Desvendando BH
Lugares pouco conhecidos da capital mineira

Grande parte de nossas vidas passamos dormindo. Dormir, afinal, é algo necessário, proporciona bem- estar e auxilia a saúde e é essencial para nós manter bem-dispostos para a rotina de trabalho, estudo e práticas esportivas.

No horário de almoço, entre o meio-dia e às 14h, a Praça da Liberdade recebe uma grande quantidade de pessoas que faz nos bancos, sob a sombra das árvores a sua sesta, ou seja, aquela velha sonequinha após a refeição. O auxiliar de serviços gerais, Cleiton Noé, 34, aproveita o horário do almoço, para tirar 40min para dormir, recarregando, assim, as suas energias gastas pela manhã.

Os estudantes, André Cangusso, 21, Ninam Morais, 18, e Ana Claudia, 22, sempre que podem cochilam nos gramados da praça, segundo eles, um ambiente que é bem propicio ao sono. André diz que relaxa, sobre o frescor da praça, esquecendo por alguns minutos os problemas do dia-a-dia, e após a soneca trabalham em seus estágios com mais ânimo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, uma ‘sonequinha’ após o almoço diminui em 50% o risco de IAM (Infarto Agudo do Miocárdio)’’. Esse momento de descanso proporciona disposição para o restante do dia. site: Medicina Chinesa


Por: Iara Fonseca

Fotos: Iara Fonseca

Os buracos, vilões dos pneus de carros e dos tornozelos de pedestres, fazem parte da rotina daqueles que passam pelas ruas Bernardo Guimarães e Gonçalves Dias, no bairro Lourdes. Ocupando grande parte das calçadas, os buracos causam transtornos e incômodo aos pedestres, que quando não conseguem desviar a tempo, torcem o tornozelo ou até mesmo caem.
De acordo com os funcionários de um restaurante situado na Rua Bernardo Guimarães, é comum ouvir reclamações de clientes sobre os buracos: “Principalmente mulheres que usam salto. Elas sempre passam por aqui reclamando dos buracos, mas ninguém faz nada para arrumar.”, conta um dos funcionários. Para a dona de casa Maria Inês da Silva, 49, os buracos são uma armadilha: “Às vezes a gente passa distraído, sem nem lembrar dos buracos e por pouco não cai. Para pessoas mais velhas é um perigo, principalmente a noite, que não dá para enxergar muito bem.”, afirma a pedestre.
Em contato com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) pelo telefone 156, a informação é que os fiscais tem o prazo máximo de cinco dias úteis para analisar o local após a solicitação de reparo das calçadas e tomar as devidas providencias como uma “operação tapa buracos”.

Por: Débora Gomes
Foto: Débora Gomes

O Museu de Mineralogia Djalma Guimarães que funcionava no prédio conhecido como Rainha da Sucata desde 2000, funcionará agora no prédio da antiga Secretária de Educação devido ao Circuito Cultural da Praça da Liberdade. Ele se chamará Museu Minas e Metal. Segundo o vigia Geraldo José Mendonça o Museu de Mineralogia Djalma Guimarães fechou suas portas para visitação no dia 30 de dezembro de 2009.
De acordo com Vagner Ferreira supervisor da obra no prédio onde funcionava a Secretária de Educação o Museu dividirá espaço com um teatro, um cinema, um espaço educacional da Vale com a história da empresa e do Brasil e um espaço do Banco do Brasil com a história do banco. O prédio da Secretária de Educação ainda está em obras.

Por: Natália Oliveira

Foto: Débora Gomes

12 de dezembro, Belo Horizonte completa 112 anos. Para comemorar o aniversário da capital, uma série de atrações culturais e inaugurações de projetos e obras da prefeitura acontecerá em toda a cidade durante esse mês. Sendo todos os eventos gratuitos. Na região centro sul, Savassi, o Café com Letras, está com a Exposição de Luminárias “Luzes da Cidade”. Realizada pelo Museu do Cotidiano e Instituto Cidades Criativas. A  Exposição, que teve sua abertura no dia 8 de dezembro, se prolongará até 10 de janeiro.

A partir das 9h, neste sábado na Praça da Liberdade, acontecerá  o Programa Viva a Praça, que trará diversas atrações para a população. O Viva a Praça também marca a oitava edição o Dia V ( dia do  voluntário), evento com várias ações cidadãs, que mobiliza toda a população  para fazer alguma atividade em benéficio da comunidade.

Fechado desde outubro de 2007, para reformas, o Centro de Cultura na rua da Bahia reabre suas portas e volta ao circuito cultural de Belo Horizonte. E no dia 14 reabre suas portas ao publico com a Exposição “Rui, Sete e Raul: memórias de praças do hipercentro”. A Exposição contará com as fotos das praças mais famosas da capital, Rui Barbosa, Sete de Setembro e Raul Soares. Será apresentada também uma mostra de curtas – metragens contemporâneos, de 14 a 18 de dezembro. O Centro de Cultura se localiza na Rua da Bahia, 1.149, Centro.

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Texto e foto: Ana Paula P. Sandim

O conjunto arquitetônico “Encontro Marcado” será transferido da Praça Carlos Drummond de Andrade para a Biblioteca Pública Estadual Luis Bessa. A obra, composta pelas estátuas de bronze em tamanho natural dos escritores Otto Lara Rezende, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Hélio Pelegrino, ficavam entre a antiga Secretaria de Educação e o anexo da Biblioteca Pública, em frente à Praça da Liberdade.
Helena Maria Alves, arquiteta responsável pela transposição do monumento, esclarece que com a implantação do Circuito Cultural da Praça da Liberdade, as estátuas perderam a visibilidade no lugar onde estavam. “Nada mais conveniente do que trazer o conjunto arquitetônico dos escritos para frente da biblioteca,” ressalta.
A obra, projetada pelo artista plástico Léo Santana, faz alusão ao livro de Fernando Sabino, “Encontro Marcado“, publicado em 1956, e recria um encontro casual dos “quatro cavaleiros do apocalipse”, como eram conhecidos os escritores. O intuito era eternizar a amizade deles.  O monumento, muito popular, foi inaugurado em 2005 e foi alvo de depredações nos anos seguintes.

Por: Natália Oliveira