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Através de poesias escritas por autores do Brasil e do mundo, o projeto Terças Poéticas traz para os jardins internos do Palácio das Artes, a cada terça-feira, uma homenagem a um grande nome da poesia. “A intenção é ter uma abertura para os poetas contemporâneos, mas sem esquecer os grandes autores. Resgatar a memória da poesia e da literatura”, comenta o idealizador do projeto, Wilmar Silva.

Nesta terça, o projeto fará uma homenagem ao Dia da Consciência Negra, através da poesia falada com as linguagens do hip-pop. Mas outras variações como poesia cantada e vídeo-poesia poderão ser prestigiadas por quem for às próximas sessões. De acordo com o idealizador, “as pessoas voltam a cada semana porque sambem que será sempre diferente. O público presente varia entre 100 e 500 pessoas a cada apresentação”.

As apresentações começam às 18h30 e duram cerca de uma hora. A entrada é gratuita e sem necessidade de retirada de ingresso.

Por Marcelo Fraga e Paloma Sena

Imagem: Internet

Na sexta-feira, dia dos finados, a Praça Sete foi tomada por pessoas caracterizadas de zumbis, exterminadores e sobreviventes que fogem dos mortos-vivos. A Zombie Walk começou com a chegada de um jipe cheio de exterminadores de zumbis. O evento nunca antes reuniu tanto público, uma contagem de mais de 500 pessoas.

Antes do início do desfile, os participantes produziram um flashmob ao som de Thriller, de Michael Jackson. O cover oficial do astro da música pop em Minas Gerais esteve presente. Os participantes ensaiaram por um mês para realizar a apresentação durante o evento.

O Grupo Random de Otakus e Gamers (GROG) ofereceu um SOS zumbi, um estande em que maquiadores se encarregavam de trajar o participantes a caráter, com maquiagens a base de mel e anilina. Os participantes que já saíram de casa prontos usaram bastante papel higiénico, base, esmalte, mel, jornal, gelatina incolor, e mais algumas coisas.

A segurança do evento ficou por conta da Polícia Militar. A Zombie Walk seguiu o mesmo trajeto das edições anteriores: começou na Praça Sete, subiu a avenida João Pinheiro até na Praça da Liberdade onde ficaram por um tempo até descerem para a Praça da Savassi, onde a marcha terminou.

O evento é realizado em BH desde 2007. Na edição 2012, os participantes mostraram muita criatividade nas fantasias: enfermeiras, noivas, padres, burlescas, colegiais, crianças, entre outros tipos de fantasias estiveram presente na marcha. Os zumbis voltarão às ruas em 02 de novembro de 2013.

Por Juliana Costa

Foto: Internet

Onde a coruja dorme é o nome do documentário que presta homenagem ao músico Bezerra da Silva, que será lançado amanhã, no Centro Cultural Cento e Quatro.  Com duração de 72 minutos e produzida em 2010, à obra tem direção de Márcia Derraik e Simplício Neto.  “O documentário aborda a vida do cantor e todas as parcerias que ele fazia, além de mostrar o ambiente musical em que ele vivia”, comenta o programador do Cine Cento e Quatro, Daniel Queiroz.

O longa relata as histórias por trás das canções que sempre retratavam as condições sociais das comunidades.  Conta também um pouco da conturbada trajetória do cantor que viveu na Baixada Fluminense, nascido em 23 de fevereiro de 1927 em Recife e falecido em  2005.

Bezerra deixou sua marca, não porque era o hit das paradas de sucesso, mas porque conquistou um público tão grande quanto sua paixão por apresentar através de sua música a realidade dos morros e favelas.

O Centro Cultural Cento e Quatro irá exibir o longa metragem de 2 a 8 de novembro, às 17h30 e às 19h30 (o espaço não funciona às segundas-feiras). A entrada custa R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Por Ana Carolina Nazareno e Rute de Santa

Fotos: Internet

Hoje, 31 de outubro, no Facebook, muitos usuários celebraram o Halloween, comemoração estadunidense do dia das Bruxas. Porém, poucos se lembraram de um dos personagens mais famosos do folclore brasileiro e que, também, tem seu dia comemorado hoje: o Saci Pererê, eternizado nas histórias de Monteiro Lobato. “Acredito que a cultura nacional tem se misturado a outras culturas, principalmente, a norte-americana, e acho isso lamentável, porque resulta numa “ignorância” da nossa cultura. Os alunos acabam por desconhecer a nossa cultura e não valorizá-la”, explica a pedagoga e professora 4º ano do ensino fundamental Luciana Dell’Areti,.

A estudante de jornalismo Juliana Costa concorda com a pedagoga. “Nós só vemos algo do folclore acontecendo quando estamos no ensino fundamental. A geração de hoje não está interessada em saber se o Saci nasce dentro dos bambus. Ela quer é festa”,  comenta.

A estudante do 2º ano do ensino médio Kézya Tavares também acredita que o brasileiros valoriza a cultura estrangeira. “Eu mesmo nem sabia que existia uma dia para o Saci-Pererê”, reconhece.

Para Luciana Dell’Areti cabe aos educadores resgatar as riquezas do folclore nacional. “Nós buscamos expor aos alunos que o Halloween não pertence ao nosso cabedal de conhecimentos, porém isso não impede que os alunos tomem conhecimento desse tipo de cultura. Agora, deixar de comemorar as nossas datas e festas para comemorar as estrangeiras, ao meu ver, é equivocado e fora do nosso contexto”, avalia.

Nas Redes

Mesmo a grande maioria não sabendo ou simplesmente esquecendo do Saci-Pererê, houve quem lembrasse do nosso personagem. Foi o caso da Fan-page, Halloween não 31 de outubro dia do saci, que foi criada para protestar contra a banalização da cultura nacional. Outro exemplo foi a página da globo internacional que ultilizou o folclore brasileiro para felicitar o dia das bruxas.

Imagem divulgada pela Globo Internacional

Por Ana Carolina Vitorino e João Vitor Fernandes

Fotos: Internet

O Centro Universitário UNA promoveu ontem uma palestra com os apresentadores do programa 98 Futebol Clube, da Rádio 98, Clube e a da assessora de comunicação do Comitê da Copa BH Raquel Bernardes, no auditório do ICBEU, o evento foi aberto aos estudantes e a toda comunidade acadêmica. “É importante falar das ações para copa, porque queremos que a sociedade se envolva nesse projeto e para se envolver tem que conhecer”, declara. “Os alunos tem uma mente aberta, enxergam a oportunidade de participar desses projetos”, acrescenta.

Assessora do Comitê da Copa

Rádio

Os apresentadores do programa 98 Futebol Clube, que estiveram presentes, falaram com humor sobre suas carreiras. “O diferencial do rádio é a imaginação a pessoa saber o que ela tá ouvindo e a partir daí ela criar. A instantaneidade, o rádio sempre foi o veículo mais instantâneo mais acho que isso mudou depois da internet principalmente na questão das redes sociais, mas de qualquer forma ele é instantâneo”, comenta o apresentador e jornalista Igor Assunção.

Assunção ainda acrescentou, “Nunca tive menor a intensão em trabalhar com o rádio, na faculdade as aulas não me despertavam entusiasmo, mas as oportunidades surgiram e eu acabei me identificando nesta área”.

Estavam presentes no evento os apresentadores do programa 98 Futebol Clube, Mário Alaska (Abracadabras), Natália de Sá (Natonga) torcedora do América e Igor Assunção (Porco) torcedor do Atlético.

Por Ana Carolina Nazareno e Rute de Santa

Fotos: Ana Carolina Vitorino

Ao contrario do que acontece nas eleições para prefeito, governador, e presidente, não são necessariamente os candidatos ao cargo de vereador com maior numero de votos que garantem vaga nas câmaras municipais. Nessas eleições, por exemplo, haviam 41 vagas em disputa na Câmara Municipal de Belo Horizonte, e um determinado vereador foi eleito com 3.537 votos, enquanto outro que obteve 6.741 não foi. Isso ocorreu porque para determinar quem serão os ocupantes das cadeiras, existem dois cálculos. O primeiro é o Quociente Eleitoral, e o segundo é o Quociente Partidário.

O Quociente Eleitoral é obtido do resultado da divisão do numero de votos validos (não são contabilizados brancos e nulos), pelo numero de vagas a serem preenchidas. Já o Quociente Partidário e o resultado da divisão do numero de votos que um partido obteve, pelo Quociente Eleitoral. Confira no infográfico abaixo.

Para exemplificar, vamos criar uma situação hipotética onde o numero de votos validos em um município foi 12.100, e havia 12 vagas em disputa. Neste caso, o Quociente Eleitoral seria 1.210 (12.100 dividido por 12). Nesse mesmo município, o partido A obteve 5.000 votos, e o partido B, 3.000 votos. Então, o Quociente Partidário (número de vagas do partido A), seria quatro (5.000 dividido por 1.210), enquanto o do partido B seria dois (3.000 dividido por 1.210). Logo, o partido A teria direito a quatro das 12 vagas disponíveis, e o partido B teria direito a apenas duas.

No exemplo acima, vimos que foram preenchidas, pelo Quociente Partidário, apenas seis das 12 vagas disponíveis. As vagas restantes são distribuídas pelo chamado sistema de médias. Neste sistema, divide-se o total de votos válidos de cada partido pelo número de vagas já preenchidas mais um. Assim, o partido que obtiver maior média ficará com a vaga. A rodada de cálculo é repetida quantas vezes forem necessárias até que todas as vagas sejam ocupadas.

Por Marcelo Fraga

Arte: Diego Gurgell

Imagem: Internet