Entretenimento

À tarde de 15 de setembro fechou com chave de ouro, com a 1°edição da virada cultural BH, que teve fim após 24 horas de muita música, brincadeiras e diversão. Na Praça da Estação por volta das 14h15min cerca de 200 pessoas se concentrarão em frente ao museu de artes e ofícios, algumas pessoas se assentaram no chão, outras procuravam sombras para se esconder do sol. A animação também estava garantida no quarteirão fechado entre as Av. Afonso Pena e Espirito Santo, com mais ou menos 100 pessoas, tranquilidade a curtição tomaram conta do local.

Alguns comércios ficaram abertos até mais tarde, como farmácias e lanchonetes, para atender o movimento e a circulação de pessoas em prol do evento. A segurança estava reforçada em vários pontos da capital, principalmente, nos locais das apresentações e nas avenidas mais movimentadas. No Parque Municipal a alegria contagiava as pessoas, os eventos eram direcionados a todas as idades, a tarde, muitas crianças, cachorros e adultos se misturavam em uma mesma sintonia.

Tiago Lopes, 21, estudante, diz que estava na Virada desde as 18 horas de sábado e pretendia ficar o tempo que o corpo aguentasse. “A ideia da virada foi super legal, positiva e não tem como não vir”, ele afirma não ter uma preferência pelas apresentações, “gostei de tudo”. Na Praça Afonso Arinos, a apresentação do Aruanda, chamou a atenção de quem passava pelo local, por volta das 15 horas. Maria da cruz, 40, doméstica, tirou um tempinho no trabalho para aproveitar os últimos minutos da virada ela diz que: “Gostei muito, adorei, muito lindo”.

Na Praça da Liberdade uma das apresentações finais, foi do Quarteto Cobra Coral, que encantou os olhos da plateia que observava atentos a cada detalhe das apresentações. Aurea Estáquia, 65, professora aposentada, ficou impressionada com a quantidade de pessoas que estavam nas ruas de diferentes regiões da cidade e classes sociais “Estava em casa com dor de cabeça, lembrei da virada e resolvi tomar um remédio e vim para cá. Já estou preparada para as próximas que virão”, garante.

Segundo a organização do evento cerca de 200 mil pessoas passaram por todos os Oito pontos  da capital, apreciando, musica, teatro, cinema, vídeo, moda, fotografia, literatura, dança entre outros , de sábado para domingo.

Texto: Aline Viana

Foto: Aline viana

Neste ano, o Festival Internacional de Corais (FIC), realizado entre os dias 1º e 15 de setembro, integrou a programação da Primeira Virada Cultural de Belo Horizonte, com apresentações dos corais Ribeirão de Areia e Vozes das Veredas, na Praça da Liberdade.O coral Ribeirão de Areia é formado por moradores do distrito de Jenipapo de Minas, no Vale do Jequitionha. A apresentação contou com um repertório de canções populares e uma homenagem ao cantor e compositor Chico Buarque. “A ideia  de homenagear Chico Buarque surgiu na última edição do FIC, quando homenageamos os 110 anos de nascimento de Carlos Drummond de Andrade. Imediatamente lembrei do Chico Buarque que é um ícone de nossa Música Popular Brasileira e a partir daí começamos a planejar o FIC 2013”, conta o Maestro Lindomar Gomes, organizador e curador do festival, a música escolhida para a homenagem foi Passaredo.

O coordenador do coral, Lori Figueiró, explica que o grupo é composto por crianças e jovens: “É um projeto da Associação Jenipapense de Assistência à Infância (AJENAI) em parceria com o Fundo Cristão para a Criança, com o apoio do Ponto de Cultura.”. Segundo Figueiró, o coral interpreta músicas do Vale do Jequitionha, em um resgate de grupos de cultura popular. No repertório está uma canção de autoria do próprio grupo: “A música Nós, um Coral é uma composição da Karen Antônia, de 12 anos, e foi composta a partir de uma oficina de fotografia e literatura.”

A estudante de psicologia Marília Beatrice, 22, prestigiou a apresentação de coral. “O que me chamou atenção no coral foi o fato de estarem homenageando o Chico Buarque, mas eu vim pra conhecer, saber como é a apresentação de um coral”, explica. Já a carioca Iza Gontijo Silveira, 79, participa de um grupo de coral no Rio de Janeiro e veio prestigiar a atração. “Estou a passeio em BH e aproveitei pra ouvir os corais que eu adoro”, diz.

Os cantos entoados pelos corais resgatam tradições do povo mineiro e promovem um encontro de gerações, em uma atmosfera de nostalgia e encantamento. Dalca Rosa, 42, enfermeira, afirma que os corais representam o estado de Minas Gerais. “É uma oportunidade de ver os corais, que reúne muita coisa boa. Temos que aproveitar e prestigiar”, declara.

Texto:Fernanda Fonseca

Foto: Fernanda Fonseca

Começou hoje a 13° edição do Indie Festival, prosseguindo até a próxima quinta-feira, 12. O Indie 13 contará com exibição gratuita de 21 filmes internacionais, 10 nacionais, além de uma série filmes de Jean-Claude Brisseau e Wang Bing. As produções serão distribuídas entre três salas de cinema da capital mineira: Cine Belas Artes, Teatro Oi Futuro e Cine Humberto Mauro. Dentre as obras apresentadas estarão os trabalhos de três brasileiros que se diferenciam  pela ambiência comum: eles se passam em um universo fantástico, marcado pela presença de zumbis. Os cineastas Peter Baiestorf, Rodrigo Aragão e Davi de Oliveira Pinheiro são alguns dos poucos representantes do cinema fantástico, do gore, do terror e do trash no Brasil. O CONTRAMÃO entrevistou os dois primeiros realizadores, que traçaram um panorama a respeito da produção cinematográfica de horror no Brasil e mostraram que este gênero está muito mais morto do que vivo.

Como está o cenário de filmes trash no Brasil?

Petter Baiestorf

PETTER BAIESTORF: Cada vez mais forte, melhor exemplo é a Rede Globo e suas produções! Agora, o cenário de produções independentes produzido sem a esmola dos editais está cada vez mais forte também, tentando criar um mercado para o cinema de gênero que seja auto-sustentável. Para produzir o “Zombio 2: Chimarrão Zombies” contei com dinheiro de mais 4 produtoras, além da minha Canibal Filmes, que foram El Reno Fitas e Sui Generis Filmes – ambas aí de Belo Horizonte -, Bulhorgia Filmes do Rio de Janeiro e Camarão Filmes & Ideias Caóticas de Vila Velha/ES) e apoio de mais 4 outras produtoras, Fábulas Negras de Guarapari/ES, Necrófilos Produções de Carlos Barbosa/RS, Projeto Zumbilly de Maringá/PR e Gosma de São Paulo/SP, que entraram com material e ajuda física. “Zombio 2”: filmamos tudo em 23 dias ao preço de 20 mil reais. O ideal era tê-lo filmado em 35 dias, mas o orçamento não dava. Tínhamos pessoas de 8 estados brasileiros (RS, SC,PE, PR, SP, RJ, MG e ES) trabalhando quase 24 horas diárias (sem contar que em alguns dias viramos 36 horas trabalhando sem parar). O caminho natural para a produção de gênero no Brasil está em cooperativas entre produtoras independentes.

RODRIGO ARAGÃO: Eu acho que o cenário geral do Brasil tá melhorando, até pela evolução tecnológica. Mas a gente não faz cinema por causa do mercado, não faz cinema por que é conveniente ou qualquer coisa assim. A gente faz porque realmente é o que gostamos de fazer, a gente ama e, o seguinte, eu não penso no filme como trash: a gente faz filme como dá pra fazer, a gente faz como pode e eu sempre fui muito frustrado com o Brasil, por não ter mais cinema fantástico. Acho que o brasileiro, a cultura brasileira em geral é cheia de folclore, de magia, as pessoas são cheias de manias esotéricas, de crenças, de seres e o cinema não passa isso. Eu, como fã de cinema fantástico, quis fazer algum filme do gênero com monstros e coisas assim e tentar aproveitar um pouco esse lado. A gente faz com os recursos que é possível. Para um jovem hoje que quer começar está muito mais fácil que pra mim na década de 90.

Onde seus filmes são exibidos e qual a expectativa com o Indie 13? Como sobreviver fazendo filmes independentes?

PB: Já passei da época de criar expectativas. Mas fica o convite aqui para quem curte filmes retardados e alucinados para conferir nosso pequeno filhotinho. Ele é mal criado mas tem um ótimo senso de humor. Meus filmes são exibidos pelo mundo inteiro, qualquer lugar que queira exibi-los. Não gosto de criar caso, se quiserem exibi-lo num cinema luxuoso está lindo, se exibirem numa parede, tão lindo quanto! Quero meus filmes rodando pelo mundo. “Zombio 2: Chimarrão Zombies” está tendo uma acolhida bem interessante, principalmente em Festivais de cinema Fantástico. Sua estreia se deu no FantasPoa – maior festival latino de cinema fantástico – e depois disso começou a ser selecionado em muitos festivais. Para minha surpresa ele foi selecionado no Festival Fantástico de Sitges, este que é um dos mais importantes festivais fantástico do mundo. Mas também estou liberando-o para exibições em shows de bandas, lançamentos de livros, cineclubes, botecos, etc. Quanto a sobreviver de cinema independente aqui no Brasil, infelizmente ainda não há como. A mentalidade do cineasta e distribuidor brasileiro está mais em como conseguir fazer para seu projeto ser aprovado num edital do que em criar uma indústria verdadeiramente forte. Lanço meus filmes de forma independente, as vezes recupero o dinheiro investido em cada produção, mas o mais habitual é perder dinheiro em cada produção porque aqui todos acham que cinema deve ser exibido de graça. Se quer ganhar dinheiro tenta edital, ou vira médico, advogado ou qualquer uma dessas profissões xaropes.

RA: Com o Mar Negro e esse espaço com o Indie está acontecendo uma coisa muito legal, que é o seguinte: estamos conseguindo ter uma janela fora dos festivais de gênero, que são os festivais de cinema fantástico. É um sinal que a gente está transbordando, o que é muito legal. E vai ser interessante que é um público um pouco diferente do que eu estou acostumado a exibir meus filmes. Este é meu terceiro longa metragem, exibi-lo em Belo Horizonte é especial porque sou de Guarapari que é litoral de Belo Horizonte né? E o produtor do filme é daqui, eu já morei aqui então é uma cidade que eu tenho um carinho especial.

Porque filmes trash? Há muito trabalho sendo desenvolvido?

PB: Minha filmografia vai de cinema gore até filmes experimentais mais artístico. Aliás, Indie já exibiu um curta nesta linha chamado “Palhaço Triste” em 2006, se não me engano. Passei quase 20 anos fazendo filmes que iam do gore, passando pelo cinema erótico até coisas dadaístas. Atualmente estou voltando a me apaixonar pelo cinema de gênero e “Zombio 2: Chimarrão Zombies” é o primeiro de vários filmes de gênero que pretendo produzir. Tô de saco cheio deste cinema intelectualoide (ou comédias padrão especial de TV) que é regrinha no cinema brasileiro, eu mesmo realizei vários curtas numa linha mais de arte – mesmo porque a linha divisória de uma produção de arte e uma produção trash é extremamente tênue. Meu caminho – e friso aqui MEU CAMINHO – pela próxima década será investir em cinema de gênero. O Brasil está cheio de cineastas de cinema de gênero produzindo muito, só que a maioria é mantida completamente a margem. Nesta próxima década quero trabalhar mais na direção de produzir e distribuir filmes. Criar um mercado de distribuição independente no Brasil vai ser extremamente difícil e penoso, mas acredito num sistema de cooperativismo entre produtores nanicos que pode ter força pela quantidade. Tem público pra caralho no Brasil e assim que for possível eu me estruturar, pretendo investir na distribuição de filmes independentes.

RA: São filmes feitos de fãs para fãs, o Mar Negro eu tive a felicidade de convidar as pessoas que queriam participar. Não tinha orçamento para fazer algumas das cenas do filme e as pessoas começaram a ir por conta própria. Pagaram a própria passagem e foram trabalhar de graça, foi uma honra para mim e teve uma hora que reuniram 70 pessoas na equipe, havia gente de Santa Catarina, Porto Alegre, Aracaju, São Paulo, Rio de Janeiro, veio um cineastra do México, veio um cineasta da Costa Rica, um estudante da Alemanha e uma da Nova Zelândia. Então são pessoas que estavam felizes por estar dividindo aquele tempo, aquele espaço juntos e elas não dormiam, porque a gente tinha pouco tempo para dormir, trabalhava muito, e o pouco tempo que tinham para dormir as pessoas queriam conversar e falar de filme, de filme, de filme. Foi uma coisa muito bonita e eu acho que isso passa para a platéia, e eu acho que essa paixão toda ela supera as dificuldades e aqueles problemas técnicos que a gente costuma ter.

Rodrigo Aragão

Quais são seus próximos projetos?

PB: Lançar meu livro “Arrepios Divertidos”, sobre cinema independente, e levantar o dinheiro necessário para a produção de um curta chamado “Pervertidos”. E lançar o “Zombio 2: Chimarrão Zombies” em DVD para venda direta ao consumidor.

RA: O Mar Negro não fecha uma trilogia, ele abre um leque de um mundinho que eu quero que continue crescendo. Eu estou trabalhando em dois projetos ao mesmo tempo agora. Um curta metragem, que é uma co-produção internacional com 8 diretores – eu sou o único brasileiro -. Vai se chamar “Reencuentro de Cadáveres” e deve ser lançado no início do ano que vem. Meu curta se chama “Confissões de um Cineastra Canibal”, narrando a história de um cara que tenta fazer filme de terror e não consegue. Ele começa a matar as atrizes de verdade, filma, corta os pedaços e vende de churrasquinho para financiar a compra do equipamento do filme, esta bem divertido. E estou trabalhando em uma continuação do Mar Negro, é uma continuação de, não posso contar muito, mas é a continuação de um dos personagens do Mar Negro. Vai se chamar O Livro Negro  que é um livro que ele esta presente no Noite do Chupacabra, no Mar Negro também. E pode ser que esse quarto filme se torne o piloto de uma série, que é uma coisa que estou namorando tem 15 anos de fazer: uma serie de terror no Brasil e vamos ver se agora sai, aproveitando esses personagens todos.

Texto por Alex Bessas e Juliana Costa

Foto de capa: foto divulgação de Mar Negro

Foto de Petter Baiestorf: Leyla Buk

Foto de Rodrigo Aragão: Juliana Costa

A exposição “Elles: mulheres artistas na coleção do Centro Pompidou” entrou em cartaz para o público no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), inaugurado esta semana, com a presença da presidente Dilma Roussef. A mostra de pinturas reúne apenas obras de pintoras, cercadas de vídeo-instalações que abordam diferentes momentos do olhar feminista sobre suas vidas. O prédio possui seis andares e a exposição encontra-se nos três primeiros, começando no terceiro andar, onde encontram-se quadros e curtas espalhados entre várias galerias. O segundo andar possui duas salas de vídeo e o primeiro, uma. Há ainda, nesse andar, um painel com um conjunto de sete bottons criados pela artista Agnès Thurnauer.

As galerias do terceiro andar, que hospedam os curtas-metragens, contam com um limite entre 30 e 44 pessoas. No último corredor do andar há galerias com a indicação para maiores de 18 anos e avisos que alertam sobre conteúdo de sexual, nudez e violência. As salas do segundo e primeiro andar comportam até 190 visitantes. Elles pode ser visitada de até o dia 21 de outubro.

Para setembro o CCBB fará uma homenagem aos 90 anos do escritor mineiro, Fernando Sabino, trata-se de uma mostra multimídia que será exibida a partir do dia  17 de setembro até 4 de novembro. Para mais  informações acesse a fanpage do Centro Cultural Banco do Brasil.

Por Juliana Costa

Foto João Alves

A segunda edição do evento The Nerd Street se realiza no final da próxima semana, 24 e 25 de agosto. Desta vez o evento vai ocupar a Praça de Estação e uma área do Parque Municipal. Ser taxado como nerd na década de 1990 era motivo de humilhação, piadas e até agressões, atualmente, “ser nerd ganhou status de cool (legal)”, conforme define Suzana Nunes, uma das organizadoras do evento The Nerd Street.

Fãs e admiradores das produções, popularmente, conhecidas como gosto nerd, estarão envolvidos em uma campanha de doações de livros para a bibliotecas. “É uma política nossa de sempre utilizar o Nerd Power para disseminar a cultura e criar formas de acesso e democratização da literatura. Nossos eventos sempre tem uma contrapartida social. Separamos parte do material doado para a biblioteca pública Luis de Bessa, mas sempre escolhemos bibliotecas de ONGs e associações para receber doações. Nesta edição, também recolheremos material escolar, roupas e brinquedos, que serão revertidos a ONGs de Belo Horizonte e região”.

Para o quadrinista mineiro, Ricardo Tokumoto, ser nerd é enxergar além do superficial, além do que os produtos midiáticos oferecem. “Quando alguém assiste um filme e gosta, ela vai atrás do livro que gerou o filme, do seriado que foi feito antes, dos atores. Dos outros filmes do diretor. Outro exemplo, uma pessoa apaixonada por filmes de kung fu, ela não se contenta apenas a isso. Ela vai praticar a arte marcial, e assim vai se aprofundando, aprendendo sobre a China, sobre a filosofia oriental, sobre o budismo. Isso é ser nerd pra mim”, explica.

Por Juliana Costa

O universo do mestre do suspense  (1899-1980) chega à capital mineira  com a mostra “Hitchcock é o cinema”, cartaz de hoje até 5 de setembro, no  Cine Humberto Mauro. Os admiradores do cineasta poderão assistir na telona os 54 filmes do diretor inglês e outras além de 94 produções feitas para a televisão, entre as décadas de 1950 e 1960.

 

A atração de hoje é a apresentação Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob regência do maestro Marcelo Ramos que interpretará da trilha de abertura da mostra composta por Patrick Cohen, 25. Na parte da manhã desta quarta-feira (31), a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, ensaiou juntamente com as cenas dos filmes que serão exibidos, à noite.

 

A sensação para quem assiste ao ensaio da orquestra é de entusiasmo e emoção, pois além de ser a primeira mostra de Hitchcock na cidade é também a primeira junção de música erudita, ao vivo, acompanhando as cenas mudas do primeiro filme de Alfred Hitchcock, O jardim dos Prazeres (1925). Os ingressos para a apresentação de hoje já se encontra com ingressos esgotados.

 

O maestro Marcelo Ramos explica que o humor britânico de Hitchcock ajuda no usos dos instrumentos, mas é um desafio conferir som a filmes mudos.  “Para essa apresentação a música composta muda de tempo, constantemente, por ser mais longa que o filme, mas isso é apenas um aperitivo que atrai a atenção. Já sabia dos contratempos e até ajudei no alerta.”, explica.

 Por Aline Viana