Educação

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Esta semana,  acontece no campus Liberdade o evento Conecta, com palestras, ações e oficinas em prol do aprendizado e divertimento dos alunos de Arquitetura e Urbanismo, Moda e Design da Cidade Universitária Una.

 

Por Lucas Requejo

Foi dada a largada do Conecta e hoje, dia 26, o dia começou recheado de atividades no campus Liberdade. Além de flash tattos e ação da Red Bull para o público LGBTQIA+, foram realizadas, no período da manhã, uma palestra que falava sobre os desafios de começar a empreender em escritórios de arquitetura e uma oficina que focou no conceito de se trabalhar as imagens em fotografia iluminada.

Ministrada pela fotógrafa e estudante de Publicidade e Propaganda, Jéssica Góes, a oficina, feita em duas partes, foi apresentada propondo pontos importantes do universo da fotografia. Na teoria, apresentou breve conceito dentro do mecanismo de uma DSLR e, na prática, deixou os participantes registrarem algumas imagens nas dependências da instituição.

Em suas palavras, o principal objetivo é esclarecer os pilares de uma boa série fotográfica. “Na fotografia, você precisa ser bem-visto e conhecer o ambiente a ser registrado. Então, decidi mostrar aos participantes como fazer bons registros, e assim, mostrar que profissionalismo ajuda a alavancar a confiança necessária”, diz.

Este objetivo foi bem-sucedido, visto que os integrantes prestavam toda a atenção em suas explicações, que eram feitas com doçura e simpatia. O resultado dessa aplicação gerou várias interações e trocas de ideias na hora da atividade prática, que foi sob um tempo muito favorável.

Jéssica Góes e alunas durante o segundo dia do Conecta.

Ao final da oficina, os estudantes de Design Gráfico e Moda, Lohan e Jéssica Cristina, respectivamente, adoraram a atividade proposta que já possuem planos para o futuro.  Lohan disse que as orientações de Jéssica auxiliaram na forma de manusear corretamente uma câmera profisional e que, neste ramo, uma coleção de imagens de qualidade sob autoria própria pode enriquecer as artes. “É muito importante ter uma dessas, mas o custo assusta”, afirma.

Sob outras perspectivas, Jéssica Cristina, diz que quer ter seu próprio negócio como freelancer. “Eu gostaria de ter algo meu, mas amaria trabalhar em revistas ou, quem sabe, desfiles e trabalhos de figurino”. E ainda elogiou a sua xará “Ela é muito atenciosa e conhece muito do assunto”, ressalta.

Para a palestrante, Jéssica Góes,  a oportunidade de ensinar foi uma expêriencia enriquecedora, sendo sua primeira oficina prática ministrada. “Não tinha aplicado um conteúdo de fotografia ainda. Fiquei receosa por ter gente mais experiente e ter alguns rebates. Fiquei surpresa de todos serem novatos e consegui fazer um papel de autoridade no assunto com confiança e ver os bons resultados daquilo que ensinei”, pontua.

E o Conecta é isso: experiências a aprender e a compartilhar. Nesta terça, ainda terá diversos conteúdos no período da noite, e vai ter muito mais até dia 28/04.

Venha conferir! Se inscreva em https://www.sympla.com.br/evento/conecta-2022-1-27-04/1526408 e tenha experiências que abrirão novos horizontes.

 

-Edição Keven Souza

 

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Por Bianca Morais 

Hoje é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data foi criada pela Down Sydrome Internacional em 2006, e escolhida pelo fato de 21/03 representar a singularidade da triplicação (trissomia) do cromossomo 21, que causa está ocorrência genética.  

As pessoas portadoras da síndrome possuem necessidades especiais, mas nada que impeça ela de fazer qualquer coisa, incluindo o acesso à educação. Hoje, o Contramão traz uma entrevista com um bom exemplo de que é possível sim, fazer uma faculdade com down. Letícia Gaspar é estudante do curso de Jornalismo do Centro Universitário Una, ela cursa o 3° período.  

Letícia é exemplo de inclusão e diversidade. Confira. 

Por que você escolheu o curso de Jornalismo?

Escolhi jornalismo porque tenho habilidades em desenvolver textos e outras capacitações em exercícios de fala. Possuo muita oralidade em falar com as pessoas e costumo falar pausadamente. Procuro prestar atenção a todos os acontecimentos que ocorrem ao meu redor. Agradeço a Deus por ter me dado a oportunidade de cursar jornalismo na faculdade Una. 

Como tem sido a sua trajetória na faculdade?

Essa trajetória tem sido com bons resultados e trabalhos bem elaborados de acordo com os professores e colegas de classe, dentro do esperado que eu pretendia exercer enquanto aluna e pessoa. Sou uma estudante que tenho muita vontade de estudar e aprender mais. 

Em qual área você tem vontade de atuar?

Eu pretendo atuar em televisão, na Rede Globo. Nas diversas áreas que envolvam o serviço de jornalista de jornal local, regional ou nacional. 

O que você se sentiu ao pisar a primeira vez na faculdade?

Me senti muito agraciada por viver esse momento de extrema alegria, amor e esperança. Pensava que realmente esse dia custaria muito a chegar, mas chegou rápido e foi muito bom. 

Como tem sido a sua adaptação na faculdade?

A minha adaptação está sendo bem gradual, estou dividindo parte dessa tensão com meus pais, com os colegas, e com todos os professores do curso. E tem sido muito eficiente. 

Você tem tido apoio dos professores e colegas do curso?

Sim, apoio incondicional em diversas situações com as quais exerço dentro e fora da faculdade. 

  O que você mais gosta em estar em uma faculdade? 

O que eu mais gosto na faculdade é a hora do intervalo, pois é um momento mais descontraído com os meus colegas de turma, gosto da universidade e contato com todos. 

Qual a diferença que você enxerga do ensino que você recebia na escola para o da faculdade?

A diferença é que na escola nós temos uma maior rigidez de horário, enquanto na faculdade podemos ter uma liberdade maior escolhendo as nossas matérias, fazendo os nossos horários, e estudando nas horas vagas. 

Em algum momento você sentiu algum medo ou receio ao começar essa nova jornada na sua vida?

Sim, um dia antes de entrar para o primeiro dia, me senti insegura para fazer novas amizades e conseguir aprender todos os conteúdos que antes eu captava pelo online. Pedi conselhos para a minha família que me ajudou a fazer esse meio de campo. Assim, fui tendo mais confiança em entrar para a aula, e com a ajuda da minha mãe, que assistiu comigo a primeira aula da professora Daniela, o meu processo de aprendizagem em sala de aula e meu relacionamento com os colegas foi muito melhor. 

Como seus pais te apoiaram nessa nova fase?

Eles estavam conscientes de que eu deveria exercer uma profissão e me apoiaram bastante desde o online até o presencial, e sabiam que era isso que eu queria. 

Você sente alguma barreira sendo uma pessoa deficiente na faculdade?

Nenhuma, sou a única portadora da Síndrome de Down na UNA, e isso não me impede de estudar em uma faculdade de extrema importância na área de educação. Me sinto capaz de entender os diversos e variados assuntos que fazem parte do meu conhecimento em áreas de extremo desafio, fazendo minha formação com seriedade e inovação. 

Você acha que a faculdade poderia fazer algum tipo de adaptação para facilitar o acesso das pessoas PCD?

A faculdade já tem um setor, o NAPI, que ajuda as pessoas com deficiência, e pode estar sempre escutando todos os alunos da faculdade para trazer novas melhorias através de novas ideias. 

Qual conselho que você daria as pessoas com Síndrome de Down para que vençam o medo e entrem na faculdade?

O conselho que eu daria é para que as pessoas tenham persistência, otimismo, esperança e muita força de vontade, porque todos podem e tem direito de estudar aquilo que desejam, todos nós somos capazes de enfrentar qualquer tipo de desafio e isso é muito bom para ampliar os nossos horizontes. 

Por Bianca Morais 

Todos os anos milhares de jovens ao redor do Brasil se formam no Ensino Médio e a partir dali começam a traçar seu futuro, é hora de escolher em que área querem ingressar, qual curso, e claro, qual faculdade.

O Centro Universitário Una sempre buscou conexões e parcerias com escolas para que os estudantes desde cedo tivessem um direcionamento de como a instituição tem várias oportunidades para eles. 

Pensando nisso, a Una Sete Lagoas, através do trabalho realizado por Daniel Vicente, Consultor Comercial Escolas da unidade, criou o projeto Una Escola, uma rede de colaboração de colégios do Ensino Médio da região, com o intuito de fazer uma sinergia entre as instituições, para as apoiar em seus projetos pedagógicos e aproximar a Una desses alunos, criando possibilidades para o acesso dele no futuro ao Ensino Superior.

O projeto começou no dia 25 de outubro deste ano, para a seleção das escolas foi feito um convite para um encontro chamado de “Café com o Diretor”, no intuito de saber de suas demandas para e ajudá-los em soluções mais rápidas, como Aulão Enem, que prepara para redação os alunos formandos no ano de realização do exame. No café participaram 17 Diretores de escolas e no aulão 25 estudantes.

Este projeto representa um grande marco para a Una Sete Lagoas, pois aproxima a faculdade dos egressos do Ensino Médio e encurta o acesso ao sonho do curso superior.

“Criar acesso à faculdade para aqueles alunos que não vislumbravam a oportunidade de estar em um curso superior por questões sociais, falta de oportunidade ou por questões de acessibilidade, desconhecimento das formas de entrada e políticas de financiamento do ensino privado”, diz Marco Túlio, gerente da unidade.

Inicialmente, o projeto não teve participação dos estudantes da Una, no entanto, em breve terá a inserção deles através de atendimentos gratuitos à comunidade escolar do ensino médio como: nutrição, fisioterapia, psicologia, odontologia, e no núcleo de práticas jurídicas para apoiar as escolas nas soluções jurídicas amigáveis.

“Os alunos estão engajados a participarem das ações propostas pela Faculdade além de estarem motivados com a possibilidade de cursar um curso superior em uma faculdade com a qualidade da Una”, explica o gerente.

Com um retorno positivo e diretores animados, o projeto promete continuar em 2022 com novo formato, encontros mensais, rede de colaboração das ações que cada escola faz para que possam conhecer um pouco da outra criando possibilidade de contribuição.

Mais uma vez, o Centro Universitário Una, revolucionando e transformando o país através da educação, ajudando os estudantes a conhecer e vivenciar o contexto universitário para ingressar no curso superior.

“Apoiar as escolas de ensino médio de Sete Lagoas e região em uma rede de colaboração para que estejam em harmonia e constante crescimento, utilizando a faculdade como parte da inovação do seu processo pedagógico é essencial”, conclui Marco Tulio.

Por Bianca Morais 

A série de reportagens sobre os 60 anos já trouxe boas histórias a esse Jornal, conhecemos projetos, laboratórios, personagens. E hoje é dia de contar a história de Lélio Fabiano.

Lélio foi um dos diretores que passaram e deixaram uma marca importante na instituição. Sua trajetória foi de junho de 2012 até novembro de 2016, sem dúvida, marcada para sempre na história do Centro Universitário Una. 

Quem é Lélio Fabiano

Jornalista Lélio Gustavo

Lélio Fabiano dos Santos é jornalista, escritor, ex-seminarista e professor. Com 82 anos de idade, ele pode ser considerado um verdadeiro ícone do jornalismo, em sua bagagem inclui passagens pelos mais antigos jornais mineiros. Deu seus primeiros passos profissionais no Jornal Binômio, entrou em setembro de 1961. Em dezembro desse mesmo ano, testemunhou o veículo de comunicação ser depredado por militares. Passou pelo Correio de Minas, Diário de Minas, entre outros. Esteve presente nas ruas acompanhando e cobrindo o pré-golpe de 64, as primeiras passeatas de operários e estudantes, as comissões na Secretaria de Saúde e as Marchas com Deus pela família e liberdade. 

Repórter multifacetado, fazia coberturas esportivas, econômicas, políticas e policiais. Em um tempo no qual não se exigia diploma para ingressar na profissão, Lélio desfrutou dos mais diversos benefícios de ser um jornalista profissional (sem frequentar a universidade) na década de 60, como descontos em impostos e passagens aéreas. 

Usufruindo desse desconto, em 1967, Lélio comprou uma passagem só de ida com destino à Paris, onde foi procurar preencher o vazio que sentia após concluir um curso de Direito na Universidade Federal de Minas Gerais, o qual fez simplesmente para ter o diploma. 

“Fiz direito porque era o curso mais fácil para mim, para estudar você tinha que saber português, latim e francês. Latim eu era craque, dez anos de seminário, português desde o primário gostava de fazer composição, e francês o idioma que escolhi”, explica.

Quando estava em seu primeiro ano no curso de Direito, a UFMG criou o curso de Jornalismo, porém, Lélio já jornalista profissional, não queria estudar em um curso que acabara de abrir. Em razão disso, depois de se formar como advogado,  quando embarcou para Paris, grande centro cultural, iniciou um mestrado no Instituto Francês de Imprensa, na Universidade de Paris, e fez sua dissertação com o tema: “O Alcance Social e Político da informação esportiva no Brasil”. 

Na França, Lélio teve muito mais que a oportunidade de estudar, esteve presente em mais um dos momentos importantes da história do mundo, o Maio de 68, movimento político marcado por greves e ocupações de estudantes. Mais uma vez o jornalista registrava memórias que nenhum governo ditador poderia arrancar dele.

Manifestações em Paris – Arquivo Pessoal

“Eu morava ali no coração da revolução, no Quartier Latin, eu corri da polícia, cheirei gás, ajudei a ocupar as instalações do Instituto Francês de Imprensa”, relembra.

 

Entrada no cenário acadêmico

Por longos anos, Lélio foi seminarista e manteve uma relação próxima com a Igreja Católica, devido à esse motivo, quando voltou da França, foi convidado por Dom Serafim Fernandes de Araújo, antigo reitor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), para que ajudasse na criação do curso de comunicação da instituição. Em meio a ditadura, o jornalista ajudou a erguer aquela faculdade, sendo o primeiro diretor, em 1971.

Lélio e o Padre Geraldo Magela se conheceram nesse período. “Quando era diretor na PUC, o Dom Serafim me pediu para chamar a dar aula na comunicação o tal padre que tinha chegado de Roma e estudado jornalismo, esse era o Padre Magela e ali nos conhecemos”. 

Lélio em seu escritório

A chegada de Lélio na Una

Lélio ficou durante cinco anos e meio na PUC e quando saiu criou sua própria companhia, Lélio Fabiano Comunicação, que prestava assessoria para diversas empresas de diferentes segmentos em Minas Gerais, um dos clientes, inclusive, era o Centro Universitário Una.

Quando os três fundadores da Ânima, Daniel Faccini Castanho, Mauricio Nogueira Escobar e Marcelo Battistela Bueno chamaram o Padre Geraldo Magela para a reitoria da Una, Magela e Átila Simões, que estava na direção, conheciam bem o trabalho de Lélio, e dessa relação surgiu o convite para que ele assumisse como diretor do Instituto de Comunicação e Arte, ICA, o atual campus liberdade.

“Topei o convite com coragem e temor, 40 anos depois de sair da Católica, depois da minha vida ter passado por vários lugares, esse convite, tive a honra de participar do nascimento desse grupo, inicialmente como consultor e em seguida diretor de uma unidade na área a qual era a minha vocação, a minha paixão”.

 

O Lélio e a Una

São 60 anos de Una, e para se marcar um local que em tantos anos se passaram milhares de alunos, professores, coordenadores, diretores e reitores, é preciso ser um sujeito muito extraordinário. 

“Entrei em uma hora muito interessante, no início de uma grande aventura, o curso já existia muito bem, mas cheguei para consolidar mais e propor um ambiente relaxante. Até hoje eu trabalho muito movido assim, pela liberdade, franqueza, não aquele autoritarismo. Meu principal trabalho foi reunir os professores, funcionários, coordenadores de cursos e laboratórios e acho que cumpri minha missão”.

Lélio revolucionou o ICA, a começar pelo nome, antes de sua entrada a pronúncia dessas três letras era separada: I – C – A e isso incomodava o novo diretor, o campus não tinha uma marca.

“Uma das maiores escolas de comunicação do país era o ECA, da USP, Escola de Comunicação e Artes da faculdade de São Paulo, ali foi celeiro de importantes teóricos e profissionais. Eu queria uma marca dessas para o nosso, falei que I-C-A era foneticamente feio, usei o ICA, e aí virou ICA para tudo, todo mundo sabia do ICA, internamente pelos alunos e quem vinha de fora”.

O ex-diretor participou de diversas mudanças estruturais no ICA, para que aquele lugar se tornasse um ambiente de conforto. Segundo ele, fez uma revolução arquitetural, com sua ajuda os arquitetos da Una assimilaram o espírito do campus, uma faculdade de portas abertas.

“Eu falava que dirigia das masmorras, porque era embaixo, perto ali onde é a biblioteca. Chegava para os reitores e falava que não era possível esconder os professores lá, estou escondido, eu queria aparecer. Você não vai fazer comunicação subterrânea”.

Como diretor, Lélio não tinha muita proximidade dos alunos igual na época em que era professor, por isso, sempre que tinha oportunidade de discursar para eles, seja nas cerimônias de formatura ou nas semanas de palestras de cursos, ele procurava levar para os jovens a importância da liberdade, de ser livre dentro do espaço que estuda, ele buscava abrir as portas dos cursos e fazer eles trocarem ideias entre si.

Enquanto com os estudantes os encontros eram poucos, com os professores Lélio tinha uma grande proximidade. “O grupo de professores que encontrei, diria eu, que fui privilegiado de dirigir, se eu fosse técnico de futebol seria aquela famosa seleção brasileira da década de 70, Pelé e Tostão. Foi um tempo muito rico, e eu era estimado por eles da mesma forma como eles eram por mim”. 

Lélio Fabiano e seu time de professores, em ordem da esquerda para direita: Lélio Fabiano, Sávio Leite, Roberto Reis, Tatiana Carvalho, Pedro Coutinho, Júlio Pessoa, Piedra Magnani, Daniela Viegas
Piedra Magnani, Cândida Borges Lemos e Lélio Fabiano dos Santos na 5ª ExpoUna

Lélio e o Núcleo de Conteúdo (NUC)

Lélio era diretor do Instituto de Comunicação, logo, liderava os cursos do campus liberdade, sendo eles cinema, jornalismo, relações públicas, publicidade e propaganda e moda, mas não podia negar seu lado jornalista, que passou por tantos momentos históricos.

O diretor instigava os alunos a irem atrás das notícias, na fase em que dirigiu o campus, acontecia no Brasil as manifestações de junho de 2013, o comunicador estimulou não apenas os estudantes como o próprio Jornal Contramão a vivenciar aquilo.

“Lembro que houve confusões com a polícia, eu falava para eles irem, enfrentarem, complicarem tudo. Jogaram uma bomba em cima de um dos meninos e o NUC tinha a foto, falei, pública, não tem frescura não. Busquei dar forças e me juntei a quem queria gritar”.

O jornalista viveu o maio de 68 na França. “O francês é assim, um cara cuspiu na rua, no dia seguinte sai notícia sobre aquele cuspe”, e era aquilo que ele queria levar a Una, portanto, logo no dia seguinte ao início das manifestações ele já organizava debates com o objetivo de discutir sobre o assunto na faculdade, Lélio queria movimentar tudo. 

Na época em que era diretor, o campus ainda tinha a extensão do ICA, o ICBEU, lá era onde encontravam-se os laboratórios, entre eles o NUC. Lélio abriu o NUC para o mundo ver, retirou as cortinas pois tampava a visão da calçada.

“O NUC precisava disso, ele estava meio isolado, eu ia muito lá, fiz uma transformação, eles trabalhavam de frente a rua da Bahia, uma das principais de Belo Horizonte, estava se criando o circuito cultural de Bh, então vamos participar disso, vamos deixar as pessoas passarem e nos verem”. 

Um local físico precisa irradiar, e Lélio fez não somente o NUC, como todos os outros laboratórios e a instituição irradiaram. 

“A única coisa que me deixou danado foram aquelas escadas de incêndio. Precisa? Então faça, mas vamos fazer ela da forma mais bonita. É lei, a gente não vai lutar contra a lei, isso é bobagem”.

 

O último diretor romântico

Lélio se identifica como o último diretor romântico do campus, romântico porque manifestava a paixão, se entregou por completo a cada um dos cursos que dirigiu.

“Os projetos tão aí, o curso de cinema na fase em que tinha o Júlio e o Cicarini, conquistaram tanto espaço. O curso de moda, eu tinha uma paixão por aqueles desfiles, aquilo para mim era um São Paulo Fashion Week, queria que chamasse São Paulo Fashion ICA, era um negócio tão bonito. A agência de publicidade, tantos projetos bacanas”.

O diretor impulsionava seu time de estrelas, durante sua gestão muitos projetos foram realizados, a Una se tornou um dos maiores centros acadêmicos universitários social na área de inclusão, programas de luta anti racista, contra a homofobia, realizados pelos professores Roberto Reis e Tatiana Carvalho Costa com seu apoio.

 

Homenagem a Lélio Fabiano

Lélio Fabiano é uma pessoa que merece ser aplaudida de pé, e qualquer homenagem a ele ainda não é o suficiente para tudo que ele ofereceu, e é com todo o respeito e gratidão a esse esplêndido profissional, que o campus liberdade deu seu nome à sala dos professores. 

“Eu levei assim, o respeito sem medo, me senti respeitado e jamais temido. Esse simbólico mexeu muito comigo, fotografei e mandei para toda a família, porque se eu tivesse sido um babaca, autoritário, mal humorado e chato eles não teriam me homenageado”. 

A Sala Professor Lélio Fabiano dos Santos é o pedaço do ex- diretor que sempre estará presente na faculdade. 

Placa em homenagem ao jornalista

“A Una e o Grupo Ânima foram muito importantes para mim, cheguei com dignidade e sai com mais dignidade ainda. Sai em um momento de maturidade e até um pouco de idade, tenho juízo suficiente para saber quando a gente é mais produtivo, e foi assim, eu entrei na Una e a Una entrou em mim, e nenhum sai do outro”.

 

Recado de Lélio aos futuros jornalistas da Una

Lélio nasceu na segunda guerra mundial, esteve presente durante a ditadura militar e em maio de 68, pegou os piores e melhores papas da igreja católica, hoje enfrenta a pandemia da Covid-19 e com tudo isso o jornalista deixa uma palavra aos futuros ocupantes de seu lugar: Resistência. 

Para quem assistiu de perto momentos absurdos de autoritarismo do governo, falta de liberdade da imprensa, ver atualmente, depois de tanta luta, a regressão, muitos pedindo retorno do governo militar, voto impresso, é absurdo. 

“Depois do regime militar veio uma nova constituição e eu jamais imaginaria que isso poderia voltar, o que é a memória do brasileiro, onde foi que nós erramos”.

Na opinião de Lélio é imprescindível que um bom profissional esteja sempre bem informado, é preciso aprender a ler jornal, conhecer, comparar, saber criticar. 

“Como é uma aula de jornalismo que ninguém sabe ler jornal. Nas minhas aulas eu ensinava a ler jornal. Um jornal impresso bem feito te dá notícias de tudo: política regional, nacional e internacional, futebol, cultura, tem que ler O Globo, a Folha de S. Paulo e Estadão”.

E não somente a mídia impressa, é necessário ver a mídia da internet e televisão.

“Não é assim, detesto a globo, globo lixo, espere aí, minha paixão não é o Bonner, se for paixão eu assisto a Monalisa Perroni, essa sim tem entusiasmo e movimento o jornal, mas é preciso ser crítico, saber criticar, então no meu ponto de vista jornalista que fala Globo Lixo, não deveria nem passar”.

Ser jornalista é amar a profissão, estar sempre se profissionalizando e procurando aprendizado. Desta maneira que Lélio conquistou tanto, desde pequeno lá na cidade de Guaçuí no Espírito Santo, ainda garoto ele ia até a agência de banco onde o pai trabalhava para ler O Jornal, líder do Diário dos Associados. O impresso chegava de trem, uns cinco dias depois de ser publicado, notícias antigas que ele já havia escutado no rádio, mas mesmo assim sentia o prazer imenso de ir a fundo e ler. 

Lélio dá notícia de tudo, quando professor, chegava em sala de aula e escrevia no quadro de giz tópicos como: 3 regiões do mundo em conflito, 4 cemitérios de Belo Horizonte, 7 jogadores da seleção brasileira de vôlei, 4 ministros do governo federal, na sequência falava aos estudantes que escrevessem em uma folha de papel e entregassem no fim da aula.

“Os alunos apavoravam, ‘não sei 4 cemitérios’, e eu falava, pois é, o jornalismo vai dar notícias sobre cemitérios. ‘Ai não gosto de vôlei’, mas vai precisar falar de vôlei. É a nossa profissão, sinto muito, temos que saber, ler jornal todo dia, passar o olho na mídia impressa”. 

 

Recado de Lélio para os 60 anos da Una

“Sendo diretor da Una senti o mesmo ardor, a mesma paixão de quando criei o curso de comunicação da católica, com meus 32 anos em plena ditadura militar. Voltar ao acadêmico nos meus 70 anos para mim foi uma boa oportunidade, liderei uma equipe excelente, voltei a uma praia que eu estava acostumado a frequentar.

E digo a vocês, um sozinho gritando é pouco, dois é bom e três faz uma gritaria, acho que o dia que essa Una não gritar mais, esqueça, está acabando. É muito importante que o grupo não enfraqueça, não deixe o fogo apagar, soprem as brasas e deixe a cinza entrar nos olhos dos outros, não no nosso, e vamos continuar”.

 

Edição: Daniela Reis

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Por Daniela Reis 

Você que acompanha as redes sociais do Centro Universitário Una, com certeza já viu nossos conteúdos falando sobre futuro, tecnologia e inovação. No Instagram (@unaoficial) publicamos diversos conteúdos, incluindo vídeos sobre esses assuntos e também sobre o que o mercado espera dos profissionais do futuro. Tudo isso faz parte de uma série de ações que a instituição vem promovendo junto aos alunos, para que cada vez mais ele possa estar inserido em um ambiente que o permita explorar, criar, experimentar e compartilhar.

A gente tem visto que os profissionais do futuro serão exigidos, cada vez mais, nas suas competências. Aquele que tem senso de liderança, que é criativo, que possui inteligência emocional e que desenvolve constantemente suas habilidades através do aperfeiçoamento, é quem vai se destacar. O mundo está em constante evolução e o profissional deve estar também.

E é exatamente esse o diferencial da Una, ter uma formação baseada nos quesitos exigidos pelo mercado. Em entrevista ao Contramão no final do mês de julho a diretora da Cidade Universitária, Ana Carolina Sarmento, salientou sobre essa formação dos alunos Una:

“Temos um currículo baseado em competências, ele desenvolve e traz os conteúdos técnicos de uma forma que possibilita o desenvolvimento dessas competências socioemocionais, que vão para além do conteúdo técnico. Ele é integrado, como a vida é integrada, não estamos divididos em caixinhas de disciplinas separadas, a gente trata de problemas de forma interdisciplinar”.

Uma outra capacidade é a de resolução de problemas e o nosso currículo nos possibilita tudo isso, também temos componentes curriculares que nos impulsionam nesse sentido, como as próprias práticas dos projetos e cursos de extensão, os trabalhos interdisciplinares voltados e baseados para a resolução de problemas, são técnicas que contribuem para o desenvolvimento e para que nossos alunos saiam mais preparados para esse mundo do trabalho”.

E partindo dessa premissa, a instituição está elaborando o seu próprio centro de inovação, um projeto grandioso em toda sua essência. Por enquanto,  chamado internamente de “Alma Una” tem envolvido diversos profissionais de diferentes áreas (diretoria, marketing, estratégica, gestão, arquitetura, etc.) em sua condução. A ideia é trazer algo extremamente novo e diferenciado para que nossos alunos tenham a oportunidade de desenvolver suas habilidades e estar em contato direto com a tecnologia e a inovação.

Para conduzir todo esse processo, uma equipe visitou os principais Centros de Inovação país, como: Ágora Tech Park, Acate, Leaning Village, Campus Park e Órbi.

Essas visitas tiveram o objetivo de conectar nosso time com o que há de melhor e mais moderno no conceito de inovação, para construir em BH o “Alma Una” com foco no desenvolvimento de ideias, pessoas, e principalmente, no empreendedorismo focado em tecnologia, desenvolvimento e educação.

Para quem não está por dentro do que são os centros de inovação, são espaços multidisciplinares e multifuncionais para promoção eventos, reuniões e treinamentos, além de promover a ligação entre incubadoras, startups, investidores e mercado. Enfim, um local voltado para unir pessoas e ideias na promoção de ações em prol do desenvolvimento profissional.

Imagina ter tudo isso dentro da sua instituição  de ensino? Realizar projetos, conhecer pessoas, ampliar seus conhecimentos e estar conectado diariamente com o futuro. A Una mais uma vez sai na frente para trazer para os seus alunos uma experiência de prática muito além das salas de aulas. O planejamento é que em outubro, mês que a Una completará seus 60 anos, seja entregue um espaço para início das obras de estruturação do centro de inovação.

Quer acompanhar tudo sobre o “Alma Una”? Então fique ligado nas nossas redes sociais, que constantemente vamos soltar mais conteúdos e novidades! Inclusive, amanhã, dia 20, saí o Papo com a Fábrica que fizemos com Daniel Lopes, um dos fundarores da startup 3DLopes que trabalha com impressões 3D. Ele fala sobre sua trajetória, inovação e profissionais do futuro.

O programa será lançado no canal TV Una Fábrica.

Por Bianca Morais 

A Dígito Zero é uma produtora que faz parte do Núcleo Audiovisual da Fábrica. Durante muito tempo a DZ, assim chamada carinhosamente por alunos e equipe,  se envolvia pouco em projetos institucionais e o seu trabalho era dar suporte ao curso de Cinema e Audiovisual em demandas práticas, comunicação com alunos e projetos de extensão. No entanto, desde que a produtora foi integrada a Fábrica, ela passou a ter um papel muito importante para toda a Una, sendo requisitada constantemente para produção de materiais de cunho institucional que vão de produção de podcasts, gravação de programas para o Youtube, à transmissões ao vivo. 

Estúdio de TV
Estúdio de Rádio

Além da Dígito Zero, dentro da Fábrica Audiovisual, encontra-se também o NAV, enquanto a DZ é a produtora, que faz os vídeos, programas, podcasts, animações, etc, o NAV é setor que disponibiliza todos os equipamentos e estúdios para a produtora trabalhar. Olhando pelo lado acadêmico, o NAV empresta aos alunos e professores aparelhos e ambientes para realização de práticas e trabalhos. 

A equipe completa da DZ conta com o técnico Mateus Felix, e a estagiária Malu Saraiva, no NAV temos os técnicxs Gladison Santos e Ariadne Tannus e a estagiária Milena Barbaro, e o líder de ambos laboratórios, Raphael Campos.

As Parcerias do Núcleo Audiovisual

Durante a série de reportagens dos 60 anos da Una, vimos muitos projetos de extensão desenvolvidos por diferentes cursos da faculdade, e por trás de grande parte deles, está a participação da Dígito Zero e Nav, na produção audiovisual.

No Gastrouna e UnaTrend, a equipe responsável por fazer as vinhetas e chamada dos alunos, no dia do evento, cobrem e fazem transmissões ao vivo. 

No Lumiar, eles fazem todo o processo de assistência técnica, montam as estruturas, as câmeras, ajudam a escolher e legendar filmes, como evento do curso de cinema, eles ajudam na produção geral.

“Fizemos um belo trabalho na cobertura do Una Trend 2019/2, foi um desafio transmitir ao vivo o evento em dois telões simultaneamente e produzir um showreel do evento. Destaco, também, a live Volta às Aulas 2021.1 que demandou muito da parte técnica e o resultado foi muito bom” comenta Raphael.

 

Suporte aos alunos

Sem deixar os alunos de lado, a Dígito Zero e NAV é um grande suporte não somente para o curso de cinema, mas a todos, principalmente ligados à área de comunicação, onde auxiliam em demandas práticas e projetos de extensão. O núcleo é muito procurado pelos estudantes para aprenderem ferramentas dos softwares de edição e animação. 

Além da produção constante de conteúdo importante para a vida profissional do aluno e o desenvolvimento de projetos de extensão, os núcleos oferecem um trabalho de monitoria aos alunos.

“Para os alunos nós somos um apoio, muitas vezes o professor não pode estar presente a todo momento, mas nós sim, estamos lá para ensinar o que eles podem e não podem fazer. Já peguei muito aluno desesperado com o programa, ‘eu não sei mexer nisso’ e eu vou e salvo a pessoa, você ajuda e o aluno e ele fica muito grato”, conta Isabela Fonseca, ex técnica do laboratório.

 

Projetos em Ação

Assim como o Jornal Contramão, a Fábrica Audiovisual está preparando matérias especiais para a comemoração dos 60 anos da instituição, o núcleo irá produzir uma série de vídeos intitulada “60 Anos em 60 Segundos”, com depoimentos de pessoas que têm a Una como um personagem importante em sua vida. 

Em parceria com o Contramão, também irão produzir o Papo com a Fábrica: Reitores, que será gravado no Una Cine Belas Artes. Um bate papo entre os reitores recentes da instituição, conversando sobre momentos marcantes da Una. 

“Vai ser um momento especial, acreditamos que o resultado será um registro histórico muito importante”, comenta Raphael.

Fachada Una Cine Belas Artes

Canal Fábrica AV

O Canal Fábrica AV no YouTube, é um projeto interno da Fábrica Audiovisual, onde são produzidos conteúdos em série que vão de videoaulas sobre equipamentos de áudio à crítica cinematográfica. Com o principal objetivo de auxiliar os alunos dentro da área do audiovisual, principalmente aqueles que mexem com essa parte mais próxima, como os estudantes de jornalismo e designer.

O projeto foi idealizado pela técnica Isabela, que atua na coordenação e apresenta seu próprio quadro, De Zero a Herói. Além do canal, eles ainda tem a página no Instagram.

“De segunda a sexta nós temos conteúdos relevantes para o mundo audiovisual e falamos de absolutamente tudo, do rádio, novela, cinema, fotofilmes, elementos que às vezes não são tão colocados na faculdade”, diz Isabela.

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É de casa

Da equipe da Dígito Zero, Isabela Fonseca, com certeza, é uma das mais antigas, a técnica deixou o laboratório no final de julho. A ex- técnica entrou como estagiária em 2018, e durante 4 anos participou ativamente das atividades do núcleo.

Isabela Fonseca, ex-aluna da Una e ex-técnica do lab.

“Já ajudei a produzir diversas edições do Gastrouna, Unatrend, Lumiar. Já fiz coordenação de oficinas, fiz um projeto de clipe para a cantora Mariana Cavanellas, esse em específico eu tive que selecionar os alunos que iriam fazer parte da produção. Participei também de um que chama Gororoba, projeto filantropo onde eles ensinam gastronomia para pessoas trans, cobrimos todo o processo e filmamos todas as aulas com os alunos”, relembra Isabela.

Para Isabela, a Dígito Zero sempre foi sua casa dentro da Una, ali ela conseguiu o primeiro estágio, o primeiro emprego fixo, e onde passou a maior parte de sua graduação, trabalhando durante o dia e realizando seu Trabalho de Conclusão de Curso.

“Eu chegava lá por volta das 7 da manhã e ia embora às 22h30, eu passava basicamente dois terços do meu dia inteiro dentro da Dígito, lá foi o lugar que me proporcionou conhecer pessoas maravilhosas, tem amigos lá que se tornaram família para mim”, completa ela.

Foi na Dígito Zero, que Isabela deu os primeiros passos no mundo do audiovisual, aprendeu a trabalhar em diversos programas importantes e melhorou sua performance em diversas áreas, como edição.

“Eu sou animadora e aprendi o After Effects, essa habilidade de animação eu vou levar para toda minha vida. Aprendi a mexer em câmera, eu não tinha noção nenhuma de como trabalhar e hoje eu sei configurar, montar, guardar, guardar equipamentos, fazer pré e pós produção, roteiro, eu sei fazer tanta coisa que eu não sabia fazer antes de entrar na DZ”.

Muito além de produção, a jovem também aprendeu a coordenar e liderar, organizar equipes, fazer escolhas, a se comunicar melhor com as pessoas. “Sempre fui uma pessoa um pouco mais fechada, de programa, aquela que fica na pós produção, eu e o computador, e de repente eu tinha que lidar com aluno, professor e tudo isso foi de grande importância para mim”.

O Nav

Gladison Santos, é técnico do Nav há 4 anos, e em entrevista explicou um pouco mais sobre o núcleo que junto a Dígito Zero formam o Audiovisual da Fábrica.

Gladison Santos

1. O que é o NAV e desde quando ele existe?

O NAV é um núcleo criado em 2011 que coordena os equipamentos e laboratórios audiovisuais da Una Liberdade

 

2. Qual papel ele desempenha?

A função do NAV é ajudar os alunos e professores com empréstimo de equipamentos e o uso dos estúdios.

 

3. Quais são os suportes que o NAV oferece para os alunos?

Damos suporte aos alunos emprestando equipamentos para produção de conteúdo audiovisual, ensinamos como usar os equipamentos e também auxiliamos em edições no laboratório iMac através de um estagiário.

 

4. E para a instituição?

Nosso suporte para a instituição é com o empréstimo dos equipamentos para as produções de vídeos feitos pela Dígito Zero e outros laboratórios como: Una 360 e o próprio Contramão.

 

5. Quais são os cursos que mais procuram pelos equipamentos do NAV e o que eles geralmente procuram?

O curso que mais procura pelos equipamentos do NAV é o de cinema, seguido de perto pelo jornalismo. A procura são por equipamentos gerais para criação de vídeos, sendo as câmeras (fotográficas que filmam) as mais procuradas.

 

6. Qual a diferença você vê no NAV de quando entrou para hoje?

Além dos técnicos que mudaram, hoje temos um envolvimento maior nas produções, inclusive Lives, temos mais equipamentos e conseguimos ajudar mais alunos, professores e laboratórios. Hoje o NAV faz parte da Fábrica Audiovisual, um “braço” da Fábrica e isso foi uma grande, e boa, mudança. Temos também um perfil no Instagram (@fabrica_av) com dicas diárias do mundo audiovisual e também um canal no YouTube (Fábrica AV) com quadro sobre edição de vídeo, oficina sobre equipamentos e resenha de filmes (até o momento).

 

7. Como técnico do NAV, como você procura ajudar os alunos? E quais as principais dificuldades eles mais apresentam?

Como técnico tento ajudar os alunos a escolher os melhores equipamentos para cada tipo de produção, para cada projeto, além de mostrar como cada um funciona. A maior dificuldade é em relação aos equipamentos de áudio e o laboratório de rádio, estes realmente são mais complicados e os alunos geralmente pedem a nossa ajuda.

 

8. Na sua opinião, qual a importância do NAV para a Una?

Eu acredito que o NAV seja muito importante pois proporcionamos aos alunos a praticarem o que aprenderam na sala de aula aumentando ainda mais o conhecimento. Sem o suporte do NAV / Fábrica Audiovisual as produções audiovisuais teriam mais dificuldades para serem realizadas.

 

Com a palavra, o líder

Rapahel Campos

“Acredito que é muito importante termos uma produtora audiovisual funcionando dentro de uma unidade tão diversa, produtora e criativa. É um espaço para o aluno experimentar e aprender, a DZ oferece isso aos alunos. Ela é um local de aprendizado para todos os estudantes, uma troca constante de conhecimento e experiência. Hoje todo o time é composto por alunos e ex-alunos da instituição, faz parte do nosso DNA dar espaço e a base necessária para os alunos evoluírem profissionalmente.

Durante a pandemia nós nos reinventamos, substituímos o suporte presencial pelo online através de postagens diárias no Instagram de muitos conteúdos técnicos do cinema e audiovisual. Hoje contamos com mais 400 postagens que vão de curadoria de filmes e séries a tutorias de motion graphic” – Raphael Campos

 

Edição: Daniela Reis