Educação

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Evento gratuito acontece nesta terça-feira no Guaja BH

Por Bianca Morais

Nesta terça-feira (9), a partir das 19h30, Jerusa Drummond, advogada e Procuradora Estadual, promove uma roda de conversa sobre a Lei Maria da Penha e o que precisa mudar na Lei mais importante na luta contra a violência doméstica.

A Lei Maria da Penha completou no último domingo (07) seus 16 anos. Ela que foi fundamental para o aumento de denúncias de violência contra mulher, mostra ao longo de sua existência a importância de não se calar diante de uma situação de agressão, seja contra você ou qualquer outra pessoa. 

Difundida como uma das principais bandeiras levantadas pela Procuradora do Estado, o encontro promete discussões sobre a Lei que ajudou, mas não acabou com a violência, e que ainda existem muitos obstáculos a serem vencidos. 

Quando o assunto é violência contra mulher, Jerusa Drummond tem conhecimento técnico, prática e vivência. A procuradora do estado viveu anos em um relacionamento abusivo e, ao invés de se entregar à depressão, resolveu dar a volta por cima e criar o projeto Chore em Movimento.

Diariamente a advogada acorda com centenas de mensagens no seu celular com pedidos de ajuda vindos de mulheres de todo o país, vítimas de violência doméstica. Ela vivencia todas as dores com essas mulheres, as orienta o que fazer e a quem procurar. 

“Nós estamos na vida para evoluir, não passamos por nada nela que não tem um propósito, se eu sofri abuso, isso apenas me tornou mais forte para ajudar o próximo, é muito gratificante salvar vidas de mulheres, crianças, vítimas de abuso, você leva esperança a essas pessoas e para mim isso não tem preço” diz Jerusa.

Serviço:

Roda de conversa sobre a Lei Maria da Penha 

Guaja BH

Evento gratuito e aberto a interessados

Data: 09 de agosto de 2022

Horário: a partir das 19h30

Local: Av. Afonso Pena, 2881, bairro Funcionários, Belo Horizonte.

Informações para a imprensa:

Assessoria de Jerusa Drummond

Bianca Morais | (31) 984224924

[email protected]

Por Keven Souza

Nesta semana, durante os dias 03 e 04 de agosto, a Una Liberdade foi palco para mais um evento que acolhe, encanta, forma e gera vínculos aos alunos ingressantes das áreas de Comunicação, Artes e Design da Cidade Universitária Una (CDU), o Liberdade Open Week 2ª Ed. Realizada durante os turnos, manhã e noite, a ação emplacou novamente uma edição de sucesso que com muita interação, inseriu os mais de 30 calouros presentes, na jornada acadêmica que se inicia neste 2º semestre de 2022.

Assim como na edição anterior, foram apresentadas ao longo dos dois dias, oficinas, palestras, bate-papo com a coordenação, professores e Fábrica, além de visitas guiadas pelos campi Una Liberdade e Una João Pinheiro. 

Além disso, o Open Week contou, com ações realizadas pela Atlética de Comunicação e Design do Campus Liberdade (ACDL), como bodypiercing, flash tattoo e DJs durante todo o evento. Também estiveram presentes no campus, os representantes do Diretório Acadêmico Estudantil (DCE). 

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Professora Lorena Tárcia em sua oficina sobre Branding Pessoal Transmídia.

Sobretudo, com tamanha programação, o Contramão dá destaque às atividades em que houveram mais interação,  como a oficina “Branding Pessoal Transmídia”, ministrada pela professora Lorena Tárcia; a oficina “Snack e Bebida Harmonizada”, lecionada pelo professor Sinval Espírito Santo; a oficina “Cor Ênfase em Softwares”, apresentada pelo professor Gustavo Tixai; a oficina “Animação Stop Motion”, dada pelo professor Sávio Leite; e as oficinas “Estamparia, Silk em Bolsa Jeans” e “Como criar base para Croquis de Moda”, ministrada pela professora Gabriela Penna. 

Gustavo Vilela, estudante do primeiro período de Publicidade e Propaganda, fez parte dos novos alunos da CDU que estiveram presentes durante o Open Week e participou da oficina de Branding Pessoal Transmídia. Ele afirma que foi enriquecedor. “Quis vir para aprender e agregar conhecimento à minha formação estudantil. Aprendi muito sobre Branding na construção pessoal e também no trabalho, e se eu pudesse definir esse dia, diria que foi excelente”, diz. 

Segundo Antônio Terra, coordenador de grande área do campus Liberdade, o Liberdade Open Week é sobre recepcionar os alunos ingressantes de forma calorosa. “É uma forma de criar vínculo com nosso aluno, de ter um primeiro contato com nossos laboratórios e com os professores que irão acompanhá-los pelo curso. Então foram dois dias nesse semestre em que tivemos a oportunidade de viver experiências práticas, bem mão na massa, com uma conversa ampla sobre trajetória, percurso e nosso modelo acadêmico”, declara. 

Grande acolhimento no boas-vindas 

Professores receberam alunos em sala de aula para uma conversa

Dentre toda a programação especial, também aconteceu a recepção de boas-vindas aos calouros, realizada por António Terra. Com mochila nas costas, caderno em mãos e sorriso no rosto, os novos estudantes puderam conhecer de perto o conceito amplo e diverso da Cidade Universitária Una (CDU). 

O olhar de atenção e curiosidade estava estampado em cada aluno que se apresentava. Os jovens receberam Terra para um bate-papo sobre sonhos e carreira profissional, que terminou a conversa indagando: “O aprendizado não é um lugar confortável. Queira sempre estar perto do diferente, porque é ele que vai te desafiar, aquele que não pensa igual a você vai te tirar do seu lugar. E isso é único, vale para a vida toda”, pontua. 

Nesse acolhimento estavam presentes, junto ao coordenador, professoras de jornada dos cursos de Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade e Propaganda, Designs, Moda e Gastronomia; bem como a equipe da Fábrica – laboratórios de Economia Criativa – e a ACDL. 

Para a caloura de Design Gráfico, Laura Gonçalves, a recepção foi perspicaz para criar vínculos e conhecer os espaços do campus Liberdade. “Acho muito importante esse momento, porque possibilita a gente não chegar no primeiro dia de aula não conhecendo nada e nem o campus. E o acolhimento foi bem caloroso, gostei do campus, da aula, tudo bem positivo”, comenta.

Com lançamento para o segundo semestre de 2022, o curso de graduação é a nova aposta da Cidade Universitária 

 

Por Keven Souza

A Cidade Universitária da Una (CDU) – que inclui os campi Aimorés, Liberdade e João Pinheiro, acaba de lançar o curso superior de Engenharia de Software na capital mineira. É com a ideia de ampliar e transformar o país pela educação, que interessados na área passam a contar com a oferta, agora, na Una de BH, a partir do segundo semestre deste ano, com infraestrutura diferenciada e matriz curricular integrada. 

“O novo curso fortalece os pilares da Una, que são Empregabilidade e Empresabilidade, Acessos e Comodidade e Diversidade e Inclusão. Fortalece, ainda, o viés de Inovação e Hands-on (mão na massa) das Engenharias da Cidade Universitária Una”, enfatiza o coordenador das áreas de Engenharia CDU, Pedro Prates, sobre a chegada do curso de Engenharia de Software. 

Serão ofertadas vagas nos períodos manhã e noite, para os estudantes ingressantes, com eventuais migrações de turnos. Com a chegada deste novo curso, autorizado pelo Ministério da Educação (MEC), o campus da Una Aimorés passa a oferecer oito cursos na área de Engenharias, sendo eles Engenharia Química, Engenharia de Produção, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia da Computação, Engenharia de Controle e Automação.

O campus conta com uma ampla biblioteca, áreas de convivência, auditórios e laboratórios de informática. E para as Engenharias da CDU, possui laboratório temático ‘Engineering Lab’, parte do projeto Anima Hub. 

Mercado e diferenciais do curso

A Engenharia de Software é um segmento na área de Ciência da Computação que integra metodologias, processos e práticas de forma a otimizar o desenvolvimento de aplicações e programas (softwares), que estão em alta no mercado hoje em dia. É o que explica Pedro. “O profissional da área se diferencia do desenvolvedor pela necessidade de conhecer e trabalhar em conjunto com a área que projeta, mantém e opera o hardware onde os sistemas são executados. Dito isso, estude na Una CDU e explore o melhor que existe em você”, ressalta. 

Na Una, a Engenharia de Software parte de premissas inovadoras e disruptivas que o caracteriza como diferencial do que se tem, hoje, no mercado. O(a) estudante do novo curso irá desenvolver uma visão integrada do ciclo de vida dos softwares e soluções, atuando na arquitetura de ambientes que irão servir de base para outros profissionais de tecnologia realizarem seu trabalho, desde a fase de especificação e projeto, à diferentes processos de execução e testes. 

Além disso, contará com um currículo alinhado com as expectativas das empresas da área, bem como terá acesso a projetos de UCs Duais que são realizados em parcerias com grandes empresas do mercado e que trazem experiências do mundo do trabalho para a sala de aula e possuirá, ainda, o ensejo de realizar atividades de extensão focadas em problemas reais da sociedade. 

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Estudantes do ensino médio vieram ao campus Una Liberdade para conhecer o ambiente universitário e promover interação com rotinas profissionais

 

Por Lucas Requejo

Com o objetivo de ampliar seus horizontes e coincidir com aqueles que ainda estão começando os passos para ter suas escolhas mais claras, a Una, com seus campus, oferece cursos e oficinas para o Instituto Coração de Jesus, que fica no bairro Nova Suíça, região centro-oeste da capital mineira.

Esse movimento se tornou possível após a instauração da nova estrutura curricular do ensino médio, anunciado pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) em julho de 2021. Nele, além do aumento de horas totais de 2,4 mil para 3 mil horas curriculares, a estrutura do currículo também foi modificada, criando-se os Itinerários Formativos, que são matérias eletivas nas quais o aluno passa a ter liberdade de escolher de acordo com seus objetivos de estudo e afinidade futuros.

Graças a este novo processo, a Una tomou a frente e propôs uma parceria com o colégio, com oficinas e atividades por diversas áreas das quais a faculdade possui cursos ministrados. Assim, as responsáveis de cada ponta exprimem a satisfação com a realização deste projeto.

Do lado da Una, Carla Soares, de 44 anos, celebra a oportunidade de a Una ser pioneira no processo de transformação do presente momento: “Esse projeto já teve um teste piloto para os alunos no 9º ano. O nosso objetivo é, aos poucos, desmistificar o ambiente universitário, colaborar com a construção dos jovens de hoje, que serão o futuro, e, quem sabe, gerar interesse de que estudem na Uma para se formar na profissão escolhida”.

Já em nome do Instituto Coração de Jesus, Aparecida Curto, 60 anos, é coordenadora pedagógica e comemora, com euforia, o desempenho da parceria: “Acho fundamental essa conexão de uma faculdade com o ensino básico. E a Una, além de seu tamanho, foi a única que ouviu e esteve de braços abertos com nossa proposta, desde o projeto piloto dela na PUC (Pontifícia Universitária Católica), no Paraná”.

No dia 29 de abril, numa sexta-feira, mais de 20 alunos se dividiram em dois grupos e se direcionaram aos campus Aimorés e Liberdade para realizar as atividades propostas. No campus Aimorés, parte dos alunos foram conferir a oficina de empreendedorismo; já no Liberdade, os alunos foram conferir uma oficina de fotografia, que já havia sido ministrada outra, de caráter teórico; e, desta vez, trabalhou como se manuseia a câmera para ótimos registros.

Quem acompanhou de perto a atividade em nome da escola, foi o professor Alvacir Carvalho, de 61 anos, professor de geografia da turma do primeiro ano do ensino médio que veio explorar as magias que uma câmera pode fazer.

Segundo ele, é uma honra vê-los empolgados com a oportunidade de estar num ambiente diferenciado e sob novas condições pós-pandemia. “É bom sair um pouco da sala de aula. É uma turma que acompanho desde o oitavo ano e, eles estão muito animados, pois voltamos há pouco tempo com as aulas presenciais, e agora, com a liberação gradual da utilização das máscaras, é bom ver o sorriso deles de novo”.

Durante o exercício na “laje”, os alunos ficaram à vontade, mesmo com a maioria deles não ter nem manuseado uma câmera, como no caso de Mariana, de 15 anos: “É difícil. Mas, confesso que gosto mais de sair nas fotos, e nem penso em alguma profissão que trabalhe com imagens, pois sou de exatas”.

Depois, os alunos foram experimentar como se fotografava no estúdio apropriado. No começo, eles estranharam o ambiente, achando-o pequeno. Assim que a instrutora da oficina começou a explicar a dinâmica do estúdio, eles se animaram com a ideia e se divertiram com os registros que foram possíveis.

Alunos do ICJ no laboratórios de fotografia do Una Liberdade

O que mais se destacou e tirou mais fotos foi Ícaro. Ao ser questionado sobre a intimidade com o objeto principal, ele tem sua razão: “Meu tio mexe com fotos, mas não sei qual é o ramo. Então, desse pequeno ele tirava fotos de mim e me mostra as do seu trabalho, o que me deixa encantado”. E complementa: “Gosto de fotografia e das câmeras. Posso entrar nesse ramo, audiovisual e design gráfico”.

Ao final de toda a atividade, Fabrícia Figueiró, professora de Processos Criativos da Una, 36 anos, ressalta que todos somos criativos e essas atividades podem enriquecer essa noção nos alunos: “A criatividade é vinculada a muitos processos e precisa ser posta em prática. Não é apenas um dom como muitos imaginam”.

O novo ensino médio pode ser confuso para muitos dos professores e seus alunos, mas, com o passar dos anos, tem uma grande possibilidade de, ao menos, deixar no limbo aquela versão maçante e sem sal de antes, tornando o ambiente e convívio escolar mais prazerosos.

 

No terceiro e último dia do Conecta, certezas foram reiteradas e a sensação de dever cumprido já se propaga com convicção.

 

Por Lucas Raquejo

Nesta quinta-feira (28), o Conecta deu início a mais um monte de atividades, divididos entre o período diurno e noturno. E, mais uma vez, vamos mostrar um evento que ocorreu às 9h30, horário de Brasília. Simultaneamente, ocorreram uma oficina inicial de Photoshop e uma palestra sobre os desafios de se construir o próprio escritório de arquitetura.

A palestra foi realizada por Danielle Taurinho, de 25 anos, formada em Arquitetura e Urbanismo na FUMEC (Fundação Mineira de Educação e Cultura) desde 2019. Para ela, a oportunidade de oferecer um conteúdo sobre as dificuldades do processo de estruturação da carreira de arquiteto é estender a mão que ela não teve antes: “Espero mostrar para quem está aqui como é viver a realidade do arquiteto”, diz.

De modo geral, a apresentação de Taurinho mostrou como se forma um arquiteto desde o “embrião”. Ela fez uma linha do tempo desde sua escolha pelo curso, perrengues e aventuras. E até uma recomendação: “Não estagiem em dois lugares simultaneamente. É uma correria descomunal”, afirma. 

No decorrer da parte onde ela mostrou o decorrer do fluxo de processo das atividades, foi dando várias dicas. Até que, pouco tempo depois, começou a detalhar todo o planejamento de um projeto realizado, desde a planta. Neste projeto, detalhou de forma bem dinâmica cada fator importante em que trabalhou e todos os possíveis declínios e imprevistos que podem ocorrer.

 

Forte presença feminina

Sobre o ambiente durante o evento, notei que todas as pessoas presentes eram mulheres, sem exceção. Aliás, nas três atividades apresentadas no último dia do Conecta, a presença de mulheres foi, de longe, muito superior à presença masculina. Isso, somado ao ambiente da minha turma onde me formei em Jornalismo em São Paulo, me levou a uma questão: elas dominam o mercado da comunicação e humanas de fato?

A resposta é: na escolha para a educação, sim; na prática de exercício, não. Um estudo do IBGE de 2019 e divulgado pelo portal Valor Econômico, do Grupo Globo, mostra que as mulheres possuem mais facilidade de ingressar nos estudos de nível superior, passando de 43,2% para 46,8%, mantendo uma média geral maior – 19,4% contra 15,1% dos homens.

E sim, o estudo prova que mulheres migram mais para a comunicação, humanas, estética e educação; enquanto homens são maioria nas áreas de contabilidade, TI e outras de exatas. Mas, na prática do exercício, as mulheres não ocupam muitos cargos de alto escalão, chegando em uma média de 10% apenas.

E, por falar em mulheres, entrevistei duas designers de interiores que participaram da apresentação de Danielle: Raquel Soares, de 41 anos e Adriana Melo, de 49 anos. Elas relataram sobre se há competitividade entre os profissionais do ramo e os de arquitetura. “Tem espaço para todo mundo. Alguns ficam com medo, mas outros sempre sobressaem. Então, não existe competição de espaço, pois podem até trabalhar juntos”, comenta. 

Adriana ressalta a ideia de que este ramo precisa de ousadia e coragem, independente do espaço que é projetado: “A caminhada não é fácil. O estagiário é contratado para fazer de tudo e, por vezes, não tem o apoio dos arquitetos, dificultando a vida do formando”, pontua.

Ao encerrar sua apresentação, Danielle se sentiu muito satisfeita e de objetivo cumprido: “Gostei da interação. Isso se reflete no interesse, pois as pessoas ainda estão se descobrindo dentro das escolhas que optam por fazer”. E, sobre os estágios simultâneos, ela reforçou a importância de ter jogo de cintura: “Quem quer ter seu próprio escritório, tem que aproveitar as oportunidades. Quando trabalhei sob essa condição, trabalhava virando a chavinha, como um robozinho”, conclui.

E o Conecta segue abalando as estruturas da Una. Como hoje é o último dia, à noite ainda tem muito mais atividades para encerrarem esta confraternização com chave de ouro. 

No segundo dia do Conecta, a palestra sobre Direção de Arte mostrou como se faz um produto que pode marcar gerações e inspirar carreiras.

 

Por Lucas Raquejo

Na manhã desta quarta-feira (27), começou mais um dia de atividades do Conecta na Una Liberdade e, com ele, uma palestra de grande oportunidade para um futuro que parecia atolado nas lamas do sofrimento em meio às incertezas que me rondavam e pôde me enriquecer: o tema é de Direção de Arte, ministrado pela Andressa Castro.

E quem diria que, justamente no dia que completo meu “período de experiência”, após 3 meses em Belo Horizonte – cidade que escolhi me desenvolver ainda mais – e ela me nutre com muito amor – teria a chance de entender mais sobre um dos pilares necessários para o meu projeto que finalmente está em construção.

A palestrante foi Andressa Castro, de 26, quase 27 anos. Uma mulher de alma criativa e forte, com meia década de formação, mas com experiências ricas e que deixam seu currículo como um cristal – brilhante e encantador, mesmo que com tempo não tão longo. Na palestra, ela mostrou o seu foco, direção de arte de produto, que é mais visado pela publicidade, mas pincelou nos ramos de animação, fotografia e audiovisual para os alunos ali presente. 

Alunos da Una, na palestra de Direção de Arte.

Inclusive, no meio da sua demonstração, mostrou todas as camadas do processo de direção e produção de conteúdos e peças, que seguem perfis levemente diversificados de acordo com o caráter da peça final. E por falar em peça final, Andressa mostrou um clipe – que, confesso, muitíssimo bem dirigido e executado – da banda de blues. Magistral!

Ao encerrar a palestra, com toda sua simpatia, disse que esse mercado tem uma vantagem e desvantagens. Dentre as vantagens, destacou a amplitude e a versatilidade de produtos a serem trabalhados. As desvantagens, porém, esbarram na exaustiva carga de trabalho (que pode chegar a mais de quinze horas diárias) e por ter pouca abertura em suas conexões. Para ela, o primeiro grande projeto apareceu somente em 2019, por exemplo.

E, sendo bem sincero: ganhei o dia! Saber formas de procurar um profissional de direção de arte para o futuro que, por ora, está se moldando a ser o presente em pouco tempo, me deu mais gás e empolgação para não desistir do que me aguarda. Agora, é agradecer e deixar fluir!