas, é preciso analisar a relação do indivíduo com a fé e seu comportamento perante ela. Tal comportamento religioso, na maioria das vezes, é induzido por crenças que perpetuam em uma mesma família por gerações, ou seja, nos seus primeiros anos, o indivíduo não escolhe a sua própria religião, ele já nasce nos berços da influência. A decisão passa a ser de cada um, a partir da autodeterminação das próprias escolhas e seu entendimento de posição no mundo.

A diversidade das religiões no mundo se dá pela identificação e evolução histórica e pelo desenvolvimento de vários povos, cada um com sua própria maneira de interpretar a criação da vida e o fim dela. Em tendência, a intolerância nasce a partir da incapacidade de conviver socialmente com as diferenças, é a ausência da vontade de lidar com o outro, assim como suas ideias, ocasionando atitudes ofensivas a crenças e práticas religiosas ou mesmo a quem não segue uma religião, é a deslegitimação da fé do outro a partir do próprio ponto de vista, porém a afirmação do que é a fé para si não deveria sobressair como é a fé para o outro.

No Brasil, segundo levantamento do Datafolha, a religião mais predominante é a religião Católica, com cerca de 50% da população, seguida pela Evangélica, com 31%, Espírita, 3%, e Umbanda, Candomblé ou outras religiões afro-brasileiras com 2 % dos brasileiros. Em teoria, a Constituição Federal prescreveu o Brasil como país laico, ou seja, garante o direito fundamental à liberdade de religião e o Estado deve prestar proteção e garantia ao livre exercício de todas as religiões.

Embora haja legislação, no último ano, o país obteve 545 denúncias de intolerância religiosa, três queixas por dia, sendo as religiões de matriz africana as que mais sofrem com o preconceito, segundo levantamento realizado pelo Disque 100, serviço para denunciar denúncia de direitos do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Terreiro de Umbanda Caboclo Pena Dourada. Imagem: Ana Clara Souza.
Terreiro de Umbanda Caboclo Pena Dourada. Imagem: Ana Clara Souza.

Mateus Araújo, de 22 anos, explica sua trajetória dentro da Umbanda, religião de matriz africana. “Eu cresci aqui… Desde pequeno, eu tive o livre arbítrio para escolher a religião que queria, meus pais foram muito flexíveis com relação a isso… Eu escolhi a Umbanda, porque eu senti que era o meu lugar.” Com a identificação desde jovem, Mateus mostra também como percebe a intolerância em sua forma velada: “O preconceito não está necessariamente na fala, mas sim em como essa fala é produzida e entonada… depende de quem está falando e como está falando.”

Em um país onde seus muros são construídos a partir do roubo, da exploração, da tomada de culturas e liberdades, como a escravidão dos povos negros e indígenas e a catequização, pense em uma realidade de respeito as reais liberdades democráticas, beira ao fictício.

Para cortar as raízes herdeiras da imposição e da importunação sobre a fé do outro, é preciso, antes, de um esforço social e, principalmente, governamental para a criação de medidas e novas políticas de segurança e educação que de fato saiam do papel e sejam subordinadas.

Religiões dos povos indígenas

Apesar da catequização, uma religião indígena resiste e se assemelha em diversos aspectos entre os diferentes povos. A relação com o mundo e a forma como é vista e interpretada é muito diferente do cristianismo, por exemplo. Os povos indígenas abraçam com fé as entidades e os grandes guerreiros que se manifestam através dos elementos da natureza. Eles acreditam que há um criador, chamado Tupã, responsável também pelas chuvas, raios e trovões. Além dele, há outros responsáveis ​​pela proteção do mundo em seus diversos aspectos, sobretudo ligados às matas e às florestas, bem como a crença de que alguns espíritos estão encarnados em animais, potencializando o poder da natureza e da relação dos povos com ela. Em sua relação com a crença e a vivência da fé, acredita-se que alguns possuem o dom de manter contato com os espíritos e as entidades. 

Religiões de matrizes africanas

Assim como algumas religiões indígenas, as religiões de matriz africana, como a Umbanda e o Candomblé, possuem em sua essência, a preservação aos ancestrais, a sabedoria dos mais idosos e a proteção de entidades poderosas e espíritos. Candomblé é uma religião afro-brasileira, que foi trazida pelas pessoas negras escravizadas. Umbanda é uma religião brasileira que mescla elementos do catolicismo, espiritismo e religiões afro-brasileiras. Uma das formas mais conhecidas no Brasil, é Iemanjá, guardiã das águas, e assim como ela, é possível encontrar outros tipos presentes nas duas religiões, onde os orixás são deuses cultuados representantes das forças elementares oriundas da água, da terra, do ar, faça fogo. Duas religiões monoteístas que apesar das semelhanças, não são iguais, uma é genuinamente brasileira. 

brecho

Por Keven Souza 

Consumo consciente, esse é um conceito que se tornou uma tendência comportamental e se fixou tanto na realidade social das pessoas que saiu do posto de efemeridade e hoje é assunto sério, corriqueiro e mais do que necessário.

Ao falarmos do universo fashion, a ideia de usar tecidos pensando no impacto ambiental ganha ainda mais força. A indústria da moda é uma das mais rentáveis do mundo, ao mesmo tempo em que é a terceira no ranking de poluição.

Partindo dessa premissa é fácil concluir que, atrelado ao consumo consciente, a sustentabilidade também está no foco da atualidade à medida que a indústria têxtil se desenvolve e corrobora para mais poluição e estragos deixados para o planeta. Dito isso, acredito que a maneira mais responsável de se fazer roupa na hoje em dia é não fazendo.

Se pararmos para pensar no volume de peças já existente em todo o mundo e nas que ainda estão por serem produzidas, a certeza disso logo chega. É lógico que parar a indústria têxtil por completo ainda é uma utopia, mas existem algumas medidas que, enquanto consumidores, podemos adotar a fim de fazer desse modo de produção algo mais justo e sustentável. 

Uma dessas medidas é optar por comprar peças que já circulam por aí a mais tempo, tal qual como as peças que encontramos em brechós. Os brechós vêm ganhando espaço entre os consumidores do fast fashion – modo de fabricar roupas em grande escala – por proporcionarem uma experiência de compra diferente. 

Numa loja convencional, como C&A, Renner e Youcom, por exemplo, temos a dimensão do que encontraremos ao entrar: peças feitas de acordo com as tendências, separadas por sessão de gênero ou tamanho de corpo, estilo e por aí vai. Já no brechó, ao comprar uma roupa de reuso você se permite dar à uma peça uma visão atualizada (ou não), construir um olhar apurado para garimpar – prática de achar peças novas e em bom estado de uso – , e consumir de maneira mais consciente, que é um trabalho processual e delicioso.

Hoje, não é muito difícil encontrar brechós nas ruas, em feiras locais de moda, além de nas redes sociais, que é onde muitas delas se encontram na atualidade. O burburinho das redes é um dos fatores que têm ajudado os brechós a reconquistarem um lugar no coração dos consumidores. 

Se quer uma prova de que ser um consumidor de brechó é, quase, uma tendência comportamental, a geração Z, que hoje é o grupo consumidor mais estimado pela indústria, é a prova de que ser um consumidor de brechó é, quase, uma tendência comportamental. Isso porque, eles vêm trazendo esse novo olhar para as compras e têm se mostrado uma parcela exigente quando o assunto é consumo consciente ou sustentabilidade. 

Dito isso, utilizar o que já foi do outro não cabe mais a ideia sobre o que é velho. Ser consumidor de brechós é, no entanto, uma forma encantadora de levantar a bandeira de uma moda mais sustentável e também de dar continuidade a histórias e narrativas através das peças. Por isso, se permita ser também um percursos disso e venha fazer parte de uma sociedade mais responsável. 

Por Keven Souza

Desde o último mês, o verde e o amarelo tomou conta das redes sociais. Com a proximidade da Copa do Mundo de 2022, inúmeras marcas e influenciadoras estão apostando no conceito “Braziliancore”. Estilo que consiste em elaborar looks com as cores da bandeira do Brasil e até mesmo com a própria bandeira. Mas diferente do que muitos imaginam, braziliancore não é uma tendência! 

Braziliancore é a junção das macrotendências “diversidade” e “hibridismo cultural”, pautadas pela mistura e acesso entre diferentes culturas propiciadas pelo avanço da internet. E qual o país com maior pluralidade do mundo? O Brasil! 

Em um país onde há tamanho hibridismo de raça, gênero, cor, gosto e estilo, a estética do BC se relaciona mais com o business fashion do que com a manifestação cultural projetada a partir das cores e bandeira do Brasil. 

É uma dinâmica errônea que privilegia aquilo usado pela elite branca, magra e rica, mesmo que esse uso seja originário da periferia. O que é o caso das camisetas de time de futebol. 

Para se ter uma noção, a nova coleção das camisetas “torcedor” do Brasil 2022/23 custam quase R$350,00, enquanto a versão infantil vai ser vendida por cerca de R$300,00. Já as blusas dos jogadores chegam a custar mais de R$500,00. Em um país extremamente desigual como o nosso, o que dizem esses valores exorbitantes?

Os preços das camisetas nos indicam que as classes sociais mais baixas do país, que a priori é o público mais consuminte dos símbolos brasileiros, estão sendo excluídas de ter acesso a um estilo predominante do gueto. 

Símbolos estes que marcas internacionais se apropriam sem dar os devidos créditos, usufruindo das cores e dos códigos e sequer fazem menção ao Brasil como inspiração. E sabe como é… coisa de colonizador. 

Além disso, o mercado roubar as manifestações culturais do Brasil é diferente, por exemplo, dos brasileiros usarem as cores do seu país como forma de homenageá-lo. Um exemplo? Anitta! 

A cantora há algum tempo utiliza de produtos de forte identidade nacional como forma de enaltecer o Brasil e o funk brasileiro. Seu show no Coachella 2022, um dos maiores festivais de música do mundo, foi claramente um manifesto cultural carregado do orgulho de ser brasileira. 

Assim como Anitta, diversos cidadãos ainda sentem a euforia patriota e querem usar livremente a identidade nacional do Brasil como forma de representatividade. Mas, na contramão dessa liberdade, o brasilcore é o uso de uma estética cultural como mais um visual de moda, sem o entendimento devido sobre representatividade. 

Por isso, brasiliancore não é uma tendência, e sim uma apropriação.

Por Ney Felipe

Hoje, 22 de agosto, é comemorado o Dia do Folclore. No trajeto casa/trabalho, vim observando escolas, crianças, pais e me perguntando: será que ainda comemoram o Dia do Folclore?

Ao chegar no trabalho, conversa vai, conversa vem, Keven (técnico do laboratório de Jornalismo) e eu, relembramos os tempos de crianças. Uma data como esta, estaríamos com rosto pintado, talvez uma touca vermelha, coroa de fogo e por aí vai. Tudo isto, para simbolizar Cuca, Saci, Mula Sem Cabeça e outros vários que pertencem ao nosso folclore.

Em meio a nostalgia, bate uma certa tristeza. Sinto um pouco da nossa história se perder. Para vários povos, o Folclore é importantíssimo. Mas, se nossas escolas não tocarem neste assunto, cedo ou tarde, essa história irá se perder. 

Mas, nem tudo está perdido. O nosso Folclore sobrevive nas regiões norte e nordeste. Por lá, nossa cultura ainda é bem forte neste aspecto. Para se ter um exemplo, logo que cheguei, ainda conversando com o Keven, por curiosidade, fui pesquisar no Google e logo de cara, já tive retorno da pesquisa citando sempre estados do norte do país, festas no nordeste, a importância por lá. 

Por isso, respondendo ao título, pode-se concluir que ainda há Folclore no nosso país. Ainda tem lugares que tratam com a devida importância estas histórias que ajudaram a criar a cultura de um país. Sim, isso mesmo, de um país. Quem não se lembra de Monteiro Lobato e suas histórias no Sítio do Pica-pau Amarelo. 

Nestes grandes textos, vários personagens do nosso Folclore passaram a ganhar vida. O próprio texto ganhou vida e no final chegou até a TV. Por isso, motive os nossos pequenos a ler. Motive as nossas crianças a procurarem mais da nossa história. Assim, não só nosso Folclore, mas nossa cultura irá se perdurar por anos e anos.   

Festival promete trazer a heterogeneidade de estéticas como principal atração da Cidade do Rock

Por Keven Souza

A 37º edição do Rock In Rio está cada vez mais próximo do nosso Brasilzão! Durante os dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro deste ano, a Cidade do Rock está prestes a receber mais uma edição histórica do maior festival do país.

O Rock In Rio foi criado em 1985 e mais do que quebrar recordes atrás de recordes desde sua estreia, o festival fomentou ao longo do tempo um estilo fashion influenciado pelo soft rock. Um subgênero da música rock que enfatiza ganchos pop, produção de estúdio impecável e estética sonora mais agradável.

Foram anos e décadas de edições que contaram com um público que priorizava tendências, como boho e athleisure, que aliam conforto e charme. O Parque dos Atletas, localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, foi palco para as peças de couro, os chapéus de cowboy, as camisetas pretas, os acessórios em correntes e franjas e, claro, além das botas, os shorts jeans rasgados.

Imagem/Reprodução
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Mas será que essa estética ainda prevalece? Bom, o que mostra as últimas edições do festival, não tanto quanto antes!

O Rock In Rio embora ainda seja um espaço de shows para distintas faixas etárias, ele está, desde 2019, com uma grande parcela de pessoas da geração Z. Isso motivado pelo line-up diversificado que traz shows de cantores da atualidade, como Anitta, Demi Lovato, Beyoncé, entre outros, que são queridinhos da nova geração.

Hoje, o público que frequenta o Rock In Rio é diferente daquele presente na década de 90 que foi marcado pelo estilo soft rock, por exemplo. Há uma adaptação dessa estética “tradicional” para a atual realidade. Não digo que é difícil encontrar pessoas ainda com esse estilo na Cidade do Rock, mas não será comum tanto quanto antes.

Imagem/Reprodução

A heterogeneidade de estilos

A mudança de público é o fator principal para ocorrer esse choque na estética fashion do festival. As pessoas, e especificamente os jovens, estão preferindo looks e peças de forma mais subjetiva, colorida e menos temática. Sem aqueles limites e definições vistos nas décadas passadas. 

Esse comportamento demonstra uma junção de estilos pessoais de diferentes indivíduos em um só lugar. Hoje, ao invés do público se adaptar ao estilo de um festival e criar um certo padrão fashion, eles querem realçar suas particularidades e origens através de suas roupas e visuais.

A liberdade do ser, que é algo muito discutido atualmente, possibilita a heterogeneidade de estilos nos gramados da Cidade do Rock. E a moda, enquanto instrumento de personalidade que acompanha os costumes, ressalta a mistura de gostos no RIR. Que não só diz muito sobre o como é o Brasil, mas abraça as tendências tradicionais (soft rock) e inclui o que está chegando de novo.

Imagem/Reprodução
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De fato, quem for ao Rock In Rio 2022 poderá encontrar estilos do soft rock ao dopamine dressing, já que a criatividade e ousadia serão as atrações principais do maior festival do Brasil. Irá encontrar também looks monocromáticos, com uma pegada solar e mais descontraída.

Agora, se o festival irá quebrar mais recordes com este ano, não sabemos! O que tenho certeza é que daqui alguns anos teremos uma estética ou estilo patenteado pelo Rock In Rio, anunciado pelo universo da moda e abraçado novamente pelo público.

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Por Keven Souza

Após anos de espera, Queen B está de volta ao cenário musical para mostrar ao mundo sua nova fase com o lançamento de “Renaissance”. Se nos últimos trabalhos a artista abordou temas sociais e urgentes, como feminismo e racismo, em seu sétimo álbum de estúdio, lançado hoje (29), ela quer apenas celebrar.

Renaissance é em grande medida uma homenagem à house music e à importante contribuição da população negra na criação do gênero. Se você não acompanha a carreira de Beyoncé dificilmente entenderá que ela não quer se encaixar em nenhuma tendência musical atual.

O novo lançamento, que já está entre nós meros mortais, é simplesmente único. Aqui, Bey celebra e retorna às pistas com referências diretas aos hits que estouraram nas noites da década de 90 e nos anos 2000, mas carregado de representatividade e poder. Isso fica evidente com Break My Soul, música presente no álbum. E mais do que isso, traz o olhar da realidade vivida pela cantora e seu tio, de maneira dançante e muita rica. 

“Um grande obrigado ao meu tio Jonny. Ele foi minha madrinha e a primeira pessoa a me mostrar muito da música e da cultura que serve de inspiração para este disco. Obrigado a todos os pionerios que originaram essa cultura, a todos os anjos caídos e suas contribuições que foram ignoradas por muito tempo. Isso é uma celebração a vocês”, escreveu Beyoncé em seu Instagram.  

O álbum será dividido em diferentes atos, como indicam as artes promocionais lançadas até agora. O lançamento de hoje é “Act I” que contém 16 faixas. Os próximos certamente possuirão a mesma intensidade e qualidade já entregues por Beyoncé. E na contramão dos que muitos pensam, a cantora jamais deixará de cantar suas origens, já que como a mesma disse na faixa Be Alive (2021), “ eu não poderia me limpar da negritude nem se quisesse“, canta Beyoncé.

Se vamos entrar novamente em formação (formation) com próximos trabalhos não tenho certeza, mas o que compreendo é que ninguém na indústria musical atua hoje com tanta dedicação, pureza e coesão igual a Beyoncé. 

Não há músicas feitas para o TikTok que realçam, ou representem, aquilo que nós sentimos e não sabemos dizer. E esse é o grande poder da Queen B. Espero que a representatividade através de suas músicas continue, pois há uma parcela da sociedade que a está ouvindo e compreendendo sua militância, inclusive eu.