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A função social dos museus é o tema da 6º Primavera nos Museus, que é promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). O evento, que começou no último domingo, dia 24, conta com a participação de 800 museus de todo o país. “A intenção é mobilizar os museus a desenvolverem programações especiais a respeito de temas específicos para intensificar suas relações com a sociedade” declara a assessora de comunicação do IBRAM, Ivy Costa.

O tema deste evento comemora os 40 anos da Declaração da Mesa Redonda de Santiago do Chile. Foi a partir desta reunião que os museus começaram a ser entendidos como instituições a serviço da sociedade. A coordenadora do setor educativo do Circuito Cultural Praça da Liberdade, Mabel Faleiro, ressalta a importância dos museus na atualidade. “O museu cada vez mais atua como um espaço de aprendizagem, conhecimento e emoção, capaz de transformar o visitante. O que é feito aqui dentro, brota lá fora”, analisa.

Durante a semana, estão sendo preparadas algumas apresentações culturais. O fechamento está programado para o próximo domingo, 30, com uma apresentação de corais nos jardins da praça da liberdade.

Por Paloma Sena e João Vitor Fernandes

Foto: João Vitor Fernandes

Hoje, Paloma Sena e eu, Rute de Santa, estávamos pautadas a entrevistar e registrar impressões dos usuários do ônibus circular que sai da Savassi e vai direto à Cidade Administrativa. Os novos ônibus executivos têm ar condicionado e internet Wi Fi gratuita. Ficamos das 16:00h às 17:00h e os ônibus circulavam sempre vazios.

Quando tínhamos desistido, fomos abordadas por uma equipe de reportagem da Rede Minas que estava, coincidentemente, com a mesma pauta e, também, não concluiu a matéria e achou que seríamos fontes em potencial.

Repórter: Meninas, vocês podem nos ajudar?

Rute: Claro, em quê?

Repórter: A nossa pauta caiu, agora temos que fazer uma sobre o tempo.

Rute: Nós estávamos tentando cumprir uma pauta, mas parece que também caiu.

Demos entrevistas para a equipe de reportagem que se afastou, pensei alto e disse para a Paloma: Vamos roubar?

Vamos – respondeu Paloma já tentando avistar uma fonte em potencial.

Neste instante, uma senhora em frente à loja Itapuã, ouviu a conversa, tratou logo de segurar a bolsa, nos olhou com um ar de autodefesa e andou em direção aos policiais. Nós rimos muito, pois só depois vimos que a senhora havia nos interpretado errado.

Voltamos para a redação e como não tínhamos uma pauta, nosso editor propôs que escrevêssemos o que havia acontecido.

Esperamos que amanhã nosso dia seja diferente.

Por Paloma Sena e Rute de Santa

Foto: Internet

Já imaginou o Parque Municipal aberto à noite toda, com direito a cardápio especial, café da manhã e, ainda, com todos os brinquedos liberados gratuitamente? Essa é a proposta do Noite Branca, evento promovido pela Fundação Clóvis Salgado de forma pioneira no país. Na sexta-feira, 14, a partir das 18h até às 4h de sábado, 15, o Parque e o Palácio das Artes abrigarão apresentações artísticas e musicais, mostra de vídeos, e exposições.

Uma das apresentações da noite será do Grupo de Percussão da Escola de Música da UFMG. O grupo foi fundado pelo professor Fernando Rocha, em 1989. Os alunos da Escola de Música fazem percussão como pratos, freios de carro e o com próprio corpo. A equipe musical de percussão traz para o Noite Branca arranjos do compositor, multi-instrumentista e contador de histórias Hermeto Pascoal.

Segundo o professor Fernando Rocha, o grupo preparou, exclusivamente, para o evento músicas que utilizam a marimba e o vibrafone, o que gera uma harmonia e melodia bem cativante. O Grupo de Percussão da Escola de Música da UFMG se apresenta às 20h30.

Por  Heberth Zschaber, Perla Gomes e Rute de Santa

Foto: Internet

Belo Horizonte é um lugar de contrastes. De onde menos se espera pode surgir uma história incrível ou um personagem surpreendente. Para os olhares e ouvidos desatentos, o semáforo é só um lugar para controle do fluxo de trânsito. Mas os olhares e ouvidos mais atentos, podem descobrir um relato fascinante, em pessoas capazes de transformar a rua em picadeiro.

Nosso personagem de hoje, estava trabalhando no cruzamento das ruas da Bahia e Gonçalves Dias, apitando e fazendo malabares. Seu nome, Juan Gomeza, o Palhaço Amadeu Pipovich. Vamos conhecê-lo?

Sua iniciação artística foi na escola ainda criança. “Desde os quatros anos, na escola, tenho o contato com a arte, a professora nos pedia que representássemos os mitos gregos, então a gente memorizava. Apresentávamos poesia também.” lembra.

Juan Gomeza, vem de uma linha familiar voltada para as artes. “Tenho um irmão, que é artista de circo, tem poetas e cineastas também.” Relata Juan.

Há dois anos ele vive no Brasil, e há um mês em Belo Horizonte. “Eu venho para Belo Horizonte arranjar uma graninha. Venho pra cá por que aqui é uma cidade grande, senão eu ficava lá na roça, em Furnas. Lá eu cuido das plantas, das galinhas e dos cavalos. E faço Permacultura, reciclando os recursos da natureza que o homem não aproveita, dá pra fazer casa, viveiro de plantas e casinha para os porcos.” explica Gomeza.

Ao falar do Brasil, ele diz que é o país mais moderno que conhece, ele já morou na Argentina, na Bolívia. “O Brasil é um país muito desenvolvido, tem muita informação, muita comunicação, com um modelo mais europeu. E o aqui também, tem a alegria, tem samba que se não tivesse já estaríamos afogados, em uma arte vazia.” avalia.

Em relação a família, ele é bem abrangente. “Minha família são, meus amigos, meu cachorro, meu pai, minha mãe, minha mulher, minha filha, meus irmãos, as árvores, as plantas o circo.”, e aproveita para brincar. – “A cerveja…” declara Gomeza.

Por: Hemerson Morais e Ana Carolina Nazareno

Foto: Hemerson Morais

Quando se fala em Mercado Central as pessoas logo pensam em queijos, temperos, uma boa cachaça e miniaturas. _ Miniaturas? Isso mesmo. Há 12 anos que o jovem comerciante Diego Roger de Oliveira junto com seu pai, Robinson Lemos, vendem miniaturas automotivas no Mercado Central.

Em sua loja, os dois vendem as mais variadas réplicas automotivas, o público que procura suas miniaturas é diversificado. “Tem pessoas que chegam aqui e falam: – Nossa que loja bonita! Entram pra olhar, ficam meia hora e acabam comprando uma ou duas miniaturas. Outros vem procurando algo específico. Tem um sujeito que coleciona carros das décadas de 1930, 1940 e 1950, especificamente modelos da Ford e pra ele falta um carro de 1936, e ele quer esse carro na cor preta. Isso que é segmentado no mercado.” Comenta o comerciante.

Diego Roger de Oliveira, á 12 anos possui uma loja de miniaturas automotivas no Mercado Central

A variedade de miniaturas apresentadas gera até certa confusão em alguns clientes. “Ano passado uma cliente queria comprar cinquenta mil miniaturas de bois. Ela queria dar de presente a um fazendeiro de Goiás, ia ter um rodeio, estariam lá cinquenta mil pessoas. E ela queria dar uma miniatura pra cada convidado”. Relata Diego.

Colecionar miniaturas segundo ele, é algo que cabe no bolso de qualquer pessoa que goste de carros, os preços variam entre 5 e 340 reais.

Miniaturas comercializadas na loja de Diego.

Por Hemerson Morais

Fotos: Heberth Zschaber e Hemerson Morais

Formas alternativas de tratamento que valorizam o equilíbrio entre corpo e mente são as atrações do 5ºFestival Internacional Andando de Bem com a Vida, entre os dias no dia 29 e 30 de junho e 1º de julho, na Praça da Liberdade.  De acordo com o organizador do festival, o médico, Ulisses Martins Filho, o objetivo é revelar ao público as várias possibilidades de garantir saúde e bem-estar. “Pretendo criar nas pessoas uma responsabilidade de buscar realmente umas relações nelas mesmas e com o planeta que é a fonte da existência da biodiversidade e da raça humana”, explica o médico.

Durante o festival, o público terá a oportunidade de participar de palestras, workshops, e de oficinas sobre as vantagens da mulher se preparar para um parto natural, Tai Chi Chuan, Yoga, Chi kung e outras técnicas de relaxamento e equilíbrio entre corpo e a mente. A importância de uma alimentação saudável também é na pauta. “Qual a importância dos alimentos naturais e orgânicos para a saúde, além dos exercícios inteligentes? O que se percebe e que as pessoas querem viver de bem com a vida, mas não sabem como”, declara Martins Filho.

Uma atenção especial será dada às crianças em sinergia com a preservação do meio ambiente. “Não temos a intenção de deixar planeta melhor pra criança, mas, sim, deixar as crianças melhores para o planeta, e uma mudança de raciocínio”, defende o organizador do festival. “O ser humano precisar rever seus hábitos, optar por coisas mais saudáveis, deixar de ser um pouco consumista, pois o planeta não consegue produzir na mesma velocidade que as pessoas estão necessitando”, explica.

Por: Ana Carolina Nazareno

Foto: Heberth Zschaber