Cultura

Baseada no último livro da Bíblia Sagrada, a exposição da artista Lígia Vellasco, inaugurada hoje na Biblioteca Pública Luiz Bessa, mostra a série “Apocalipse”. O livro, escrito por São João Evangelista, a partir de suas visões na ilha de Patmos, oferece uma fonte de inspiração rica, sugestiva e dramática para a artista, que trabalha a dois anos na série.

Lígia explora visualmente algumas das figuras e situações descritas no texto do Apocalipse, por exemplo, os quatro cavaleiros (peste, fome, guerra e morte), a mulher vestida de Sol, o anjo da Morte, o anjo que abre as portas do inferno ou a prostituta da Babilônia que sai do mar montada em um monstro.

As pinturas são livremente inspiradas nas visões, a partir daí, a artista trabalha com liberdade na criação das imagens. Uma das telas que chama atenção é a que retrata um grande desastre ecológico. As pinturas são fortes, sombrias, como o próprio Apocalipse.

A exposição até o dia 06 de setembro e a entrada é franca.

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Por Daniella Lages

A divertidíssima exposição My Paper Sunglasses comprova que os óculos servem não só para nos proteger dos raios ultravioleta. Na mostra, do idealizador e curador Otávio Santiago, os óculos servem também para nos “cegar às avessas”. Eles se tornam um curioso suporte de revelação.

Vários artistas de diversas áreas foram convidados por Santiago a fazer uma intervenção sobre as lentes de papel dos óculos, através das suas próprias criações.

Os óculos aparecem como painéis ou telas, e em cada uma das superfícies, um ponto de vista particular: a imagem de si mesmo que sempre quis ver, ou melhor, exibir.

O público também é convidado a experimentar os óculos, escolher um perfeito e fazer uma foto. Durante as duas primeiras intervenções de convidados, foram feitas várias fotos dos autores das criações e de quem passou para conhecer a exposição.

Um editorial também foi inspirado nas idéias apresentadas em My Paper Sunglasses. A exposição ficará na Mini Galeria, na Avenida Cristóvão Colombo, 550, até o dia 24/08.

Veja mais fotos na nossa galeria.

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Por Daniella Lages

Música, maquiagem, luzes e efeitos entram em cena esperando aplausos do grande público. O Centro de Cultura Belo Horizonte recebe a exposição “E as Luzes brilharam outra vez” que reuni fotografias dos espetáculos realizados durante os 12 anos do FIT (Festival internacional de teatro palco e Rua) de Belo Horizonte. Comemora-se neste momento com a exposição que passeia pelo universo teatral no espaço localizado na Rua da Bahia com Augusto de Lima.  O momento é de alegria para mais um ano de sucesso e consolidação e o público pode conferir algumas ocasiões mais que especiais durante toda a trajetória.

Com pequenas tiras de renda amarada ao monóculo e uma linha imaginaria desenhando uma cortina, painel de letras misturando o preto e branco, e uma cortina de veludo vermelha despertam os visitantes para um mundo de encanto.

Na exposição também são exibidos dois filmes curtas-metragem que apresentam as fotos do evento nas imagens em movimento. No inicio da exposição, havia sessões reservadas para apresentação dos filmes, eram exibidos no telão, mas devido à baixa procura da população, eles passaram a ser exibidos em uma TV comum.

Recentemente o Centro Cultural da Rua da Bahia passou por uma extensa reforma, e os recursos do governo para tal chegaram a atingir R$1.800,000, 00 melhorando a qualidade do espaço para que as pessoas possam usufruir dos trabalhos apresentados ali. “A população não procura, não participa, muitas pessoas já me disseram na rua que sentem vergonha de entrar aqui, a maioria (das poucas pessoas que vem) são formadas, povo mesmo não vem” conta Jefferson, estudante e monitor da exposição.

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Por Iara Fonseca e Danielle Pinheiro


O programa Tudo de Bom da apresentadora e jornalista Bianca Lages, foi às ruas da savassi para um dia de gravação. A proposta foi de que os telespectadores fizessem perguntas sobre temas, como filtro solar e troca de presentes. Segundo estagiária Juliana Siqueira, 8º período de jornalismo, essas perguntas serão respondidas por especialistas convidados a participar da gravação do programa em estúdio.

O programa além do tradicional “Receita do Dia” apresenta outros quadros como “Moda”, “Estilos”, “Decoração” e o quadro “Bate Papo”, que estava sendo gravado. Essa programação é transmitida diariamente para mais de 400 cidades do estado.

Por: Andressa Silva
João Marcelo Siqueira

Foto: João Marcelo Siqueira

Um dos bustos da Praça da Liberdade, homenageia um importante político do estado de Minas Gerais. Mas, você sabe quem foi o Senador Júlio Bueno Brandão, cujo busto está localizado em frente ao prédio do IPSENG?

Nascido a 11 de julho de 1858, em Ouro Fino, Bueno era filho de comerciante, fez o curso primário em sua cidade Natal, onde começou a trabalhar cedo, no comércio junto a seu pai, como balconista. Autodidata, estudou sozinho e prestou exame de qualificação e começou a advogar na comarca de Ouro Fino. Sem ter, sequer, feito faculdade, com apenas o curso primário, foi juiz de Direito de Camanducaia e Juiz municipal de Ouro Fino. Também exerceu cargo de delegado.

Entrou para política como vereador em Ouro Fino. Foi nomeado pelo presidente do Estado de Minas Gerais, Bias Forte, em 1891, presidente do Conselho de Intendência de Ouro Fino. Em 1892 foi eleito presidente da Câmara Municipal da cidade.

A importância para o Estado e a cidade

Como chefe do executivo municipal teve a oportunidade de recuperar a economia do município, em crise desde o esgotamento das minas auríferas; reorganizou a administração local; fundou associação jornalística e literária além do jornal Gazeta de Ouro Fino; criou escola primária municipal; fundou a Escola Prática de Agricultura; construiu estradas municipais; cuidou da urbanização da cidade; ampliou a rede de abastecimento de água e melhorou o serviço de telefonia.
Elegeu-se senador do estado em 1897 e neste cargo, empenhou-se na reforma da lei eleitoral, buscando democratizar o sistema. Em 1930 foi o único senador a votar contra o estado de sítio em Minas Gerais.

A Praça da Liberdade ainda conta com os bustos de Azevedo Junior, Bernardo Guimarães, Crispim Jacoques Bias Fortes e Dom Pedro II.


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Por Daniella Lages