Desvendando BH
Lugares pouco conhecidos da capital mineira

O último dia do evento, Cultura e Pensamento: Juventude e Ativismo, contou com nomeados comunicadores na mesa de debate. O tema foi “Territórios Solidários na Cultura”, o debate busca a aproximação de agentes e instituições para este diálogo intercultural, tão importante no mundo atual.

O mediador, Ibrahima Gaye, é cônsul honorário do Senegal em Belo Horizonte, produtor cultural e fundador do Centro casa África em Belo Horizonte. Junto com Helder Quiroga, coordenador geral do evento, Luiz Morlote, Presidente da Associação Hermano Saiz de Cuba e Rafael Cantero, coordenador cultural e desenvolvimento da ONG Batá (Espanha) abriram o debate falando da importância da construção de redes solidárias de compartilhamento de experiências, conhecimentos e ações.

A mesa de debate, contou também com representantes de instituições de arte, comunicação e educação. As conversas se dividiam entre o português e espanhol e o público podia interagir com os convidados através de tradutores. Hoje a sede do evento foi o auditório do Centro universitário UNA, no campus da Rua Aimorés. A tarde haverá mais mesa de debate e a noite, durante a festa de encerramento do evento, haverá show com o cantor Chico César. A entrada será gratuita.

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Por Daniella Lages

Com o objetivo de divulgar a música e o canto coral, dando oportunidades aos grupos com a divulgação de suas atividades, o BDMG Cultural traz à Praça da Liberdade a apresentação dos corais Cantores da Ramacrisna, Eu canto – TV Globo Minas, Luís de Camões e BDMG.

A promoção é importante para o incentivo de grupos infantis e de formação recente, apoiando aqueles que vêm desenvolvendo trabalhos interessantes de canto polifônico.

Os corais se apresentam hoje, a partir de 19h30, pelo projeto Quatro Cantos – Coral na Praça.

Local: Coreto da Praça da Liberdade
Praça da Liberdade, s/nº – Funcionários
Promoção: BDMG Cultural
Tel. 31- 3219-8382 – Fax. 31- 3219-8519
E-mail: [email protected]
Site: www.bdmgcultural.mg.gov.br/coralbdmg

Por Débora Gomes

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Começou, na segunda-feira desta semana, o evento Cultura e Pensamento: Juventude e Ativismo em quatro pontos de Belo Horizonte. O projeto traz palestras abertas ao público, apresentações musicais, instalações e intervenções artísticas, mostra audiovisuais e de artes plásticas, workshops e encontros entre artistas e intelectuais respeitados no cenário mundial. Também serão realizados grupos de trabalho fechados para estreitar as relações e troca de experiências entre os Coordenadores do Cultura e Pensamento e Juventude e todos os convidados.

Na manhã dessa quarta-feira, dois artistas de São Paulo trabalhavam em frente à Biblioteca Pública Luiz Bessa, um dos locais onde é realizado o evento. Val e Toddy, integrantes do grupo OPNI (Objetos Pixadores Não Identificados), dão vida a personagens e lugares com a arte do grafite.

O grupo surgiu em 1997, com 20 jovens da periferia de São Paulo que tinham como principal objetivo pixar. Toddy e Val mudaram o foco para o graffiti art, ou, como muitos preferem chamar, muralismo. Neste meio-tempo, o grupo adquiriu respeito na cena da arte urbana e extrapolou fronteiras, conquistando a admiração também de críticos, fãs de arte e do público em geral. A tela de 2×5 metros leva o dia inteiro para ficar pronta e geralmente as obras são pintadas a seis mãos. “Os painéis retratam o povo brasileiro na história, nos valores, nas lutas e nas situações do cotidiano” explica Val. Cartola e Chico Science são algumas das personalidades homenageadas nas telas. “Essa arte é um grito de liberdade” conta Toddy.

Os dois artistas participam de um debate nesta quinta-feira, às 15h, na Biblioteca Pública Luiz Bessa, para troca de experiências com outros artistas e com o público. Na região hiperlocal, o evento, que dura até dia 7 de agosto, também tem lugar no Cinema Usiminas Belas Artes e Colégio Imaculada.  O Teatro Sesiminas, no bairro Santa Efigênia, também recebe a mostra, que é aberta ao público.

Confira mais fotos em nossa galeria.

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Texto e fotos Daniella Lages

A Praça Diogo de Vasconcelos, um dos locais mais frequentados da região da Savassi em Belo Horizonte, ficará ainda mais charmosa. Está prevista para este ano uma revitalização da Praça e de ruas próximas a ela. As ruas Alagoas, Tomé de Souza, Paraíba e Fernandes Tourino, incluindo trechos das Avenidas Getúlio Vargas e Cristóvão Colombo e das ruas Pernambuco e Antônio de Albuquerque estão na área de interferência do projeto.

O projeto de requalificar a região prevê alargamento de calçadas e melhoria da acessibilidade. Está prevista também a implantação de novos projetos paisagísticos e de iluminação pública, aumentando assim a beleza e a segurança da região.

O investimento, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Políticas Urbanas, será de R$ 14 milhões e pouco mais da metade desse valor, que pagará será o Shopping Pátio Savassi em função de uma futura ampliação do estabelecimento.

Para o comerciante Roberto Pereira a revitalização é muito boa para o comércio e para quem mora na região. “Essas mudanças vão fazer muito bem para a região. Vai ficar mais bonito, mais seguro e consequentemente, mais pessoas virão freqüentar” conta Pereira que é dono de um restaurante na Rua Tomé de Souza, próximo à Praça.

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O que o projeto contempla:

–         requalificação urbano, nos moldes do Programa Centro Vivo;

–         alargamento de calçadas,

–         acessibilidade;

–         implantação de projeto paisagístico;

–         melhoria das condições da circulação de pedestres;

–         novo projeto de iluminação pública.


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Por Daniella Lages
Fotos Ana Paula Sandim

Quem passeia pela Praça da Liberdade, entre a aleia de palmeiras, não imagina de onde elas vieram e há quanto tempo estão ali. Elas são originárias do Caribe e as primeiras plantadas no Brasil vieram das Ilhas Maurício no sul do continente Africano.

As primeiras mudas que chegaram ao país foram colocadas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. As da Praça da Liberdade chegaram durante a construção, entre os anos de 1895 e 1897. Quando foi plantada a primeira palmeira no Brasil, em 1809, elas passaram a ser conhecidas como Palmeira Imperial.

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Texto e fotos Daniella Lages

Parece que o novo Código de Posturas da cidade que proíbe o exercício dos “flanelinhas” nas ruas não passou do papel. Apesar da lei, que será regulamentada nas próximas semanas, eles continuarão atuando, salvos por um colete e um crachá de identificação. Na manhã de hoje, o contramão flagrou um cenário diferente desse exigido pela lei.

No quarteirão da Rua Bernardo Guimarães, entre as Ruas da Bahia e Avenida João Pinheiro, a terra ainda é dos “tomadores de conta”. A flanelinha Sônia Maria Gomes, atua a mais de dez anos nessa região. Apesar de garantir ser cadastrada, ela trabalha sem o colete, segundo ela, porque “está sujo”, e sem o crachá de identificação da prefeitura, porque hoje esqueceu o mesmo. Ela conta que já conhece a equipe de fiscalização da prefeitura e por isso não tem medo de ser pega em flagrante. “São sempre dois fiscais que passam por aqui, mas se hoje vierem estou perdida sem o meu crachá” relata a profissional, porém, sem demonstrar muita preocupação.

Maria Aparecida Souza, 48, trabalha na região e conta que frequentemente é abordada por um ou dois flanelinhas ao mesmo tempo. “Se você não paga num dia, no outro eles te cobram o do dia e o atrasado, e muitos cobram com tom de ameaça” relata Souza que é bancária e estaciona sempre em via pública, “eu acabo pagando por receio, pois estou aqui todos os dias e a maioria já me conhece de vista” explica.

Para se cadastrar, a prefeitura exige uma certidão de bons antecedentes criminais e cumprir algumas restrições, como por exemplo, não receber dinheiro que não seja por doação. Infelizmente, estas restrições que estão longe de serem respeitadas.

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Sônia Maria Souza trabalhando sem as exigências do Código de Posturas

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No mesmo quarteirão, carro estacionado em vaga para deficientes físicos

Texto e fotos Daniella Lages