Economia

O curso de Jornalismo do Centro Universitário UNA realiza hoje o debate com os candidatos a prefeitura de Belo Horizonte. O evento, que é uma iniciativa do Núcleo de Convergência de Mídias (NUC) em parceria com a Agência Luna, UNA TV e o DCE UNA, recebe os candidatos Márcio Lacerda (PSB), Maria da Consolação (PSOL), Patrus Ananias (PT), Pedro Paulo (PCO), Tadeu Martins (PPL) e Vanessa Portugal (PSTU) no Auditório E do campus Aimorés.

Além de fazerem perguntas entre si, os candidatos vão responder questionamentos feitos pela organização do debate. O tema abordado é Mobilidade Urbana e Transporte Público. “Escolhemos este tema, porque é um assunto que está em voga em todas as campanhas dos candidatos”, informa o coordenador do Núcleo de Convergência de Mídias, Reinaldo Maximiano.

O Debate UNA terá início as 20:00hs e será transmitido pela Band News FM, além da cobertura multimídia pelo Facebook e Twitter do Jornal Contramão. A entrada é gratuita e a entrada será feita por ordem de chegada.

Por: João Vitor Fernandes

Foto: Agência Luna

As sacolas biodegradáveis usadas pelo comércio de Belo Horizonte ainda geram muitas dúvidas para a população da capital mineira. A lei que proíbe o uso de sacolas plásticas feitas com derivados de petróleo pelos comerciantes entrou em vigor em 2011 e ainda não foi bem entendida pelos usuários. “Eu acreditei quando falaram em distribuir nos supermercados, para colaborar com o meio ambiente, mas, os donos dos supermercados acharam um jeito de cobrar pelas sacolinhas. Agora, na verdade, não sei o que pensar”, relata a Bibliotecária, Nome Pimentel.

As sacolas biodegradáveis são repassadas aos consumidores ao preço de R$0,19 enquanto as sacolas antigas eram repassadas gratuitamente. “Eu acho que virou uma indústria para os supermercados. Na Europa, há um costume do supermercado doar a primeira sacola, e não é sacolinha, é uma sacola plástica grande e se o consumidor desejar mais, ele paga simbolicamente pelas próximas”, informa a Jornalista Cristina Barroca.

São Paulo – O Ministério Público de São Paulo decidiu, nesta quarta-feira, 20, que o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que define a limitação do recebimento de sacolas plásticas não é válido. Com isso os consumidores voltam a receber as sacolas gratuitamente. Os estabelecimentos que não cumprirem esta regra podem ser acionados judicialmente pelos órgãos de defesa do consumidor.

A reportagem do CONTRAMÃO entrou em contato com o Sindicato dos Lojistas de Belo Horizonte (Sindilojas BH), e até o final desta edição não obteve resposta.

Por João Vitor Fernandes

Foto: Hebert Zschaber

A conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, tem como objetivo renovar os compromissos políticos com o meio ambiente. Reflexos desse evento podem ser percebidos em Belo Horizonte. Na capital mineira, estudantes do Senac foram até a Praça da Liberdade para reforçar este conceito de sustentabilidade. “Esta manifestação tem como finalidade alertar as pessoas sobre preservação ambiental, principalmente em Minas, que é o Estado que mais devasta a Mata Atlântica”, informa o orientador de curso do Senac Minas, Antônio José Silva Santos.

Rio+20 mobiliza estudantes mineiros

Os temas trabalhados na Rio+20, como economia verde e sustentabilidade estão presentes também nos cursos do Senac e reforçaram a manifestação. “As disciplinas fazem com que os alunos fiquem atentos sobre empreendorismo social e corporativo, meio ambiente, gentileza urbana e também a importância do desenvolvimento de um cidadão”, afirma Santos.

Estudantes caracterizados de sol, terra, fogo e ar alertaram e informaram sobre a importância da sustentabilidade no nosso dia a dia. “Queremos incentivar a população, principalmente as crianças, a preservar o meio ambiente, para que no futuro possam desfrutar de um planeta melhor”, declara o estudante Matheus Aquino, caracterizado de Ar.

Rio+20 mobiliza estudantes mineiros

Uma das maneiras defendidas pelos estudantes para preservar o meio ambiente é a reciclagem. “É uma atitude muito boa para a preservação, um gesto simples como não jogar lixo no chão também contribui muito”, cometa a estudante Samira Ferreira Santos.

Por Rute de Santa

Fotos Rute de Santa

No Dia dos Namorados, pelos corredores dos shoppings, casais apressados para as compras de última hora. Alguns deixaram para comprar os presentes juntos, como é o caso do casal Priscila Andrade, 18, e Bruno Henrique, 23. “Isso não atrapalha, ele nunca sabe o que eu quero e eu sempre escolho os presentes dele”, explica Priscila Andrade. “Eu dou as opções e ela sempre fala “você que sabe”, então, vou deixar ela ali na loja para escolher o que quiser”, diz Bruno Henrique.

o casal Priscila Andrade e Bruno Henrique

Há, ainda, os que vão comemorar apenas no final de semana, por terem compromissos de trabalho e estudo. “Comprei o presente hoje, mais vamos comemorar só no sábado, pois eu trabalho e estudo. Estou pensando em algo especial para comemorar um ano de namoro”, explica Roney Junior Costa, 20.

Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL /BH), 70% das compras foram feitas em cima da hora, e as flores são um dos produtos mais vendidos, seguido de jóias e chocolates.

Por João Vitor Fernandes, Hebert Zschaber, Rute de Santa

Foto: Hebert Zschaber

Cerca de 80% dos médicos da região metropolitana de Belo Horizonte interromperam hoje  (25/04) o atendimento a pacientes para  marcar o Dia Nacional de Advertência aos Planos de Saúde. A assessoria do sindicato de médicos de Minas Gerais (SINMED.MG) informou a mobilização de advertência da categoria, que ocorreu em diversos estados do Brasil, é contra as operadoras que têm se recusado em avançar nas negociações pela recuperação de honorários defasados e pelo fim da interferência antiética na relação entre os profissionais e seus pacientes.

A paralisação foi motivada pela necessidade de um estabelecimento de regras claras para a fixação de contratos entre as operadoras, ação que depende diretamente da interferência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Hoje às 10h o Sindicato dos Médicos  promoveu uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Segundo a assessoria, uma representação de entidades médicas e integrantes da comissão de saúde e defesa do consumidor da ALMG solicitarão uma audiência à ANS para discussão sobre a atuação desta entidade nos pleitos da categoria. Os atendimentos de urgência e emergência foram mantidos e os médicos foram orientados a comunicar sua programação para hoje com antecedência.

Texto Bruno Coelho

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Como mensurar o trabalho criativo? Esse é um dos grandes desafios da chamada economia criativa, ramo moderno da economia que engloba toda a produção intelectual criativa. A economia absorve não somente a produção cultural, mas também a produção de tecnologia, e outros ramos mais funcionais como moda, arquitetura, design e outras.

O termo ainda é novo e ainda em construção, surgiu nos primeiros anos do século 21, recentemente o Minc (Ministério da Cultura) criou a Secretaria de Economia Criativa com a proposta de discutir o potencial econômico do setor. Segundo a UNESCO, os produtos culturais inseridos na economia criativa saltaram de rendimento de US$ 39,3 bilhões para US$ 59,2 bilhões no período de 1994 a 2005.

De 11 de julho até o dia 13, foi realizado o 5° Seminário de Gestão Cultural, promovido pelos alunos de pós-graduação do Centro Universitário UNA. O seminário procurou abordar conceitos de sustentabilidade econômica na economia criativa. Na noite de terça feira, 12 de julho debateu-se sobre o tema “Sustentabilidade criadora ocupando o conceito de economia criativa”. “Uma das grandes diferenças da economia criativa é a produção que é bastante heterogênea, que vai desde grandes estúdios de cinema, até os casebres de produção artesanal”, enfatizou Ana Carla Fonseca, economista especializada em Economia Criativa. Ana Carla Fonseca fez parte da banca do segundo dia do Seminário. A economista também explica como se dá o consumo dos produtos dentro da economia criativa:

Na mesa de debate também estava presente, Thales Silveira, representante da Secretária de Economia Criativa do Ministério da Cultura, Marcos Barreto gerente de cultura da Vivo e Selma Cristina Silva, representante do Instituto Itaú Cultural.

Segundo Thales Silveira, a economia criativa é apenas um novo termo que substituía economia Cultural que já era trabalhada dentro do Minc. “O que muda mesmo são as áreas de abrangência, aonde há uma ampliação maior, com base nos três princípios que o Minc passou a adotar: diversidade cultural, inclusão social e sustentabilidade ambiental”, explica.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), em 2008, a economia criativa representa 16,4% do PIB brasileiro. Esse mesmo dado é contestado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que aponta que esse a economia do capital intelectual só movimenta 8% do PIB nacional. Segundo a Firjan,a media salário da classe criativa brasileira é de R$ 1.666 , 42% maior a média dos trabalhadores formais que fica no R$ 1.170.

Thales Silveira discorda dos dados referentes à economia, é lembra que mesmo o Minc ainda não tem recursos para recolher informações sobre os ganhos da economia cultural. No seminário Thales apontou que a falta de dados relevantes e confiáveis é um dos grandes desafios da Secretaria de Economia Criativa (Conheça os outros desafios)

Logo mais adiante a discussão sobre a sustentabilidade econômica dos projetos culturais, analisou os casos bem sucedidos das empresas Vivo e Itaú. Em julho de 2004 foi criado o Instituto Vivo que tem como missão promover “o maior número de pessoas possa se conectar, a qualquer momento e em qualquer lugar, possibilitando viver de forma mais humana, segura, inteligente e divertida”. Marcos Barreto, gerente de cultura da Vivo explica o conceito de redes de proposto pela empresa:


Outro Instituto Cultural que tem seu nome reconhecido no mercado é o Itaú Cultural que já participa da cena cultural brasileira há mais de 20 anos. Selma Cristina representante do instituo no seminário. A representante do Itaú Cultural salienta que o instituto não promove o marketing cultural. “Ele não é uma instituição ligada ao marketing, na verdade o Itaú Cultural partiu do pressuposto sobre como seria trabalhar com cultura e de como seria possível trabalhar com a arte brasileira”, enfatiza.

Vontades criadoras na cultura: soluções sustentáveis é tema do V Seminário de Gestão Cultural

Em seu terceiro dia do seminário, cujo foco é economia sustentável, os palestrantes convidados da noite: Baby Mesquita (Mimulus Cia de Dança), Marcos Coletta (Quatroloscinco) e Patrícia Manata (Caminho das Artes) debateram sobre as barreiras em que os grupos culturais enfrentam para estruturar seus projetos.

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Dessa vez o debate gerou em cima da classe artista mineira que de algum modo também representavam a classe brasileira.Podemos dizer que todos os palestrantes chegam à mesma opinião: É preciso ter mais leis de incentivo, que não restringem o trabalho do grupo artístico.

Marcos Coletta do grupo teatral Quatro los Cinco relembra das dificuldade encontradas pelo seu grupo para sobreviver no mercado cultural:

A companhia de dança Mimulus , gerenciada por Baby Mesquita , começou como uma escola de dança  em 1992 e hoje também é um Associação Cultural , Baby Mesquita relembra a trajetória de consolidação da companhia de dança e as dificuldades encontradas

De acordo com os participantes o problema geral que agrava a cena cultural brasileira é mesmo a falta de patrocínio. ” Apesar da leis de incetivo, as empresas estão em falta no mercado cultural” declara Patrícia Manata

Por: Marcos Oliveira e Marina Costa