Cultura

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Começou, na segunda-feira desta semana, o evento Cultura e Pensamento: Juventude e Ativismo em quatro pontos de Belo Horizonte. O projeto traz palestras abertas ao público, apresentações musicais, instalações e intervenções artísticas, mostra audiovisuais e de artes plásticas, workshops e encontros entre artistas e intelectuais respeitados no cenário mundial. Também serão realizados grupos de trabalho fechados para estreitar as relações e troca de experiências entre os Coordenadores do Cultura e Pensamento e Juventude e todos os convidados.

Na manhã dessa quarta-feira, dois artistas de São Paulo trabalhavam em frente à Biblioteca Pública Luiz Bessa, um dos locais onde é realizado o evento. Val e Toddy, integrantes do grupo OPNI (Objetos Pixadores Não Identificados), dão vida a personagens e lugares com a arte do grafite.

O grupo surgiu em 1997, com 20 jovens da periferia de São Paulo que tinham como principal objetivo pixar. Toddy e Val mudaram o foco para o graffiti art, ou, como muitos preferem chamar, muralismo. Neste meio-tempo, o grupo adquiriu respeito na cena da arte urbana e extrapolou fronteiras, conquistando a admiração também de críticos, fãs de arte e do público em geral. A tela de 2×5 metros leva o dia inteiro para ficar pronta e geralmente as obras são pintadas a seis mãos. “Os painéis retratam o povo brasileiro na história, nos valores, nas lutas e nas situações do cotidiano” explica Val. Cartola e Chico Science são algumas das personalidades homenageadas nas telas. “Essa arte é um grito de liberdade” conta Toddy.

Os dois artistas participam de um debate nesta quinta-feira, às 15h, na Biblioteca Pública Luiz Bessa, para troca de experiências com outros artistas e com o público. Na região hiperlocal, o evento, que dura até dia 7 de agosto, também tem lugar no Cinema Usiminas Belas Artes e Colégio Imaculada.  O Teatro Sesiminas, no bairro Santa Efigênia, também recebe a mostra, que é aberta ao público.

Confira mais fotos em nossa galeria.

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Texto e fotos Daniella Lages

Está aberta a exposição fotográfica “Azul/Crença” da mineira Myrin Vilas Boas. A mostra de olhares da fotógrafa está na Biblioteca Pública Luiz Bessa, no anexo Professor Francisco Iglésias (segundo andar).

As imagens intensas das tradicionais festas de reisado e congado mostram toda religiosidade, amor e devoção desse grupo. O congado originou-se na África, no país do Congo e foi trazido pelos escravos para o Brasil. Em Belo Horizonte, o festejo é comemorado agora no mês de agosto.

Confira as imagens da exposição em nossa galeria de fotos.

Texto e fotos  Daniella Lages

O Museu Inimá de Paula, localizado na Rua da Bahia, 1201, iniciou hoje o Projeto Criança no Museu. O Núcleo de Arte e Educação do museu, com patrocínio do Mercantil do Brasil, desenvolveram esta atividade voltada para alunos do ensino fundamental.

Dentro da programação – que inclui crianças a partir de sete anos –, os participantes terão oportunidade de passar uma tarde no museu vivenciando atividades desenvolvidas especialmente para esta ação educativa. Visitas guiadas com ênfase na temática “retratos” e “auto-retratos”, material de pesquisa focado no acervo – disponível em download para professores -, atividades práticas desenvolvendo a temática da visita e lanche.

Segundo assessoria do museu, o projeto atenderá mais de 7.000 crianças até dezembro deste ano. No mês de Agosto, os trabalhos produzidos pelos alunos participantes, integrarão uma exposição no Museu Inimá de Paula, para serem exibidos ao público.

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Confira no blog do projeto fotos das visitas. Acesse aqui.

Texto e fotos Daniella Lages

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Acontece hoje no Sindicato dos Jornalistas profissionais de Minas Gerais, o lançamento do manual de Comunicação LGBT – lésbicas, gays, bissexuais e travestis – O evento faz parte da IV semana sem Homofobia que começou dia 16 e termina dia 25 com a 13ª parada do orgulho LGBT de Belô, com concentração na Praça da Estação.

Quem promove a semana sem homofobia é o Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual (CELLOS), uma entidade da sociedade civil que luta pelos direitos da população LGBT. Segundo a assessoria da CELLOS, dentro da programação, os maiores destaques são a cerimônia do VI Prêmio Direitos Humanos e Cidadania LGBT e a VI Caminhada de Visibilidade Lésbica.

Durante o lançamento do manual, haverá um seminário com o tema “Noticiando o arco-íris: por uma mídia cidadã e sem homofobia” a partir das 19h.

O sindicato dos jornalistas fica na Avenida Álvares Cabral, 400.

Por Daniella Lages

Hoje é a última sessão da mostra itinerante de curtas brasileiros “Tela em Trânsito” no Teatro Dom Silvério, a partir das 16h. Para esta sessão, foram selecionados curtas com temáticas direcionadas ao público infantil. Um das atrações é o curta “Galinha ao Molho pardo” de Feli Coelho, tirado do romance de Fernando Sabino, “O Menino no Espelho”.

O projeto tem objetivo de divulgar a produção nacional de curtas metragens e a afirmação da diversidade cultural brasileira. A sessão inaugural foi realizada na escola da Lapinha, zona rural do município de Morro do Pilar, na Serra do Cipó. Uma das características do projeto é que as exibições são realizadas em locais não convencionais, como praças, igrejas, campos de futebol e a base de apoio da tela é um fusca. Os trabalhos, vindos de diferentes regiões do país, utilizaram diferentes técnicas na sua realização.

A entrada é franca e a classificação livre.

Acesse aqui a agenda do projeto.

Por Daniella Lages

Foto divulgação

Toda quinta é dia de feira na Savassi. Durante o dia, barracas de frutas, comidas típicas, queijos, doces e biscoitos tomam conta da Rua Tomé de Souza, entre as ruas Pernambuco e Avenida Cristóvão Colombo, como o Contramão já conferiu (veja aqui a matéria).

O que muita gente não sabe é que, depois das 18hs, quando as pessoas saem do trabalho, a feira se torna um grande ponto de encontro de amigos. São os amigos de feira.

Demétrio Araújo, Renato S. e Omar Vieira, 72, se encontram há quatro anos para um happy hour depois do trabalho. Eles escolheram a feira pelos mesmos motivos “por causa dos amigos, o bom atendimento que recebemos na barraca que sempre freqüentamos e pela comida.” explica Araújo, que mora bem longe, mas faz questão de encontrar os amigos toda quinta na feirinha. Eles são fregueses da barraca de churrasquinhos e bebidas de Sandro Santos, que trabalha na feira há mais de 10 anos.

Em frente à barraca de Sandro, fica a de bebidas de Agda Maria Lourenço, que trabalha há 10 anos na feira. Ela conta que a partir das 16hs já tem clientes, mas que a noite fica difícil andar na rua por causa da grande movimentação. “Este cliente aqui, freqüenta minha barraquinha desde quando eu abri” conta Lourenço cumprimentando um freguês que acabara de chegar.

Edney Alves freqüenta com os amigos a barraca de Agda desde 2000. “Você convive a muitos anos no mesmo lugar e acaba conhecendo as pessoas. Somos uma turma que se encontra a 10 anos no mesmo lugar. Não é do trabalho nem da rua, somos amigos de feira” relata Alves.

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Por Daniella Lages

Fotos João Marcelo Siqueira