Esportes

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Por Davi Gomes

O Circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica, foi palco da última etapa antes da parada de verão da Fórmula 1, e o clima reservou uma dose extra de emoção aos fãs da velocidade. A chuva, conhecida por criar desafios únicos nas corridas, poderia até mesmo ter cancelado a prova, como aconteceu em 2021, mas, dessa vez, apenas atrasou algumas sessões. O Grande Prêmio da Bélgica de 2023 foi marcado por reviravoltas, acidentes e uma emocionante Sprint Race disputada em condições imprevisíveis.

Sessões classificatórias

Na sexta-feira, as sessões classificatórias definiram o grid de largada para a corrida de domingo. O Q1 viu vários pilotos perdendo o controle de seus carros devido às condições da pista molhada, mas sem grandes surpresas nas posições iniciais. No Q2, a pista começou a secar, e os tempos de volta melhoraram. Oscar Piastri, da McLaren, surpreendeu ao registrar o melhor tempo. Na última sessão classificatória, Max Verstappen, da Red Bull, cravou o melhor tempo, mas uma penalidade por trocar o cambio do carro o fez largar em sexto lugar.

Após as sessões classificatórias, Charles Leclerc, da Ferrari, garantiu a pole position, seguido por Sérgio Perez, da Red Bull, e Carlos Sainz, também da Ferrari. A expectativa estava alta para a corrida de domingo, mas a chuva constante continuava a desafiar os pilotos.

No sábado, aconteceu a sessão classificatória para a Sprint Race, porém, a chuva atrasou o início da sessão. Mais uma vez, não houve grandes surpresas nas posições iniciais dos pilotos. No entanto, a sessão teve um acontecimento marcante com a batida de Lance Stroll, da Aston Martin, que adotou uma estratégia arriscada com pneus macios em pista molhada, resultando em sua saída precoce e sem dar chance para outros pilotos melhorarem seus tempos.

Foto: Formula One Management.
Chuva e pista escorregadia

A Sprint Race começou debaixo de muita chuva e com os carros seguindo atrás do Safety Car. Planejadas para 15 voltas, apenas 11 foram disputadas devido à necessidade de seguir algumas voltas atrás do carro de segurança. A pista escorregadia levou alguns pilotos a buscar melhorias trocando seus pneus de chuva por intermediários.

O destaque foi Oscar Piastri, que assumiu a liderança ao ser mais rápido que seu adversário direto, mas sua sorte mudou quando Fernando Alonso, da Aston Martin, rodou na pista e acabou preso na brita, causando outro período de Safety Car. Na relargada, Max Verstappen se destacou e conquistou a vitória. Lewis Hamilton, da Mercedes, teve um toque com Sérgio Perez, da Red Bull, que acabou prejudicando a corrida do piloto mexicano. 

Foto: Formula One Management.

A vitória na Sprint Race foi de Max Verstappen, que confirmou sua posição dominante. Oscar Piastri se manteve em segundo lugar, mostrando grande desempenho, e Pierre Gasly, da Alpine, completou o pódio.

No domingo, embora a chuva não tenha marcado presença no dia da corrida, a emoção foi garantida por acontecimentos inesperados desde o início. Max Verstappen, da Red Bull, mostrou novamente seu domínio ao vencer a décima corrida do ano e a oitava consecutiva. 

Foto: Formula One Management.
Decisivo

O momento decisivo ocorreu logo na primeira curva da corrida. Carlos Sainz, da Ferrari, fechou os espaços de Piastri, resultando em uma colisão entre os dois pilotos. Infelizmente, o piloto da McLaren foi forçado a abandonar a prova, enquanto Sainz tentou prosseguir, mas perdeu ritmo e também acabou deixando a corrida algumas voltas depois.

Verstappen teve um início de corrida desafiador, largando em sexto, porém, o atual campeão mundial não se abalou e aproveitou os problemas enfrentados pelos pilotos à sua frente. Com habilidade e determinação, ele ultrapassou seus concorrentes, incluindo Lewis Hamilton e Leclerc, e rapidamente avançou para o segundo lugar.

Foto: Reprodução.

Na volta 17, Verstappen alcançou seu companheiro de equipe, Perez, e não hesitou em superá-lo para assumir a liderança da corrida. A partir desse momento, o piloto holandês mostrou sua superioridade e não abandonou mais a posição de destaque. Mesmo com a ameaça de chuva, que apareceu em alguns pontos da pista, Verstappen se manteve sólido e não permitiu grandes reviravoltas.

Foto: Formula One Management.

Após seis corridas, a equipe Red Bull finalmente conseguiu uma dobradinha, com Max Verstappen em primeiro e Sergio Perez em segundo lugar. Leclerc conquistou um pódio merecido, garantindo a terceira colocação.

Fim do Grande Prêmio da Bélgica

Com o término do Grande Prêmio da Bélgica, os fãs da Fórmula 1 agora aguardam ansiosamente o retorno das corridas após a pausa de verão. A próxima etapa será o Grande Prêmio da Holanda, que acontecerá no circuito de Zandvoort entre os dias 25 e 27 de agosto.

Foto: Formula One Management.

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Por Davi Gomes

O grande prêmio da Hungria deste ano trouxe novamente aos fãs da categoria bons momentos, que mostram que não é apenas a disputa pelo título que levará o entretenimento ao público. Além das disputas na pista, a movimentação nos bastidores agitou o final de semana da Fórmula 1, já que o piloto australiano Daniel Riccardo voltou às corridas no lugar de Nyck de Vries. A troca de pilotos da Alpha Tauri é uma tentativa da equipe de melhorar o seu desempenho já que ocupa a última colocação no campeonato de construtores com apenas 2 pontos conquistados ao longo do ano.

Daniel Riccardo. Foto: Instagram.
Surpresas

Uma mudança na sessão classificatória para o grid de largada trouxe surpresas, já que os organizadores da competição mudaram as regras e os pilotos foram obrigados a usar os três compostos disponíveis em cada sessão. Assim, no Q1 todos usaram o pneu duros, no Q2 o médio e por fim o macio no Q3. 

A primeira surpresa foi George Russel da Mercedes, classificando apenas em décimo oitavo, e precisando fazer uma corrida de recuperação. Já na segunda sessão quem ficou para trás foi Carlos Sainz da Ferrari que foi outro a fazer um tempo ruim e que precisaria de uma boa corrida para terminar nas primeiras posições. Quando os pilotos foram para suas voltas finais em busca da melhor posição, todos já imaginavam que o atual campeão da Red Bull fosse cravar o melhor tempo, mas para a surpresa da grande maioria, o heptacampeão da Mercedes Lewis Hamilton fez uma volta perfeita e superou o adversário para garantir a pole position, acabando com uma marca negativa: o inglês não largava em primeira desde a prova de Jeddah, penúltima corrida de 2021 e tirando Max de uma sequência de cinco corrida seguidas largando a frente de todos.

Foto: reprodução.

Se a sessão classificatória foi boa para o inglês da Mercedes, o início da corrida foi um momento para esquecer. Assim que as luzes se apagaram, britânico foi facilmente superado por quem vinha atrás e viu Verstappen pular para a ponta e Oscar Piastri da McLaren sair de quarto direto para segundo. Com o início ruim, Hamilton caiu para a quarta posição atrás do outro piloto da McLaren, Lando Norris. Quem não teve um bom começo foi Guanyu Zhou da Alfa Romeu, já que havia largado em quinto, mas teve problemas na largada e caiu para décimo sexto, e ainda na primeira curva foi responsável por uma batida que tirou da corrida os dois pilotos da Alpine, os franceses Pierre Gasly e Esteban Ocon. 

Sem sustos

Apesar desses acontecimentos terem dado uma boa expectativa para o restante da corrida, o que o público viu foi mais uma corrida dominada por quem estava na frente e não levava grandes sustos e poucas ultrapassagens no restante do grid. Sérgio Perez, mexicano da Red Bull, que largou em nono, foi um dos que aproveitaram a superioridade do seu carro para ganhar as disputas e aproveitou para subir para a terceira posição. Russell conseguiu uma boa estratégia para pular de décimo oitavo para sétimo e garantir mais alguns pontos no campeonato. Mesmo sendo da mesma equipe, Norris e Piastri optaram por estratégias diferentes, o que ocasionou na ultrapassagem de Lando enquanto seu companheiro fazia sua parada nos boxes e assumiu a segundo posição para não largar mais, e Piastri que não conseguiu manter o ritmo e acabou perdendo posições caindo para quinto, abaixo de Lewis Hamilton que poderia brigar pelo pódio caso a corrida tivesse mais algumas voltas.

Foto: reprodução.
O resultado

A vitória, além de ter sido a sétima consecutiva de Max Verstappen, foi a décima segunda da Red Bull, que agora detém o recorde da equipe com mais vitórias consecutivas na história, ultrapassando a McLaren de 1988, dos lendários Ayrton Senna e Alain Prost, que venceu onze corridas naquele ano.

A Fórmula 1 volta já no próximo final de semana, entre os dias 28 e 30 de julho, para a disputa do GP da Bélgica, em Spa-Francochamps, última corrida antes da parada que acontece todos os anos no meio da temporada.

Foto: Fórmula One Management.

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Foto/Divulgação: Red Bull/Twitter.

Por Davi Gomes

A Inglaterra foi palco de mais uma etapa da principal categoria de automobilismo do mundo, e quem esteve no autódromo de Silverstone pôde ver uma corrida bastante animada. Mesmo com Max Verstappen, da Red Bull, vencendo mais uma, a oitava vitória do holandês no ano, a corrida teve outras surpresas que fizeram valer a audiência no final de semana.

As emoções começaram ainda no sábado quando na sessão de qualificação, por conta de uma rápida chuva que chegou ao Reino Unido, a pista ficou úmida ao ponto de levar mais dificuldades aos pilotos. O heptacampeão Lewis Hamilton, da Mercedes, foi um dos que não conseguiram manter o carro na pista e acabou passando na areia que fica na área onde os pilotos cometem mais erros, mas para o alívio de quem estava presente, o piloto da casa se recuperou e fez o sétimo melhor tempo.

Quem não vem tendo bom desempenho é Sérgio Perez, também piloto da Red Bull, que completou sua quinta sessão de classificação seguida sem ir ao Q3, que são os pilotos que disputam as dez primeiras posições no grid de largada. Considerando o fato de ter o melhor carro do campeonato junto do seu companheiro, Perez vem deixando a desejar a o que resta ao piloto mexicano é fazer sempre uma boa corrida para termina-las em uma boa zona de pontuação, porém a medida que passam as corrida, Verstappen acumula vitórias enquanto Perez busca pontos que ainda o deixam na disputa pelo título.

No fim, o qualy teve Verstappen pela quinta vez consecutiva fazendo o melhor tempo, mas os destaques do dia foram os dois pilotos da McLaren, Lando Norris e Oscar Piastri, que largaram em segundo e terceiro consecutivamente. A lendária equipe vem fazendo um campeonato bem discreto mas conseguiram enfim ter condições de brigar com os líderes e isso deixou todos animados para a corrida que aconteceria no domingo. 

Foto: Fórmula One Management.
Largada da corrida

Já na largada da corrida principal, Lando Norris que vinha em segundo pulou para a primeira colocação e por também ser o piloto da casa, levou os torcedores ao delírio, Piastri que vinha atrás quase conseguiu subir uma posição mas acabou ficando para trás dos dois primeiros. Norris se segurou da forma como pôde mas competir os a Red Bull esse ano é uma tarefa quase impossível, Verstappen recuperou a posição e disparou na liderança, vindo de trás, Hamilton que havia caído uma posição no início, voltou a ter bom ritmo e chegou a terceira posição, perseguindo Norris e segurando o meio do grid. 

As Ferraris de Charles Leclerc e Carlos Sainz sofreram com o desgaste dos pneus e não conseguiram sair do meio do pelotão e Perez que precisou novamente fazer boa corrida para conseguir seu pontos terminou apenas em sexto. Fernando Alonso, da Aston Martin, foi o sexto e chegou a sua segunda corrida sem subir ao pódio. O espanhol que teve bom começo de campeonato, agora já não consegue pontuar como antes e se vê mais distante da briga pelo título.

Foto: Fórmula One Management.

A F1 volta às atividades em duas semanas, no GP da Hungria, penúltima etapa antes da pausa do meio da temporada.

 

Conquistando mais adeptos ao longo do tempo, esta edição é a que tem mais figurinhas, páginas e seleções

Por Gustavo Meira

De 20 de julho a 20 de agosto acontece a Copa do Mundo Feminina, que será disputada na Austrália e Nova Zelândia. Presente desde a primeira edição, em 1991, a Seleção Brasileira nunca ficou com o título da competição.

Tradicionalmente em ano de Copa do Mundo, é lançado o álbum com figurinhas para colecionar e lembrar os momentos mais marcantes das partidas e as craques que fizeram e fazem o coração do torcedor vibrar. O álbum de 2023 da Panini, tem recorde de páginas e de figurinhas, devido ao aumento do número de seleções participantes no campeonato, 32.

O álbum conta com 80 páginas, para as 580 figurinhas de 32 países presentes no Mundial a serem coladas, 100 a mais do que na Copa de 2019. Uma versão digital do álbum pode ser adquirida no site da Fifa. Cada seleção é representada em duas páginas por 16 jogadoras, além de uma figurinha dourada da federação do país. Além da trajetória da equipe até a classificação, os jogos do país na Copa deste ano e gols marcados em edições anteriores.

Álbum Copa do Mundo Feminina 2023. Foto: Panini.

No site da Panini, o kit com o Álbum de capa dura com 60 envelopes que contém 5 figurinhas cada, está saindo a R$ 294,90 + frete. Assim como foi na Copa do Mundo masculina do ano passado, cada pacote contém cinco cromos e custa R$ 4,00.

Álbuns de outras edições 

2011 – A primeira edição do álbum de figurinha da Copa do Mundo Feminina foi lançado pela Panini, somente no país sede do torneio, a Alemanha. Este é o álbum mais raro entre os álbuns femininos. Ele não teve grande atratividade, até o início de 2015, seu valor de mercado era relativamente “normal” para um álbum Panini recente. Com o pré-lançamento do álbum da próxima Copa, ele passou a gerar interesse entre colecionadores em todo o mundo. Seu valor de mercado quintuplicou em alguns meses e atualmente seu valor de mercado já não é mais um valor acessível. Hoje é quase impossível completar ou ter este álbum completo.

Álbum Copa do Mundo Feminina 2011. Foto: Panini.

2015 – A edição do torneio aconteceu no Canadá. Com o aumento da popularidade do futebol feminino, a Fifa aumentou o número de seleções participantes para 24. Na Copa anterior foram 16 seleções. A distribuição foi expandida e o álbum foi lançado no Canadá e mais 24 países.

Álbum Copa do Mundo Feminina 2015. Foto: Panini.

2019 – O álbum com 480 figurinhas, 24 seleções, foi lançado na França, país sede do campeonato em  abril. Com o custo de R$ 8,90, a versão capa dura custava R$ 29,90. Cada pacotinho com 5 figurinhas custava R$ 2,50.

Álbum Copa do Mundo Feminina 2019. Foto: Panini.

A Panini não costuma revelar os números do negócio, mas o Brasil consome mais que o dobro do segundo colocado, a Alemanha.

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Por Davi Gomes

A décima etapa do ano foi disputada no circuito de Red Bull Ring, na Áustria, e contou mais uma vez com a disputa da corrida sprint no final de semana. A torcida dos donos da casa e, principalmente, do atual bicampeão Max Verstappen fizeram uma grande festa e foram recompensados com grandes disputas na pista. O formato da disputa quando acontece as sprint race é diferente do habitual.

A qualificação para a corrida principal é feita na sexta feira, no sábado é feita uma nova qualificação mas para a corrida sprint (corrida que o número de voltas corresponde a 100 km do circuito) e logo em seguida os pilotos já voltam à pista para realizá-la. No domingo a corrida principal segue sem alteração.

Qualy da corrida principal

Por todo final de semana, os pilotos sofreram com os limites de pista, por mais que ultrapassassem a linha que faz as demarcações por poucos centímentros, os comissários não aliviaram e deletaram múltiplas voltas dos corredores. Sérgio Perez da Red Bull teve três voltas seguidas deletadas e não conseguiu tempo para passar para o Q3 e largou em décimo quinto. O britânico da McLaren, Lando Norris correu bem e pôde largar em quarto, à frente dele apenas os dois pilotos da Ferrari, Carlos Sainz em terceiro e Charles Leclerc em segundo e pela sexta vez no ano Verstappen foi o Pole Position.

Foto: reprodução.
Qualy da corrida sprint

Novamente os pilotos sofreram com os limites, quem ficou para trás foi Lewis Hamilton da Mercedes, que largou apenas em décimo oitavo. A surpresa ficou por conta do piloto da Haas, Nico Hulkenberg que conseguiu um ótimo quarto lugar no grid de largada, largou em terceiro Lando Norris que seguiu bem, Perez teve enfim suas voltas aceitas e começou em segundo, atrás do seu companheiro Verstappen.

Corrida sprint

Logo nas primeiras curvas, Perez ultrapassou Verstappen, mas o holandês deu o troco ainda na primeira volta. Tentando entrar nessa briga pelas primeiras posições, Norris ficou preso no pelotão e foi ultrapassado por quem vinha atrás e caiu de 3° para 9°, sendo sua posição final. Hulkenberg foi o 2° por várias voltas após aproveitar os erros dos que estavam à sua frente. Mas, não suportou a pressão dos adversários no restante da prova e terminou em 6°.

A corrida começou na chuva, o que poderia dar um pouco mais de emoção, mas o tempo abriu e a pista foi secando aos poucos. No fim, alguns pilotos adotaram a estratégia de manterem-se com os pneus intermediários e outros preferiram parar nos boxes e colocar pneus de pista seca. A grande maioria daqueles que seguiram com os pneus desde o começo da corrida terminaram nas primeiras posições, fazendo valer a estratégia. Verstappen venceu com 21 segundos de diferença de Perez que foi o segundo, seguido de Sainz, o terceiro.

Foto: reprodução.
Corrida principal 

Verstappen teve sua liderança ameaçada na primeira volta pelos pilotos da Ferrari, mas se segurou e disparou na frente. Hulkenberg que vinha fazendo um bom final de semana, teve problemas no carro e abandonou a corrida na volta 13. Quando Verstappen precisou parar nos boxes, foi ultrapassado por Leclerc e Sainz. 

Caindo para terceiro, foi encerrada uma sequência de 248 voltas consecutivas na liderança. Desde o grande prêmio de Miami o piloto holandês não sabia o que era ficar atrás de alguém em corridas. Essa é a terceira maior sequência da história da categoria, ficando atrás apenas de Ayrton Senna, que liderou por 264 na década de 80, e de Alberto Ascari que foi líder por 305 voltas consecutivas nos anos 50. Max precisou de apenas uma volta para passar Carlos Sainz e mais outras nove para deixar o outro ferrarista Leclerc para trás.

Diferentemente das outras etapas, o GP da Áustria trouxe disputas por posições durante toda corrida, já que se trata de uma pista mais curta e os pilotos andam mais próximos. Perez escalou todo pelotão para terminar em terceiro. Norris brigava com que fosse para se manter nas primeiras posições e ganhar mais pontos para a McLaren, e houve também as disputas de Esteban Ocon, Lance Stroll, Alex Albon e Pierre Gasly por um lugar dentre aqueles que pontuam na corrida.

Após o final da corrida, a Aston Martin abriu um protesto para que os comissários analisassem as voltas dos pilotos novamente, pois segundo eles, em vários momentos ocorreram violações nos limites da pista. Após a análise, 80 voltas foram deletadas e vários pilotos sofreram punições. Sainz que havia cruzado a linha em 4°, caiu duas posições, deixando Norris e Alonso uma posição acima do que haviam terminado. Hamilton, Gasly, Ocon, também caíram de posição após sofrerem punições. Ocon inclusive teve adicionado ao seu tempo final de prova, mais 30 segundos por ter saído do limite várias vezes.

Verstappen no pódio. Foto: reprodução.
O resultado

Com o fim de mais uma etapa, Verstappen é mais líder do que nunca, abriu 229 contra 148 de Sérgio Perez. O holandês venceu 7 das 9 corridas disputadas, lembrando que o GP de ímola foi cancelado devido às fortes chuvas que atingiram o local. O circuito de Silverstone na Inglaterra recebe a próxima corrida, já no próximo final de semana.

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Foto/Divulgação: Arte/Estadão

Por André Duarte

Em mais um amistoso pós copa do mundo, a seleção brasileira comandada por Ramon Menezes teve um embate duro contra a boa seleção senegalesa e sai derrotado por 4 x 2.

O JOGO

O Brasil começou bem, buscando o ataque e logo aos 10 minutos, Paquetá abriu o placar, de cabeça, em cruzamento de Vini Jr.

Senegal se encontrou na partida e começou a fazer seu jogo, buscando muitos contra-ataques, além do talento da estrela Mané e de outros jogadores, força física e velocidade é um ponto forte dessa seleção.  Ainda na primeira etapa, Diallo deixou tudo igual em um belo chute.

No segundo tempo, os senegaleses voltaram melhor. Em pouco tempo, Senegal conseguiu virar e ampliar o placar. Logo com seis minutos Marquinhos fez contra, e Mané, em um lindo chute, ampliou aos nove. Sendo obrigada a atacar, a seleção brasileira descontou pouco tempo depois, com Marquinhos. Com dificuldades para criar, Ramon Menezes acionou o banco, que pouco pode fazer. No último lance da partida, com Brasil todo desorganizado, Jackson cara a cara com Ederson sofre o pênalti. Mané bate e decreta a grande vitória de Senegal.

Foto/Divulgação: Ge
O RESULTADO

O placar é impactante por causa do tamanho e tradição do Brasil no futebol, mas a derrota não é vexatória e nem uma surpresa. O futebol mudou, seleções com menor tradição, a cada ano que passa mostra evolução. Senegal é uma seleção que conta com grandes jogadores. A partida de hoje foi o reflexo de uma seleção organizada, com um trabalho feito e com caminho trilhado. A seleção brasileira não tem um trabalho feito, não se organizou pós um ciclo e está buscando se organizar.

Foto/Divulgação: Seleção Senegalesa/Ge
E AGORA?

Brasil agora se prepara para jogos oficiais, válido pelas eliminatórias. Em setembro, a seleção faz duelos contra Bolívia e Peru.

TREINADOR

CBF espera Ancelotti para ser o novo treinador da seleção. Com contrato até o meio de 2024, CBF tende a esperar. Até lá, quem será o técnico? Ramon Menezes mantido como interino ou Ancelotti indicará alguém? CBF ainda pensa nesses detalhes, com resultados ruins, será que vale a pena esperar?