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A Fundação Clóvis Salgado realiza o Projeto Cineminha que consiste em proporcionar as crianças de escolas públicas, com idades entre 8  e 11 anos, um primeiro contato com o cinema e com outras artes. “O Palácio das Artes é um ambiente cultural. Um momento diferente para essas crianças, que são de baixa renda, e muitas não estão acostumadas a espaços como este”, explica Cristiane Reis, coordenadora de uma das escolas participantes, localizada no bairro Heliópolis, região norte da capital.

Quando as crianças chegam ao jardim interno do Palácio, participam de algumas atividades recreativas antes de seguir para o Cine Humberto Mauro, onde ouvem um pouco da história do cinema. Logo depois, vem o tão esperado momento em que as luzes se apagam e começa a exibição de um longa-metragem infantil.

A coordenadora conta que há tempos leva os alunos de sua escola para o projeto. “Venho trazendo os alunos há mais de quatro anos. É muito importante que eles conheçam a sétima arte. E ainda há a intervenção dessas pessoas aqui do Palácio das Artes, o que agrega bastante no crescimento deles”, comenta Cristiane.

Para participar do projeto, as instituições devem se inscrever através do telefone (31) 3236-7389 e fazer o agendamento. As sessões acontecem às 08:15h e às 14:00h. São disponibilizadas 136 vagas a cada sessão e a entrada é gratuita.

Por Marcelo Fraga

Foto: Marcelo Fraga

A mostra Charles Chaplin tem como curador o Gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, Rafael Ciccarini.  O Jornal Contramão foi a até o Cine Humberto Mauro para falar com Ciccarini sobre como se deu a idealização da mostra e ao o que se deve o sucesso de público em todas as sessões.

O curador explica que o projeto já era uma ideia antiga e pessoal, e que nasceu do desejo de mostrar para as pessoas as obras de Charles Chaplin de uma forma geral, já que as maiorias das pessoas conhecem Chaplin, mas talvez nunca tiveram a oportunidade de assistir aos filmes dele.

“A mostra consolida Belo Horizonte como um lugar importante no circuito das mostras culturais” Constata.

Por Perla Gomes

Foto: Internet

Video: Heberth Zschaber

 

A sigla CCCP, para um olhar mais apressado, pode fazer uma conexão com a antiga União Soviética. Mas, nesse caso, o significado é outro. Essa mesma sigla é a abreviatura do Cult Club Cibe Pub, espaço cultural que funciona onde era o antigo Cine Clube Savassi. O espaço vai manter a programação de filmes e agregar outras manifestações culturais. “Vamos manter algumas características do espaço, a intenção é jamais abandonar algo que foi tão marcante quanto o Cine Clube Savassi”, explica Frederico Garzon, um dos sócios do espaço.

O Cine Clube Savassi encerrou suas atividades em janeiro de 2012, por problemas com patrocinadores, e a falta de frequentadores. Segundo Garzon com uma grande variedade cultural atrair o público é uma consequência. “Vamos abordar diferentes vertentes culturais. O espaço vai ser aberto a manifestações artísticas sem muita formalidade” comenta.

O novo espaço irá contar com apresentações de jazz, festas culturais, além de produções cinematográficas independentes.

– A programação vai ser variada: Nas terças haverá eventos culturais, Quarta será Jazz. Na quinta teremos a noite dos parceiros iniciando com um lançamento da historia em quadrinhos Grafite, Sexta e sábado: boate com DJ´S da capital e de fora e domingo filmes independentes- informa Garzon.

Por João Vitor Fernandes e Rute de Santa

Foto: Divulgação do espaço

No saguão do Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, uma enorme fila de pessoas é reorganizada por um funcionário. Jovens e idosos engrossam a fila que começa na bilheteria e avança até o pátio. A sessão das 17h, do 13° dia da mostra de filmes de Charles Chaplin, apresenta o filme Casamento ou Luxo (1923).

 Um aposentado identificado apenas por Hélio, 78, se confessa como um grande admirador do cineasta britânico. “Não importa o filme que vai passar, desde que seja do Chaplin.” O ex-funcionário público federal está entusiasmado com a mostra. “Eu já vim em outros festivais aqui [Cine Humberto Mauro]. Com filmes de Chaplin é a primeira vez, eu fico muito feliz de ter esta chance e fico sempre esperando que haja outras, a cidade tem condições pra isso, tem público para isso”, garante.

 Apoiada em uma bengala a uma senhora alterna entre ficar na fila e se sentar nos bancos. Ela é a cantora e compositora Biga Maia, 55. “Eu já assisti pelo menos uns 12 filmes, gosto muito de cinema, principalmente do Chaplin. Eu tenho vindo assistir muitos filmes aqui [Cine Humberto Mauro]. Belo horizonte abraçou as mostras, desde Buñuel que lotou, até a do Chaplin que já está lotando. O Chaplin me desperta muita ternura”, revela emocionada.

“Já é segunda vez que venho à mostra, é a primeira vez que venho a um festival de tão grande porte”, afirma a estudante de Cinema de Animação Daniela, 19.

A sala é aberta e todos com o bilhete nas mãos começam a entrar. Eu me perco no meio do caminho e tenho que voltar ao final da fila. Passado alguns minutos e estou lá na sala de projeção com todos os lugares ocupados e algumas pessoas atrasadas ainda chegam. Do lado de fora, a todo instante chegava alguém que se dirigia ao porteiro:

– Eu queria assistir o filme do Chaplin.

–   Sessão lotada. Agora, só na próxima.

 CONTINUA…

Por Perla Gomes

Foto: Marcelo Fraga

Do dia 10 de agosto ao dia 6 de setembro o Cine Humberto Mauro no Palácio das Artes  apresenta a maior mostra de filmes de  Charles Chaplin  já realizada no país. Além da exibição dos filmes estão previstos dentro da programação, palestras, debates e conferências.

Não importa qual seja a idade, todo brasileiro, se não assistiu a um de seus clássicos, o filme “Tempos Modernos” no ensino médio, pelo menos já ouviu falar do ator e cineasta britânico Charles Chaplin.

Para o estudante de cinema, Danilo André Pereira, de 18 anos, os filmes de Charles Chaplin trazem entretenimento com crítica política.

“O Cine Humberto Mauro traz para as pessoas verem, uma coisa diferente, traz um tipo de cinema que está fora do cinema convencional e do cinema de entretenimento norte americano a que estamos acostumados”. Diz o estudante.  “O cinema pode dizer muita coisa mesmo sem usar as palavras, só com gestos, só com sinais” Completa.

Mais informações e agenda da mostra, no site:

https://www.fcs.mg.gov.br/home/default.aspx

Por Perla Gomes

Foto:Internet

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A atração da noite de hoje é o Banquete Antropofágico organizado pelo professor Ataídes Braga e pelos alunos do curso de Cinema e Publicidade. “O público será surpreendido. Na medida do possível, eu deixei aberta todas as possibilidades, o que virá é surpresa total”, destaca. “Vai ter teatro, música, vai ter dança, DJ e uma performance do Chaplin”, declara.

Ainda de acordo com o professor, uma das atrações será uma performance de teatro que trabalhará o conceito de Antropofagia e uma exposição de fotos e referências aos pintores modernistas. “Pedi algumas coisas aos alunos, mas pode ter um monte de outras coisas que pedi. Não sei o que vai aparecer”. Ainda segundo Braga a ideia geral é misturar tudo. “Misturar todas as referências modernistas e antropofágicas”, conclui.

Documentário

Na quinta-feira Ataídes Braga fará um documentário das intervenções artísticas. “Desde manhã vou estar com uma câmera fazendo umas interferências, vou também entrevistar várias pessoas que estão apresentando e vou questioná-las. A ideia é fazer um making off”, destaca.

Por: Bárbara de Andrade