Cotidiano

Na última quinta-feira, dia 4, aconteceu a inauguração da cidade administrativa. Cerca de 29 prédios de órgãos públicos serão transferidos para a nova sede do Governo Mineiro. Alguns comerciantes que ficam nas imediações da Praça da Liberdade deram a sua opinião sobre essaa transferência.

O jornaleiro Valentin Marzano, 54, está há um ano e meio na Praça da Liberdade prevê que a mudança será positiva para a região: “A região ficará mais moderna e movimentada com os museus e teatros.” explica.

A gerente de um restaurante, Deiseling Ferreira, trabalha a seis meses nesta função e também acha que esta transferência será benéfica: “Iremos ter clientes mais comuns. O nosso lugar será mais reconhecido”, diz.

A maioria dos comerciantes preferiu não opinar sobre o assunto até que as atividades comecem a ser desenvolvidas. Alguns prédios já estão sendo transferidos e a expectativa é que todos estejam em funcionamento na nova sede até o fim do ano.

Texto: Matheus de Azevedo

Foto: Matheus de Azevedo

Cores e desenhos das paredes ao teto, estantes com quadrinhos, miniaturas, máscaras, animações na TV: assim é a Casa de Quadrinhos que está desde 1999 no cenário de Artes Visuais em Belo Horizonte. A casa é um local que oferece cursos relacionados às artes visuais. Assim ela apresenta o universo dos desenhos, com quadrinhos, mangás, charges, pinturas, esculturas e etc.

Raquel Souto, 20, recepcionista da Casa dos Quadrinhos conta que o curso mais procurado é o de desenho artístico, para quem está iniciando no mundo dos desenhos. Ainda segundo com a recepcionista a faixa etária que mais procura os cursos é de 15 a 28 anos. A casa se localiza na Avenida João Pinheiro, 277, Funcionários, e permanece aberta de segunda a sábado.

Como resultado do trabalho dos alunos a Casa publica o jornal “O Reboco” que é distribuído gratuitamente no local, tanto para alunos, quanto para quaisquer pessoas interessadas. O jornal reuni obras dos alunos feitas nos diferentes cursos. Além do jornal a casa também realiza uma premiação dos melhores trabalhos feitos pelos alunos.

Por: Natália Oliveira e Débora Gomes

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Na última quinta-feira, dia 4, aconteceu a inauguração da cidade administrativa. Cerca de 29 prédios de órgãos públicos serão transferidos para a nova sede do Governo Mineiro. Alguns comerciantes que ficam nas imediações da praça da liberdade deram a sua opinião sobre essaa transferência.

O jornaleiro Valentin Marzano, 54, está há um ano e meio na Praça da Liberdade prevê que a mudança será positiva para a região: “A região ficará mais moderna e movimentada com os museus e teatros.” explica.

A gerente de um restaurante, Deiseling Ferreira, trabalha a seis meses nesta função e também acha que esta transferência será benéfica: “Iremos ter clientes mais comuns. O nosso lugar será mais reconhecido”, diz.

A maioria dos comerciantes preferiu não opinar sobre o assunto até que as atividades comecem a ser desenvolvidas. Alguns prédios já estão sendo transferidos e a expectativa é que todos estejam em funcionamento na nova sede até o fim do ano.

Texto: Matheus de Azevedo

Foto: Matheus de Azevedo

Quem passou pela Praça da Liberdade na tarde desta sexta feira, dia 5, não pode aproveitar uma de suas atrações. A fonte, próxima ao coreto, estava passando por uma limpeza e por isso se encontrava desligada e vazia. Segundo Djalma, que é responsável pela limpeza da Praça, as fontes são esvaziadas e limpas aproximadamente de 15 em 15 dias, dependendo de seu estado. Se a fonte estiver muito suja esse período é adiantado.

Com vassouras e botas, os responsáveis pela limpeza da Praça empurravam a água para uma espécie de bueiro no fim da fonte, próximo ao Xodó.  Os refrescantes pingos de água foram substituídos por um odor nada agradável e espantou os freqüentadores da Praça que costumam sentar-se nos bancos nos arredores da fonte.

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Por: Débora Gomes e Natália Oliveira.

Com baldes de água, esponja, detergente, glicerina e álcool, a lavadora de carros Elaine Sueli Gomes, 35 ,sustenta os seis filhos e um neto há 16 anos.  Ao lado do marido Renato Napoleão dos Santos, 38, sai de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para o Centro Sul da capital. O casal trabalha a céu aberto,  na rua Bernardo Guimarães, em frente ao Detran.

Das 8h até as 18h, o casal se encontra com baldes  e detergentes a postos. Eles faturam por dia uma média de R$ 70,00, fora as gorjetas.  O tempo gasto para lavar um carro varia de acordo com as condições do veículo: em um carro apenas empoeirado, ela gasta 10 minutos; já um mais sujo consome cerca de 90 minutos.

Elaine Sueli Gomes garante que não quer largar esse ofício. “Gosto das pessoas e elas gostam de mim, aqui existe confiança e respeito, ninguém me atrapalha. Todos os lavadores aqui trabalham unidos”, explica.

O examinador do Detran que se identificou apenas como Joel, 45, é cliente fiel do casal, e há 15 anos deixa o seu carro aos cuidados de  Elaine.  “O trabalho dela é bem feito. Hoje não trabalho mais na região, mas sempre que estou por perto é aos cuidados da Elaine que o meu carro fica”, declara.

Regulamentação

Há oito anos, o casal de lavadores foi cadastrado no Sindicato dos Lavadores e Guardadores de Carros de Belo Horizonte, uma parceria da Prefeitura com a Polícia Militar para combater os roubos e arrombamentos de veículos na região.  Elaine Gomes paga por ano à Prefeitura a taxa de R$100,00 e avalia que compensa.

Lavar e guardar carros são atividades reconhecidas como profissão desde setembro de 1975, pela Lei Federal 63.242, regulamentada pelo Decreto 79.797, de 8 de junho de 1977. Em Belo Horizonte, a atividade só foi regulamentada em fevereiro de 1994, desde então, a maioria dos lavadores está em atividade regular.

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Por Ana Paula P. Sandim e Iara Fonseca
Foto: Ana Paula P. Sandim

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Achar um banco vazio na Praça da Liberdade é uma missão difícil. Pessoas dormem em seus horários de almoço, marcam encontros casuais, lêem livros e aproveitam para estudar e respirar um pouco mais de ‘liberdade’.

Alguns casais também utilizam a praça como um ponto de encontro. Para Luiza Ribeiro, 18, e Bernardo Costa, 18, o local fica num lugar relativamente perto e faz parte do namoro dos dois há 5 meses. Já Rogério Marques, 40, e Cleonice Paula, 35, estavam na praça pela primeira vez, e afirmaram ser um lugar fresco e agradável.

“A praça é o lugar ideal para o namoro”, diz Éder Araújo, 87, que costuma passar as suas tardes e observar os casais. Ele já conheceu e namorou alguém que conheceu aqui e conta que no seu tempo de jovem, todo bairro havia um “

footing” (rapazes e moças desfilavam, trocando olhares, numa espécie de namoro bem comportado). A escolha dos jovens se dá por aqui lembrar o romantismo, ser um lugar seguro, tranquilo e ninguém repara ninguém, já que quase todos são casais. “Antigamente conseguir segurara a mão da namorada era uma conquista. O namoro de hoje tem mais liberdade, mas até certo ponto”, completa Araújo.

Texto: Camila Sol
Foto: Débora Gomes