Velório de José Alencar no Palácio da Liberdade comove e deixa saudade a toda população mineira.
Após o velório no Palácio da Liberdade o corpo do ex-vice-presidente José Alencar foi levado ao Cemitério Parque Renascer, em Contagem para ser cremado. As cinzas de Alencar serão levadas para sua cidade natal, o distrito de Itamugi, em Muriaé, na Zona da Mata mineira. Em seguida levada para a igreja do distrito, onde Alencar foi batizado quando criança.
Um pouco antes de o dia clarear, aproximadamente às 6 horas da manha, já era possível encontrar admiradores que desejavam ver, pela última vez, o ex-vice -presidente José Alencar. O silêncio tomava conta da Praça da Liberdade e expressava o respeito do público ao político e empresário mineiro.
Houve um atraso de mais de uma hora da chegada do corpo, prevista para às 9h, mas a multidão permanecia firme no propósito de homenagear José Alencar. No Palácio da Liberdade, os primeiros a entrar foram familiares e autoridades estaduais e nacionais para um velório fechado, logo depois foi liberada a entrada do público e da imprensa. Estiveram presentes a presidenta Dilma Rousseff, o ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, o senador Aécio Neves e o Ministro de Desenvolvimento Fernando Pimentel entre outros.
O público demonstrava a sua admiração levantado cartazes com dizeres como: “Obrigado Sr. José Alencar, vc me ajudou a fazer política transparente” e “Obrigado pela ética e sidadania” (sic).
Terminada a cerimônia, os Dragões da Inconfidência formaram um corredor para saída do caixão, nesse instante, as pessoas que estavam em frente ao Palácio aplaudiram e cantaram, emocionadas, a música religiosa “Segura na Mão de Deus”. Foi a última homenagem do povo de Belo Horizonte ao ex vice presidente.
O cortejo seguiu até o cemitério Parque Renascer, em Contagem, para a cerimônia de cremação restrita a familiares e amigos íntimos.
Por Andressa Silva.
O aposentado Wildes de Souza compôs uma música para despedir-se do ex-vice-presidente José Alencar, que para ele o empresário político mineiro é um exemplo de contribuição para desenvolvimento no Brasil.
Assista ao vídeo:
A Praça da Liberdade, em Belo Horizonte pode ganhar mais um espaço cultural, o Museu do Homem Brasileiro, que deverá ser instalado onde funcionou o prédio da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) e atualmente abriga o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais.
A ideia do espaço é criar um ambiente onde as pessoas possam conhecer um pouco mais sobre a história do homem antigo e contemporâneo, além de interagir com música e artes plásticas. A proposta do museu é trazer ao público que o visitará informações sobre a diversidade histórica do povo brasileiro, enaltecendo a memória viva e os costumes de nossa gente.
“O projeto apresentado pela Fundação Roberto Marinho continua sendo analisado pelo Governador do Estado de Minas Gerais. Ainda não tem uma data específica para a resposta, mas os interessados estão apresentando como o projeto será feito, os recursos, as áreas a serem aproveitadas e a viabilidade do projeto num todo”, informou um dos responsáveis pelo Circuito Praça da Liberdade.
Outros Espaços
Você sabe quais são os outros espaços culturais que integram o Circuito da Praça da Liberdade?
Já estão em atividade e em pleno funcionamento o C espaço TIM UFMG do Conhecimento, Memorial Minas Vale, Museu das Minas e do Metal (EBX), Museu Clube da Esquina, Arquivo Público Mineiro, Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Museu Mineiro e o Palácio da Liberdade. O Centro Cultural Banco do Brasil, Centro de Arte Popular – Cemig estão em construção
Para mais informações sobre o Circuito Cultural daentro Cultural Banco do Brasil, Centro de Arte Popular – Cemig, Praça da Liberdade acesse o site:https://www.circuitoculturalliberdade.mg.gov.br/ ou ligue no telefone (31) 3272-9584.
Belo Horizonte ganha mais um espaço cultural, com a Casa Una de cultura, inaugurada na noite da última terça-feira (22) de março. A inauguração foi marcada com elegância, alegria e satisfação por parte dos convidados e responsáveis pelo projeto. Estavam presentes no evento representando o Centro Universitário UNA o Reitor Padre Magela, o Vice-reitor Átila Simões, entre outros. Representando a Casa Una de Cultura, compareceu a coordenadora da Casa Una Janaína Vaz e o Gestor da Casa de Cultura Guaracy Araújo, além dos demais convidados ligados a área da educação.
Os convidados elogiaram o casarão, que apresenta como objetivo principal reforçar e resgatar a cultura mineira, além de acreditar na união de um espaço cultural colaborativo, próximo ao Circuito Cultural da Praça da Liberdade, que traz a ideia de promover o encontro entre a cultura e a arte. A convidada Nádila Guimarães, Produtora Cultural comenta sobre o espaço.
As atividades desenvolvidas no projeto como palestras, cursos, oficinas e outros, neste mês terão como tema principal “O feminino”, aproveitando o dia das mulheres comemorado no dia 8 de março, para homenagear mulheres notáveis envolvidas na cultura e na arte.
Confira a programação:
Dia 24, às 19h – Sessão de cinema feito por mulheres, seguida de debate com produtoras e cineastas, como Luana Melgaço, Maria de Fátima Augusto e Ana Moravi.
Dia 25, às 21h – Música popular brasileira com a cantora Marina Machado.
Dia 26, às 11h – Abertura da exposição de telas da artista plástica, ilustradora e autora de livros infanto-juvenis, Anna Gobel.
Dia 28, 19h30 – Ciclo de palestras “O Feminino e a Literatura”, com a escritora, blogueira e cantora Clarah Averbuck.
Por: Thaline Araújo
Áudio e Foto: Andressa Silva
O Centro de Cultura de Belo Horizonte (CCBH) fará uma programação especial do projeto “Cinema de Bolso” em março. O projeto estreou no mês passado e realiza sessões de filmes em curta-metragem nacional, com entrada franca, no auditório do CCBH. Neste mês, a programação inclui uma mostra especial chamada “Poesia em Movimento”, em homenagem ao Dia Nacional da Poesia, comemorado no dia 14 de março.
Segundo a coordenadora do “Cinema de Bolso”, Vanessa Viegas, o objetivo é oferecer uma opção cultural para as pessoas que transitam pelo centro e não têm acesso ao cinema comercial. Além disso, a iniciativa surge como uma alternativa a quem deseja conhecer obras que não são divulgadas nas salas de cinema convencionais.
Durante o “Poesia em Movimento”, serão exibidos cinco curtas, sempre quartas-feiras, às 12h30. No próximo dia 16, o auditório exibirá “O poeta do castelo”, de Joaquim Pedro de Andrade e “Caramujo-flor”, de Joel Pizzini. Na outra semana, dia 23, apresentação única de “Dramática”, de Ava Gaítan Rocha, e na última quarta do mês, dia 30, “Patativa”, de Ítalo Maia e “Recife de dentro pra fora”, de Katia Mesel.
O projeto tem apoio da Lei Municipal de Incentivo a Cultura, que autoriza a divulgação do Cinema Nacional e Contemporâneo de curta metragem, e da associação Programadora Brasil, que disponibiliza as obras para exibição em estabelecimentos associados durante dois anos.
Programação do Poesia em Movimento
Dia 16
– O poeta do castelo, de Joaquim Pedro de Andrade
RJ, 1959, Doc, PB, 12 min.
Versos de Manoel Bandeira, lidos pelo próprio poeta, acompanham e transfiguram os gestos banais da rotina em seu pequeno apartamento no centro do Rio.
– Caramujo-flor, de Joel Pizzini
MS, 1988, Exp/Fic, Cor, 20 min.
Ensaio de ficção poética que reinventa o itinerário da poesia de Manoel de Barros, a partir de uma colagem de fragmentos sonoros e visuais.
Dia 23
Dramática, de Ava Gaítan Rocha
RJ, 2005, Exp, Cor, 20 min.
Inspirado livremente no poema “Hierarquia”, de Pier Paolo Pasolini, a propósito de seu percurso pela cidade do Rio de Janeiro, o filme traça um paralelo poético entre os anos 70 e a atualidade, lançando três personagens nas experiências radicais de um país que vive na tensão entre a prosa e a poesia, a fome e o sonho, e entre o amor e a política.
Dia 30
– Patativa, de Ítalo Maia
CE, 2001, Ani, Cor, 9 min.
Aspectos da vida e obra do poeta Patativa do Assaré.
– Recife de dentro pra fora, de Katia Mesel
PE, 1997, Doc, Cor, 15 min.
Documentário poético sobre o rio Capibaribe, inspirado no poema “O cão sem plumas” de João Cabral de Mello Neto.
Por Bruna Luiza, Sergio Moreira e Juliano Jacob
Foto Débora Gomes
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