curiosidade

O tatu-bola, mascote oficial da Copa do Mundo de 2014 pode ser visto na Praça da Estação pelos belo-horizontinos. O animal é característico do cerrado brasileiro e está “vulnerável” de acordo com a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), organização internacional dedicada à conservação de recursos naturais. “É uma forma simples e atrativa de transmitir a vibração do torneio. Além disso, destaca uma causa importante de preservação da fauna nativa do Brasil”, comenta a coordenadora do Comitê Executivo Municipal da Copa do Mundo da Prefeitura de Belo Horizonte, Flávia Rohlfs.

A mascote está em exibição nas principais cidades do país, como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, e ainda ficará exposta em outras praças da capital mineira. O próximo local a receber o boneco inflável de 7 metros de altura será a Praça da Savassi, localizada na região centro-sul da cidade.

Amijubi, Fuleco ou Zuzeco?

O nome oficial do tatu que representará a Copa de 2014 será escolhido através da internet. As opções são Amijubi (união entre as palavras amizade e júbilo), Fuleco (mistura entre futebol e ecologia), e Zuzeco (junção de azul e ecologia). A votação está no site da Federação Internacional de Futebol (FIFA).

Por Marcelo Fraga e Rute de Santa

Foto: João Vitor Fernandes

As visitas a museus é uma prática comum entre os apreciadores das artes plásticas. Porém, já imaginou fazer uma visita a algum museu com os olhos vendados? Esta é a experiência que o Museu de Artes e Ofícios (MAO) tem proporcionado aos seus visitantes. “A ideia é oferecer ao público vidente um momento de reflexão sobre a acessibilidade do público não vidente a espaços culturais”, explica a coordenadora do setor educativo do MAO, Naiala Garcia Mourthé.

A experiência, uma parceria do museu com o Instituto São Rafael, pretende despertar a curiosidade do público. “É uma nova forma de perceber e descobrir o acervo do museu através da estimulação de diferentes sentidos que não o olhar, estimulando a uma reflexão sobre a acessibilidade aos museus por públicos portadores de deficiência”, ressalta Naila Garcia.

Visita vendada no MAO

Segundo a coordenadora, a atividade tem agradado ao público e gerado novas demandas de discussão sobre a acessibilidade de deficientes aos museus. O auxiliar administrativo Antônio Rodrigues aprovou a ideia. “Foi interessante visitar o museu com os olhos vendados. Agora entendi um pouco do universo das pessoas que não enxergam, espero que tenha mais iniciativas como esta”, conclui.

Por João Vitor Fernandes e Rute de Santa

Foto: Divulgação MAO

A nova sala de cinema de Belo Horizonte, já tem nome e endereço. O Cine104 traz de volta à capital a tradição do cinema de rua que estava um pouco esquecido pelo público. “O cinema existe e todos têm o direito de assistir bons filmes, por isso investir em uma sala de rua”, explica a coordenadora do espaço CentoeQuatro, Inês Rabelo.

Inês Rabelo acredita que o cinema de rua sempre esteve vivo. “Podemos dizer que exibir bons filmes nunca saiu ou sairá de moda”, afirma. O local promete dar ao público entretenimento, espaço de convivência, compartilhamento de experiências e oportunidades de reflexão.

O cinema comportará 80 pessoas e funcionará de terça à domingo, com três sessões diárias e ingressos a preço popular. A pré-estreia ocorrerá no dia 05 de outubro, sexta-feira, com exibição do filme A cidade é uma só? com direção de Adirley Queirós.

Espaço CentoeQuatro revive tradição do cinema de rua

História

O espaço CentoeQuatro, antes de usado como área cultural abrigou a primeira loja de Tecidos da capital. A Fábrica de Tecidos da Cia Industrial (Depois Tecido 104) funcionou de 1906 até meados da década de 1980. Nos anos 1990 o conjunto arquitetônico da Praça Ruy Barbosa foi tombado pelo patrimônio histórico do estado.

Por João Vitor Fernandes e Rute de Santa

Foto: João Vitor Fernandes

A função social dos museus é o tema da 6º Primavera nos Museus, que é promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). O evento, que começou no último domingo, dia 24, conta com a participação de 800 museus de todo o país. “A intenção é mobilizar os museus a desenvolverem programações especiais a respeito de temas específicos para intensificar suas relações com a sociedade” declara a assessora de comunicação do IBRAM, Ivy Costa.

O tema deste evento comemora os 40 anos da Declaração da Mesa Redonda de Santiago do Chile. Foi a partir desta reunião que os museus começaram a ser entendidos como instituições a serviço da sociedade. A coordenadora do setor educativo do Circuito Cultural Praça da Liberdade, Mabel Faleiro, ressalta a importância dos museus na atualidade. “O museu cada vez mais atua como um espaço de aprendizagem, conhecimento e emoção, capaz de transformar o visitante. O que é feito aqui dentro, brota lá fora”, analisa.

Durante a semana, estão sendo preparadas algumas apresentações culturais. O fechamento está programado para o próximo domingo, 30, com uma apresentação de corais nos jardins da praça da liberdade.

Por Paloma Sena e João Vitor Fernandes

Foto: João Vitor Fernandes

Hoje, Paloma Sena e eu, Rute de Santa, estávamos pautadas a entrevistar e registrar impressões dos usuários do ônibus circular que sai da Savassi e vai direto à Cidade Administrativa. Os novos ônibus executivos têm ar condicionado e internet Wi Fi gratuita. Ficamos das 16:00h às 17:00h e os ônibus circulavam sempre vazios.

Quando tínhamos desistido, fomos abordadas por uma equipe de reportagem da Rede Minas que estava, coincidentemente, com a mesma pauta e, também, não concluiu a matéria e achou que seríamos fontes em potencial.

Repórter: Meninas, vocês podem nos ajudar?

Rute: Claro, em quê?

Repórter: A nossa pauta caiu, agora temos que fazer uma sobre o tempo.

Rute: Nós estávamos tentando cumprir uma pauta, mas parece que também caiu.

Demos entrevistas para a equipe de reportagem que se afastou, pensei alto e disse para a Paloma: Vamos roubar?

Vamos – respondeu Paloma já tentando avistar uma fonte em potencial.

Neste instante, uma senhora em frente à loja Itapuã, ouviu a conversa, tratou logo de segurar a bolsa, nos olhou com um ar de autodefesa e andou em direção aos policiais. Nós rimos muito, pois só depois vimos que a senhora havia nos interpretado errado.

Voltamos para a redação e como não tínhamos uma pauta, nosso editor propôs que escrevêssemos o que havia acontecido.

Esperamos que amanhã nosso dia seja diferente.

Por Paloma Sena e Rute de Santa

Foto: Internet

Já imaginou o Parque Municipal aberto à noite toda, com direito a cardápio especial, café da manhã e, ainda, com todos os brinquedos liberados gratuitamente? Essa é a proposta do Noite Branca, evento promovido pela Fundação Clóvis Salgado de forma pioneira no país. Na sexta-feira, 14, a partir das 18h até às 4h de sábado, 15, o Parque e o Palácio das Artes abrigarão apresentações artísticas e musicais, mostra de vídeos, e exposições.

Uma das apresentações da noite será do Grupo de Percussão da Escola de Música da UFMG. O grupo foi fundado pelo professor Fernando Rocha, em 1989. Os alunos da Escola de Música fazem percussão como pratos, freios de carro e o com próprio corpo. A equipe musical de percussão traz para o Noite Branca arranjos do compositor, multi-instrumentista e contador de histórias Hermeto Pascoal.

Segundo o professor Fernando Rocha, o grupo preparou, exclusivamente, para o evento músicas que utilizam a marimba e o vibrafone, o que gera uma harmonia e melodia bem cativante. O Grupo de Percussão da Escola de Música da UFMG se apresenta às 20h30.

Por  Heberth Zschaber, Perla Gomes e Rute de Santa

Foto: Internet