Economia

Com a aproximação das datas comemorativas do fim de ano, o Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais, está realizando uma pesquisa de preço, dos produtos para ceia de Natal no Mercado Central de Belo Horizonte. O movimento tem como objetivo torna o consumidor cada vez mais exigente através das informações prestadas, cartilhas, debates e encontros.

A organização Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais (MDC/MG), inspirada em entidades já existentes na Europa e nos EUA, surgiu em 1983, com o intuito de trabalhar em defesa dos direitos dos consumidores. Em 1997, após aprovação de um novo estatuto a entidade passou a se denominar Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais.

O MDC/MG integrou o Conselho Nacional de Defesa do Consumidor, participando da definição das Políticas de Proteção e Defesa do. Hoje faz parte do Sistema Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor.

A organização desenvolve atividades, como atendimento jurídico diário e gratuito, referente aos Direitos do Consumidor e Legislação da Empregada Doméstica; realiza semanalmente pesquisa de preços e qualidade de produtos; apura e encaminha denúncias relativas à majoração abusiva de preços e fraudes na qualidade de produtos e serviços; promove campanhas de orientação e esclarecimento e realiza palestras educativas em Escolas, Universidades, Associações Comunitárias e afins.

A educação para o consumo e a aplicação do Código de Defesa do Consumidor também são realizadas através de palestras promovidas pela entidade e apresentação do grupo teatral da entidade – Trupe Tropel de Saia. Além disso, o MDC/MG realiza campanhas sobre segurança alimentar, medicamentos genéricos, redução de taxas de juros, uso racional da energia elétrica, gás de cozinha e telefonia dentre outros. Incentiva a criação de Movimento do Consumidor Mirim, nas escolas das redes pública e privada.

Confira a reportagem completa amanhã.

Por Ana Carolina Nazareno e Rafaela Acar

Ilustração: Diego Gurgell

Neste período do ano, as chuvas que chegam à capital causam transtornos no trânsito, alagamentos em regiões perigosas e uma grande movimentação dos vendedores ambulantes no centro da cidade, que aproveitam a época para vender sombrinhas e guarda-chuvas. Em uma breve caminhada pelas ruas de BH encontramos diversos camelôs que ofereciam diversidade em cores e estampas dos procurados guarda-chuvas.

Segundo a vendedora, Conceição da Silva, 55, o lucro com a venda de sombrinhas e guarda-chuvas chega a R$ 3.000,00, nesta época do ano. “Eu trabalho aqui há oito anos, e o que vendo varia de acordo com o tempo, se faz calor eu vendo leque, no frio, lenços, e na chuva eu vendo sombrinhas,” afirma.  Ela também revela que as pessoas preferem comprar na rua, “o preço é o mesmo das lojas, porém comprando na rua as pessoas não precisam enfrentar filas,” diz.

Um problema enfrentado por esses vendedores ambulantes é a ilegalidade desta atividade. De acordo com Conceição, os fiscais da prefeitura impedem o comércio. “Eles pegam nossas mercadorias e levam embora”, afirma.

De acordo com dois fiscais da prefeitura, que preferiram não ser identificados, materiais como sombrinhas, dvds e outras mercadorias classificadas como piratas, são recolhidos e destruídos. Porém quando esses objetos não são ilegais eles vão para a doação.

Por Ana Carolina Vitorino e Rafaela Acar

Foto: Rafaela Acar

O Natal é uma das datas mais esperadas pelo comércio. Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), a expectativa é que a data movimente R$ 2,99 bilhões no varejo na capital mineira. Se comparado com o Natal de 2011, o aumento estimado é de cerca de 7%. A redução do Imposto de produtos Industrializados (IPI), a queda na taxa de juros e o 13º salários são os motivos que impulsionam o aumento nas vendas de final de ano. “Fatores como o mercado de trabalho aquecido, menor índice de desemprego também contribuem para que os consumidores sintam-se mais seguros” explica a Economista do CDL-BH Ana Paula Bastos.

Ao contrário do que prevê a CDL-BH a Associação dos Lojistas do Hipercentro acredita que as vendas vão cair. “Nós não estamos com uma expectativa muito boa. Eu acho que as vendas este ano vão ser inferiores as do ano passado, em 20%”, explica o presidente da associação Pedro Bacha.Inadimplência

Este impasse pode ser explicado por uma pesquisa realizada pela Fecomércio em setembro de 2012. Os resultados mostram que 80% dos entrevistados planejam mal suas compras, e cerca de 50% afirmam que fazem compras por impulso, o que gera aumento no número de inadimplentes.

Nesse contexto, a CDL-BH realiza nos dias 26 a 30 de dezembro a Campanha de Recuperação de Crédito que consiste em facilitar a regularização das dívidas dos consumidores. “Estamos dando uma oportunidade dos consumidores pagarem suas dívidas e terem o crédito restabelecido”, afirma a Ana Paula.

Consumidores

Os consumidores também estão cautelosos neste final de ano. O Locultor de Rádio Rangeliz Soares diz que vai economizar nas compras de Natal. “É claro que o nosso mercado ficará bem aquecido, mas vale lembrar que, com a redução dos impostos, ficou ainda mais fácil se endividar. Eu vou guardar o dinheiro para as férias do ano que vem”, declara.

Por João Vitor Fernandes e Paloma Sena

Foto: João Vitor Fernandes

Apesar do atraso causado por uma intervenção judicial na licitação de táxis promovida pela BHTrans, empresa que gerencia o trânsito em Belo Horizonte, o Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários (SINCAVIR-MG), órgão representante dos taxistas, faz uma avaliação positiva da atual situação do serviço na capital mineira.

De acordo com a assessoria de imprensa do SINCAVIR, “o atraso no resultado da licitação fez com que os 605 novos táxis não entrassem em circulação ainda este ano, como estava previsto”. Ainda segundo o sindicato, estes novos veículos só deverão entrar em circulação durante o primeiro trimestre de 2013, uma vez que o resultado da licitação será divulgado no dia 12 de novembro e os vencedores ainda terão um prazo de 90 dias para adquirirem um veículo zero quilômetro.

Sobre as reclamações dos usuários a respeito da dificuldade em encontrar um táxi na cidade, a assessoria informou que o SINCAVIR acredita que a quantidade de veículos destinados à esse transporte em BH, atualmente seis mil, é suficiente para atender à população, e muitas vezes as pessoas têm a impressão de não haver quantidade ideal devido à lentidão no trânsito, principalmente nos horários de pico. O sindicato ainda informa que recentemente a BHTrans publicou a portaria nº 078/2012 que autorizou o cadastramento de condutores auxiliares, o que daria mais agilidade para o serviço.

O SINCAVIR informa também que considera o serviço de táxi na capital como o “melhor da América Latina”, e que os veículos em circulação têm, em média, dois anos de uso, e os condutores passam por constates treinamentos e cursos de reciclagem.

A polêmica envolvendo a licitação

A BHTrans suspendeu temporariamente a licitação para 605 novos táxis em Belo Horizonte após a Justiça conceder uma liminar à um candidato que questionava um item do edital que previa de 6 a 14 pontos para motoristas com experiência como taxista. O juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal considerou que a cláusula feria o princípio da igualdade. A BHTrans recorreu da decisão e conseguiu a anulação da liminar.

Por Marcelo Fraga e Rute de Santa

Foto: Marcelo Fraga

Belo Horizonte é palco de mais um evento que compõe a IV Bienal Brasileira de Design, que contou com a participação de palestrantes de diversos países, em mesas que discutiram a união do design à economia criativa no Seminário Internacional de Economia Criativa e Design, promovido pelo SEBRAE.

Segundo uma das organizadoras do evento, Mara Oliveira, o público compareceu em número expressivo. “Ontem, na abertura do evento, a palestra ficou bem lotada, nós conseguimos preencher todo o auditório e hoje o pessoal está comparecendo também”, conclui.

Por Ana Carolina Vitorino e Rute de Santa

Fotos: Ana Carolina Vitorino

Vídeo: William Gomes

A série de debates “Siga Vivo – Pelo fim da violência no trânsito” terminou na tarde desta quinta-feira, 20, com a assinatura do documento contendo o todo o histórico das discussões da semana. A intenção é conscientizar motoristas e pedestres sobre direção defensiva, segurança e , principalmente, os riscos do  excesso de velocidade.

Para o presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado João Leite, o mais importante foi o panorama feito sobre os pontos críticos do trânsito no estado. “Um dos principais problemas é o gasto que o estado tem com o com os acidentes de trânsito. Além disso, as perdas das vidas nas cidades e nas estradas. Ficou demonstrada, também, a incompatibilidade do transporte rodoviário com o transporte urbano. e então, este relatório traz todas as informações”, explica o presidente da comissão.

O ciclo de debates mobilizou a sociedade em todas as regiões do estado, proporcionando uma discussão ampla sobre um dos temas que mais causa mortes no Brasil: Acidentes de trânsito.

 Petição pede fim da violência no trânsito

O fim do ciclo debates coincide com a notoriedade que ganhou uma petição que começou a circular, esta semana, no Facebook, cujo objetivo é “mudar nossa lei e acabar com a impunidade no trânsito brasileiro”. Uma das razões do protesto é o acidente que provocou recentemente a morte do estudante Fábio Fraiha, 20, na avenida Nossa Senhora do Carmo, no bairro Belvedere, na região Centro-Sul da capital.

Por João Vitor Fernandes e Marcelo Fraga

Foto: Hemerson Luiz